Blogueiro bolsonarista Wellington Macedo de Souza, condenado por tentativa de atentado à bomba em Brasília, deve ser ouvido nesta quinta-feira (5) na CPI dos Atos Antidemocráticos

Depoimento está marcado para 10h, na Câmara Legislativa do Distrito Federal. Wellington Macedo estava foragido desde janeiro e foi preso em 14 de setembro no Paraguai.

A CPI dos Atos Antidemocráticos da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) deve ouvir nesta quinta-feira (5), às 10h, o blogueiro bolsonarista Wellington Macedo de Souza, de 47 anos. Ele é um dos três condenados pela tentativa de explodir uma bomba no Aeroporto Internacional de Brasília, na véspera do Natal do ano passado (relembre mais abaixo).

Wellington foi preso em 14 de setembro. Ele estava foragido desde janeiro e foi encontrado na Cidade do Leste, no Paraguai(veja vídeo acima).

O blogueiro coleciona dezenas de acusações por dano moral e crimes por atos contra a democracia. Em 18 de agosto, enquanto estava foragido, ele foi condenado a seis anos de prisão, em regime inicial fechado, e multa de R$ 9,6 mil.

Por se tratar de um detento, o depoimento de Wellington precisou da autorização do ministro Alexandre de Moraes, do STF. Em tese, ele não precisa produzir provas contra si e, por esse motivo, pode ficar em silêncio durante a oitiva, apesar de falar na condição de testemunha.

O acusado já prestou depoimento na CPI dos Atos Golpistas, no Congresso Nacional, mas decidiu ficou em silêncio. Em pronunciamento inicial, ele disse que aceitaria colaborar com a comissão em uma nova convocação, caso a defesa tivesse acesso às investigações em que Wellington é alvo. Em seguida, se recusou a responder aos questionamentos dos parlamentares.

O cearense Wellington Macedo foi preso pela Polícia Nacional do Paraguai, em uma ação que contou com a colaboração da Polícia Federal. Ele foi entregue para as autoridades brasileiras na Ponte da Amizade, que liga Foz do Iguaçu, no Paraná, à Cidade do Leste.

Wellington é acusado de tentar explodir um caminhão-tanque com combustíve próximo ao Aeroporto de Brasília, no dia 24 de dezembro de 2022. Os outros dois envolvidos, George Washington de Oliveira Sousa e Alan Diego dos Santos Rodrigues, estão presos e foram condenados em 2ª instância pela Justiça do Distrito Federal.

Com forte presença nas redes sociais, Wellington teve a prisão decretada por Alexandre de Moraes por incentivar atos antidemocráticos no dia 7 de setembro de 2021. Desde então, cumpria prisão domiciliar e usava tornozeleira eletrônica. Mesmo assim, frequentava o acampamento bolsonarista em frente ao quartel do Exército, em Brasília.

De acordo com o delegado da Polícia Civil do Distrito Federal Leonardo de Castro Cardoso, o blogueiro cearense também teve participação direta nos ataques contra o prédio da Polícia Federal em Brasília, em 12 de dezembro do ano passado.

Cargo na gestão Bolsonaro

Wellington Macedo foi assessor da Secretaria Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente do Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos, durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Ele teve um cargo comissionado na Diretoria de Promoção e Fortalecimento de Direitos da Criança e do Adolescente entre fevereiro e outubro de 2019.

Wellington começou a trabalhar no meio da comunicação cobrindo a região norte do Ceará. Em 2018, passou a publicar notícias alinhadas com o bolsonarismo.

Com forte presença nas redes sociais e bolsonarista radical assumido, ele passou a ganhar milhares de seguidores e usou as redes sociais para disseminar denúncias sem provas, além de incentivar atos contra a democracia.

CRM investiga médico que operou joelho errado de paciente no Paraná

A Polícia Civil do Paraná indiciou o médico pelo crime de lesão corporal e, em agosto, encaminhou o caso Ministério Público do Paraná (MPPR)

O Conselho Regional de Medicina do Paraná (CRM-PR) abriu sindicância para investigar a conduta do médico Luciano Malerba denunciado por operar o joelho errado de uma paciente. A sindicância vai investigar se houve ou não erro de conduta de acordo com o determinar o Código de Ética da categoria.

