Mulher é morta com mais de 10 facadas pelo marido na Zona Sul de SP

Simone Campos Gomes Dos Santos, de 38 anos, foi achada dentro de casa, no Jardim Ângela, com diversos ferimentos no corpo. Polícia encontrou marido horas após o crime tentando suicídio na rodovia dos Imigrantes. Ele chegou a queimar próprio veículo na via.

Uma mulher de 38 anos foi morta a facadas pelo companheiro, neste domingo (26), no Jardim Ângela, Zona Sul de São Paulo.

Segundo a polícia, Simone Campos Gomes Dos Santos foi achada com mais de 10 ferimentos pelo corpo. O companheiro foi preso por feminicídio.

Conforme boletim de ocorrência, uma equipe da polícia foi informada sobre vítima esfaqueada durante discussão com o marido na Travessa Robert Campin. No local, os policiais encontraram Simone já sem vida e ferida nos braços, peito, perna e pescoço.

Testemunhas relataram que a vítima teria discutido com o companheiro, Marco Vinicius Alves Dos Santos, de 42, por desconfiar de uma traição.

Os policiais constataram que o suspeito trabalhava como motorista por aplicativo e usava um carro alugado para trabalhar. Com a placa do veículo, os policiais conseguiram o localizar no quilômetro 49 da rodovia dos Imigrantes, sentido litoral.

O carro foi encontrado em chamas e o suspeito no parapeito da rodovia tentando suicídio. O homem foi retirado do local por funcionários da concessionária Ecovias e levado à delegacia.

Ainda de acordo com o boletim, o homem alegou que, após uma discussão causada por ciúme, a vítima passou a vir para cima dele e, com isso, pegou uma faca que estava na gaveta da cozinha. Disse também à polícia que “perdeu as contas de quantas facadas deu na vítima”.

O homem ainda contou que foi em direção ao litoral, onde em um posto abasteceu o veículo e comprou gasolina para poder atear fogo no veículo e se matar.

O caso foi registrado como feminicídio. A Polícia Civil pediu a prisão preventiva do suspeito à Justiça.

 

Filha de policial é presa com ponto eletrônico, câmera e receptor escondidos no sutiã, casaco e calça em concurso para investigador

Nadine Novello Conde Carlos, 31anos, foi detida pela Polícia Civil neste domingo (26) após fiscais do concurso público desconfiarem dela em prova na Barra Funda, Zona Oeste de São Paulo. Ela foi indiciada por fraude e associação criminosa. Pai dela é investigador no Deic.

A filha de um policial foi presa em flagrante neste domingo (26) por suspeita de usar ponto eletrônico, microcâmera e receptor digital, respectivamente, no sutiã, no casaco e na calça que usava durante concurso público para investigador em São Paulo. Ela foi indiciada por fraude e associação criminosa.

Nadine Novello Conde Carlos, de 31 anos, foi detida pela Polícia Civil após fiscais do concurso público desconfiarem dela no local da prova, na Barra Funda, Zona Oeste da capital paulista. Segundo eles, a candidata estava inquieta, mexendo constantemente no casaco e olhando em todas as direções.

Os fiscais se aproximaram da carteira dela e pediram para ela retirar o casaco, mas como não quis, a coordenação foi chamada. Nadine então pediu para ir ao banheiro, e quando saiu da sala, foi seguida pela coordenação que passou o detector de metais em sua roupa. O equipamento emitiu sinal sonoro.

Em seguida verificaram que na manga do casado havia uma câmera similar usada para conversas em webcam. Segundo o boletim de ocorrência do caso, Nadine depois mostrou que o receptor do sinal das câmeras estava dentro de sua calça. E o ponto eletrônico havia sido escondido dentro do sutiã.

Candidata fica em silêncio

A Central Especializada de Repressão a Crimes e Ocorrências Diversas (Cerco) da 3ª Delegacia Seccional Oeste foi chamada depois pela coordenação e fiscais do concurso. Chegando ao local, eles perguntaram quem havia contratado Nadine para fazer a fraude, quanto havia recebido em dinheiro por isso e quantas pessoas participavam do esquema criminoso.

