Homem se joga no mar para tentar fugir de prisão por violência doméstica, no Ceará

Carlos Henrique Sousa Lima, de 24 anos, fugiu para o mar e nadou para tentar escapar da abordagem na Praia do Fortim, no município de Camocim, Ceará. A polícia, no entanto, conseguiu capturá-lo.

Um homem de 24 anos se jogou no mar para tentar fugir de prisão por violência doméstica na Praia do Fortim, no município de Camocim, Ceará.

A polícia, no entanto, conseguiu capturá-lo com a ajuda de uma balsa. Carlos Henrique Sousa Lima tinha um mandado de prisão e nadou em mar aberto para escapar da abordagem.

Ele foi localizado próximo da margem do rio nos manguezais. Carlos Henrique foi apresentado na delegacia de Granja, onde foi dado cumprimento ao mandado de prisão expedido pela 2ª Vara da Comarca de Camocim.

Ele tem antecedentes criminais também por dano, roubo, corrupção de menores e ameaça.

 

Justiça decreta prisão preventiva de suspeitos de matar morador que desobedeceu ‘ordens’ do tráfico no Anil

DG e Biel são acusados de terem assassinado a vítima por ela não permitir a utilização de sua residência como rota de fuga para o tráfico. Pedido foi feito pelo Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado, do MPRJ.

A Justiça decretou a prisão preventiva de dois suspeitos pela morte de um morador do Anil, em Jacarepaguá, Zona Oeste do Rio, que não acatou a ordem de traficantes da região.

Douglas da Silva Albuquerque Martins, o DG, e Gabriel da Silva Valencio, o Biel, são acusados de terem assassinado a vítima porque ela não permitia que os criminosos utilizassem o terreno de sua casa como rota de fuga após confronto com milicianos. DG foi preso no fim de setembro por policiais civis da Delegacia de Homicídios da Capital.

O pedido de conversão em prisão preventiva foi feito pelo Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado, do Ministério Público do Rio de Janeiro, e acatado pelo 1º Tribunal do Júri da Capital.

A rua Araticum foi apelidada de ‘Rua do Medo’ por conta das diversas mortes ocorridas na via. A disputa entre traficantes e milicianos prosseguiu por meses na região.

Segundo as investigações, esse é o modus operandi dos criminosos da região a quem se opõem aos interesses da facção criminosa.

Ryan Soares de Almeida, suspeito de ter participado do assassinato dos médicos em um quiosque na Barra da Tijuca, Zona Oeste da cidade, no mês passado, também participou da ação. Mas, por conta de sua morte, o MPRJ extinguiu a sua punibilidade.

De acordo com a denúncia, a vítima foi executada com diversos disparos. Ainda segundo o documento, para tentar dominar a região, o Comando Vermelho já teria matado diversas pessoas no local. A disputa entre milicianos e traficantes já deixou mais de 100 vítimas na região.

A facção criminosa já domina diversos bairros da grande Jacarepaguá, tais como Anil, Gardênia Azul, Rio das Pedras e Vargens, estendendo-se até a Barra da Tijuca – onde ocorreu o caso dos médicos assassinados a queima roupa – e Recreio dos Bandeirantes.

 

Polícia identifica e pede prisão de torcedor do Boca filmado chamando tricolores de ‘escravos, macacos de m*rda’

A delegada titular da Decradi, Rita Salim, apontou o crime de racismo cometido pelo torcedor Ahmed Ali Mahanna. No pedido apresentado à Justiça neste domingo (5), Rita Salim destacou o risco do torcedor retornar ao seu país sem que seja julgado por seus atos no Brasil.

A delegada titular da Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi), Rita Salim, pediu neste domingo (5) a prisão do torcedor do Boca Juniors, Ahmed Ali Mahanna, pela suspeita do crime de racismo.

Na noite da última sexta-feira (3), o homem cometeu atos racistas durante uma entrevista para um canal de televisão da Argentina, na praia de Copacabana, na Zona Sul do Rio de Janeiro. Na ocasião, ele chamou os torcedores do Fluminense de “Escravos, macacos de m*rda”.

