Preso o contrabandista acusado de matar auditor da Receita Federal

Alcides Carlos Grejianim, de 49 anos, considerado um dos maiores contrabandistas de cigarros da região de fronteira com o Paraguai, foi preso no final da tarde de quinta- feira, em Porto Murtinho. Ele é acusado de movimentar cerca de R$ 5 milhões por mês em produtos contrabandeados do país vizinho. Grejianim também estaria envolvido na morte do auditor da Receita Federal Carlos Renato Zamo, cujo corpo foi encontrado carbonizado no ano de 2006, na margem da MS-295. Conforme as informações repassadas pela delegacia de Polícia Federal em Ponta Porã, Grejianim, que também atende pelo apelido de “Polaco”, foi preso durante barreira montada pelos agentes da PF e da Força Nacional em Porto Murtinho, perto da fronteira com o Paraguai. Ao ser parado para fiscalização, ele informou ser morador no município de Eldorado, cone sul do Estado, mas disse que estava na região por ser proprietário de fazenda em território paraguaio. Durante checagem da documentação, os policiais descobriram que havia um mandado de prisão em aberto expedido pela justiça da comarca de Goiânia-GO, em caráter condenatório. Em 2007, “Polaco” já tinha sido preso durante a “Operação Contranicot” desencadeada pela Polícia Federal. Ele seria o líder de um grupo responsável pelo contrabando de mais de 5 mil caixas de cigarros a cada 30 dias, que são levadas para o estado de Goiás, movimentando uma quantia estimada em R$ 5 milhões por mês. No ano de 2008 a Polícia Federal em Naviraí, confiscou do contrabandista mil cabeças de gado, conforme determinação da justiça. Outro crime em que aparece o nome de “Polaco”, segundo a PF de Ponta Porã, refere-se à execução e depois incineração do corpo do auditor da Receita Federal do Brasil, Carlos Renato Zamo, cujo corpo foi localizado na margem da MS-295, em outubro de 2007, na região sul do Estado. Execução Luiz Carlos Zamo foi encontrado com o corpo carbonizado no dia 27 de outubro de 2006, no interior da caminhonete S-10, placas HSL- 0357, de Mundo Novo-MS. Durante as investigações, a Polícia Federal prendeu “Polaco” e outros supostos envolvidos, entre eles, o ex-prefeito da cidade de Eldorado Pedro Luiz Balan, que acabou solto depois de vencer a prisão temporária. Também foram presos, e posteriormente liberados, Luiz Carlos Favato de Aro, o policial militar Júlio Cezar Roseni e Antônio José da Silva Júnior. Uilson Francisco de Oliveira e Roque Fabiano Silveira também foram citados como supostos envolvidos na morte do funcionário federal. Durante as investigações, à época, o delegado da PF, Edgar Paulo Marcon, concluiu que o auditor da Receita Federal foi assassinado porque estava envolvido com a quadrilha de “Polaco” e pretendia deixar a facção. Os criminosos teriam prometido até um reajuste na mensalidade de US$ 8 mil que estaria sendo paga ao auditor. O ex-prefeito de Eldorado Pedro Luiz Balan, segundo a polícia, atuava como consultor da quadrilha, indicando rotas e formas de negociação.

Contrabandista de cigarros é preso em Porto Murtinho

Considerado um dos maiores contrabandistas de cigarros da fronteira, Alcides Carlos Grejianim, o “Polaco”, 49 anos, foi preso hoje à tarde, por volta das 17h, em Porto Murtinho, cidade distante 484 quilômetros de Campo Grande. – 

Alcides foi reconhecido numa barreira policial formada por policiais da Delegacia da Polícia Federal de Ponta Porã, juntamente com integrantes da Força Nacional, em realização à Operação Sentinela, que visa combater a criminalidade na fronteira.

Contra ele havia um mandado de prisão em aberto por contrabando e formação de quadrilha, expedido em caráter contraditório pela Comarca de Goiânia (GO).

Conforme a Polícia Federal, Alcides relatou que estava na região de Porto Murtinho pelo fato de possuir uma fazenda no Paraguai.

Polaco já fora alvo da PF em na Operação Contranicot, realizada em 2007. Há estimativas de que o grupo liderado por ele contrabandeava mais de cinco mil caixas de cigarros por mês para o estado de Goiás, movimentando R$ 5 milhões mensais.

No ano retrasado Alcides já teve cinco mil cabeças de gado confiscadas em Naviraí pela PF. O nome de Polaco ainda aparece no inquérito policial que investiga a morte do técnico da Receita Federal, Carlos Renato Zamo, encontrado carbonizado dentro de um veículo na rodovia MS-295, em outubro de 2007.