Vereador de Ribeirão das Neves suspeito de agredir a namorada é solto pela Justiça

A vítima teria recebido um tapa no rosto por se negar a ter relações sexuais com o namorado. Ela solicitou uma medida protetiva contra ele.

O vereador de Ribeirão das Neves Leandro Alves Rocha, de 43 anos, conhecido como Léo de Areias (PL), que foi preso em flagrante por suspeita de agredir a namorada no meio da rua, foi solto pela Justiça na manhã desta segunda-feira (30).

Segundo o boletim de ocorrência (BO) da Polícia Militar (PM), a vítima, de 25 anos, foi agredida neste domingo (29) com um tapa no rosto por se negar a ter relações sexuais com o político. A Polícia Civil pediu uma medida protetiva contra ele.

De acordo com o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), foi feita uma audiência de custódia e concedida a liberdade provisória ao vereador.

No texto, a Justiça afirmou que, apesar da violência possivelmente praticada pelo vereador, não houve danos graves causados à vítima. Além disso, o juiz entendeu que não há registro de agressões anteriores cometidas por Léo Areias contra a mulher.

“Verifico que não há registro de ocorrência precedente entre os mesmos envolvidos (apesar da vítima expor episódio anterior), assim como inexiste medida protetiva em vigor anteriormente fixada ou advertências ao agressor de qualquer natureza, o que afasta a necessidade da prisão preventiva neste momento face a possibilidade de resguardo da ordem pública por meio de providências”, diz o texto da decisão.
A Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública de Minas Gerais (Sejusp) informou que o vereador chegou a ser levado ao Presídio Antônio Dutra Ladeira, em Ribeirão das Neves, mas recebeu liberdade em seguida.

Agressão
O caso aconteceu no bairro Menezes, na Grande BH, na madrugada deste domingo (29), por volta de 1h, em frente a casa da jovem. Ela relatou aos militares que, no momento que tentava sair do carro do namorado, recebeu um tapa e caiu no chão, machucando as mãos.

A vítima relatou que já foi agredida outras vezes pelo companheiro, com quem tem relação há cerca de três anos, e que ele tem o costume de colocar pessoas para persegui-la.

“Se não ficar comigo, não vai ficar com mais ninguém”, dizia o parlamentar, segundo a namorada.
Os militares registraram no documento que o vereador estava com sinais de embriaguez. Ele, porém, negou ter agredido a namorada e afirmou que ela usou tijolos para danificar o seu carro.

A Polícia Civil ratificou a prisão em flagrante do político. Informou que ele segue à disposição da Justiça e que o caso seguirá em investigação. A audiência de custódia dele deve acontecer na manhã desta segunda-feira (30).

Reforçou, ainda, que expediu uma medida protetiva em favor da vítima e contra ele.

A Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública de Minas Gerais (Sejusp) informou que o vereador chegou a ser levado ao Presídio Antônio Dutra Ladeira, mas a Justiça de Minas concedeu liberdade provisória em seguida.

Pelas redes sociais, a assessoria de Léo Areias divulgou que o vereador foi envolvido em um “incidente”, e que a ocorrência trata-se de uma controvérsia.

“Conforme o processo avance, será devidamente comprovado que esta situação não passa de uma intercorrência momentânea em sua trajetória”, disse a nota.
A assessoria da Câmara Municipal de Ribeirão das Neves também foi procurada, mas não se posicionou até o momento.

Ex-presidente da Casa Legislativa da cidade, Léo foi o 4º parlamentar mais votado nas últimas eleições municipais de Ribeirão das Neves, com 2.443 votos. No portal da Câmara, consta que o político é bacharel em administração de empresas.

Vereador de Ribeirão das Neves é preso suspeito de agredir a namorada

A vítima teria recebido um tapa no rosto por se negar a ter relações sexuais com o namorado. Ela solicitou uma medida protetiva contra ele.

O vereador de Ribeirão das Neves Leandro Alves Rocha, de 43 anos, conhecido como Léo de Areias (PL), foi preso em flagrante por suspeita de agredir a namorada, de 25 anos, no meio da rua, na madrugada deste domingo (29).

Segundo o boletim de ocorrência, a vítima foi agredida com um tapa no rosto por se negar a ter relações sexuais com o político. A Polícia Civil pediu uma medida protetiva contra ele.

O caso aconteceu no bairro Menezes, na cidade da Região Metropolitana de Belo Horizonte, por volta de 1 hora da manhã, em frente a casa da jovem. Ela relatou aos militares que, no momento que tentava sair do carro do namorado, recebeu um tapa e caiu no chão, machucando as mãos.

A vítima relatou que já foi agredida outras vezes pelo companheiro, com quem tem relação há cerca de três anos, e que ele tem o costume de colocar pessoas para persegui-la.