Caso a sindicância comprove a responsabilidade do médico, as penas disciplinares vão de advertência confidencial até a cassação do exercício profissional. O processo corre em sigilo.

O caso

Bianca Petermann Stoeckl, 42 anos, foi encaminhada em 24 de abril deste ano para realizar uma cirurgia no joelho esquerdo, mas o médico fez o procedimento no joelho direito. A cirurgia aconteceu no Hospital da Unimed, em Foz do Iguaçu, região Oeste do Paraná

Indiciado

A paciente registrou boletim de ocorrência na Delegacia de Polícia Civil de Foz do Iguaçu para informar o erro. A Polícia Civil do Paraná indiciou o médico pelo crime de lesão corporal e, em agosto, encaminhou o caso Ministério Público do Paraná (MPPR), que nos próximos dias deve definir se vai oferecer denúncia contra Malerba.

Nova cirurgia

Em julho, Bianca foi submetida a nova cirurgia no joelho “certo”, o esquerdo, que estava machucado, A operação foi feita por outro cirurgião. Em nota encaminhada à imprensa, a Unimed disse que está oferecendo assistência para Bianca Petermann Stoeckl e que colabora com as investigações.

De fake news contra vacina a atentado a bomba em Brasília: quem é o blogueiro Wellington Macedo

Wellington Macedo de Souza, 47 anos, responde a diversas denúncias por espalhar notícias mentirosas sobre vacina e contra a honra de políticos contrários à sua linha ideológica.

O cearense Wellington Macedo de Souza, 47 anos, preso no Paraguai, onde estava foragido, por tentar explodir uma bomba perto do aeroporto de Brasília em dezembro de 2022, coleciona dezenas de acusações por dano moral e crimes por atos contra a democracia. Em 18 de agosto, enquanto estava foragido, ele foi condenado a seis anos de prisão, em regime inicial fechado, e multa de R$ 9,6 mil.

Wellington Macedo foi preso pela Polícia Nacional do Paraguai, em uma ação que contou com a colaboração da Polícia Federal. Ele será entregue para as autoridades brasileiras nesta quinta à tarde, na Ponte da Amizade, que liga Foz do Iguaçu, no Paraná, à Cidade do Leste.

Antes de tentar explodir um caminhão-tanque com combustível e um artefato explosivo próximo ao Aeroporto de Brasília, Wellington já era conhecido por polêmicas em sua cidade natal, Sobral, no Ceará.

Wellington Macedo começou a trabalhar no meio da comunicação cobrindo notícias da região norte do Ceará. Em 2018, passou a publicar notícias alinhadas com o bolsonarismo.

No mesmo ano, o blogueiro foi alvo de, pelo menos, 59 ações por danos morais movidas por diretores de escolas do município Sobral, no interior do Ceará, por conta da série de reportagens com críticas infundadas ao sistema de educação público da cidade.

Na produção dividida em quatro reportagens veiculadas em seu canal no YouTube, Wellington acusava o município de Sobral de um suposto esquema de fraudes para melhorar o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) na cidade.

Com forte presença nas redes sociais e bolsonarista radical assumido, Wellington Macedo passou a ganhar milhares de seguidores e continuou usando a internet para disseminar denúncias sem provas, além de incentivar atos contra a democracia.

O destaque nas pautas políticas levou Wellington a ser assessor da Secretaria Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente do Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos no governo Bolsonaro. Ele teve um cargo comissionado na Diretoria de Promoção e Fortalecimento de Direitos da Criança e do Adolescente entre fevereiro a outubro de 2019, de onde foi exonerado quando passou a ser investigado.

Em agosto de 2021, o blogueiro foi um dos alvos de mandados de busca e apreensão expedidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por incitação a atos violentos e ameaçadores contra a democracia. Na ação, que também investigou o cantor Sérgio Reis, Wellington compartilhou um vídeo do artista com divulgação de eventos antidemocráticos para o dia 7 de Setembro daquele ano.

À época, Wellington se manifestou por meio de suas redes sociais e disse ser um “militante da verdade da notícia” e noticiava fatos e acompanha os bastidores da movimentação política no Brasil.

Menos de um mês depois, ele foi preso em um hotel em Brasília, por determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, alvo em um inquérito que apurava o financiamento de atos contra as instituições e a democracia.