Mas ela não quis responder e ficou em silêncio. Nadine ainda passará por audiência de custódia na Justiça, que decidirá se ela continuará detida ou responderá aos crimes em liberdade.

A reportagem tenta contato com a defesa de Nadine e a Vunesp, organizadora do concurso, para comentarem o assunto. Em suas páginas nas redes sociais ela mostra fotos do seu cotidiano, como praticar tiro ao alvo (veja acima).

Em outras publicações ela se apresenta como advogada e informa que dá assessoria jurídica (veja foto abaixo). O nome dela não consta no Cadastro Nacional de Advogados (CNA) da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).

O caso foi registrado no plantão do 91º Distrito Policial (DP), Ceasa. A investigação será feita pelo 23º DP, Perdizes. A Polícia Civil vai apurar se mais pessoas estão envolvidas nos crimes. As penas para fraude vão de um a quatro anos de prisão. Associação criminosa prevê punição de até três anos de reclusão.

O pai dela é um investigador do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) em São Paulo. A reportagem entrou em contato com a Secretaria da Segurança Pública (SSP) que respondeu que, se ficar comprovada a participação de policiais no esquema, eles responderão criminalmente por isso.

“A Polícia Civil investiga um caso de fraude e organização criminosa, após uma mulher ser pega com uma escuta, em uma prova para um concurso. A autoridade policial realiza diligência para identificar outros envolvidos no crime. Se confirmada a participação de algum servidor da instituição no caso, as devidas medidas serão tomadas pela Corregedoria da Polícia Civil”, informa nota divulgada pela pasta da Segurança.

A investigação vai analisar câmeras de segurança para saber quem levou Nadine até a Universidade Paulista (Unip), na Avenida Marques de São Vicente, onde ela iria fazer a prova para a vaga de investigador da Polícia Civil.

Além do ponto eletrônico, câmera e receptor encontrados com Nadine, o Cerco também apreendeu o celular dela. O aparelho, no entanto, não chegou a ser usado durante a prova. Estava guardado conforme orientação da organização. Mesmo assim passará por perícia, assim como os demais objetos.

A polícia investiga se Nadine iria ou filmou a prova para que ela fosse feita por outras pessoas fora da universidade. E depois o grupo passasse as respostas por ponto eletrônico.

 

Grupo liderado por médica é suspeito de fraudar planos de saúde em mais de R$ 2 milhões

Três dos maiores planos de saúde do Brasil foram alvos do grupo. No golpe, eles falsificavam recibos, pedidos de consultas e de exames para depois exigir o reembolso do pagamento.

Um grupo liderado pela médica Patrícia Adi Massat é suspeito de fraudar planos de saúde em mais de R$ 2 milhões, através do recebimento de reembolsos de consultas e exames médicos falsos.

De acordo com as investigações da Polícia Civil, a quadrilha atuava numa sala comercial em Campo Grande, na Zona Oeste do Rio. Patrícia, que é a dona do espaço, também era a responsável por conseguir as informações para aplicar os golpes nos planos de saúde.

O esquema passava também por outras vítimas, como colegas médicos e outros prestadores de serviços de medicina.

Segundo a polícia, Patrícia contratava esses profissionais para trabalharem na clínica dela e, sem que eles soubessem, ela falsificava assinaturas e outros itens, como carimbos pessoais.

A ideia do grupo era conseguir pedir reembolsos a pelo menos três grandes operadores de planos de saúde. Uma das vítimas, que não quis ter sua identidade revelada, contou ao RJ2 como soube do golpe.

“Tinham quase 50 recibos com meu nome que eu não reconhecia, que eu não emiti, com um carimbo meu falso que eu nunca dei autorização para fazer. Tinha e-mail de vários lugares. Um que eu trabalhava e outros dois lugares que eu nunca ouvi falar. Não sabia dessas clínicas e até de procedimentos que fogem um pouco da minha especialidade”, revelou a médica.

O golpe funcionou por quase dois anos. Durante esse período, o grupo falsificou inúmeros procedimentos médicos, consultas e terapias, sempre inserindo dados verdadeiros de profissionais da medicina.