“Se não ficar comigo, não vai ficar com mais ninguém”, dizia o parlamentar, segundo a namorada.
Os militares registraram no documento que o vereador estava com sinais de embriaguez. Ele, porém, negou ter agredido a namorada e afirmou que ela usou tijolos para danificar o seu carro.

A Polícia Civil ratificou a prisão em flagrante do político. Informou que ele segue à disposição da Justiça e que o caso seguirá em investigação. A audiência de custódia dele deve acontecer na manhã desta segunda-feira (30).

Reforçou, ainda, que expediu uma medida protetiva em favor da vítima e contra ele.

A Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública de Minas Gerais (Sejusp) informou que o vereador chegou a ser levado ao Presídio Antônio Dutra Ladeira, mas a Justiça de Minas concedeu liberdade provisória em seguida.

Pelas redes sociais, a assessoria de Léo Areias divulgou que o vereador foi envolvido em um “incidente”, e que a ocorrência trata-se de uma controvérsia.

“Conforme o processo avance, será devidamente comprovado que esta situação não passa de uma intercorrência momentânea em sua trajetória”, disse a nota.

A assessoria da Câmara Municipal de Ribeirão das Neves também foi procurada, mas não se posicionou até o momento.

Ex-presidente da Casa Legislativa da cidade, Léo foi o 4º parlamentar mais votado nas últimas eleições municipais de Ribeirão das Neves, com 2.443 votos. No portal da Câmara, consta que o político é bacharel em administração de empresas.

 

Acusados de assassinar prefeito de Ribeirão Bonito vão a júri popular

Julgamento começa nesta terça-feira (17). Crime aconteceu em dezembro de 2019.

O Tribunal do Júri começa a julgar nesta terça-feira (17), Cícero Alves Peixoto e Manuel Bento Santana da Cruz, acusados de assassinar o então prefeito de Ribeirão Bonito (SP), Francisco Campaner, e pela tentativa de homicídio de outras duas vítimas, em dezembro de 2019.

O assassinato aconteceu no dia 26 de dezembro de 2019, em uma estrada de terra na zona rural do município. Além do prefeito, conhecido como Chiquinho Campaner, o chefe de gabinete, Edmo Gonçalo Marchetti, e o amigo do prefeito, Ary Santa Rosa, também estavam no carro e foram baleados, mas sobreviveram.

O julgamento começa às 9h e está previsto para dois dias, a depender da duração dos depoimentos. Segundo o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), foram arroladas duas vítimas e 25 testemunhas para serem ouvidas, uma de acusação e 24 comuns às partes.

O Conselho de Sentença será formado por sete jurados, que são sorteados momentos antes do início do julgamento, que por sua vez será presidido pelo juiz Victor Trevizan Cove.

Os réus respondem por homicídio por motivo torpe; traição, de emboscada ou recurso que dificulte defesa; para assegurar a execução, ocultação, impunidade ou vantagem de outro crime; e crime consumado.

Cronologia do crime e investigação policial

O crime aconteceu na tarde de 26 de dezembro de 2019. A Polícia Civil chegou até um dos suspeitos, o vigilante Cícero Alves Peixoto, de 56 anos, no dia 2 de janeiro. Peixoto confessou a participação, mas negou que tenha atirado no prefeito.
Em depoimento, afirmou que o empresário do setor de transporte Manuel Bento Santana da Cruz teria atirado no prefeito.
O motivo do crime seria o cancelamento de um contrato de transporte escolar e a falta de pagamento de serviços prestados à prefeitura, segundo a Polícia Civil. O empresário prestava serviço há mais de uma década e a empresa foi trocada. O contrato, segundo a polícia, era verbal.
O empresário se entregou à polícia no dia 3 de janeiro e, em primeiro depoimento, negou envolvimento no assassinato do prefeito, segundo sua advogada.
A Polícia Civil diz que os suspeitos contam versões divergentes e reafirma a participação dos dois, mas não divulgou o nome do autor dos disparos.
No dia 30 de janeiro, a Justiça concedeu a prorrogação das prisões temporárias dos dois suspeitos.
No dia 3 de fevereiro, o empresário mudou sua versão dos fatos e admitiu que estivesse no local do assassinato.
No dia 7 de fevereiro, os dois suspeitos participaram de uma acareação e mantiveram as versões divergentes sobre quem atirou em Chiquinho Campaner em dezembro do ano passado.
O inquérito policial foi concluído e relatado ao Ministério Público em 17 de fevereiro. De acordo com a Polícia Civil, o empresário do setor de transporte Manuel Bento Santana da Cruz foi quem atirou contra o carro do prefeito. A prisão preventiva dos dois foi decretada no dia seguinte.

