grupo é preso por forjar documentos para visto americano
Uma operação conjunta do consulado americano, da Polícia Civil e do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público de Criciúma (SC) prendeu nesta terça-feira uma quadrilha suspeita de fornecer documentos falsos para obtenção de vistos para os Estados Unidos. De acordo com o Departamento de Combate à Fraude do Consulado dos EUA, o grupo era formado por quatro homens e chefiado pelo empresário José de Oliveira, conhecido como “Zé”.
Segundo as investigações, a quadrilha fornecia documentos falsos para obtenção de vistos para os Estados Unidos e o Canadá desde 2005, assim como passaportes brasileiros e italianos falsos. Em média, o preço cobrado por documentos falsos era de R$ 5 mil e de R$ 10 mil por um passaporte falso. Três dos quatro integrantes da quadrilha já tinham sido presos e condenados pelo mesmo crime em 2005, na Operação Bye Bye Brasil, desencadeada pela Polícia Federal em Santa Catarina.
De acordo com o Consulado, mais de 70 pessoas utilizaram-se dos serviços oferecidos pelo grupo de José Oliveira para solicitarem visto de entrada nos Estados Unidos. Parte desses solicitantes atualmente reside ilegalmente nos Estados Unidos. Alguns utilizaram passaportes de outros países, obtidos de forma fraudulenta, para explorar o programa Visa Waiver – que isenta alguns países da necessidade de visto para os EUA.
Em 2010, foram registrados 36 prisões ou indiciamentos por fraudes na documentação apresentada ao consulado dos EUA em São Paulo.