Vereadora registra ocorrência de ameaça contra colega por falas durante sessão em Barra Bonita.

Poliana Quirino (PSL) registrou boletim de ocorrência contra o vereador José Carlos Fantin (PTB). Na tribuna, após uma fala da vereadora, o parlamentar disse que ela estava ‘se comportando mal’ e deveria ter ‘cuidado’.

A Polícia Civil de Barra Bonita (SP) abriu uma investigação após uma vereadora da cidade, Poliana Quirino (PSL), registrar um boletim de ocorrência de ameaça contra outro parlamentar. Quirino diz ter sido ofendida em sessão na Câmara Municipal do dia 21 de novembro.

Na sessão, os vereadores discutiam o aumento do salário do prefeito. A vereadora defendeu na tribuna o seu voto à favor do projeto de lei.

Logo após a sua fala, o vereador José Carlos Fantin (PTB) pediu a palavra e fez comentários sobre o posicionamento da colega.

“A vereadora Poliana tem se comportado mal nessa casa, né? Tem ofendido alguns colegas, se dirigido de forma inadequada para alguns colegas, cuidado vereadora”, disse o vereador durante a sessão, que é transmitida ao vivo pelas redes sociais da Câmara.

“Cuidado que pode complicar, né? […] a senhora fica chamando as pessoas que vivem passando vergonha, é falta de decoro, então toma muito cuidado […] Então cuidado, quando for comigo não vai acontecer essas coisas não”, disse Fantin.

O g1 entrou em contato com o presidente da Câmara, o vereador Maicon Furtado (Podemos), que informou que não houve nenhuma representação contra o vereador na casa legislativa até a última atualização da reportagem.

Ao g1, Poliana Quirino disse que, além do registro do boletim de ocorrência, analisa com sua equipe jurídica formas de representar contra o parlamentar também na Câmara de Vereadores.

A reportagem também entrou em contato com José Carlos Fantin, que disse não ter sido notificado sobre a investigação e que só irá se manifestar após ter conhecimento do conteúdo da ocorrência registrada na Polícia Civil.

De acordo com a polícia, o caso foi registrado como ameaça e as partes envolvidas serão ouvidas.

 

Idosa faz boletim de ocorrência contra PróUrbano após cair de ônibus e ficar sem assistência

Mulher de 62 anos descia do veículo quando motorista acelerou. Ela sofreu lesão no antebraço e está afastada do trabalho. Consórcio diz que vai apurar o caso.

A auxiliar de limpeza Nilva Helena Felix Gomes registrou boletim de ocorrência contra o Consórcio PróUrbano, detentor do transporte público em Ribeirão Preto (SP), após sofrer um acidente enquanto descia do ônibus da linha Quintino Facci II.

Nilva alega que sofreu uma queda no dia 29 de setembro, mas, até o momento, a empresa não entrou em contato para auxiliá-la. Por causa do tombo, ela fraturou o antebraço e está afastada do trabalho.

As imagens mostram que Nilva, de 62 anos, estava descendo com cuidado do ônibus, mas o motorista acelerou. Ela ainda conseguiu pisar na calçada, mas se desequilibrou e caiu por cima do braço. De acordo com a auxiliar de limpeza, o condutor afirmou que não a viu desembarcar, mas chamou o socorro e acompanhou todo o atendimento.

Por causa do ferimento, Nilva ainda aguarda um retorno médico para saber se vai precisar operar. Ela sente fortes dores e não consegue ficar sem medicação. As custas, até o momento, são pagas por ela mesma.

“O motorista prestou socorro, chamou a ambulância. E foi isso, até agora ninguém ligou pra mim pra saber se estou precisando de uma alguma coisa. Eu acho muita desumanidade nesse ponto”, afirma.

Sem ter como trabalhar e cuidar dos afazeres domésticos, ela tem contado com a ajuda do marido e de vizinhos e precisou acionar o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

“Eu dependo do braço para fazer tudo. Arrumar uma cozinha, fazer uma comida, limpar a casa. Quem está fazendo tudo é meu esposo. Ele sai 5h30 pra trabalhar e só volta à noite, ele está tendo que arcar com tudo. Entrei pelo INSS. Só Deus sabe quando eu vou voltar a trabalhar, dependo de vizinhos virem pra fazer as coisas para mim.”