 

Caso Joaquim: STF nega pedido da defesa de padrasto acusado por morte do menino e mantém sigilo do julgamento em Ribeirão Preto

Habeas corpus foi negado em decisão monocrática do ministro Luiz Fux. Júri começa em 16 de outubro, quase dez anos após a morte da criança; mãe será julgada simultaneamente.

O Supremo Tribunal Federal (STF) manteve o sigilo do julgamento de Guilherme Longo, padrasto acusado de matar o menino Joaquim Ponte Marques. Na semana passada, a defesa de Longo havia entrado com um pedido de habeas corpus para pedir a retirada do segredo de Justiça.

O júri está marcado para começar na próxima segunda-feira (16), quase dez anos após a morte da criança de três anos. Natália Ponte, mãe de Joaquim e também acusada pelo crime, será julgada simultaneamente (veja abaixo como será o júri).

A decisão de manter o sigilo do julgamento é do ministro Luiz Fux. Segundo Fux, a decisão monocrática usa como fundamento o artigo 21 do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal (RISTF).

O advogado de Longo, Antônio Carlos de Oliveira, não havia se posicionado sobre a decisão até a publicação desta reportagem.

Quando protocolou o habeas corpus, Oliveira alegou que o objetivo seria “tornar o júri público, sem o sigilo, pelo princípio da publicidade”. Para isso, entre as medidas solicitadas, estava a transmissão do julgamento pela internet, por exemplo.

Guilherme Longo é acusado de homicídio triplamente qualificado por motivo fútil, meio cruel e recurso que impossibilitou a defesa da vítima, além de ocultação de cadáver. Ele está preso desde 2017.

Defesa de Natália pede prisão domiciliar, caso ela seja condenada
Já a defesa de Natália Ponte entrou com um pedido de expedição de salvo-conduto na Justiça para que, caso venha a ser condenada, ela possa cumprir a pena em prisão domiciliar.

O salvo-conduto é um habeas corpus preventivo, uma vez que Natália pode receber uma pena entre 12 e 30 anos de prisão.

Natália responde em liberdade desde 2014 pelos crimes de omissão e homicídio triplamente qualificado.

Como justificativa, o advogado Nathan Castelo Branco de Carvalho afirma que Natália é mãe e responsável pelos cuidados de um casal de gêmeos com apenas um ano de idade.

“Trata-se de cenário que recomenda a atenção à possibilidade de prisão domiciliar, permitindo que, em caso de condenação, a paciente mantenha o cuidado de seus filhos ainda na primeira idade, ao menos até o trânsito em julgado de eventual decisão do corpo de jurados”.

Ele também argumenta que Natália responde ao processo em liberdade há aproximadamente dez anos, “sem que isso tenha implicado em qualquer risco à ordem pública, conveniência da instrução ou aplicação da lei penal, revelando-se absolutamente desnecessária a execução provisória de eventual pena”.

Como será o julgamento
O julgamento de Natália e Guilherme está previsto para durar seis dias. Apesar disso, o plenário do júri foi reservado pela juíza Isabel Cristina Alonso Bezerra Zara, da 2ª Vara do Júri e Execuções Criminais de Ribeirão Preto, pelo período de 16 a 27 de outubro.

Veja como será o cronograma dos acontecimentos:

16 de outubro (início do julgamento): depoimentos de seis testemunhas e informantes da acusação
17 de outubro: depoimentos de quatro testemunhas e informantes comuns às partes (familiares dos réus)
18 de outubro: depoimentos de oito testemunhas e informantes da defesa
19 de outubro: depoimentos de sete testemunhas da defesa
20 de outubro: depoimentos de seis testemunhas da defesa
21 de outubro: interrogatório, debates, réplica e tréplica

Em novembro de 2013, o corpo de Joaquim foi encontrado no Rio Pardo, em Barretos (SP), cinco dias após desaparecer da casa onde vivia com a mãe, Natália, o padrasto, Guilherme, e o irmão mais novo.

Para a Polícia Civil e para o Ministério Público, Joaquim, que tinha diabetes, foi morto por Guilherme com uma superdosagem de insulina. Depois, o padrasto jogou o corpo do menino no córrego próximo à residência da família.

O casal foi preso logo após o corpo ser achado, mas Natália conseguiu um habeas corpus e responde em liberdade desde 2014 pelos crimes de omissão e homicídio triplamente qualificado.

Segundo o MP, ela sabia que o então marido era agressivo e havia voltado a usar drogas na época da morte de Joaquim.

Já Guilherme é acusado de homicídio triplamente qualificado por motivo fútil, meio cruel e recurso que impossibilitou a defesa da vítima, além de ocultação de cadáver.

Ele voltou à Penitenciária de Tremembé (SP) em 2018, após ser extraditado da Espanha ao ser encontrado pela Interpol em Barcelona, graças a uma reportagem investigativa do Fantástico, da TV Globo.