A entrevista de Ahmed Ali Mahanna destoou de outras conversas durante a mesma transmissão do canal de TV argentino. Ahmed nasceu no Kuwait, no Oriente Médio, e atualmente mora na Argentina. Ele é tripulante de voo e estuda para ser piloto de avião. Atualmente, Ahmed é funcionário da companhia aérea CrossRacer.

Segundo a delegada responsável pelo caso, a fala do torcedor do Boca Juniors é prova suficiente para o pedido de prisão.

“A entrevista veiculada pelo canal de TV argentino demonstrou de forma clara, fidedigna a forma como ocorreu o fato noticiado. Considerando que o indiciado possui nacionalidade argentina e durante sua estadia em território brasileiro, ofendeu gravemente de forma racista todo um grupo racial através de canal oficial veiculado através de toda mídia”, dizia um trecho do pedido de prisão contra Ahmed Ali Mahanna.

No pedido apresentado à Justiça neste domingo (5), Rita Salim destacou o risco de o torcedor sair do país sem que seja julgado por seus atos.

O g1 apurou que já existem fotos do torcedor do Boca em vários hotéis do Rio. Além disso, a Polícia Federal foi alertada sobre a possível saída dele do Brasil. A Polícia Civil do RJ chegou a pedir ajuda da polícia Argentina para identificar o suspeito.

O pedido de prisão contra Ahmed já está nas mãos do Ministério Público do Rio (MPRJ).

“É inadmissível esse tipo de conduta, ainda mais em especial, num clima de festivo, internacional. Não se pode tolerar, nem aqui e nem em lugar nenhum, racismo, intolerância e discriminação”, disse Rita Salim.

Em uma entrevista ao vivo para a TV Todo Notícias, canal mais conhecido na Argentina pela sigla TN, ele chamou tricolores de “escravos” e “macacos de merda” ao ser questionamento sobre as confusões entre as torcidas.

A briga, então, tinha acontecido na quarta-feira (1), quando torcedores organizados do Fluminense atacaram um grupo de torcedores do Boca na praia.

“Estivemos lá ontem e a família e as mulheres estavam lá. Que esses covardes venham agora procurar o povo do Boca”, diz o torcedor.

A mulher, então, questiona sobre os distúrbios no dia anterior na região.

“Que distúrbios, se eles têm medo? Escravos, macacos de m*rda”, grita o torcedor do Boca.

Logo após a fala ofensiva, a repórter claramente sai de perto do homem e procura por outros torcedores. Também é possível ouvir os jornalistas que estão no estúdio criticando a fala do torcedor.

A integra da fala do torcedor em seu idioma, o castelhano, é a seguinte:

“Estuvimos ayer y estaba la familia y las mujeres. Que vengan ahora a buscar a la gente de Boca, estos cobardes. ¿Qué disturbios so nos tienen miedo? Esclavos, monos de mierda”.

Grande festa dos argentinos
Na mesma sexta-feira (3), o clima em Copacabana era de festa e descontração entre os milhares de torcedores do Boca Juniors que se reuniram na praia de Copacabana. A celebração dos torcedores aconteceu um dia após os confrontos que terminaram com 9 detidos na quinta-feira (2).

O grupo, novamente com bandeiras e entoando cantos, ocupava totalmente a faixa de areia por um quarteirão inteiro por volta das 16h, na altura do Othon Palace Hotel.

Na quinta-feira (2), sete torcedores argentinos e dois brasileiros foram detidos e levados para a 13ª DP (Ipanema) após dois momentos de confusão, na tarde e na noite de quinta-feira (2). Um torcedor chegou a se filmar enquanto agredia um torcedor argentino.

Gesto racista
No dia da final da Copa Libertadores, entre Boca Junior e Fluminense, no Maracanã, no último sábado (4), outro torcedor do Boca foi flagrado fazendo um gesto racista na porta do estádio, na Zona Norte do Rio.

No dia, a TV Todo Notícias, canal mais conhecido na Argentina pela sigla TN, mostrava uma confusão de argentinos que tentaram entrar à força no Maracanã, mesmo estando sem ingressos. O homem se aproxima da câmera, que estava direcionada a um grupo, e imita um macaco, levando as mãos até às axilas e se balança.