Procurado pela EPTV, afiliada da TV Globo, o Consórcio PróUrbano informou que vai verificar a ocorrência e tomar as medidas necessárias.

Operação contra corrupção cumpre mandado na casa de deputado federal bolsonarista eleito no Ceará

Polícia investiga fraudes na prefeitura de Ouricuri, em Pernambuco, com desdobramentos no Ceará. Alvos são empresários, servidores e ex-servidores públicos.

A Polícia Federal cumpriu, na manhã desta sexta-feira (2), 10 mandados de busca de apreensão e dois de prisão preventiva contra suspeitos de crimes contra administração pública, como peculato, fraude em licitações, corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Um dos mandados de apreensão foi cumprido na residência de Yury do Paredão (PL), deputado federal eleito aliado do presidente Jair Bolsonaro.

Segundo a Polícia Federal, o crime ocorre em contratos firmados pela Prefeitura de Ouricuri, em Pernambuco, com empresas prestadoras de serviços sediadas nos estados do Pernambuco e Ceará. A PF não detalhou quais as suspeitas contra o deputado federal eleito.

Por meio das redes sociais, Yuri do Paredão informou que respondeu a todos os questionamentos feitos pela Polícia Federal na manhã desta sexta-feira (2) e se colocou à disposição para esclarecer quaisquer outras perguntas. “É meu dever cívico dirimir qualquer dúvida que exista por parte das instituições. Sigo no meu dia a dia com as minhas atividades e ciente de que transparência e prestação de contas são premissas fundamentais do homem público”, disse.

De acordo com a Polícia Federal, nove mandados de buscas e apreensão e dois de prisão preventiva acontecem em Juazeiro do Norte, cidade natal e berço político de Yury do Paredão. Em Fortaleza acontece um mandado de busca e apreensão. Alvos são empresários, servidores e ex-servidores públicos. As investigações contaram com o auxílio da Controladoria-Geral da União em Pernambuco.

Operação Ipuçaba

Operação apura contratações de empresas pela Prefeitura de Ouricuri/PE para prestar serviços de transporte de alunos da rede pública de ensino e locação de veículos para atendimento de demandas das Secretarias de Saúde, Educação e Assistência Social.

As investigações apontam para a existência de uma organização criminosa especializada em desviar recursos públicos por intermédio de empresas de fachadas constituídas especificamente para fraudar licitações e superfaturar contratos.

Da mesma forma, a equipe de investigação apontou fortes indícios de que os serviços não teriam sido prestados, embora os pagamentos tenham sido integralmente realizados, gerando, portanto, possível prejuízo aos cofres públicos e enriquecimento ilícito dos envolvidos.

Relatório da Controladoria-Geral da União identificou que as empresas controladas pelo grupo criminoso receberam, desde 2012, mais de sessenta e um milhões de reais somente da Prefeitura de Ouricuri.

 

Escutas revelam negociações de esquema de corrupção contra Receita

 

Conselheiros e ex-conselheiros manipulavam julgamentos de empresas multadas. Investigadores negociam delação premiada de integrantes.

Novas escutas revelam as negociações de conselheiros e ex-conselheiros para manipular julgamentos de empresas multadas pela Receita Federal. Os investigadores negociam, agora, a delação premiada de dois integrantes do esquema de corrupção. Um conselheiro e um ex-conselheiro já manifestaram a intenção de colaborar com a Justiça em troca de redução de pena.

Novas escutas revelam negociações para suspender um julgamento no Carf, o Conselho Administrativo de Recursos Fiscais, que é a última instância administrativa para recorrer de cobranças da Receita Federal.

Investigadores negociam duas delações premiadas na Operação Zelotes. O conselheiro Paulo Roberto Cortez e o ex-conselheiro Jorge Victor Rodrigues já manifestaram a intenção de colaborar em troca de uma possível redução de pena, se forem condenados. O acordo ainda não foi assinado porque as partes estão discutindo os termos da delação.

Segundo as investigações, mediante pagamento de propina, conselheiros e ex-conselheiros vendiam decisões favoráveis a empresas no Carf – o Conselho Administrativo de Recursos Fiscais do Ministério da Fazenda. São recursos de empresas multadas pela Receita. O prejuízo é de mais de R$ 5 bilhões, e pode chegar a R$ 19 bilhões.