Guilherme estava naquele país desde que fugiu do Brasil, após conseguir a liberdade provisória em 2016.

policiais comemoram ao prender em Ribeirão Preto cantor sertanejo suspeito de assassinar dentista em Araras

Prisão ocorreu na noite deste domingo (8) em um posto de combustíveis. Embora tivesse dito que iria se entregar, ele foi detido por policiais quando tentava ir para Goiás.

Um vídeo divulgado pela Polícia Civil mostra a comemoração de policiais logo após a prisão do cantor sertanejo João Vitor Malachias, de 40 anos, suspeito do assassinato da dentista Bruna Angleri, também 40 anos. Assista acima.

O crime foi em Araras (SP), mas a prisão ocorreu em Ribeirão Preto (SP), na noite deste domingo (8).

Depois de passar a primeira noite preso, Malachias foi levado para fazer exame de corpo de delito na manhã desta segunda-feira (9), ainda em Ribeirão.

Não há informações sobre o local em que ele ficará preso, inicialmente, pelos próximos 30 dias.

Malachias tinha um mandado de prisão temporária expedido desde sexta-feira (6). De acordo com a Polícia Civil, ele foi preso em um posto de combustível entre Ribeirão Preto e Cravinhos, quando tentava fugir para o estado do Goiás. Ele foi levado para a Central de Polícia Judiciária de Ribeirão Preto.

O delegado de Araras, Tabajara Tabajara Zuliani dos Santos, seguiu para Ribeirão para dar andamento à prisão.

De acordo com o delegado, embora o cantor tivesse dito em uma rede social que iria se entregar, ele foi preso por policiais da Polícia Civil de Araras com apoio do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) de Ribeirão Preto.

O advogado que atua como assistente de acusação no caso disse que a prisão do suspeito dá mais tranquilidade à família e à sociedade.

Perseguição policial
A Polícia Militar tentou prender Malachias, na noite de sexta-feira. Houve perseguição pela rodovia Anhanguera (SP-310), mas ele fugiu por um canavial na altura de Cravinhos.

O delegado Tabajara, responsável pela investigação, havia pedido, também na sexta, a prisão temporária de 30 dias, podendo ser prorrogada por mais 30 dias. Ainda não se sabe para onde ele será levado, devido à comoção que o crime causou em Araras.

Cantor disse que ia se entregar
Após ser perseguido pela Polícia Militar na rodovia Anhanguera (SP-330), abandonar o carro e fugir por um canavial em Cravinhos, o cantor sertanejo publicou uma nota em uma rede social, dizendo que fugiu porque ficou desesperado e que se houver um pedido de prisão contra ele, iria se entregar (veja abaixo a nota na íntegra).

Mais tarde, ele apagou a nota e várias postagens das suas redes sociais.

O crime
Segundo a Polícia Militar, a mãe da dentista estranhou que a filha não dava notícias e foi até a casa dela, encontrando-a morta sobre a cama do quarto. O corpo estava parcialmente carbonizado.

Segundo o delegado Tabajara, Bruna havia sido foi severamente agredida. “O rosto estava completamente deformado por fraturas. Tinha uma costela fraturada”, afirmou.

A polícia aguarda o resultado de um exame necroscópico para saber se ela estava viva quando foi queimada.

 

MP denuncia e pede prisão de PM que fez disparos que mataram jovem em avenida de Ribeirão Preto

Maicon de Oliveira Santos foi denunciado por dupla tentativa de homicídio e homicídio consumado por motivo fútil. Cabe à Justiça decidir se acata o pedido de prisão e torna réu o policial.

O Ministério Público (MP) denunciou o policial militar Maicon de Oliveira Santos pela morte da gerente de loja Julia Ferraz, de 27 anos.

Além disso, pediu a prisão do agente por causa do crime, que aconteceu na madrugada do dia 14 de agosto, quando Santos fez disparos em plena Avenida Independência, uma das principais vias de Ribeirão Preto (SP).

Um dos tiros atingiu a gerente, que atravessava o canteiro central após sair de um bar, por volta das 3h. Os disparos atingiram também Gustavo Alexandre Scandiuzzi Filho, de 26 anos, e Arthur de Lucca dos Santos Freitas Lopes, de 18 anos.

Com isso, o policial foi denunciado por dupla tentativa de homicídio e homicídio consumado por motivo fútil. Agora, cabe à Justiça decidir se acata o pedido de prisão e a denúncia, o que tornaria réu o agente.

Ao g1, o advogado de Santos, Gustavo Henrique de Lima, disse que até a última atualização desta reportagem não havia obtido acesso aos pedidos do MP por conta de o sistema do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) estar instável.

“Dessa forma, sem acesso ao inteiro teor, não temos como comentar”, completou.

