Suspeito Preso: Turista Americano Libertado Após Ser Mantido em Cárcere Privado

O Consulado dos Estados Unidos e o FBI emitiram um alerta às autoridades brasileiras depois que Lucas de Jesus Ferreira foi detido em posse do celular da vítima, Joseph Longo, em um caso de extorsão envolvendo um turista norte-americano.

Agentes da Delegacia Antissequestro (DAS) responderam a uma denúncia de cárcere privado e extorsão envolvendo Joseph Longo, um turista dos EUA de 40 anos, no bairro de Copacabana, Zona Sul do Rio de Janeiro. O Consulado dos EUA e o FBI entraram em contato com as autoridades locais após a família de Longo denunciar seu desaparecimento e o subsequente pedido de resgate de US$ 3.000.

Sob a supervisão do delegado titular da DAS, William Pena Junior, as investigações levaram à rápida localização da vítima no Aeroporto Internacional do Galeão, em menos de seis horas. Logo em seguida, os agentes prenderam Lucas de Jesus Ferreira, identificado como o principal suspeito do crime, encontrando com ele o celular de Longo e seu cartão bancário.

Longo relatou às autoridades ter sido mantido em cárcere privado por dois dias, durante os quais foi agredido e ameaçado pelos criminosos, exigindo transferências bancárias para sua libertação.

Foragido da Justiça por Diversos Crimes: DG é Preso sob Suspeita de Comandar o Tráfico

Homem conhecido como DG é preso sob suspeita de liderar tráfico de drogas em Rio das Ostras (RJ)

A Polícia Militar do 32º Batalhão realizou a prisão de um indivíduo identificado como Douglas, conhecido como DG, no último sábado (9). Ele é suspeito de atuar como “gerente geral” do tráfico de drogas na área do Âncora, localizado no bairro Cláudio Ribeiro, em Rio das Ostras (RJ). Douglas era considerado foragido da Justiça e possui um extenso histórico criminal, com 17 registros, incluindo 11 por tráfico de drogas, cinco por associação ao tráfico e um por homicídio.

De acordo com informações da polícia, os agentes receberam dados indicando que o suspeito, supostamente vinculado a uma facção criminosa, estava nas proximidades do bairro, emitindo ordens aos seus subordinados. Durante a ação policial, Douglas foi avistado junto a outro homem tentando fugir para o interior de uma residência.

A casa foi cercada pelas autoridades e, confrontado com a impossibilidade de escapar, Douglas optou por se entregar. Após uma busca minuciosa na residência, nenhum item ilícito foi encontrado. O segundo suspeito também foi submetido a uma revista, sem que nada de irregular fosse encontrado em sua posse.

DG foi encaminhado para a 128ª Delegacia de Polícia, onde aguarda transferência para o sistema prisional para responder pelos seus crimes.

Exploração Invisível: Mulher Trabalha 72 Anos sem Salário para Família no Rio de Janeiro

Mulher trabalha 72 anos sem salário para família no Rio de Janeiro, revela caso de longevidade de exploração laboral.

Maria de Moura, agora com 87 anos, foi resgatada em março de 2022 após décadas de trabalho sem remuneração para uma família no Rio de Janeiro. Segundo a promotora Juliane Mombelli do Ministério Público do Trabalho (MPT), Maria foi submetida a uma condição análoga à escravidão, onde sua liberdade era restrita e suas visitas à própria família controladas, inclusive com o controle de seu telefone celular.

Recentemente, mãe e filho, Yonne Mattos Maia e André Luiz Mattos Maia Neumann, foram acusados de trabalho análogo à escravidão pela Justiça Federal, além de André enfrentar acusações adicionais, incluindo coação e apropriação indevida de cartão magnético, particularmente de idosos ou pessoas incapazes.

O resgate de Maria de Moura ocorreu após uma denúncia anônima ao MPT. Segundo a promotora, as condições de trabalho eram desumanas, como evidenciado pelas fotos das áreas de dormir, onde Maria dormia em um sofá sem lençol ou travesseiro, aos pés de sua empregadora.

A história de Maria remonta à sua infância em Vassouras, onde aos 12 anos foi morar com a família de seus pais empregadores. A denúncia revelou que Maria vivia em condições de trabalho exaustivas, com jornadas pesadas e restrições à sua liberdade.

