Apontado como chefe de facção criminosa no CE é preso enquanto se escondia no PA

Envolvido com tráfico de drogas utilizava identidade falsa para despistar a polícia no Pará.

Um homem apontado pela Polícia como líder de facção criminoso no estado do Ceará foi preso enquanto se escondia em Castanhal, município da região metropolitana de Belém, no Pará.

A Polícia Civil do Pará informou que apreendeu diversos celulares e um veículo de luxo.

Segundo as investigações, Romário Alves de Souza estava foragido há cerca de seis meses e utiliza uma identidade falsa para não chamar a atenção da polícia. Ele é suspeito de atuar com o tráfico de drogas, homicídio e extorsão, em Fortaleza, capital do Ceará.

A prisão ocorreu na segunda-feira (8) e contou com a participação da Divisão de Repressão ao Crime Organizado (DRCO), Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais (CORE) e Delegacia de Repressão a Ações Criminosas Organizadas (DRACO-CE).

Para o delegado-geral da Polícia Civil do Pará, Walter Resende “o trabalho dos agentes na criação de estratégias para abordar o suspeito foi um dos principais fatores que colaboraram para o êxito a ação e prisão do investigado, bem como o trabalho integrado com a troca de informações entre as Polícias Civis”.

O homem preso segue detido à disposição da Justiça.

Polícia prende traficante acusado de controlar acesso em comunidade do RJ; vídeo mostra abordagem de fuzil a morador

Marlon da Silva, conhecido como Pagodeiro, é apontado como gerente do tráfico da favela Trio de Ouro, em São João de Meriti. No último dia 5, a TV Globo mostrou que barricadas na região impediam a chegada de serviços básicos para moradores.

Policiais civis e militares do Rio de Janeiro prenderam nesta terça-feira (9) Marlon Henrique da Silva, também conhecido como Pagodeiro, e apontado como gerente do tráfico de drogas da favela Trio de Ouro, em São João de Meriti, na Baixada Fluminense.

Pagodeiro também é suspeito de mandar construir barreiras nas ruas da região e impedir a entrada de serviços básicos para os moradores. Entre as denúncias contra ele, também estão relatos de práticas de extorsão, com a cobrança por serviços de internet e gás, por exemplo.

No último dia 5, o Bom Dia RJ mostrou como as ações do tráfico na região prejudicam o dia a dia da população local.

Abordagem de fuzil contra morador
Em um vídeo que a TV Globo teve acesso, é possível ver Pagodeiro ameaçando um morador da região que ele controla. As imagens mostram o traficante se aproximando de um carro de cor prata, de fuzil na mão e mirando na direção do motorista.

A cena de violência e terror parece ser comum na região. Com um fuzil apontado em sua direção, o motorista do veículo passa lentamente por um quebra-molas na via e, já de janela aberta, parece argumentar com o traficante.

Pagodeiro se aproxima do veículo ainda em posição de guerra, como quem fosse disparar um tiro a qualquer momento. Contudo, o clima parece mudar rapidamente.

Morador e traficante se reconhecem e o que parecia ser uma cena de guerra passa a ser um retrato atual do Rio de Janeiro, onde cidadãos comuns precisam viver sob a mira de fuzis e completamente reféns das leis do tráfico.

Na sequência do vídeo, os dois se cumprimentam e o motorista sorri aliviado. Os dois até trocam algumas palavras brevemente e o carro é autorizado a seguir em frente.

A prisão
Com a ajuda de PMs do 21º BPM (São João de Meriti), agentes da 64ª DP e da Delegacia Especializada em Armas, Munições e Explosivos (Desarme) montaram uma ação para capturar Pagodeiro.

Os policiais já vinham monitorando os passos de Pagodeiro e efetuaram a prisão quando ele se deslocava da comunidade do Guaxa, em Belford Roxo, também na Baixada Fluminense, para a favela Trio de Ouro, em São João de Meriti.

No momento da prisão, o criminoso estava em uma moto roubada e portava um rádio comunicador. Segundo a Polícia Civil, Marlon é aliado de Geonario Fernandes Pereira Moreno, apontado como chefe do tráfico da comunidade do Guaxa.

Polícia prende suspeito de furto a clínica odontológica em Copacabana; homem tem 80 anotações criminais

O furto ocorreu no dia 26 de dezembro do ano passado. Patrick foi apreendido pela primeira vez em 2013, aos 10 anos, por conta de um furto praticado no Centro.