Prisão em flagrante e liberdade provisória
Gustavo e Arthur estavam em uma moto e teriam discutido com Santos na Avenida Itatiaia minutos antes dos disparos.

O policial militar foi preso em flagrante horas depois, mas acabou obtendo a liberdade provisória da Justiça no dia seguinte, após passar por audiência de custódia. A suspeita é de que ele tenha atirado, pelo menos, dez vezes.

À polícia, o PM, que estava de moto, alegou que agiu em legítima defesa e chegou a dizer que foi vítima de uma tentativa de assalto.

Gustavo nega a versão do policial e afirma que teria discutido com Santos porque ultrapassou um sinal vermelho ainda na Itatiaia e o PM teria se irritado e começou a persegui-lo.

A discussão seguiu até a Avenida Independência, quando as duas motos acabaram emparelhando. Foi quando, segundo Gustavo, Santos fez os disparos na direção dele e de Arthur. Um dos tiros atingiu Julia.

Os jovens também foram atingidos, mas sem gravidade. Gustavo levou um tiro na perna, passou por uma cirurgia e recebeu alta uma semana após o acidente.

O caso
A morte de Julia ocorreu por volta das 3h do dia 14 de agosto, quando ela havia acabado de deixar uma casa noturna localizada na Avenida Independência.

A vítima estava com uma outra pessoa e caminhava pelo canteiro central da via quando foi atingida. A EPTV teve acesso a câmeras de segurança de estabelecimentos próximos ao local.

Nas imagens, é possível ver que, momentos antes de Julia ser baleada, Santos parece discutir com Gustavo e Arthur.

Em determinando momento, todos param e o PM saca uma arma e atira em direção à dupla, que foge.

Pelas imagens, é possível ver que, em meio a esses disparos, Julia, que estava metros adiante da origem dos disparos, cai no meio da avenida ao ser baleada.

Segundo a Polícia Civil, dez cápsulas deflagradas foram encontradas no local do crime e apreendidas. A arma do policial foi recolhida.

Para a delegada Vanessa Matos da Costa, responsável pelas investigações, houve excesso na conduta do policial militar responsável pelo tiro.

 

123 Milhas: Justiça determina bloqueio de R$ 44,3 mil a favor de família de Ribeirão Preto

Decisão em caráter cautelar foi emitida na quarta-feira (23) e é uma das primeiras do país que beneficiam pessoas lesadas pela empresa.

A Justiça de Ribeirão Preto (SP) determinou o bloqueio de R$ 44,3 mil da 123 milhas a favor de clientes prejudicados ao adquirirem passagens promocionais da empresa.

A decisão, de caráter cautelar, foi expedida na quarta-feira (23) pela juíza da 7ª Vara Civil da cidade, Roberta Luchiari Vilela, e beneficia uma família que planejou viajar para a Espanha e teve o pacote cancelado.

“A probabilidade do direito está minimamente demonstrada pelos documentos que instruem a inicial, os quais comprovam a aquisição, por meio da plataforma da requerida, de cinco passagens aéreas internacionais, a razão do produto PROMO oferecido na ocasião e a informação expressa de que o pedido não será emitido”, argumentou a magistrada.

A ação foi movida depois que a empresa suspendeu passagens e reservas comprados com datas flexíveis entre setembro e dezembro deste ano e ofereceu vouchers, para aquisição de outras passagens pela empresa, em vez da devolução integral dos valores já gastos. A decisão é uma das primeiras favoráveis a clientes lesados no país.

Direito a valores atualizados
A ação foi ajuizada a favor de uma família da região de Ribeirão Preto que planejou viajar para Madri, na Espanha, e agora terá um custo estimado entre R$ 40 mil e R$ 50 mil, segundo o advogado Leonardo Pontes, que defende os prejudicados na Justiça.

A medida visa garantir que a viagem, marcada para 10 de setembro, ainda possa ser realizada.

“Se não fosse essa decisão judicial, determinando o bloqueio desses valores em conta, realizar este sonho para esta família não seria possível”, argumenta.

De acordo com o advogado, o bloqueio que acaba de ser expedido pela Justiça local é importante porque dá ao consumidor o direito de ser ressarcido pelos valores atualizados pelo custo atual das passagens adquiridas junto à empresa.

“Desta maneira, mais do que reaver os valores pagos a determinação judicial e no sentido de bloquear os valores em contas da empresa para que possa o consumidor de posse do recurso financeiro fazer a aquisição dessas mesmas passagens frente aos valores que são praticados neste momento.”

 

Bala perdida: em depoimento, jovem confirma que discutiu com PM antes de disparos em avenida em Ribeirão Preto

Internado na Santa Casa, Gustavo Alexandre Scandiuzzi Filho, de 26 anos, falou nesta quinta-feira (17) com delegado responsável pelo caso. Um dos tiros atingiu a gerente de loja Julia Ferraz, de 27 anos, que morreu enquanto atravessava via.