Em outubro do mesmo ano, o cearense foi solto por determinação do ministro do Supremo, que entendeu que não havia mais justificativa para a manutenção da prisão do blogueiro, já que a data do ato havia passado. Com isso, foi concedido a Macedo a prisão domiciliar, com monitoramento de tornozeleira eletrônica.

Operação Sucuri: 24 são condenados na ação cível

Newton Hinedori Ishii, 65, que ficou conhecido como o Japonês da Federal por atuar como agente da PF na Operação Lava Jato, foi condenado pelo juiz Sergio Luis Ruivo Marques, da 1ª Vara da Justiça Federal de Foz do Iguaçu, acusado de facilitar contrabando.

Em 2003 a PF identificou 22 agentes, 4 servidores da Receita Federal e 2 policiais rodoviários federais envolvidos em um esquema de facilitação na travessia de automóveis em Foz do Iguaçu, fronteira Brasil-Paraguai. Condenados criminalmente, alguns conseguiram se safar. Agora, saiu a decisão do processo cível. Dos 28 réus da Operação Sucuri, 24 foram condenados, 2 excluídos e 2 absolvidos.

O Japonês da Federal, denunciado pelo Ministério Público Federal, foi condenado à perda da função de policial federal e ao pagamento de multa civil no valor de 40 vezes a média da renda autodeclarada, perfazendo um total de R$ 200 mil, valida para março de 2003. “Há que se ressaltar que o réu Newton Hidenori Ishii é determinado, quando o assunto é cobrar propina para facilitar o contrabando/descaminho. No caso, Newton Japonês escolheu o tipo de mercadoria que aceitaria facilitar e, ainda, fixou o preço da propina a ser cobrada pela omissão na atribuição de combater o crime que lhe foi
conferida pelo Estado”, diz trecho da sentença, que traz transcrições de conversas telefônicas. Detalhes da condenação foram publicados ontem por Hélio Lucas.

Ishii ingressou na Polícia Federal em 1975 e aposentou-se em 2003. Em 2014, o Tribunal de Contas revogou sua aposentadoria, nomeando-o para a superintendência da PF de Curitiba. Com a condenação, segundo H. Lucas, há perda de função pública e, em seu caso, da aposentadoria.

Em 2018 Ishii conseguiu uma aposentadoria especial, chegou a cogitar uma candidatura ao presidir temporariamente o diretório estadual do PEN/Patriota, chegou a tratar de apoio à candidatura de Cida Borghetti (abaixo), mas o partido lançou Ogier Buchi, tido como linha de apoio à então governadora. Ishii vinha realizando palestras motivacionais, falando sobre os bastidores da Lava Jato.

 
Negado hábeas a policiais federais presos durante Operação Sucuri

O desembargador federal Élcio Pinheiro de Castro, do Tribunal Regional Federal (TRF) da 4ª Região, negou hoje (27/3) pedido de liberdade provisória a seis agentes da Polícia Federal presos em flagrante durante a chamada Operação Sucuri. Adriano da Costa Luetz, Arlindo Alvares Padilha Júnior, Marcos de Oliveira Miranda, Newton Hidenori Ishii, Ocimar Alves de Moura e Rogério Fleury Watanabe estão presos em Foz do Iguaçu (PR) desde o último dia 12, suspeitos de integrar uma organização criminosa acusada de contrabandear grande quantidade de mercadorias do Paraguai. De acordo com Pinheiro de Castro, a prisão cautelar dos agentes deve ser mantida, uma vez que existem provas do envolvimento destes com a atividade criminosa, principalmente “a partir da transcrição de inúmeras ligações telefônicas interceptadas”. O magistrado entendeu que a decisão da juíza da 1ª Vara Federal de Foz do Iguaçu, Alessandra Günther Favaro, determinando a prisão dos policiais, está bem fundamentada. Além disso, o desembargador ressaltou que os acusados, incumbidos justamente de evitar e reprimir a prática de delitos, “resolveram do cargo tirar proveito, trazendo graves conseqüências ao meio social e à credibilidade da justiça, bem como à relação de confiança entre os cidadãos e o poder público”. (27/3) HC 2003.04.01.011478-7/PR

 

Megaoperação da PF contra sonegação prende donos da Schincariol

Uma megaoperação conjunta da Receita Federal e da Polícia Federal, deflagrada hoje, prendeu nesta manhã 60 pessoas suspeitas de participarem do maior esquema de sonegação de impostos da história do país envolvendo uma empresa.