Novas escutas revelam essas negociações. Em julho do ano passado, o conselheiro Paulo Roberto Cortez fez acusações contra um dos principais investigados na Operação Zelotes: José Ricardo da Silva, ex-conselheiro.

Paulo Roberto Cortez: O cara fez tudo que foi falcatrua lá no Carf. Vendia decisões e tudo. Eu estou pensando em fazer uma denúncia formal, formal contra ele.
Mulher não identificada: Se você fizer isso agora ele vai alegar, vai alegar outras coisas contra você.

Em outro diálogo gravado com autorização da Justiça, foi flagrada a negociação para suspender um julgamento no Carf. A conversa é entre o ex-presidente do conselho, Edison Pereira Rodrigues, e o advogado Tharyk Jaccoud Paixão.

Edison: Uma vista?
Tharyk: É.
Edison: Olha, é muito em cima. Eu posso dar uma tentada, viu?
Tharyk: É, eu sei, mas aí me fala o que precisar, tá?
Edison: Tá. Tá bom.

Edison tentava vender um pedido de vista, segundo a polícia. No mesmo dia, ele mandou um e-mail para a filha, Meigan Sack Rodrigues, atual conselheira. “Precisamos de uma vista desse processo, podemos pedir R$ 20 mil por este trabalho”.

De acordo com as investigações, o pagamento só não foi concretizado porque, segundo o advogado Tharyk Jaccoud Paixão, uma das pessoas que bancaria o custo não pôde ser encontrada.

O Ministério Público Federal criou uma força-tarefa com quatro procuradores para as investigações da Operação Zelotes. Na Polícia Federal, são quatro delegados. E a Corregedoria da Receita Federal também tem um grupo de trabalho para analisar os processos em que pode ter havido manipulação de resultados.

Outra investigação já está em andamento no Ministério da Fazenda. Após a análise dos documentos, a Corregedoria-Geral vai instaurar os processos disciplinares contra servidores e conselheiros envolvidos.

Justiça descobre idoso que desconhecia ação contra banco em investigação sobre advocacia predatória

Operação Anarque, do Gaeco, revela fraudes em processos envolvendo vulneráveis; advogado Luiz Fernando Cardoso Ramos é suspenso.

A Justiça de Eldorado (MS) identificou um caso emblemático de advocacia predatória durante o pente-fino iniciado após a Operação Anarque, realizada pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado). Um idoso de 82 anos descobriu que tinha um processo contra o Banco Itaú, mesmo sem nunca ter autorizado ou sequer ter conhecimento da ação.

A prática da advocacia predatória consiste no ajuizamento em massa de ações semelhantes contra instituições financeiras e outros alvos, muitas vezes sem o consentimento dos supostos clientes.

Idoso desconhecia ação e processo foi extinto

No caso identificado em Eldorado, o pedido movido em nome do idoso exigia a devolução em dobro de R$ 3.059,36 e uma indenização por danos morais no valor de R$ 10 mil.

“Tendo em vista o envolvimento do patrono da parte executada nos fatos investigados pela Operação Anarque, esta foi intimada pessoalmente para regularizar sua representação. A parte executada, por meio da Defensoria Pública, informou que não tinha conhecimento do processo”, afirmou a juíza Raissa Silva Araújo.

Diante da irregularidade, a magistrada determinou a extinção do processo sem resolução de mérito, destacando a ausência de um pressuposto fundamental para a validade da ação.

O advogado Luiz Fernando Cardoso Ramos, que já havia sido preso durante a Operação Anarque, foi condenado a arcar com as custas processuais e honorários advocatícios do banco.

Justiça reforça pente-fino em processos suspeitos

A Justiça de Eldorado tem convocado clientes de advogados investigados para comparecerem ao cartório e confirmarem se, de fato, autorizaram as ações judiciais movidas em seus nomes.

“Apesar das diversas medidas adotadas por este juízo em centenas de processos, o escritório advocatício que patrocina a parte autora insiste no método irregular, resistindo a cooperar e corrigir as falhas apontadas”, destacou a magistrada.

As investigações indicam que muitos dos processos são ajuizados sem o conhecimento dos clientes, especialmente contra bancos e instituições financeiras.

Esquema milionário e exploração de vulneráveis

A Operação Anarque, conduzida pelo Gaeco, revelou a existência de duas organizações criminosas lideradas por advogados que ingressaram com mais de 70 mil ações judiciais em todas as regiões do país.