Internado na Santa Casa de Ribeirão Preto (SP), Gustavo Alexandre Scandiuzzi Filho, de 26 anos, prestou depoimento à polícia nesta quinta-feira (17) e afirmou que uma briga de trânsito teria motivado o policial militar Maicon de Oliveira Santos, de 35 anos, a atirar em plena Avenida Independência na madrugada de segunda-feira (14).

Um dos tiros atingiu a perna de Gustavo, que passou por cirurgia na quarta-feira (16). Outro matou a gerente de loja Julia Ferraz, de 27 anos, que havia acabado de deixar um bar e atravessava o canteiro central da via, uma das mais importantes da cidade, repleta de restaurantes, bares e estabelecimentos comerciais.

O caso aconteceu por volta das 3h de segunda-feira. Santos foi preso em flagrante, mas acabou obtendo a liberdade provisória da Justiça na terça-feira (15), após passar por audiência de custódia. A suspeita é de que ele tenha atirado, pelo menos, dez vezes.

À polícia, o PM, que estava de moto, alegou que agiu em legítima defesa e chegou a dizer que foi vítima de uma tentativa de assalto, por parte de Gustavo e de Arthur de Lucca dos Santos Freitas Lopes, de 18 anos, que estavam em outra moto. Os jovens negam a versão do policial.

O promotor Marcus Túlio Nicolino, que acompanha o caso e também esteve na Santa Casa com a polícia, disse que Gustavo informou que o motivo da briga foi porque ele ultrapassou um sinal vermelho na Avenida Itatiaia e Santos teria se irritado.

“A vítima que está internada foi ouvida hoje [quinta-feira] e confirmou que realmente não houve uma tentativa de assalto e que, ao que parece, houve uma discussão por uma questão de trânsito. A vítima confessa que teria ultrapassado o sinal vermelho, o policial teria se irritado com isso e, então, começado uma pequena discussão”.

Ainda segundo Nicolino, Gustavo disse que a discussão seguiu até a Avenida Independência, quando as duas motos acabaram emparelhando.

“Em determinado momento, as motos ficaram emparelhadas, a vítima que conduzia a motocicleta confessa que teria dirigido alguns palavrões contra o policial, o policial, então, nervoso, teria sacado sua arma e passado a disparar na direção dos ocupantes da moto, acabando por atingir a Julia, que estava no canteiro central da avenida”.

O promotor afirmou que o inquérito está pendente de um laudo do Instituto de Criminalística e deve ser submetido, em breve, ao Ministério Público.

A partir daí, o MP deve oferecer denúncia a Santos e ele pode responder por homicídio qualificado e também por duas tentativas de homicídio qualificado.

Busca por imagens de câmera anteriores
Buscas por imagens de câmeras de segurança do cruzamento das avenidas Itatiaia e Independência ainda podem comprovar a versão de Gustavo sobre a discussão, diz Nicolino.

“É interessante que essas imagens anteriores podem vir para o inquérito, porque vão mostrar se os motociclistas, que até agora são vítimas, realmente estão falando a verdade. Pelo que as imagens [disponíveis até o momento] mostram e os depoimentos revelam, não está evidenciada uma tentativa de assalto. E mesmo não estando evidenciada uma tentativa de assalto, houve um excesso, um despreparo, uma possibilidade de atingir outras pessoas, como foi o caso da Julia”.
Família de jovem morta pede justiça
Marido de Julia, o motorista de aplicativo Yuri Felipe Silvério afirma que as filhas do casal, de 7 e 6 anos, estão abaladas e a família pede por justiça.

A liberdade concedida ao PM revoltou Silvério, que afirma que vai cobrar por uma punição severa.

“Ele deixou duas filhas sem mãe, ele fez uma covardia, uma brutalidade, destruiu uma família. Se ele errou, tem que arcar com o erro. Ele disparou mais de oito vezes, tem que ser punido. Eu vou querer justiça, vou atrás, porque quero ele preso. Ele vai ter que pagar, não vai voltar a vida dela, mas ele vai ter que pagar”.

O caso
A morte de Julia ocorreu por volta das 3h de segunda-feira, quando ela havia acabado de deixar uma casa noturna localizada na Avenida Independência.

A vítima estava com uma outra pessoa e caminhava pelo canteiro central da via quando foi atingida. A EPTV teve acesso a câmeras de segurança de estabelecimentos próximos ao local.

Nas imagens, é possível ver que, momentos antes de Julia ser baleada, Santos parece discutir com Gustavo e Arthur, que estavam em outra moto.

Em determinando momento, todos param e o PM saca uma arma e atira em direção à dupla, que foge.