Batizada pela PF de “Operação Cevada”, a ação visa desmantelar rede de sonegação de impostos como o IR (Imposto de Renda) e o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) no setor de bebidas.

Segundo a PF, estão envolvidas a Schincariol, segunda maior fabricante de cerveja do Brasil, e parte de suas distribuidoras. Entre os presos estão Adriano e Alexandre Schincariol (filhos do fundador da cervejaria, José Nelson Schincariol, assassinado em 2003) e Gilberto Schincariol (irmão de José Nelson), além de José Augusto Schincariol e Gilberto Schincariol Filho (sobrinhos de José Nelson).

Eles também são investigados pela suspeita de participação nos crimes de formação de quadrilha, sonegação fiscal e fraude no mercado de distribuição de bebidas.

A “Operação Cevada” tem o objetivo de cumprir 134 mandados de busca e apreensão e 79 mandados de prisão para pessoas envolvidas no esquema. A ação, que ocorre em 12 Estados (Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo, Goiás, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Ceará, Maranhão, Tocantins e Pará), mobilizou 180 funcionários da Receita e 830 da PF. Todos os mandados judiciais foram expedidos pela Justiça Federal de Itaboraí (RJ).

Nos 14 meses de investigação, a força-tarefa da Receita e PF apurou que o esquema criminoso beneficiava empresas ligadas ao grupo Schincariol. As ações se concentraram nas indústrias de cervejas e refrigerantes do grupo, principalmente em Itu (SP) e Cachoeiras de Macacu (RJ).

As investigações indicaram ainda que o grupo Schincariol montou com alguns de seus distribuidores terceirizados um grande esquema de sonegação fiscal de tributos estaduais e federais, utilizando o subfaturamento na venda de seus produtos com o recebimento “por fora” da diferença entre o real valor de venda e o valor declarado nas notas fiscais.

Além disso, foram identificadas operações de exportação fictícia, intermediadas por empresas situadas em Foz do Iguaçu (PR) e importação com falsa declaração de conteúdo e classificação incorreta de mercadorias.

As investigações sugerem ainda que parte da matéria-prima usada nas fábricas é adquirida sem a devida documentação fiscal, envolvendo operações simuladas com empresas inexistentes ou de capacidade financeira insignificante, localizadas em Estados do Nordeste, como se fossem estas as adquirentes. As importações de matéria-prima e de equipamentos para as fábricas são intermediadas por empresas do grupo sediadas na Ilha da Madeira (Portugal).

Segundo a PF, as investigações mostraram que o esquema foi aperfeiçoado após sucessivas autuações dos fiscais. A partir daí a empresa teria começado a utilizar distribuidores para sonegar.

Os lucros obtidos pelo grupo com a prática de sonegação seriam remetidos regularmente dos distribuidores para a sede de Itu. Somente um dos distribuidores investigados chegava a enviar cerca de R$ 1 milhão por mês.

A PF deve emitir nas próximas horas um balanço da operação. Procurada, a assessoria da Schincariol informou que ainda analisa a situação antes de se pronunciar.

Placas frias

Foram encontrados num bar em frente à fábrica da Schincariol, em Cachoeira do Macacu um total de 87 placas de caminhão sem lacre. Elas eram usadas para combinar com as notas frias utilizadas pela empresa para indicar a venda de produtos para Estados com vantagens fiscais quando, na verdade, eram dirigidas a locais com tributação mais alta.
No Rio de Janeiro, foram presos: Carlos Alberto Britto Viera, diretor regional da PR Distribuidora (São Gonçalo) e da distribuidora Disbetil, em Itaborai. Na Disbetil, foi encontrado um cofre numa parede falsa com documentos e dinheiro.

