Suspeito de matar mulher e abandonar corpo em rodovia é preso na BA; homem enviou áudio relatando crime

Corpo da vítima foi achado nas margens da BA-001, em Porto Seguro, na quarta-feira (4). Suspeito foi preso nesta quinta (5), em Ubatã.

O suspeito de matar Zamali Liege Santos, de 30 anos, foi preso nesta quinta-feira (5), em Ubatã, no extremo sul da Bahia. De acordo com a Polícia Civil da cidade, o suspeito era companheiro da vítima e enviou um áudio para a irmã dela, onde explicou o crime.

O corpo de Zameli foi encontrado nas margens da BA-001, em Porto Seguro, no extremo sul da Bahia, na quarta-feira (4). Ela estava desaparecida desde sábado (30) e, por causa do áudio, a família acreditava que Josenilton Dias dos Santos, de 27 anos, havia a matado.

De acordo com a polícia, no áudio o homem contava que matou a ex-companheira com dois golpes de faca e jogou o corpo dela nas margens da rodovia, entre Vale Verde e arraia d’Ajuda.

Depois que o corpo de Zameli foi encontrado, na quarta-feira, a polícia solicitou a prisão preventiva do suspeito, que estava foragido. Além disso, a interceptação telefônica e sigilo de dados, busca e apreensão domiciliar, foram requeridos.

Na tarde desta quinta, Josenilton foi encontrado em Ubatã, a 367 km de Porto Seguro. Ele preso e conduzido para a delegacia de Ilhéus e, posteriormente, será levado para Porto Seguro.

O suspeito responderá pelos crimes de feminicídio, subtração e ocultação de cadáver.

 

STF condena músico de Jundiaí a nove anos de prisão por estupro em 2018

Crime ocorreu quando a vítima foi passar um fim de semana na casa da filha de Daniel Busanelli. Homem é considerado foragido.

O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu manter a decisão de segunda instância que condenou o músico Daniel Busanelli, de Jundiaí (SP), a nove anos de prisão pelo estupro de uma menina de 11 anos.

O crime ocorreu em 2018, quando a vítima foi passar um fim de semana na casa da filha do músico. Após a criança relatar o abuso à mãe, o músico foi preso, porém, foi solto em primeira instância.

Atualmente, Daniel Busanelli é considerado foragido e a polícia suspeita que ele possa estar fora do Brasil.

Devido a essa suspeita, seu nome será incluído na lista de procurados da Interpol.

 

Namorado é condenado a mais de 20 anos de prisão por matar diarista e esconder corpo dentro de cisterna

De acordo com a sentença, a pena de 20 anos e 9 meses de prisão deverá ser cumprida em regime fechado. Joaquim Francisco Bispo Filho também foi condenado a pagar R$ 50 mil a cada um dos três filhos da vítima.

Joaquim Francisco Bispo Filho foi condenado a 20 anos e 9 meses de prisão em regime fechado por matar a namorada Luiza Helena Pereira. A sentença foi deferida por júri popular, nesta quinta-feira (5). O crime aconteceu em 2022 e, na época, o homem confessou que matou a mulher durante uma discussão por ciúmes. Ele escondeu o corpo da vítima em uma cisterna em Cristianópolis, no sudeste de Goiás.

A sentença também condenou Joaquim a pagar R$ 50 mil a cada um dos três filhos da vítima, a título de danos morais. O júri considerou que, por conta do crime, o homem deixou os órfãos “desprovidos de afeto maternal e auxílio material”.

Joaquim está preso desde o dia 15 de maio de 2022. Ao g1 a defesa disse que vai recorrer da pena. “Ele é réu confesso e desde o início procura pagar pelo crime que cometeu”, afirma o advogado Jarbas Rodrigues.

Relembre o crime
A diarista Luiza Helena Pereira desapareceu no dia 9 de maio de 2022, quando jantou com o companheiro na casa de um irmão em Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana da capital. Os parentes contaram que, naquela noite, o casal discutiu porque Luiza havia colocado uma senha no próprio celular e isso teria irritado o namorado.

Segundo a Polícia Civil, após ser preso, Joaquim confessou ter matado a vítima esganada durante uma crise de ciúmes. Após isso, disse à polícia que a namorada caiu no chão quando ele a soltou, mas ele acreditava que ela ainda estivesse viva, respirando e piscando, embora não falasse nada.

Na época, a delegada Luíza Veneranda explicou que Joaquim colocou Luíza em um carro e a levou até a chácara dele, em Cristianópolis. Lá, deu um banho nela, trocou a roupa, mas a vítima não apresentava qualquer sinal de reação. Ele, então, decidiu que a levaria a um hospital.