As ações, muitas vezes consideradas temerárias pelo Poder Judiciário, tinham como foco alegar fraudes em empréstimos consignados, utilizando procurações obtidas de idosos, deficientes e indígenas para ingressar com processos em seus nomes.

Cerca de 10% das ações terminavam com vitória na Justiça, enquanto outras eram resolvidas por meio de acordos em massa com instituições financeiras.

As investigações apontam que, em menos de cinco anos, os advogados responsáveis pelo esquema movimentaram cerca de R$ 190 milhões, explorando pessoas em situação de pobreza e vulnerabilidade social.

A Justiça segue monitorando os processos ligados a esses escritórios e impondo sanções aos advogados envolvidos, a fim de coibir essa prática que compromete a integridade do sistema judicial.

Dona de brechó de luxo é acusada de golpe milionário contra mais de 200 clientes

O brechó de acessórios de luxo Desapego Legal, que acumula mais de 220 mil seguidores no Instagram, está envolvido em uma série de denúncias de calotes. A proprietária, Francine Prado, é acusada por mais de 200 pessoas de não repassar os pagamentos pelos itens que recebeu e revendeu em sua loja virtual. O prejuízo total estimado ultrapassa R$ 5 milhões.

A situação ganhou destaque após ser abordada em uma reportagem do programa Fantástico, da TV Globo, exibida no último domingo, 26 de janeiro.

Denúncias e processos judiciais

A empresa Desapego Legal é mencionada em quase 100 processos judiciais, além de diversos boletins de ocorrência registrados contra Francine Prado e seu marido em diferentes estados. No site Reclame Aqui, o brechó aparece como “não recomendado”, com 183 reclamações registradas.

Apesar das denúncias, o perfil do brechó continua ativo nas redes sociais. No entanto, após a exibição da reportagem, a loja restringiu os comentários em suas publicações.

Vítimas do golpe

Um dos clientes prejudicados, o baiano Lázaro Felipe, relatou que atuava como intermediário entre clientes e o brechó, enviando peças de luxo para Francine Prado vender em troca de uma comissão.

“Eu já estava muito conhecido em Salvador, começando a realizar meus sonhos. Mas tudo virou um pesadelo”, afirmou em entrevista.

Segundo Lázaro Felipe, os pagamentos pelas peças enviadas pararam de ser feitos em 2023. Para honrar seus compromissos, ele precisou contrair um empréstimo de R$ 50 mil com agiotas e até vendeu seu carro. Mesmo após várias tentativas de cobrança, ele afirma que Francine Prado sempre apresentava desculpas para os atrasos.

Investigação em andamento

O Ministério Público de São Paulo (MPSP) confirmou, por meio de nota, que o brechó Desapego Legal está sendo investigado para esclarecer as denúncias. A empresa mantinha uma sede física em um prédio localizado em frente ao MP em São José dos Campos (SP), mas o local foi fechado.

O marido de Francine Prado enviou uma nota ao Fantástico, alegando que a empresa enfrenta dificuldades financeiras, mas negando qualquer intenção de fraude ou prejuízo aos clientes. Ele também afirmou que a empresa já fechou acordos com cerca de 400 fornecedores.

🚨 O caso segue sob investigação e novos desdobramentos são esperados.

Empresário é Preso em Flagrante por Agredir Namorada em Brasília

Na noite de 28 de novembro de 2024, o empresário Diolan Rocha foi preso em flagrante por policiais da Rondas Ostensivas Táticas Motorizadas (Rotam) da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF). Ele foi acusado de agredir sua namorada dentro de um carro em movimento, nas proximidades do Jockey Club, em Brasília.

Detalhes do Caso

Condução perigosa:
Os policiais, que estavam fora do expediente, perceberam um veículo Mercedes-Benz prata trafegando em zigue-zague e quase atingindo um motoqueiro.

Agressões:
Durante a perseguição, os PMs relataram que, ao se aproximarem do veículo, avistaram o empresário agredindo a mulher com socos e empurrões.

Abordagem:
Após ser parado, Diolan Rocha desafiou os policiais verbalmente e tentou fugir. Ele foi localizado posteriormente em sua residência, onde foi preso.

