Pintor agiu sozinho ao estuprar e matar fisioterapeuta em Goiás, conclui polícia
Jerfeson Erivaldo da Silva Nascimento teria entrado na casa da jovem para furtar. Suspeito esteve preso entre os anos de 2017 e 2023.
O pintor suspeito de matar a fisioterapeuta Larissa Araújo, Jerfeson Erivaldo da Silva Nascimento, agiu sozinho, segundo a polícia. Conforme o delegado responsável pelo caso, Caio Martines, o homem criou falsos álibis no decorrer da investigação.
“Ele foi preso e apresentou à Polícia Militar uma versão no sentido de que ali ele estava agindo a mando de alguém. Ele criava falsos álibis indicando, inclusive, a participação de uma pessoa”, disse o delegado.
O g1 não localizou a defesa do suspeito até a última atualização da reportagem
Jerfeson Erivaldo da Silva Nascimento foi indiciado na quinta-feira (11). Ele vai responder pelos crimes de latrocínio, estupro e tentativa de ocultação de cadáver.
O corpo de Larissa foi encontrado e identificado pelas digitais no dia 2 de outubro, após o carro que o suspeito dirigia capotar e o corpo ser arremessado. A jovem foi morta em Rio Verde, no sudoeste do estado.
De acordo com o delegado, o suspeito é do estado do Rio Grande do Norte. Ele esteve preso entre os anos de 2017 a 2023 pelos crimes de furto e roubo. “O Jerfeson possui seis passagens criminais, sendo três por furto e três por roubo. Tudo indica que ele escolheu de forma aleatória. Ele ingressou no local para realizar o furto e ao se deparar com a presença da vítima ele neutralizou ela mediante violência, a amarrou”, disse.
A mãe da fisioterapeuta, Valéria Borges, lamentou a morte da filha. “Ele levou um pedacinho de mim, um pedacinho do pai, da irmã, do cunhado, da sobrinha. De todos os familiares”, disse.
A investigação apontou que Jeferson entrou na casa da vítima por volta de 4h da manhã e saiu do local às 6h, dirigindo o carro da vítima com o corpo dentro, além de itens da residência, como um botijão de gás e uma televisão. No corpo da vítima foi encontrado material genético masculino, o que apontou sinais de violência sexual na fisioterapeuta.