PF leva a força dono da Grow Up para depor na CPI das Pirâmides Financeiras

A Polícia Federal do Brasil realizou a primeira condução coercitiva a pedido da CPI das Pirâmides Financeiras, na manhã desta terça-feira (3). O cumprimento do mandado ocorreu em Campos dos Goytacazes (RJ), buscando o suposto trader Gleidson da Costa Gonçalves.

Dono da Grow Up Club, ele era um dos convocados como testemunha para depor na CPI das Pirâmides Financeiras. Como se negou a responder ao chamado para comparecer para tomada de depoimento, a PF teve que buscar ele em sua casa.

Gleidson havia retornado ao seu condomínio de luxo em Campos dos Goytacazes nos últimos dias, como noticiado em primeira mão pelo Livecoins.

Assim, a partir das 14h30 ele é esperado na Câmara dos Deputados para depor para os deputados federais.

PF cumpre primeira condução coercitiva da CPI das Pirâmides Financeiras de criptomoedas

Conforme apurado pela reportagem do Livecoins com fontes oficiais da CPI das Pirâmides Financeiras, Gleidson da Costa já está a caminho de Brasília na manhã desta terça-feira (3).

Sob escolta da Polícia Federal, ele não poderá faltar em seu depoimento agendado para as próximas horas.

Até então, os deputados da CPI das Pirâmides Financeiras de criptomoedas haviam convocado todas as testemunhas e eles haviam comparecido. Com o primeiro mandado de condução coercitiva cumprido, tudo indica que na reta final os parlamentares não irão admitir mais a falta aos depoimentos.

O primeiro mandado de condução coercitiva ocorre em Campos dos Goytacazes, no condomínio “Royal Boulevard”. Vítimas da Grow Up que acusam Gleidson da Costa de aplicar um golpe estavam no local e filmaram a ação da PF contra o suspeito.

Testemunha que estava na moto com jovem morto por PMs na Cidade de Deus diz não estava armado e relata que gritou que era morador

O Ministério Público investiga a participação de capitão do Batalhão de Choque no homicídio doloso de Thiago Flausino. Homem afirmou que levou um tiro na mão e que Thiago foi alvejado pelas costas.

Um depoimento inédito dado pelo homem que estava com o jovem Thiago Flausino, de 13 anos, em uma moto revelou como foram os últimos momentos antes do adolescente ser baleado e morto por policiais na Cidade de Deus. O caso completou dois meses no sábado (7).

A testemunha disse ao MP que nenhum dos dois estava armado ou trocou tiros com os agentes.

O Ministério Público do Rio investiga a possível participação de um capitão do Batalhão de Choque na ação policial que terminou com a morte do jovem. Ele já foi denunciado por prevaricação e fraude processual por omissão.

O caso, que aconteceu no dia 7 de agosto, é investigado pelo MP como homicídio doloso. Os dados dos celulares apreendidos pela Corregedoria da PM estão sendo analisados.

Segundo alegaram os policiais em depoimento à Corregedoria da corporação, Thiago estava armado com uma pistola. No entanto, o MP afirma que há indícios de que a arma foi “plantada”.

Um dos agentes disse que foi solicitado o uso de um carro particular para obter imagens no interior da Cidade de Deus, com dois drones de propriedade particular

De acordo com o depoimento ao MP, um homem dirigia a moto com Thiago na garupa pela Cidade de Deus. Os dois caíram depois de passarem com a moto por cima de pedaços de entulho. Segundo o relato, Thiago e o homem que dirigia a moto estavam rindo no chão antes de se levantarem.

Pouco depois, um carro prata descaracterizado parou próximo a eles, e o motorista do veículo atirou utilizando uma arma longa.

A testemunha afirma que ainda gritou: “Morador, Morador”, mas os tiros continuaram, e Thiago acabou baleado na perna e nas costas. Um outro disparo perfurou as duas canelas do jovem.

A testemunha contou que foi atingida na mão e se escondeu dentro da comunidade. Ela ainda relatou que um caveirão da Polícia Militar circulou pela comunidade naquela noite.

Acusações contra os PMs
Roni Cordeiro de Lima, Diego Pereira Leal, Aslan Wagner Ribeiro de Faria e Silvio Gomes dos Santos foram presos e denunciados pelo Ministério Público do Rio de Janeiro por crime de fraude, pois apresentaram uma pistola e munição, atribuindo os itens à vítima.

Já o capitão Diego Geraldo de Souza, que comandava a ação, não foi preso. No entanto, ele foi afastado da função pública. Ele também foi proibido pela Justiça de entrar em qualquer unidade da Polícia Militar.

Posteriormente, os policiais foram soltos pela Justiça, a pedido do MP. Na sua decisão, o juiz Leonardo Picanço decretou medidas cautelares para conceder a medida, como a proibição de contato com a família da vítima e a suspensão de trabalhos externos dos PMs.

 

 

Criminoso identificado em ataque a médicos teria atirado em ortopedista achando que era miliciano e voltado para dar o ‘confere’

Um parente de Ryan Almeida o reconheceu como sendo o atirador que sai do banco do carona e parte para cima do médico Perseu Almeida.

A identificação de Ryan Almeida, de 21 anos, como sendo o criminoso que sai do banco do carona para atirar nos médicos que estavam em um quiosque na Barra da Tijuca na quinta-feira (5), possibilitou que a Polícia Civil começasse a entender o papel de cada atirador na cena.

Com a identificação e a análise de câmeras de segurança do local, os investigadores do caso acreditam que foi Ryan quem atirou no médico ortopedista Perseu Almeida, que foi confundido com o milliciano Taillon Barbosa.

Nas imagens, é possível ver o momento em que o criminoso desce do banco do carona, atira, volta para o carro, mas retorna para a cena do crime para atirar novamente, dar o chamado tiro de “confere”, e se certificar que o suposto alvo estava morto.

Os outros criminosos atiram intensamente, dando cobertura na ação e totalizando 33 cápsulas deflagradas e recolhidas pela polícia. Depois, os criminosos voltam para o carro e partem em fuga.

O corpo de Ryan Almeida, de 21 anos, foi encontrado com outros três mortos, na região do Riocentro, na noite do mesmo dia 5. Assim que eles foram localizados, a polícia começou a investigar a ligação desses crimes com o ataque na Barra da Tijuca.

Com a morte de Ryan, um parente fez a identificação do corpo e o reconheceu nas imagens da ação de execução dos médicos.

Equipe Sombra
Ryan já foi condenado por tráfico de drogas, e em julho desse ano, conseguiu fugir da delegacia da Taquara logo após ser preso, quando os PMs retiraram as algemas dele.

É ele também que aparece em uma foto usando uma camiseta com o número 121, em alusão ao artigo do Código Penal para o crime de homicídio.

De acordo com a polícia, Ryan Almeida, e os outros mortos encontrados na região do Riocentro, Thiago Lopes da Silva, Pablo dos Reis e Philip Motta Pereira, o Lesk, faziam parte da chamada Equipe Sombra, um grupo de matadores da região.

Ainda segundo a polícia, eles foram mortos por outros traficantes após confundirem um dos médicos com um desafeto, o miliciano Taillon Barbosa.

BMW é o apelido de Juan Breno Malta, quinto suspeito de participar do crime no quiosque da Barra, e cujo paradeiro é desconhecido desde a quinta-feira (5).