Procedimentos

O empresário foi levado para a 1ª Delegacia de Polícia (Asa Sul), onde foi registrado o boletim de ocorrência. Ele poderá responder por:

  • Violência doméstica, conforme a Lei Maria da Penha;
  • Direção perigosa, colocando a vida de terceiros em risco;
  • Resistência à abordagem policial.

Repercussões

Este caso reforça a importância da atuação rápida das forças de segurança em situações de violência doméstica e direção imprudente. Além disso, a postura desafiadora do empresário diante dos policiais pode agravar sua situação judicial. A vítima será acompanhada pelas autoridades competentes, garantindo proteção e suporte psicológico.

O episódio também destaca a necessidade de conscientização sobre a gravidade da violência contra a mulher e a urgência de ações para combater esse tipo de crime.

Influenciadora Procurada pela Interpol é Presa em Minas Gerais por 40 Crimes Digitais

A influenciadora digital Emmanuely Silva Resende, conhecida como Emma Spinner, de 31 anos, foi presa na última segunda-feira (16) em Minas Gerais, durante uma blitz da Polícia Rodoviária Federal (PRF) na BR-262. Contra ela, havia um mandado de prisão preventiva expedido pela Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), em decorrência de investigações que a apontam como responsável por 40 crimes digitais, incluindo extorsão, racismo e discriminação religiosa.

Acusações e Crimes Digitais

Segundo o Ministério Público e a PCMG, Emma Spinner utilizava as redes sociais para extorquir dinheiro, ofender vítimas com calúnias e proferir ataques racistas, especialmente contra religiões de matriz africana. Além disso, exigia pagamentos das vítimas para cessar as ofensas e expunha pessoas publicamente, causando-lhes danos psicológicos e financeiros.

A influenciadora, que residia nos Estados Unidos, retornou ao Brasil recentemente, onde foi identificada pela PRF. Sua prisão foi possível graças a um alerta vermelho emitido pela Interpol a pedido das autoridades brasileiras.

Reação nas Redes Sociais

Antes de ser detida, Emma Spinner negou as acusações em uma publicação nas redes sociais, classificando as denúncias como calúnias e difamações. “Mentirosos! Invejosos! Odeiam a felicidade e sucesso conquistado honestamente!”, escreveu.

Mandado Internacional e Prisão

A Polícia Civil de Minas Gerais havia solicitado em novembro um alerta internacional para garantir sua prisão em qualquer país. A abordagem na blitz resultou na identificação e condução de Emma à delegacia, onde o mandado foi cumprido.

A influenciadora agora enfrenta um processo judicial que inclui acusações graves, como extorsão, injúria, ataques racistas e discriminação religiosa. O caso é um exemplo do impacto e das consequências dos crimes digitais em uma era altamente conectada.

Corretor de grãos e a esposa aplicavam golpes milionários para ostentar e manter vida de luxo

A Polícia Civil de Goiás revelou um esquema milionário de fraudes envolvendo o corretor de grãos Vinicius Martini de Mello e sua esposa, Camila Rosa Melo. O casal é acusado de estelionato, organização criminosa, lavagem de dinheiro e sonegação fiscal, com prejuízos estimados em bilhões de reais. Ambos estão foragidos, com indícios de que tenham fugido para os Estados Unidos. Seus nomes foram incluídos na lista de procurados da Interpol.

Operação Deméter

A investigação começou em junho de 2024, após denúncias de golpes contra produtores rurais na região de Rio Verde (GO). Vinicius e Camila teriam utilizado o dinheiro ilícito para financiar uma vida de luxo, incluindo viagens internacionais e a aquisição de imóveis, veículos de luxo e aeronaves. Na operação, 468 veículos, duas aeronaves e sete imóveis foram apreendidos, totalizando cerca de R$ 200 milhões. A polícia também solicitou o bloqueio de R$ 19 bilhões em ativos do casal e de outros suspeitos.

Modus Operandi

O esquema envolvia a compra de grãos a preços elevados e a revenda por valores mais baixos, sem recolhimento de tributos. Para isso, eram criadas empresas de fachada, conhecidas como “noteiras”, que emitiam notas fiscais frias e utilizavam laranjas para facilitar a sonegação fiscal. O dinheiro obtido retornava ao grupo por meio de lavagem de capitais, simulando origem lícita.

Além disso, os produtores rurais foram lesados diretamente. Vinicius adquiria grãos, mas não efetuava os pagamentos, revendendo o produto sem entregar aos compradores. Segundo a polícia, o prejuízo acumulado pelos produtores ultrapassa R$ 400 milhões.

