ex-panicat presa por dirigir embriagada chutando policial militar em Campinas

Ana Paula Leme teria xingado funcionária de loja de conveniência e tentado sair sem pagar conta. Além da embriaguez, mulher responderá por ameaça, resistência, injúria, segundo boletim de ocorrência.

Um vídeo obtido pela EPTV mostra a ex-panicat Ana Paula Leme, de 47 anos, chutando um policial militar ao ser colocada na viatura. Ela foi presa na noite de sábado (20) suspeita de embriaguez ao volante, desacato, ameaça e injúria no Cambuí, em Campinas (SP).

As imagens registraram o momento em que Ana Paula discutia com dois policiais homens. Em seguida, um dos agentes a levou, algemada, para a viatura e o outro, que estava em frente à ela, tomou um chute na genitália.

Após colocá-la na viatura, o policial militar atingido ainda se agachou e sentia dores. O caso ocorreu por volta de 21h na loja de conveniência de um posto de combustíveis na Rua Maria Monteiro.

O g1 tenta contato com Ana Paula desde a tarde de domingo (21) por e-mail e também pelas redes sociais, mas não obteve retorno até a publicação desta reportagem.

Segundo o relato de uma funcionária do local no boletim de ocorrência, Ana Paula chegou dirigindo um Jeep Renegade, já com sinais de embriaguez, e pediu uma cerveja.

Depois de tomar três cervejas, ela pediu um salgado, mas disse que estava ruim e teria jogado na mesa, exigindo a troca. As funcionárias dizem ter dado outro para ela, mas a modelo repetiu o feito e afirmou que não pagaria por nada.

No Instagram, Ana Paula reúne 175 mil seguidores e informa, na bio, que é jornalista e ex-participante dos programas Pânico e Casa Bonita 1, além de ser ring girl.

Ao sair da loja, a ex-panicat foi seguida por uma das funcionárias, que disse que Ana Paula não poderia sair sem pagar. Nesse momento, a suspeita teria xingado a funcionária da loja de “vaca gorda”. A funcionária, então, acionou a Polícia Militar (PM).

Agressão a PM
Os policiais militares afirmaram que Ana Paula negou que sairia sem pagar ou que xingou a funcionária e tambem não quis apresentar documento de identificação à equipe. Depois de informar o RG, ela teria dito para um dos policiais “comer aquela vaga gorda”.

Ao ouvir a voz de prisão, Ana Paula teria chutado o policial. Então, foi colocada na viatura da PM e chutou também o compartimento onde são colocadas as pessoas detidas.

Já na delegacia, Ana Paula teria ofendido policiais civis e militares, segundo o boletim de ocorrência. Ela passou por exame de embriguez, ao qual o g1 não teve acesso até a publicação desta reportagem.

A Polícia Civil decidiu por indiciar a mulher por desacato, injúria, embriaguez ao volante, ameaça e resistência. Ela foi encaminhada para a Cadeia Feminina de Paulínia, onde aguardaria a audiência de custódia.

A EPTV, afiliada da Globo para Campinas e região, procurou o Tribunal de Justiça (TJ-SP) do estado de São Paulo para saber se Ana Paula pagou fiança, mas não recebeu retorno até a última atualização desta reportagem.

 

Justiça mantém prisão de suspeito de estuprar adolescentes após atraí-las com falso sorteio de celular na Bahia

Prisão aconteceu na quarta-feira (18), durante a ‘Operação Querubim’, em Lauro de Freitas.

A Justiça manteve a prisão do homem de 28 anos suspeito de violentar, filmar e extorquir menores de idade, no bairro de Itinga, em Lauro de Freitas, na Região Metropolitana de Salvador. Segundo a Polícia Civil, Lucas Santos atraía vítimas com um falso sorteio de celular. [Veja mais abaixo como funcionava o esquema]

Lucas Santos teve um mandado de prisão temporária cumprida na quarta-feira (18). Além de ter o mandado cumprido por estupro, a Polícia Civil informou que o homem foi autuado em flagrante pelo crime de produzir, reproduzir, dirigir, fotografar, filmar ou registrar, por qualquer meio, cena de sexo explícito ou pornográfica, envolvendo criança ou adolescente.

