Operação Albatroz resulta em mais uma prisão por tráfico de drogas

Por volta das 17h30 da última quinta-feira (08), equipes policiais realizavam patrulhamento no âmbito da Operação Albatroz, Guardiões da Fronteira, quando se aproximaram de um beco conhecido pela intensa atividade do tráfico de drogas, localizado na Rua Ágata, Jardim Ouro Fino.

No local, foi localizado um indivíduo em atitude suspeita que demonstrou nervosismo com a presença policial. Ele foi identificado como Edson Robert Pereira Beto dos Santos, 30 anos, conhecido por ser reincidente no crime de tráfico de drogas.

Durante a abordagem policial, foi encontrada a quantia de 600 reais dentro de sua carteira e ele não soube explicar a procedência. Indagado sobre haver drogas em sua residência, ele disse que guardava maconha dentro da geladeira.

Chegando na casa do abordado, as equipes encontraram quatro peças pequenas de maconha. Na estante da sala estava uma balança de precisão e uma faca para fracionar a droga e no quarto, em uma cômoda, foi localizado um invólucro branco contendo 45 comprimidos de MDMA, droga sintética conhecida popularmente como ecstasy. Também foi encontrada uma máquina de cartão.

Mediante ao flagrante, Edson recebeu voz de prisão e foi encaminhado para prestar esclarecimentos na Delegacia Cidadã de Paranaguá.

INVESTIGAÇÃO DA PF LEVA À PRISÃO 75 PMS ENVOLVIDOS COM O TRÁFICO

É o maior número de policiais presos de uma vez, na História da PM.
Grupos vendiam armas e drogas apreendidas de facções rivais.

Graças a uma investigação de oito meses sobre angolanos refugiados que estariam treinando traficantes no uso de armas e táticas de guerrilha na Favela do Muquiço, em Guadalupe, no subúrbio do Rio, a Polícia Federal descobriu o envolvimento de 77 policiais militares com tráfico de armas e drogas, seqüestro e extorsão. A descoberta resultou na Operação Tingüi, na qual a própria Polícia Militar prendeu na manhã desta sexta-feira (15), 75 dos acusados. Um dos envolvidos está morto e o outro, até o final da tarde estava sendo procurado. Este é o maior número de policiais presos numa única operação na História da corporação. A investigação da PF sobre os angolanos ainda está em andamento.

O comandante geral da PM, coronel Hudson de Aguiar, diz que confiança entre as polícias Federal e Militar foi fundamental.

A Operação Tingüi – nome do córrego que corta a favela – reuniu 380 policiais federais do Rio, Paraná, Minas Gerais, Espírito Santo e São Paulo e do Comando de Operacional Tático (COT) em apoio a 330 policiais militares. Os PMs foram presos nos batalhões onde estavam lotados. Todo o material encontrado nos armários e nos carros dos policiais foi apreendido e levado para a sede da Polícia Federal. À tarde, a PF realizou operações de busca e apreensão na casa dos acusados.
O comandante do 14º. BPM (Bangu), coronel Celso Nogueira, que há três meses estava no batalhão, foi afastado do cargo. Os policiais presos prestaram depoimento na PF e depois seriam levados para a carceragem no Ponto Zero.

Ao todo foram presos 39 soldados e um tenente do 14º. BPM (Bangu), 26 soldados do 9º. BPM (Rocha Miranda), oito do Grupamento Tático Móvel (Getam), um do 3o. BPM (Méier) e um do 4º. BPM (São Cristóvão). Segundo o superintendente da PF, Delci Teixeira, os PMs formavam grupos distintos e praticavam extorsão, seqüestro e repasse de armas e drogas apreendidas em operações policiais em outras favelas.

“Fizemos uma operação na Favela do Muquiço para tentar prender o chefe do tráfico (conhecido como Jacó) e apreender o caderno de contabilidade do bando que comprova o envolvimento dos policiais com o crime. Mas não tivemos sucesso. Por isso, a busca continua. Os PMs abasteciam de armas e drogas uma facção rival da facção que recebia instruções de guerrilha dos angolanos. O que os policiais apreendiam com uma facção, vendiam depois para outra. Não era um grupo organizado. Eram vários grupos de maus policiais”, disse Teixeira, acrescentando que há gravações em que os policiais falam em clonagem de carros da Polícia e tentam negociar um uniforme completo do Batalhão de Operações Especiais (Bope).

COMANDANTE DE POLÍCIA É PRESO POR SUSPEITA DE LIGAÇÃO COM TRÁFICO DE DROGAS

Prisão faz parte da Operação Tingüí, que já prendeu mais de 70 policiais. O grupamento comandado pelo major Fragoso tem cerca de mil homens.

A Polícia Federal prendeu na tarde desta terça-feira (23) o comandante interino do Grupamento Especial Tático Móvel (Getam), um dos grupos da elite da Polícia Militar, major Carlos Alberto Cardoso Fragoso. Ele foi levado do Batalhão de Choque dentro de um carro da PF, acusado de envolvimento com o tráfico de drogas. Outros três PMs, sendo um cabo e dois soldados, também foram presos. A prisão faz parte da Operação Tingüí, que já prendeu mais de 70 policiais. A investigação durou oito meses.

Segundo a PF, o major, que tem 42 anos, comandava cerca de mil homens no Getam, e estava no Grupamento há quatro anos, mas foi exonerado do cargo há uma semana, por questões administrativas. As acusações contra ele são de corrupção ativa, formação de quadrilha, contrabando de armas e tráfico de drogas. Um policial do mesmo grupamento foi quem o incriminou, mas o major negou todas as denúncias no depoimento para a Polícia Federal. Ele será levado para o Batalhão Especial Prisional (BEP), em Benfica, no subúrbio do Rio.

A polícia prendeu o major depois que um dos policiais presos na operação teria revelado seu envolvimento. A acusação é de que ele recebia metade da propina paga por traficantes aos policiais do Getam.

Homem armado é preso no calçadão de Chapecó

Ele afirmou que teria sofrido algumas ameaças e por isso estava com a arma

A Polícia Militar foi acionada para atender ocorrência de um homem armado na tarde de domingo (6), por volta das 15h20, no Calçadão Rodolfo Mauricio Hirsch, no Centro de Chapecó.

Segundo informações repassadas pela PM, o suspeito estava com um revólver calibre .32, com cinco cartuchos intactos e um utilizado. Em um coldre estavam mais cinco cartuchos sem uso.

Ele informou que teria sofrido algumas ameaças e por isso estava armado. Diante disso, o homem foi conduzido à Central de Polícia Civil.