Com o recibo falso, a quadrilha pedia o reembolso ao plano de saúde. O plano avaliava e, se aprovado, pagava o reembolso para o cliente, que também era ligado ao grupo.

Golpistas confessam
O golpe milionário começou a ser descoberto pelas operadoras de planos de saúde, que suspeitaram do volume de pedidos de reembolso.

Com o avanço das investigações, os suspeitos confessaram o crime e fizeram um acordo com parte das empresas lesadas, restituindo os valores fraudados. Até o momento, o grupo devolveu mais R$ 2 milhões.

Nos depoimentos, Patrícia e uma outra médica envolvida no esquema, Catiana Contrim, afirmaram que a ideia de aplicar o golpe foi de Rodrigo de Mello Nascimento, durante a pandemia de Covid.

Os três não serão indiciados pelo crime de estelionato por terem feito acordo e devolvido os valores fraudados às empresas. Contudo, as investigações continuam para apurar a falsidade ideológica, já que eles se passaram por outros profissionais.

Fraude e ameaças
Um sentimento comum entre as vítimas do golpe é o de temor por retaliações do grupo que aplicava a fraude. Alguns dos profissionais que tiveram seus nomes utilizados no golpe toparam falar, mas não aceitaram revelar suas identidades.

As vítimas contam que durante o processo de apuração da fraude, os acusados ameaçaram com processos na Justiça, caso elas decidissem falar sobre o que sofreram.

Os advogados dos suspeitos informavam que as vítimas não poderiam comentar sobre o assunto, nem mesmo em grupos de mensagens, sob pena de serem presos.

“Eu sou a vítima e acabou que eu fui acuada por ela. Você se sente numa posição muito ameaçada, para não poder falar (…) Só que a gente só tá aqui para falar a verdade”, comentou a vítima.
Cremerj abre investigação
A Associação Brasileira dos Planos de Saúde disse que esse tipo de fraude investigada é comum e pediu atenção aos médicos.

“Essa falsificação de carimbos, atendimentos falsos, isso é um crime complexo. Mostra aí como verdadeiras quadrilhas estão se profissionalizando. (…) Não ceda seu carimbo para um terceiro. A receita médica e todos os documentos são de responsabilidade do médico”, comentou Cassio Alves, superintendente da Associação Brasileira de Planos de Saúde.

A médica Patrícia Adi Massat foi denunciada pelas vítimas ao Cremerj, mas ainda continua atuando.

“Os processos éticos têm que ser abertos, essas pessoas têm que ser punidas com celeridade. As denúncias para os conselhos têm que ser feitas e acompanhadas”, completou Cassio.
O que dizem os citados
Nenhum dos suspeitos de participarem do golpe topou falar com o RJ2. O advogado dos suspeitos informou que a investigação continua em andamento e que os envolvidos negam as acusações e vão se defender.

O Cremerj disse que abriu uma sindicância sobre o caso, que o procedimento está em andamento e segue em sigilo, seguindo o código de processo ético-profissional.

 

 

Filha de policial presa com ponto eletrônico e câmera em concurso público ganha liberdade provisória após audiência

Nadine Novello Conde Carlos, de 31 anos, deverá pagar R$ 6,6 mil de fiança para usufruir do benefício. Ela foi indiciada por fraude e associação criminosa.

A filha de um policial que foi presa por suspeita de usar ponto eletrônico, microcâmera e receptor digital durante um concurso público em São Paulo recebeu liberdade provisória após passar por audiência de custódia nesta segunda-feira (27).

Nadine Novello Conde Carlos, de 31 anos, foi detida pela Polícia Civil neste domingo (26) após fiscais do concurso para investigador desconfiarem dela no local da prova, na Barra Funda, Zona Oeste da capital paulista. Segundo eles, a candidata estava inquieta, mexendo constantemente no casaco e olhando em todas as direções. Ela foi indiciada por fraude e associação criminosa.