A família de Maria alega que ela foi prometida uma vida melhor ao se juntar à família Matos Maia, porém, isso não se concretizou. Apesar de décadas de serviço, ela não tinha plano de saúde e recebia apenas uma aposentadoria mínima da família Matos Maia, enquanto o processo segue na Justiça.

A defesa dos acusados insiste que Maria seja ouvida no julgamento, apesar de seu estado de saúde debilitado e processo de interdição em andamento. A negação de seus direitos e humanidade é destacada pela defesa, que argumenta que ela sempre foi tratada como parte da família.

O caso levanta preocupações sobre a exploração laboral camuflada sob a falsa ideia de relação de afeto, alertando as autoridades sobre a importância de reconhecer e combater essa forma contemporânea de escravidão. A longa duração dessa situação ressalta como a vítima pode ser confundida quanto aos seus direitos, mostrando a necessidade de vigilância e proteção por parte das autoridades competentes.

Manifestantes exigem justiça em SP após morte de surfista por namorada

Carlos Felipe Camargo da Silva, de 29 anos, perdeu a vida devido a ferimentos causados por facadas em Ribeirão Preto (SP). Sua namorada, Brenda Caroline Pereira Xavier, também de 29 anos, entregou-se à polícia alegando ter agido em legítima defesa. No domingo (10), em Praia Grande (SP), ocorreu um protesto em busca de justiça.

Cerca de 100 pessoas se reuniram em Praia Grande, litoral de São Paulo, no domingo (10), exigindo justiça para o caso de Carlos Felipe Camargo da Silva, morto aos 29 anos após um incidente fatal em Ribeirão Preto (SP), onde foi esfaqueado. Sua namorada, Brenda Caroline Pereira Xavier, alegou legítima defesa e se apresentou à Polícia Civil.

O incidente ocorreu no bairro Ribeirão Verde, em Ribeirão Preto (SP). Carlos, que trabalhava como corretor de imóveis, foi levado à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Norte, mas infelizmente não sobreviveu aos ferimentos.

O grupo manifestante planeja realizar outro protesto no próximo domingo, desta vez em Ribeirão Preto, no local do trágico ocorrido.

Os detalhes do caso No domingo, dia 3, o irmão de Carlos relatou à polícia que o corretor chegou à casa onde viviam sua mãe e irmão, com seus pertences, pedindo para voltar a morar lá.

Segundo o irmão, a namorada de Carlos também esteve na casa e ambos conversaram do lado de fora por aproximadamente 10 minutos. Após a conversa, Carlos e Brenda retornaram à casa onde viviam.

Horas depois que o casal partiu, o irmão de Carlos recebeu uma ligação da mãe de Brenda, informando sobre um suposto acidente fatal envolvendo o corretor, sem explicar os detalhes.

Ao chegar à UPA Norte, onde Carlos foi levado, seu irmão foi informado de que ele havia sido esfaqueado.

Detalhes dos ferimentos Brenda, em seu depoimento à polícia, admitiu ter desferido três golpes de faca no abdômen de Carlos, porém, segundo o delegado, a vítima foi atingida por pelo menos nove golpes.

Além dos ferimentos no abdômen, a perícia constatou perfurações no pescoço, peito e rosto de Carlos. A faca supostamente usada por Brenda não foi encontrada.

Quem era Carlos Felipe Camargo da Silva Natural de Praia Grande (SP), Carlos morava em Ribeirão Preto há cerca de quatro anos, junto com sua mãe e irmão.

Na cidade, ele conheceu Brenda Caroline Pereira Xavier, com quem mantinha um relacionamento há sete meses. Após o início do namoro, Carlos se mudou para o bairro Ribeirão Verde, onde vivia com Brenda. O casal também trabalhava junto, fazendo fotografias.

Descrito por familiares como “querido, trabalhador e dedicado”, Carlos foi socorrido na noite do incidente, mas não resistiu aos ferimentos graves.

Seu corpo foi sepultado na tarde de terça-feira (5) em Praia Grande.

Tribunal Superior do Trabalho Condena Empresa por Discriminação de Identidade de Gênero no Ambiente de Trabalho

TST determina indenização de R$ 25 mil para auxiliar de almoxarife transgênero proibida de usar banheiro feminino

O Tribunal Superior do Trabalho (TST) decidiu que a Luxottica Brasil Produtos Óticos e Esportivos Ltda, sediada em Campinas (SP), deve pagar uma indenização de R$ 25 mil a uma auxiliar de almoxarife transgênero que foi proibida de utilizar o banheiro feminino durante o expediente.