Pelas imagens, é possível ver que, em meio a esses disparos, Julia, que estava metros adiante da origem dos disparos, cai no meio da avenida ao ser baleada.

Além da morte da jovem, o PM deve responder por duas tentativas de homicídio por conta dos tiros disparados em direção a Gustavo e Arthur.

Segundo a Polícia Civil, dez cápsulas deflagradas foram encontradas no local do crime e apreendidas. A arma do policial foi recolhida.

Para a delegada Vanessa Matos da Costa, responsável pelas investigações, houve excesso na conduta do policial militar responsável pelo tiro.

Ministério Público pode pedir prisão preventiva de PM que fez disparos que mataram jovem em avenida em Ribeirão Preto, SP

Investigações também buscam por câmeras de segurança anteriores à discussão entre suspeito e ocupantes de moto para confrontar com depoimentos já colhidos.

O promotor Marcus Túlio Nicolino, uma das autoridades designadas pela Procuradoria-Geral de Justiça para acompanhar os desdobramentos da morte da gerente de loja Julia Ferraz, de 27 anos, vítima de uma bala perdida em Ribeirão Preto (SP), informou que pode pedir a prisão preventiva do policial militar Maicon de Oliveira Santos, de 35 anos.

É dele a arma de onde partiu o disparo que atingiu Julia na região do peito. O agente foi preso em flagrante na segunda-feira (14), mas acabou obtendo a liberdade provisória da Justiça na terça-feira (15), após passar por audiência de custódia.

“Não descartamos pedir a prisão preventiva do indiciado, estamos tomando contato com as provas agora. Tive contato hoje [na quarta-feira] com o auto de prisão em flagrante, novas diligências, com certeza, serão feitas, mas não descartamos que seja decretada a prisão preventiva. Pelo menos, o Ministério Público pode pedir”, diz Nicolino.

O benefício a Santos foi concedido mediante adoção das seguintes medidas cautelares:

apresentar-se em juízo mensalmente para prestar contas das atividades e comprovar endereço atual;
manter-se em casa nos dias de folga, podendo sair de casa apenas para trabalhar.
O caso aconteceu na madrugada de segunda-feira (14), quando Julia foi atingida por, pelo menos, um tiro ao atravessar o canteiro central da Avenida Independência, uma das principais vias da cidade, repleta de restaurantes, bares e estabelecimentos comerciais.

À polícia, o suspeito disse ter agido em legítima defesa após ser abordado por Gustavo Alexandre Scandiuzzi Filho, de 26 anos, e Arthur de Lucca dos Santos Freitas Lopes, de 18 anos, que estavam em uma moto e teriam tentado assaltá-lo. Os jovens também foram baleados, mas passam bem.

Eles negam a versão do policial. Mãe de Gustavo, a gestora de condomínios Lilian Scandiuzzi diz que, segundo o filho, o que aconteceu foi uma briga de trânsito.

Busca por imagens de câmera anteriores
Segundo Nicolino, o trabalho agora se concentra nas buscas por imagens de câmeras de segurança do cruzamento das avenidas Itatiaia e Independência.

Isso porque teria sido neste local que a discussão entre Gustavo, Arthur e o PM teria começado. As duas vias têm, em média, um quilômetro de distância.

“É interessante que essas imagens anteriores podem vir para o inquérito, porque vão mostrar se os motociclistas, que até agora são vítimas, realmente estão falando a verdade. Pelo que as imagens [disponíveis até o momento] mostram e os depoimentos revelam, não está evidenciada uma tentativa de assalto. E mesmo não estando evidenciada uma tentativa de assalto, houve um excesso, um despreparo, uma possibilidade de atingir outras pessoas, como foi o caso da Julia”.

Briga teria começado por conta de infração de trânsito
Ainda segundo Lilian, o filho dela revelou que a briga com o PM teria começado por conta de uma infração de trânsito cometida por Gustavo.

“Foi uma conversão errada que ele fez, não sei se foi semáforo fechado, e o policial não teria gostado. Ele não sabia, obviamente, que era um policial à paisana e eles começaram aquela discussão de trânsito que a gente não recomenda nunca pra ninguém”.
Lilian nega, inclusive, o fato de que o filho estaria armado, hipótese levantada pelo policial durante depoimento.

À EPTV, afiliada da TV Globo, o advogado de defesa de Santos, Gustavo Henrique de Lima e Santos afirma que, apesar de não ter a certeza se os jovens estariam armados, o PM acreditava que “houve um movimento”.

“Logo que a moto acelera, houve um movimento pelo garupa que indicava algo sendo retirado do bolso. Nesse momento, ele entendendo que poderia ser uma arma de fogo e os disparos poderiam ser efetuados na direção dele pra trás, ele efetuou os disparos para que eles evadissem, assim, evitando uma injusta agressão”.