Segundo o Tribunal de Justiça de São Paulo, a suspeita deverá cumprir os seguintes requisitos para usufruir do benefício:

Pagar fiança de R$ 6,6 mil
Comparecer mensalmente em juízo para informar suas atividades
Manter endereço atualizado
Não sair da cidade de residência por mais de oito dias sem prévia comunicação
Não se se inscrever em concursos públicos enquanto durar o processo
Caso deixe de cumprir qualquer exigência, Nadine será reconduzida à prisão

Entenda o caso

Durante o concurso, fiscais se aproximaram da carteira dela e pediram que a candidata retirasse o casaco. Como ela se recusou, a coordenação foi chamada. Nadine então pediu para ir ao banheiro e, quando saiu da sala, foi seguida pela coordenação, que passou o detector de metais em sua roupa. O equipamento emitiu sinal sonoro.

Em seguida, verificaram que na manga do casaco havia uma câmera similar à usada para conversas em webcam. Segundo o boletim de ocorrência do caso, Nadine depois mostrou que o receptor do sinal das câmeras estava dentro de sua calça. E o ponto eletrônico havia sido escondido dentro do sutiã.

Candidata fica em silêncio

A Central Especializada de Repressão a Crimes e Ocorrências Diversas (Cerco) da 3ª Delegacia Seccional Oeste foi chamada depois pela coordenação e por fiscais do concurso. Chegando ao local, eles perguntaram quem havia contratado Nadine para fazer a fraude, quanto havia recebido em dinheiro por isso e quantas pessoas participavam do esquema criminoso. Mas ela não quis responder e ficou em silêncio.

O g1 tenta contato com a defesa de Nadine e a Vunesp, organizadora do concurso, para comentarem o assunto. Em suas páginas nas redes sociais, ela mostra fotos do seu cotidiano, como praticar tiro ao alvo (veja acima).

Em outras publicações, ela se apresenta como advogada e informa que dá assessoria jurídica (veja foto abaixo). O nome dela não consta no Cadastro Nacional de Advogados (CNA) da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).

O caso foi registrado no plantão do 91º Distrito Policial (DP), Ceasa. A investigação será feita pelo 23º DP, Perdizes. A Polícia Civil vai apurar se mais pessoas estão envolvidas nos crimes. As penas para fraude vão de um a quatro anos de prisão. Associação criminosa prevê punição de até três anos de reclusão.

Pai de candidata é investigador

O pai dela é um investigador do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) em São Paulo. A reportagem entrou em contato com a Secretaria da Segurança Pública (SSP) que respondeu que, se ficar comprovada a participação de policiais no esquema, eles responderão criminalmente por isso.

“A Polícia Civil investiga um caso de fraude e organização criminosa, após uma mulher ser pega com uma escuta, em uma prova para um concurso. A autoridade policial realiza diligência para identificar outros envolvidos no crime. Se confirmada a participação de algum servidor da instituição no caso, as devidas medidas serão tomadas pela Corregedoria da Polícia Civil”, informa nota divulgada pela pasta da Segurança.

A investigação vai analisar câmeras de segurança para saber quem levou Nadine até a Universidade Paulista (Unip), na Avenida Marques de São Vicente, onde ela iria fazer a prova para a vaga de investigador da Polícia Civil.

Além de ponto eletrônico, câmera e receptor encontrados com Nadine, o Cerco também apreendeu o celular dela. O aparelho, no entanto, não chegou a ser usado durante a prova. Estava guardado conforme orientação da organização. Mesmo assim passará por perícia, assim como os demais objetos.

A polícia investiga se Nadine iria ou filmou a prova para que ela fosse feita por outras pessoas fora da universidade. E depois o grupo passasse as respostas por ponto eletrônico.

PM de folga atirou e matou dono de moto de luxo por engano ao reagir a assalto, diz Polícia Civil; dois bandidos morreram

PM à paisana percebeu roubo em frente a prédio no Morumbi e atirou em três assaltantes, mas confundiu vítima com bandidos. Novos vídeos mostram toda a ação e ajudaram delegacia a identificar de onde partiu tiro que matou empresário Dennis Ramos.

A Polícia Civil confirmou nesta segunda-feira (27) que um policial militar de folga atirou e matou por engano o dono de uma moto de luxo no Morumbi, Zona Sul de São Paulo, ao reagir a uma tentativa de assalto. Ele confundiu a vítima com um criminoso.

