Suspeito de envolvimento na morte de chefe do PCC é solto

 

Pablo Henrique Borges saiu da cadeia nesta 6ª feira pela porta da frente

A Justiça libertou, nesta 6ª feira (15.fev), o investidor de criptomoedas Pablo Henrique Borges, suspeito de envolvimento na morte do chefe do tráfico de uma facção criminosa, o PCC.

Pablo foi solto por ordem da Justiça após ser apontado pelo Departamento de Homicídios como suspeito de ser mandante do assassinato de Anselmo Santa Fausta. O traficante do PCC e um comparsa foram mortos em dezembro do ano passado. O executor, Noé Alves, foi esquartejado dias depois pela facção criminosa. “Apresentamos petições com documentos que comprovam que o Pablo não tem nenhuma relação com os homicídios que são objeto do inquérito policial”, diz Conrado Almeida Corrêa Gontijo, advogado de Pablo.

Quatro anos atrás Pablo havia sido preso pelo desvio de R$400 milhões de contas bancárias. Ele foi acusado pelo DHPP de lavar dinheiro de criminosos e de ter ajudado o empresário Antônio Vinícius Gritzbach a matar Anselmo. Já o empresário Antonio Vinicius, também acusado de lavar dinheiro de traficantes da facção, vai continuar preso. Para o Ministério Público, existem indícios da participação dele na morte de Anselmo.

O depoimento de uma testemunha protegida revelou que no dia do crime o empresário buscou imagens de câmeras de segurança para monitorar a saída de Anselmo do prédio. O departamento de homicídios não quis comentar a libertação de Pablo. Ele não é mais citado na investigação. Nesta 6ª feira (25.fev), o delegado Fabio Baenna entregou um relatório à Justiça em que fala sobre um estudo em andamento que vai provar, por meio do sinal dos celulares dos suspeitos, onde eles estavam no dia do crime.