Outros presos citados pela PF são: Cleydson de Souza Ferreira, gerente administrativo da Disbetil; Fernando de Carvalho, um dos altos funcionários da distribuidora Dismar; José Carlos Barbosa Filho, funcionário da Dismar; Mirtes Fabiana Temóteo Ribeiro, funcionária da Disbetil; Neilson de Oliveira Ribeiro, gerente-comercial da Disbetil no Paraná; Paulo Fadigas de Souza, fiscal da Receita Estadual e Roberto Borges de Almeida, gerente da Transpotencial Sudoeste; Robson de Almeida Pinto, representante da Primo Schincariol.

Segundo a PF, a maioria das distribuidoras está em nome de “laranjas”. Os presos serão levados hoje, às 16h, para os presídios Ary Franco, Nélson Hungria e para a Polinter.

PF prende doleiro de Ribeirão Preto procurado pela Interpol

Grupo criminoso teria movimentado cerca de R$ 22 bilhões de forma ilícita

 A Polícia Federal (PF) com apoio do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público Federal, localizou e prendeu Mohamad Kassem Najm, foragido da Operação Octopus em Ribeirão Preto.

Mohamd foi preso na manhã dessa quarta-feira, no aeroporto internacional de Cumbica. Diligências apontaram que o suspeito estava na República Dominicana e, após os contatos estabelecidos entre as unidades da Interpol dos dois países, foi confirmada sua localização e prisão no aeroporto da cidade de Santo Domingo.

O homem, além de foragido, é réu por integrar Organização Criminosa, em decorrência de Denúncia oferecida pelo Gaeco, e tentava deixar o país caribenho.

Além de já responder pelo crime de Organização Criminosa, Mohamad também é investigado pelas práticas dos crimes de falsidade ideológica, descaminho, evasão de divisas, lavagem de dinheiro para o grupo que pertence e outras Organizações Criminosas, dentre outros a serem identificados ao longo da investigação.

As penas cominadas para as condutas, até o momento, se somadas podem chegar a 33 anos de prisão.

Operação Octopus

No dia 6 de outubro deste ano,  PF realizou operações em condomínios da zona Sul de Ribeirão Preto, além das cidades de Brodowski, Jardinópolis, Jaboticabal, Barretos, Cravinhos, São José do Rio Preto e Guatapará em São Paulo, Foz do Iguaçu  e Uberlândia.

Ao longo da apuração, constatou-se que os alvos principais constituíram empresas de fachada ou utilizaram as pessoas cooptadas diretamente, com a finalidade de estabelecer uma rede financeira paralela aos bancos e, com isso, movimentar valores provenientes de práticas delituosas. 

 

Essas ações eram para manter e perpetuar as ações criminosas e a própria estrutura concebida da organização, além de se buscar conferir uma falsa aparência de licitude dos valores reinseridos em circulação, através dos diversos segmentos de atividades comerciais e empresariais. O grupo é acusado de movimentar R$ 22 bilhões.

 

 

Seis falsificadores já foram presos na Operação Castores

A Polícia Federal já prendeu seis pessoas na Operação Castores, deflagrada na madrugada de hoje (23). Eles são acusados de envolvimento no esquema de corrupção em contratos da Itaipu Binacional, Furnas, Eletrosul e Eletronorte. Os suspeitos usavam de tráfico de influência e de falsificação de documentos para a liberação de pagamentos a fornecedores.

O ex-funcionário de Itaipu, Laércio Pedro, acusado de chefiar o esquema de corrupção, foi preso esta manhã no Aeroporto Afonso Pena, em São José dos Pinhais. Na operação, os agentes devem cumprir 22 mandados de busca e apreensão em Curitiba, Foz do Iguaçu, São Paulo, Rio de Janeiro, Florianópolis e Brasília. Os mandados foram expedidos pela 1ª Vara Criminal Federal de Curitiba.

De acordo com as investigações do Núcleo de Repressão a Crimes Financeiros da Polícia Civil do Paraná (Nurce), a quadrilha falsificava selos, carimbos de cartórios e assinaturas de diretores de empresas para realizar procedimentos administrativos financeiros junto a Itaipu.

Em agosto do ano passado, a direção da Usina de Itaipu denunciou a suspeita de que havia indícios da existência de documentos falsos para o pagamento de dívidas. Segundo o superintendente da Polícia Federal Jaber Saade, a quadrilha tentava sacar, só dos cofres de Itaipu, cerca de R$ 1 milhão em cheques de pequenos valores. Os acusados devem responder por crimes de tráfico de influência, corrupção, falsificação de documentos e formação de quadrilha.