O homem passou por audiência de custódia na quinta (19). O juiz converteu a prisão em flagrante em preventiva. Com isso, ele tem uma temporária e uma preventiva em andamento.

De acordo com a polícia, a “Operação Querubim” é resultado de investigações da Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes contra a Criança e o Adolescente (Dercca) que duraram 18 meses.

A Polícia Civil informou que a primeira denúncia contra o homem foi feita há cerca de um ano e meio. Depois, houve um segundo registro de Boletim de Ocorrência (BO). As duas vítimas são adolescentes de 15 anos.

A corporação disse que um mandado de busca e apreensão foi cumprido. Segundo as investigações, há possibilidade de que mais vítimas façam denúncias.

A delegada da Dercca, Simone Moutinho, responsável pelas investigações, explicou como o suspeito agia. Veja abaixo o passo a passo:

O suspeito conquistava a confiança das vítimas na internet, às vezes se passando por mulheres ou pessoas da mesma idade;
Em seguida, o homem dizia que faria um sorteio de um celular, e, posteriormente, dizia que a vítima havia ganhado o prêmio;
Ele, então, pagava o transporte por aplicativo para que a vítima fosse até o local indicado retirar o celular;
No local, a vítima era estuprada, além de fotografada e filmada.
Depois, conforme as investigações, o suspeito ainda fazia extorsão, obrigando a vítima a retornar ao local para novamente serem estupradas.

De acordo com a delegada, o homem negou o estupro e disse que as relações eram consensuais.

“Ele falou que marca encontros pelas redes sociais e que todas as relações que ele tem, as mulheres querem estar com ele. Ele negou qualquer situação de estupro e falou que, algumas vezes, para essas adolescentes estarem com ele, ele faz alguns PIX”, disse.
A Dercca também investiga a possível ocorrência do crime de estupro por meio virtual. Na casa do homem, foi apreendido um celular. No aparelho, foi constatado, além de vídeos e imagens, mensagens que mostram a ação do suspeito.

Polícia identifica carreteiro suspeito de esfaquear secretário após briga de trânsito na Bahia

Caso aconteceu na BR-030, em Guanambi. Gestor segue hospitalizado neste sábado (14), mas não corre risco de morrer.

A Polícia Civil da Bahia informou, neste sábado (14), que o carreteiro suspeito de esfaquear um secretário da prefeitura de Guanambi, no sudoeste do estado, foi identificado. A polícia detalhou que o motorista, que supostamente cometeu a agressão durante uma briga de trânsito, não foi localizado.

O nome do suspeito, de 53 anos, não foi divulgado para não comprometer o andamento das investigações. A carreta que pertence a ele foi encontrada em um posto de combustível na cidade de Caetité, na mesma região.

O secretário de Cultura, Esporte e Lazer de Guanambi, Victor Oliveira Boa Sorte, segue hospitalizado, sem previsão de alta, mas não corre risco de morrer. Ele foi esfaqueado na noite de quinta-feira (12), na BR-030, no trecho urbano do município.

O gestor disse que foi ferido durante uma discussão no trânsito . Victor Oliveira Boa Sorte contou à polícia que estava dentro do carro dele, acompanhado dos dois filhos, quando foi fechado por uma carreta, por volta das 21h30.

Segundo o secretário, ele parou o veículo para que o carreteiro seguisse viagem, mas o condutor desceu da cabine e foi iniciada uma discussão. Durante a confusão, Victor foi atingido com duas facadas: uma no tórax, que pegou de raspão, e outra no braço, que foi profunda.

O gestor relatou que conseguiu dirigir até o Hospital Geral de Guanambi, onde foi atendido. Durante a madrugada de sexta (13), ele passou por uma cirurgia e passa bem, está lúcido.