“Ele imaginou que ela tivesse só desmaiado. Ele pensou que poderia conversar com ela e pedir desculpas e, depois disso, eles reatariam ou terminariam. Ele disse que o objetivo nunca foi matar a mulher”, contou a delegada.
O homem disse à polícia que, no caminho ao hospital, parou o carro em um acostamento, foi a um posto de combustíveis, pegou gasolina e, ao voltar, percebeu que a namorada estava fria e sem respirar. Ele, então, voltou para a chácara e jogou o corpo em um buraco cavado em 2019 para fazer um poço artesiano.

De lá, fugiu para o Tocantins, onde tem família. Ele ficou dias escondido em matas da região até ser preso após investigações da Polícia Civil.

O corpo de Luíza só foi localizado depois que o namorado confessou o crime e levou as equipes ao buraco. Dias antes, a polícia e familiares da vítima já tinham ido à chácara fazer buscas e não tinham encontrado nada.

Acusado de matar estudante em frente a faculdade de Ourinhos é julgado nesta quinta-feira

Crime aconteceu em abril de 2016. Arthur José Nogueira estava na garupa de uma moto, quando efetuou disparos contra Eiji Marvulle Nagae.

É julgado nesta quinta-feira (5), no Fórum de Ourinhos (SP), o homem acusado de matar a tiros o estudante Eiji Marvulle Nagae em abril de 2016. O julgamento começou às 13h.

O crime aconteceu quando Eiji saía da faculdade de moto com a namorada. Dois jovens chegaram em outra moto, um deles desceu, efetuou os disparos na frente da unidade de ensino e os dois fugiram. Eiji chegou a ser socorrido e encaminhado à Santa Casa de Ourinhos, mas não resistiu.

Arthur José Nogueira e João Paulo Oliveira da Silva eram os ocupantes da moto. Eles foram presos meses depois do crime, em setembro de 2016, durante mandados de busca e apreensão e prisão temporária.

Segundo a investigação policial, Arthur José Nogueira, com 24 anos na época, foi quem efetuou os disparos com a arma do próprio pai. Ele estava na garupa de João Paulo, que foi julgado em 2018 e condenado a 6 anos de prisão por participação no crime.

Segundo as investigações, o desentendimento entre acusado e vítima teria começado depois que Arthur começou a se envolver com uma ex-namorada de Eiji. Ainda de acordo com a polícia, Arthur e Eiji eram amigos próximos.

 

Vereador é denunciado pelo MP por segurar servidora pelo pescoço durante evento político em Goiânia

Segundo o MP, um relatório médico indicou que ela teve escoriações e vermelhidão no local. Caso aconteceu no dia 10 de fevereiro deste ano.

O vereador Sargento Novandir (Avante) foi denunciado pelo Ministério Público de Goiás (MP-GO) por segurar uma servidora pelo pescoço durante um evento político em Goiânia. Segundo o MP, um relatório médico indicou que ela teve escoriações e vermelhidão no local.

Ao g1, Novandir nega que agrediu a servidora e que vai provar a inocência dele na Justiça.

Segundo o documento do MP, o caso aconteceu no dia 10 de fevereiro deste ano, por volta das 11h, na Rua CP 23, no Residencial Antônio Carlos Pires.

Conforme o MP, Novandir Rodrigues da Silva ofendeu a integridade corporal da mulher, causando lesões corporais que foram constadas em um relatório médico.

O evento realizado era um mutirão político de visitas de Rogério Cruz, onde a servidora da prefeitura trabalhava como assessora política de um outro vereador.

Conforme o documento, em um momento do evento, a servidora estava entre Novandir e um outro vereador e em meio ao alvoroço, o denunciado avançou na direção dela e a segurou rapidamente pelo pescoço para liberar a passagem entre os vereadores. Segundo um relatório médico, ela teve escoriações e vermelhidão.

Novandir foi denunciado, intimado e citado para comparecer em audiência de instrução e julgamento trazendo consigo suas testemunhas ou apresentar requerimento para intimação, no mínimo cinco dias antes da data da audiência, oportunidade em que poderá responder à acusação, por intermédio de seu advogado, e ainda, requer a notificação da vítima e testemunhas, e, ao final, após o recebimento da denúncia, a ação penal deve prosseguir até sua condenação.

Em nota, Thialu Guiotti, vereador por Goiânia e presidente estadual do Partido Avante em Goiás, informou que convocou uma reunião da executiva do partido para decidir sobre a expulsão do vereador Novandir do partido.