Família de jovem morta pede justiça
Marido de Julia, o motorista de aplicativo Yuri Felipe Silvério afirma que as filhas do casal, de 7 e 6 anos, estão abaladas e a família pede por justiça.

A liberdade concedida ao PM revoltou Silvério, que afirma que vai cobrar por uma punição severa.

“Ele deixou duas filhas sem mãe, ele fez uma covardia, uma brutalidade, destruiu uma família. Se ele errou, tem que arcar com o erro. Ele disparou mais de oito vezes, tem que ser punido. Eu vou querer justiça, vou atrás, porque quero ele preso. Ele vai ter que pagar, não vai voltar a vida dela, mas ele vai ter que pagar”.

O caso
A morte de Julia ocorreu por volta das 3h de segunda-feira, quando ela havia acabado de deixar uma casa noturna localizada na Avenida Independência.

A vítima estava com uma outra pessoa e caminhava pelo canteiro central da via quando foi atingida. A EPTV teve acesso a câmeras de segurança de estabelecimentos próximos ao local.

Nas imagens, é possível ver que, momentos antes de Julia ser baleada, Santos parece discutir com Gustavo e Arthur, que estavam em outra moto. 

Em determinando momento, todos param e o PM saca uma arma e atira em direção à dupla, que foge.

Pelas imagens, é possível ver que, em meio a esses disparos, Julia, que estava metros adiante da origem dos disparos, cai no meio da avenida ao ser baleada.

Além da morte da jovem, o PM responde por duas tentativas de homicídio por conta dos tiros disparados em direção a Gustavo e Arthur.

Segundo a Polícia Civil, dez cápsulas deflagradas foram encontradas no local do crime e apreendidas. A arma do policial foi recolhida.

Para a delegada Vanessa Matos da Costa, responsável pelas investigações, houve excesso na conduta do policial militar responsável pelo tiro.

Quem é a mulher que morreu vítima de bala perdida em Ribeirão Preto, SP

Jovem saía de bar na madrugada de segunda-feira (14) quando foi atingida por tiro no peito. Corpo foi enterrado nesta terça-feira (15) em cemitério na zona Norte.

O corpo de Julia Ferraz, de 27 anos, foi enterrado no início da tarde desta terça-feira (15) no Cemitério da Saudade em Ribeirão Preto (SP). Ela foi morta na madrugada de segunda-feira (14) ao sair de um bar na Avenida Independência, uma das mais importantes vias da zona Sul.

Segundo a Polícia Civil, o tiro que a atingiu no peito foi disparado pelo policial militar Maicon de Oliveira Santos, de 35 anos, que foi preso em flagrante, mas acabou obtendo a liberdade provisória da Justiça nesta terça-feira após passar por audiência de custódia.

Abalada, a família de Julia não quis comentar o assunto. Durante a manhã desta terça-feira, parentes e amigos passaram pelo velório no bairro Campos Elíseos para a despedida.

A jovem tinha completado 27 anos no dia 2 de agosto. A EPTV, afiliada da TV Globo, apurou que Julia perdeu a mãe quando tinha 12 anos, vítima de um câncer. Ela e o irmão foram criados por tios, já que o pai morava em São Paulo (SP).

Julia tinha duas filhas, de 6 e de 7 anos. Ela chegou a trabalhar como gerente de loja, mas atualmente não estava trabalhando.

Tiros na porta de bar
O policial militar também foi autuado por dupla tentativa de homicídio contra dois jovens. Santos alega que agiu em legítima defesa ao reagir a uma tentativa de assalto praticada pela dupla, que queria roubar a moto dele.

O momento dos tiros foi filmado por câmeras de segurança (assista acima). Em um dos vídeos, é possível ver o policial de moto ao lado dos dois jovens, também de moto. Eles parecem discutir, e o policial saca a arma e faz vários disparos quando a dupla acelera o veículo.

Por outro ângulo, é possível ver os dois homens seguindo na moto pela avenida e, ao fundo deles, um casal atravessando o canteiro central da avenida. É neste momento que Julia acaba atingida e morre na hora.

Os homens apontados como ladrões, Gustavo Alexandre Scandiuzzi Filho, de 26 anos, e Arthur de Lucca dos Santos Freitas Lopes, de 18 anos, negam qualquer crime.

Eles foram identificados porque foram baleados nos pés e deram entrada na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Norte. Gustavo precisou passar por cirurgia e está internado na Santa Casa.

Segundo a Polícia Civil, dez cápsulas deflagradas foram encontradas no local do crime e apreendidas. A arma do policial foi recolhida.

Para a delegada Vanessa Matos da Costa, responsável pelas investigações, houve excesso na conduta do policial militar responsável pelo tiro.