Outros Suspeitos e Apreensões

Quatro pessoas ligadas ao esquema foram presas nas cidades de Rio Verde, Morrinhos, Goiânia, Santo Antônio da Barra e Montividiu. Entre os itens apreendidos estavam armas, joias, caminhões bitrens avaliados em mais de R$ 1 milhão cada, além de documentos e outros bens de luxo. A investigação estima que o grupo movimentou R$ 19 bilhões em três anos.

Impacto no Estado

O esquema também causou prejuízos ao Estado de Goiás, devido à sonegação fiscal. Segundo o delegado Márcio Henrique Marques, “quem pagava a conta era o Estado”, uma vez que o grupo não recolhia os impostos devidos.

Defesas

Os advogados do casal alegaram que problemas financeiros recentes impediram o cumprimento de compromissos. Já as defesas de outros suspeitos presos afirmaram que todas as operações comerciais eram lícitas e aguardam acesso aos autos do processo, que segue sob sigilo.

A investigação permanece em curso, com esforços para capturar Vinicius e Camila, considerados os líderes do esquema. As autoridades buscam rastrear o destino dos valores desviados e garantir a reparação aos produtores lesados.

Organizador de Eventos e Influenciador Digital é Preso por Porte Ilegal de Armas e Roubos em Manaus

David Moreira de Oliveira, conhecido nas redes sociais como David Story Oficial, foi detido na última quarta-feira (9) no bairro Cidade de Deus, Zona Norte de Manaus. A prisão ocorreu durante a Operação Alvo Certo, conduzida pela Delegacia Especializada em Capturas e Polinter (DECP), em parceria com a Secretaria Executiva Adjunta de Inteligência (Seai).

Detalhes da Prisão

Com 28 anos e mais de 19 mil seguidores no Instagram, David Moreira de Oliveira foi condenado a mais de 17 anos de reclusão em regime fechado por porte ilegal de arma de fogo e roubo qualificado. O delegado Fábio Aly, responsável pela Polinter, informou que o influenciador possuía dois mandados de prisão em aberto e estava sob investigação antes de ser localizado e preso.

Operação Alvo Certo

Iniciada em 1º de outubro no bairro Jorge Teixeira, a Operação Alvo Certo tem como objetivo desarticular redes de crime organizado e reduzir a criminalidade na capital amazonense. Até o momento, a operação resultou na prisão de 31 indivíduos, muitos deles envolvidos em delitos graves como tráfico de drogas e homicídios.

Motivação da Prisão

Segundo o delegado Fábio Aly, a prisão de David foi facilitada por suas próprias postagens nas redes sociais, onde ele frequentemente fazia piadas sobre a Polícia Civil. Essa exposição gerou repercussão nas redes sociais e pode ter contribuído para seu rastreamento pelas autoridades.

Reações das Autoridades

As autoridades consideraram a prisão de David um sucesso, destacando a importância da cooperação entre as diferentes forças de segurança na luta contra o crime. “A colaboração entre a DECP e a Seai foi fundamental para o sucesso desta operação. Continuaremos empenhados em desarticular as redes criminosas que ameaçam a segurança pública em Manaus”, afirmou o delegado Aly.

Próximos Passos

Após a detenção, David Moreira de Oliveira será apresentado em audiência de custódia e permanecerá à disposição da Justiça enquanto as investigações continuam. A Polícia Civil do Amazonas (PC-AM) segue trabalhando para capturar os outros dois suspeitos envolvidos nos roubos qualificados.

Impacto na Comunidade e nas Redes Sociais

A prisão de um influenciador digital de grande visibilidade como David Moreira de Oliveira gerou grande repercussão na comunidade local e nas redes sociais. Muitos usuários expressaram surpresa e preocupação com a atuação de influenciadores digitais no ambiente criminoso, refletindo uma crescente preocupação com a segurança pública e a influência das redes sociais na vida cotidiana.

O caso de David Moreira de Oliveira destaca a eficácia das operações conjuntas entre diferentes agências de segurança e a importância da vigilância constante nas atividades de influenciadores digitais. A Operação Alvo Certo continua a ser uma peça chave na estratégia de combate ao crime organizado em Manaus, visando garantir a segurança e o bem-estar da população.