Três assaltantes que tentavam roubar o veículo do homem também foram baleados e dois morreram, durante a troca de tiros entre os criminosos e o agente da Polícia Militar (PM).

O corpo Dennis Roberto Picolli Ramos, de 53 anos, vai ser enterrado no Rio Grande do Sul. O caso ocorreu no último domingo (26) no Morumbi, bairro nobre da Zona Sul de São Paulo.

Novos vídeos que circulam nas redes sociais mostram toda a ação e ajudaram a Polícia Civil a identificar da onde partiu o tiro que matou o empresário (veja acima).

Nas imagens é possível ver que os bandidos estavam em duas motos e perseguiram o empresário. Ele pilotava uma BMW de mais de R$ 70 mil com a esposa na garupa. A moto não foi levada. A mulher tem 55 anos e é filha do ex-médico Roger Abdelmassih(saiba mais abaixo). Ela não se feriu.

As filmagens mostram o policial militar à paisana para sua moto e atirar nos três assaltantes, que caem no chão. Dennis aparece agredindo um dos criminosos caídos no chão com chute e golpes de capacete.

Em seguida, o empresário é baleado. Quem atirou nele foi o PM, que se aproxima. O empresário ainda ergue uma das mãos, mas também cai. A família da vítima o socorreu e o levou de carro para o Hospital São Luiz, também no Morumbi, onde sua morte foi confirmada.

Para a diretora do Departamento Estadual de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Ivalda Aleixo, o PM de folga pensou que a vítima estava sendo agredida.

“Ele vê alguém sendo agredido e imagina que o agressor é um dos assaltantes e ele atira, mas na verdade era o contrário, a própria vítima o dono da moto. Ele já conversou com a gente, a arma foi apreendida e as imagens deixaram claro o que aconteceu”, falou a delegada Ivalda.

O trio de criminosos abordou o casal no momento em que passava com a moto pelo portão da garagem do prédio onde mora. As cenas mostram os bandidos saltando das motos enquanto invadem o condomínio. Eles queriam roubar a BMW. Denis e Soraya se afastam.

A esposa do empresário contou que um dos ladrões atirou para o alto quando o portão eletrônico começou a fechar e a prendê-los junto com as motos dentro do edifício.

Em seguida, as filmagens mostram que o PM para sua motocicleta em frente a garagem. Ele tem 30 anos, estava de folga e sem uniforme. Disse à investigação que passava pelo local depois de escutar os disparos.

Na sequência, contou que atirou nos assaltantes, que também dispararam contra ele, que não foi atingido. Dois bandidos morreram baleados: um rapaz não identificado e João Pedro Nascimento da Silva, de 21 anos, que teve morte encefálica.

Outro ladrão foi atingido no braço, ficou ferido e sobreviveu: Gabriel Soares Santos, 24. Ele foi indiciado por latrocínio, que é o roubo seguido de morte. Também responderá por furto de veículo, já que uma das motos usadas no crime era furtada. Até a última atualização desta reportagem o suspeito continuava internado com escola policial no Hospital Municipal do Campo Limpo.

A polícia apreendeu duas armas: a que estava com um dos assaltantes e a do PM. Elas serão periciadas. O laudo de balística ainda não ficou pronto. Além de analisar os vídeos do caso, o DHPP ouve depoimentos das testemunhas.

Segundo o boletim de ocorrência do caso, comprovando que o tiro que matou Denis partiu da arma do PM, o entendimento da polícia é de que o disparo foi acidental. Nesse caso ele deverá ser indiciado por homicídio culposo, quando não há intenção de matar.

Quem é Roger Abdelmassih
Justiça de SP nega pedido de ‘prisão domiciliar humanitária’ para Roger Abdelmassih; ex-médico foi condenado por estuprar pacientes
Roger Abdelmassih cumpre pena de mais de 173 anos de prisão por estupros, atentados violentos ao pudor e atos libidinosos contra 37 mulheres, entre 1995 e 2008. Ele sempre negou os crimes. Pela lei brasileira ninguém pode ficar mais de 40 anos preso. O então geneticista era um dos maiores especialistas em reprodução humana do Brasil.