Polícia pede a prisão de suspeito de matar ex-militar em Manguinhos
Familiares afirmam que autor do crime se incomodou com a presença do homem e amigos em uma barbearia e atirou depois de uma discussão.
A Delegacia de Homicidios da Capital pediu a prisão de Carlos Vinicius, conhecido como Pepita. Ele é suspeito da morte do ex-soldado do Exército Lyan Carlos, morto no domingo, em Manguinhos.
O jovem de 20 anos foi morto a tiros no Parque Oswaldo Cruz, que fica ao lado da Fiocruz, em Manguinhos, na Zona Norte do Rio, neste domingo (25).
Lyan estava com amigos em uma barbearia. A família da vítima afirma que um outro homem, que estava perto do estabelecimento e parecia embriagado, se incomodou com a presença do grupo e iniciou uma discussão.
Durante a briga, o homem fez disparos e fugiu. A Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) investiga a morte e já identificou o suspeito do crime. Três pessoas já prestaram depoimento sobre o caso.
Prima lamenta: ‘Ainda vai doer muito’
Uma prima da vítima fez um post de despedida para o jovem. Leia um trecho abaixo.
Lyan, você deixou uma dor que dificilmente vai passar.
Ver seu pai, aquele homem tão grande e “forte” desolado e chorando acabou comigo.
Ver sua mãe tão pequena e frágil precisando ser carregada, pois não acreditava na cena que estava ali diante dos seus olhos foi como uma facada no peito.
Ver nosso avô, que como sempre se faz de forte de cabeça baixa, repetindo: “- Meu Deus do céu.” foi assustador… E ele que você tanto amava e se preocupava.
Ver sua avó deitada na cama, sem conseguir nem pronunciar nenhuma palavra e ela só me olhava e dizia tudo por ali foi sofrido demais.
Suas irmãs estão sofrendo demais. Seus primos e eu estamos sofrendo também.
Dia 01/04 não será mais o mesmo [ aniversário do jovem]. O mês de junho e julho que tanto celebramos, também não será! Natal, ano novo e todas as outras festas de família acabaram de perder a cor e o sabor.
Não sei como será daqui para a frente, mas sei que ainda vai doer muito. Estamos fracos, doloridos e chega ser visceral a forma que tiraram você da gente… Ao assassino, não consigo nem lhe desejar mal. Sei que aqui na terra as coisas acontecem de uma forma no qual a prisão é o que você merece. E justiça é tudo que espero!