PRF prende líder de quadrilha de receptação de carro roubado

Edson Fernando Schons, 44, conhecido como “Preto Mola”, foi preso quinta-feira (1), na BR-163, próximo a São Gabriel d”Oeste (MS). Ele é acusado de liderar uma quadrilha de receptação e adulteração de documentos de veículos roubados que atuava em vários estados, entre eles Mato Grosso e Paraná. Schons estava em uma Cherokee, placas CXY-6718, de São Paulo, e foi autuado em flagrante por receptação. Ele não portava a documentação do veículo, que alegou ter adquirido de uma pessoa “de confiança”, em Foz do Iguaçu (PR).

Ao conferir os documentos, a polícia constatou que os números do chassi, aparentemente danificado, eram diferentes dos que constavam no manual do proprietário, que também diferenciavam da numeração do interior do veículo. Um deles tinha registro de roubo em 1998.

O acusado havia sido preso em Cuiabá em agosto do ano passado na operação Asfalto Limpo, desencadeada pela Polícia Federal (PF) do Paraná, e estava em liberdade provisória. Em 1998, Schons foi preso por receptação e condenado a 4 anos e 10 meses de prisão pela 5ª Vara Criminal de Várzea Grande. Contra ele constam ainda passagens por formação de quadrilha e adulteração de sinal de veículo automotor, vendido ou trocado por drogas na Bolívia.

 

PF prende 22 acusados de contrabando

A Polícia Federal prendeu ontem 22 pessoas em quatro Estados, acusados de integrar uma quadrilha que utilizava notas fiscais falsas para esquentar mercadorias contrabandeadas do Paraguai e dos Estados Unidos.
As prisões da chamada Operação Canil foram determinadas pelo juiz da 1ª Vara Federal Criminal de Foz do Iguaçu, Marcos Josegrei da Silva. A quadrilha era investigada pela PF e pela Receita Federal desde março. Os prejuízos causados pela entrada ilegal de mercadorias no país foram considerados incalculáveis pela PF.
João Marcos Cosso, de Ribeirão Preto (SP), é um dos acusados presos e apontado como o líder da suposta quadrilha que fazia entrar mercadorias contrabandeadas de Miami (EUA) e Ciudad del Este (Paraguai) em território nacional.
Os produtos eram despachados para todo o país por transportadoras e pelos Correios, com notas falsificadas em Ribeirão Preto e enviadas, via aérea, para Foz do Iguaçu, em envelopes cujos remetentes eram as empresas Casa de Cachorro -que inspirou o nome da operação- e Sete Oliveiras.
Entre os presos estão laranjas (pessoas que transportavam as mercadorias de Ciudad del Este para Foz do Iguaçu), donos de empresas de transportes, de lojas de informática e vendedores. As prisões aconteceram em Sapiranga (RS), Maringá, Cascavel e Foz do Iguaçu (PR), Santo André e Ribeirão Preto (SP) e Manaus (AM).
Foram apreendidos também documentos, computadores e notas fiscais falsas.
Além de utilizar notas fiscais para despachar mercadorias contrabandeadas para diversos Estados, a quadrilha também fornecia notas fiscais falsas para outros contrabandistas.
Comandada pelo delegado federal Diogo dos Santos, de Foz do Iguaçu, a operação contou com 150 policias federais e 50 auditores da Receita nos quatro Estados.

Operação Breakdown
Onze pessoas foram presas ontem no Paraná e Mato Grosso do Sul em uma operação montada pela Polícia Federal como parte da investigação sobre uma suposta quadrilha de contrabando de peças de informática.
Foram cumpridos também 21 mandados de busca e apreensões em Campo Grande (MS), Cuiabá (MT), Três Lagoas (337 km de Campo Grande) e nas cidades paranaenses de Guaíra (676 km de Curitiba) e Palotina (596 km de Curitiba).
Dos 11 detidos, segundo a PF, um deles foi preso em flagrante por porte ilegal de arma. Os demais tiveram a prisão temporária de cinco dias decretada pela Justiça Federal. Segundo a PF, a operação denominada Breakdown, que significa interrupção de serviço, segue hoje.