Os advogados da Estrela Móveis e Eletrodomésticos negaram qualquer participação dos proprietários da empresa com o terrorismo. Para Paulo Sillas Lacerda, um dos defensores, o suposto vídeo com mensagens em árabe e apologia aos atentados foi plantado pela Polícia Civil com o intuito de prejudicar a reputação dos donos da empresa. O grupo é acusado de integrar um esquema de sonegação que pode ter dado um prejuízo de R$ 10 milhões aos cofres públicos de Mato Grosso. Lacerda destaca que os vídeos e a ligação dos proprietários da rede que possui mais de 100 lojas no Brasil não passam de uma invenção e que toda a operação, deflagrada no dia 7 de dezembro, foi ilegal. Durante a Operação Constelação, foram apreendidos onze volumes, 34 caixas de documentos fiscais e notebooks. As apreensões foram feitas nas cidades de Barra do Garças e Alto Araguaia (509 km e 415 km a Leste de Cuiabá, respectivamente) e no município goiano de Jataí. No último dia 28 de dezembro o desembargador João Ferreira Filho concedeu uma liminar em favor da empresa Estrela Distribuidora de Eletrodomésticos Ltda.