A decisão da 8ª Turma do TST rejeitou o argumento da empresa de que seria necessário aguardar a alteração do registro civil e a realização da cirurgia de redesignação de gênero da funcionária para reconhecê-la como pessoa transgênero. O Tribunal considerou que a empresa violou o direito de personalidade e a dignidade da empregada.

De acordo com o processo, a profissional começou a expressar sua identidade feminina em 2011 e iniciou o processo transexualizador no ano seguinte, comunicando à chefia as mudanças e solicitando o uso do banheiro feminino. No entanto, a empresa só permitiu o acesso provisório ao banheiro feminino durante a noite.

Além disso, a empregada afirmou ter sido constrangida ao solicitar que fosse tratada pelo seu prenome feminino, já que muitos colegas se recusavam a fazê-lo, alegando que o nome de registro civil constava no crachá.

Em sua defesa, a Luxottica argumentou que seguia as normas do Ministério do Trabalho, que exigem instalações sanitárias separadas por sexo, e que a alteração do nome no crachá só poderia ser feita após a realização da cirurgia de redesignação sexual e a alteração do registro civil.

No entanto, o ministro Douglas Alencar Rodrigues, relator do caso, destacou que o empregador tem a obrigação de garantir um ambiente de trabalho seguro e saudável, incluindo o aspecto da saúde mental, e que a empresa poderia e deveria ter evitado situações constrangedoras para a empregada.

O ministro ressaltou que o nome social é a designação pela qual a pessoa transgênero se identifica e é reconhecida socialmente, e que a utilização desse nome não causaria nenhum ônus para a empresa. Ele também mencionou a existência de normas e iniciativas voltadas para a proteção das pessoas transgênero, fundamentadas no princípio constitucional da dignidade da pessoa humana.

Escândalo de Estelionato: Personal Trainer deixa Hotel em São Roque sem Pagar

Personal trainer é denunciada por estelionato após deixar hotel sem pagar em São Roque, interior de São Paulo

No domingo (10), a administração de um hotel em São Roque, interior de São Paulo, acionou a polícia para denunciar Andrea Luciana Zaude por estelionato. Andrea, que já tinha sido presa em 2022 por acusações semelhantes, desta vez fugiu sem pagar pela hospedagem.

Andrea Zaude, anteriormente detida em 2022 por estelionato e tentativa de homicídio após atropelar um segurança de shopping enquanto tentava escapar após aplicar um golpe em uma loja de joias em São Paulo, agora enfrenta novas acusações.

Segundo relatos da Polícia Civil, Andrea e uma amiga se hospedaram no hotel entre quinta-feira (7) e domingo. Ao receber a conta de R$ 5.135,56, Andrea discordou do valor, exigindo um desconto e se recusando a pagar.

A situação se agravou quando Andrea se exaltou com a recepcionista e, durante uma ligação com o gerente, deixou o hotel sem efetuar o pagamento. No momento da partida, Andrea quase atropelou dois funcionários enquanto passava por cima de um cone de controle de acesso.

A delegada Bruna Racca anunciou que abrirá um inquérito para investigar o caso de estelionato. Até o momento, Andrea não foi localizada.

Histórico de golpes

Em 2022, Andrea já havia sido presa por acusações semelhantes na Zona Norte de São Paulo. Após aplicar um golpe em uma loja de revenda de joias, ela fugiu do local e atropelou um segurança de shopping, resultando em uma fratura na perna da vítima.

A prisão ocorreu quando policiais militares da Rota identificaram o veículo usado por Andrea na fuga.

Falsificação de comprovante de pagamento

De acordo com o Deic, Andrea apresentou um comprovante de transferência bancária falso para retirar uma encomenda na loja de joias. Funcionários notaram que ela havia utilizado esse mesmo esquema em outras 11 ocasiões. Durante a fuga, em um carro utilitário de luxo, ela acabou ferindo um dos seguranças que tentava impedir sua saída.

Uma equipe da Rota foi alertada sobre o incidente e conseguiu deter Andrea nas proximidades do local. Na ocasião, ela foi detida e as acusações incluíam estelionato, tentativa de homicídio e desobediência. Sua prisão foi convertida em preventiva após a audiência de custódia.