A 12ª DP (Copacabana) prendeu Patrick Rocha Maciel, de 20 anos, suspeito de furto a uma clínica odontológica em Copacabana, na Zona Sul do Rio. Ele possuía 80 anotações criminais, com pelo menos cinco prisões desde que se tornou maior de idade.

“Trata-se de um mandado de prisão preventiva. Ele tem uma anotação pelo crime de roubo e já foi preso por porte ilegal de arma, seis passagens por roubo. A gente espera que agora ele passe uma temporada fora das ruas”, afirmou o delegado Ângelo Lages, titular da 12ª DP (Copacabana).

O furto ocorreu no dia 26 de dezembro do ano passado. O homem apontado pelas investigações como comparsa de Patrick no crime, Gabriel Gonçalves Nascimento, de 22 anos, foi preso na quarta (3) na Rua São Clemente, em Botafogo, também na Zona Sul da cidade.

Gabriel já havia sido preso outras seis vezes pelo crime de furto somente no ano passado. A última prisão dele aconteceu no dia 22 de dezembro, mas saiu em liberdade no dia 24.

Anotações
De acordo com o Disque Denúncia, Patrick possui 80 anotações criminais por diversos crimes. Ele foi apreendido pela primeira vez em 2013, aos 10 anos, por conta de um furto praticado no Centro.

 

Aluna de academia na Zona Sul do Rio registra queixa contra dois professores por ameaça e diz: ‘Me senti invadida’

A empresária Caroline Bedoya Aszmann, de 23 anos, afirma que foi seguida por um personal da academia até perto da casa dela, em Copacabana. Em nota, Bodytech afirmou que um profissional foi advertido; o outro foi demitido.

Uma aluna da academia BodyTech de Copacabana, Zona Sul do Rio, registrou, neste domingo (7), uma queixa na Polícia Civil do Rio de Janeiro contra dois professores por ameaça. Em nota, o estabelecimento informou que um profissional foi advertido, e o outro teve o contrato rescindido (leia íntegra ao final desta reportagem).

A empresária Caroline Bedoya Aszmann, de 23 anos, denunciou na Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam) do Centro que, em dezembro, foi perseguida por um deles no trajeto entre a unidade da BodyTech que frequenta e a casa dela. A jovem contou que, naquele dia, saiu da academia por volta de 18h e foi andando até um mercado na região.

“Eu passei no mercado a uma quadra de distância da academia, rodei o mercado todo, andei até em casa a duas quadras de distância, e esse indivíduo me abordou na esquina dizendo: ‘Oi, o outro tal personal me disse que você costuma andar sozinha’. Isso, para mim, é ameaça”, conta Caroline.

Inicialmente, ela publicou um relato sobre o caso neste sábado (6), nas sociais. No dia seguinte, registrou a queixa na Deam. Caroline afirma não ter tido apoio da coordenação da BodyTech, com quem entreou em contato antes de ir à delegacia.

“Eu não estaria aqui se uma empresa desse tamanho tivesse tomado alguma providência. Em dois meses já era para algo ter acontecido”, reclama. Segundo a empresária, meses antes do episódio de dezembro, o primeiro personal tirou uma foto dela treinando e a enviou pelo WhatsApp.

“Esse indivíduo me mandou a foto dizendo assim: ‘A cara não era boa, mas a cena era ótima’. Eu respondi que era péssimo, e ele excluiu a foto”, conta Caroline. “Não foi só comigo que coisas do tipo aconteceram. Mas, desse [homem que ela diz que a seguiu], soube de coisas gravíssimas. O certo é eles serem banidos do convívio, pelo menos de onde aconteceu. Eu me senti invadida no local que eu pago”.

Segundo ela, depois da repercussão do caso, a academia a procurou para pedir desculpas e informar que um dos funcionários foi demitido, e o outro recebeu uma advertência.

“Esperamos que nada mais aconteça”, afirma ela.
O caso foi registrado como fato atípico e ameaça. A Polícia Civil informou que intimou o acusado a prestar depoimento e que iniciou diligências para investigar o caso

O que diz a academia

Conversamos com a cliente sobre as medidas adotadas e a estamos apoiando no retorno de suas atividades normais na academia.

Reforçamos que a Bodytech repudia veementemente qualquer forma de assédio e preza por oferecer um atendimento pautado no respeito aos seus clientes. Nosso objetivo é proporcionar um ambiente seguro, respeitoso e inclusivo para todos. Incentivamos nossos clientes a comunicarem à gestão da unidade ou através dos nossos canais de contato qualquer comportamento inadequado por parte de nossos colaboradores”.