“O presidente afirma que é inadmissível qualquer tipo de agressão a quem quer que o seja ainda mais se tratando de uma causa tão sensível que são as mulheres”, diz a nota.

 

Vereador Cido Reis é alvo de operação que investiga desvio de recursos públicos por entidade filantrópica de Juiz de Fora

Operação ‘Proditora’ II cumpriu mandados de busca e apreensão, sequestro e indisponibilidade de bens e afastamento de cargos públicos. Ação foi realizada nesta quinta-feira (5).

O Ministério Público realizou na manhã desta quinta-feira (5) a Operação “Proditora II”, que apura o desvio de recursos públicos recebidos por uma entidade filantrópica de Juiz de Fora. Um dos alvos da ação foi o vereador Cido Reis (PSB) e um assessor dele, conforme apuração da TV Integração.

Em nota, o Legislativo disse que acompanha o caso e colabora com o MP. Veja no fim da matéria o pronunciamento na íntegra. O g1 procurou a assessoria do parlamentar e aguarda retorno.

Segundo o MP, foram cumpridos mandados de busca e apreensão, sequestro e indisponibilidade de bens e afastamento de cargos públicos. O nome da instituição envolvida não foi divulgado, bem como outros detalhes.

Operação ‘Proditora’
Conforme o MP, o objetivo da ação é arrecadar provas para a conclusão de investigações. As apurações continuam em andamento e estão sob sigilo.

A operação foi realizada pela Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio Público de Juiz de Fora e do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) Zona da Mata, juntamente com as polícias Civil, Militar e Rodoviária Federal.

O que dizem os envolvidos?
Câmara

“A Câmara Municipal de Juiz de Fora (CMJF) recebeu servidores do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) na manhã desta quinta-feira, 5, nas dependências do Anexo Ignacio Halfeld. O MPMG solicitou o acesso a um dos gabinetes parlamentares, que foi prontamente atendido pela equipe de segurança da Câmara. A instituição está acompanhando o caso e colaborando nas diligências solicitadas”.

 

Homem foragido e condenado pela Justiça por matar policial militar em SP é preso em BH

Segundo a Polícia Militar, ele é integrante de uma organização criminosa e foi preso no bairro Copacabana, na Região de Venda Nova.

Um homem suspeito de matar um policial militar e que estava foragido da Justiça de São Paulo foi preso no bairro Copacabana, na Região de Venda Nova, em Belo Horizonte, na noite desta quarta-feira (4). Segundo a Polícia Militar (PM), ele é integrante de uma organização criminosa e já foi condenado pelo assassinato.

A PM disse que recebeu informações da Diretoria de Inteligência da corporação de que Adair José de Passos Saldanha, de 42 anos, andava de carro pelo bairro, onde foi abordado na Rua Augusto Clementino.

Ele se apresentou aos policiais como Marcos Antônio e entregou aos militares uma carteira de motorista em nome de Marcos Antônio Rocha Silva. Em consulta ao sistema, foi verificado que ele era Adair José de Passos Saldanha, e que havia mandado de prisão em aberto contra ele.

O suspeito confessou ter conhecimento da determinação judicial e que estava com uma CNH falsa, mas não informou a origem dela.

Dois celulares foram apreendidos. A documentação do carro que ele dirigia está regular e o veículo foi entregue a uma mulher.

 

Acusados de participação em racha que matou idoso com deficiência em Porto Alegre são condenados

Gelson da Silva, de 69 anos, tinha deficiência nas pernas e morreu após ser atropelado na Zona Sul da Capital. Caso aconteceu em janeiro deste ano.

Os dois acusados de participação em um racha que matou um idoso com deficiência em Porto Alegre foram condenados pela Justiça. O crime aconteceu em janeiro deste ano na Avenida Tronco, bairro Santa Tereza. Cabe recurso contra a decisão.

Um dos réus, Maycon de Souza Domingues, recebeu pena de 6 anos e 6 meses de prisão, além de proibição de obter carteira nacional de habilitação (CNH) para dirigir veículos automotores durante quatro anos. Ele não possuía CNH. A pena do outro acusado, Leonardo Lopes da Silveira, foi fixada em 5 anos e 7 meses de prisão, além de suspensão da habilitação para dirigir por 3 anos e 6 meses. Ambos cumprirão a pena em regime semiaberto.

A advogada Janaína Bangel, que representa Maycon de Souza Domingues, alega que, “durante a instrução criminal, não foram apresentadas provas nem documentais, nem periciais, de que houve um racha naquele evento”. A defesa informa também que irá recorrer.

O g1 tentou contato com a defesa de Leonardo Lopes da Silveira, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem. Em manifestação anterior, ela negou a participação de Leonardo no racha e sustentou que ele estaria se deslocando para pegar um passageiro, pois trabalhava como motorista de aplicativo.

De acordo com a juíza Keila Lisiane Kloeckner Catta-Preta, os dois réus estavam conduzindo veículos em velocidade superior à permitida na via quando atropelaram a vítima. Além de participarem de corrida não autorizada, eles foram condenados por não prestarem socorro e por se afastarem do local do fato.

“Diante de tal conjunto probatório, não resta dúvida acerca da procedência da pretensão acusatória, pois restou devidamente demonstrada a prática de corrida não autorizada de veículos, em via pública”, destacou a magistrada na decisão.

O caso aconteceu no dia 3 de janeiro e resultou na morte de Gelson da Silva, 69 anos. O idoso tinha deficiência nas pernas e se locomovia com a ajuda dos braços. Ele atravessava a rua quando os dois carros passaram e o atingiram.

 

Dois fugitivos de presídio são recapturados com armas no interior do Ceará

Homem que dava apoio aos fugitivos também foi preso.

Dois fugitivos da Unidade Prisional de Ensino, Capacitação e Trabalho de Itaitinga, na Região Metropolitana de Fortaleza, foram recapturados na manhã desta quinta-feira (5), na cidade de Arneiroz, no interior do Ceará. Duas armas de fogo municiadas foram apreendidas com os criminosos.

Francisco Carlos Sousa do Nascimento, o “Carlinhos Magnata” e Antonio Jonas Curralinho de Oliveira Lopes, o “Jonas”, foram localizados na localidade de Poço do Sangue, zona rural da cidade de Arneiroz. Os dois estavam entre o grupo de nove detentos que fugiram no dia 18 de setembro, durante um trabalho na parte externa do presídio.

Além da dupla, a operação também prendeu Raimundo Nonato Vertonio, que dava apoio aos fugitivos.

Foragidos
No dia da fuga em Itaitinga, um dos fugitivos foi recapturado horas depois, já os outros seguiam foragidos.

Com as prisões de Carlinhos Magnata e Jonas o número de recapturados subiu para três e seis continuam sendo procurados.

Em Itaitinga, os fugitivos que seguem foragidos são:

Francisco Edvaldo de Moura (vulgo “Ricardo do Lalá”);
Raimundo Natanael Lopes da Silva (vulgo “Nael”);
Jerônimo Souza do Nascimento;
Antônio Advaldo Silva Júnior;
João Vitor Lourenço Pereira e
Tiago Ferreira da Silva.

 

 

Após um ano foragida, suspeita de furtar R$ 1 milhão em joias em condomínio de luxo de BH é presa em SP

Após um ano foragida, suspeita de furtar R$ 1 milhão em joias em condomínio de luxo de BH é presa em SP

A mulher suspeita de entrar em um condomínio e furtar joias no bairro Luxemburgo, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte, em outubro do ano passado, foi presa nesta quinta-feira (5), no bairro Vila Prudente, em São Paulo (SP). A informação foi confirmada pela Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG).

De acordo com a instituição, a mulher estava sendo monitorada desde a data do crime. Ela chegou a passar por outros países e estados brasileiros.

“Ela já é conhecida por furtar residências de alto luxo. Já tentamos efetuar a prisão outras vezes. Infelizmente, não conseguimos. Assim que descobrimos onde ela se encontrava, imediatamente, entramos em contato com o pessoal do DEIC, que é o Departamento Estadual de Investigações Criminal de São Paulo, e pedimos para que a prisão fosse efetuada, para não ter a possibilidade de perdê-la novamente”, afirmou o delegado João Prata.

Ainda não há previsão para que a suspeita seja transferida para Belo Horizonte. Outras informações serão divulgadas nesta sexta-feira (6).

Prejuízo de R$ 1 milhão
O furto aconteceu no dia 26 de outubro de 2022. De acordo com a polícia, a mulher entrou no condomínio, foi até o sétimo andar, arrombou a porta, revirou o local e furtou joias, bolsas de luxo e outros objetos.

Ainda, segundo a instituição, a suspeita estava bem arrumada e usava luvas para não deixar as digitais no local. Quem acionou a polícia foi o porteiro. A família que mora no apartamento estava viajando.

O valor estimado pela polícia do que foi levado do apartamento é de cerca de R$ 1 milhão.

Policiais acreditam que a mulher tinha informações sobre como funcionava o prédio e qual seria o apartamento que deveria invadir.