 

Suspeito de matar fisioterapeuta diz que recebeu R$ 100 de ex da vítima para esconder corpo; polícia contesta versão

Jerfeson Erivaldo da Silva Nascimento foi preso após carro capotar e corpo ser achado ao lado do veículo. Vítima tinha 25 anos.

O homem suspeito de dirigir e capotar o carro em que o corpo da fisioterapeuta Larissa Araújo foi encontrado disse à polícia que recebeu R$ 100 do ex-namorado da mulher para esconder o corpo, que estava amarrado e enrolado em um lençol, em Rio Verde, no sudoeste do estado. A Polícia Civil, no entanto, acredita que o próprio detido, Jerfeson Erivaldo da Silva Nascimento, a roubou, estuprou e matou.

“Esse carro era dela, estava na garagem. Os objetos que estavam dentro também eram pertences dela. Acreditamos na possibilidade de ter entrado na casa para fazer um furto, acabou progredindo para um estupro e retirou o corpo do local para evitar provas”, disse o delegado Adelson Candeo, responsável pelo caso.

Até a última atualização desta reportagem, o g1 não conseguiu contato com a defesa do suspeito.

O corpo de Larissa foi encontrado e identificado pelas digitais na última segunda-feira (2). De acordo com o delegado, o suspeito é do estado do Rio Grande do Norte e cumpria pena recente pelo crime de roubo.

Inconstância em depoimento
Ao g1, o delegado afirmou que Jerfeson apresentou inconstância no depoimento, mudando a versão dos fatos quando era questionado. Após alegar que foi contratado pelo ex-namorado da vítima, a polícia levou o suposto mandante para a delegacia.

“Esse outro suspeito [o ex-namorado], foi conduzido para a delegacia, mas não vai ser autuado, ele será investigado. Não será autuado, pois não há provas no momento capaz de autuá-lo em flagrante”, disse o delegado.

Crime
Segundo a Polícia Civil, a perícia apontou que a morte da jovem ocorreu entre 5h e 6h. Imagens de câmeras de segurança mostram uma movimentação na casa da vítima durante a madrugada e, por volta de 6h, Jerfeson sai da residência, dirigindo o carro que era da vítima. O vídeo não foi divulgado.

“Ninguém mais esteve na casa da vítima neste dia. Ele foi o único a ser visto saindo da casa”, disse Adelson.
Objetos encontrados dentro do carro após o acidente pertenciam à vítima, segundo informou o delegado. No veículo havia um botijão de gás e uma televisão.

Investigação
O delegado ainda informou que o suspeito é usuário de drogas e que não tinha nenhum tipo de relacionamento anterior com a vítima.

Ainda segundo Adelson Candeo, foi encontrado no corpo da vítima material genético masculino. Por isso, Jerfeson também deve responder pelo crime de estupro. Uma perícia será feita para confirmar se o DNA encontrado é realmente do suspeito.

A Polícia Civil ainda ressaltou que restam dúvidas sobre como o suspeito entrou na casa da vítima, pois, até o momento, ele foi visto apenas saindo do local.

À TV Anhanguera, os peritos do Instituto Médico Legal (IML) informaram que as marcas no corpo de Larissa indicam que a jovem foi morta por enforcamento. O resultado dos laudos cadavéricos devem ser concluídos dentro de 15 dias.

 

Suspeito de matar amigo a tiros em BH é indiciado por três crimes; vídeo registra discussão entre os dois enquanto dirigiam

Ruy Gomes da Silva foi indiciado por homicídio qualificado, direção sob influência de álcool e porte de arma de fogo de uso restrito. Vítima e suspeito discutiram em restaurante de luxo antes do crime, que aconteceu no Anel Rodoviário.

A Polícia Civil indiciou Ruy Gomes da Silva, de 48 anos, pelos crimes de homicídio qualificado, direção sob influência de álcool e porte de arma de fogo de uso restrito. O inquérito foi concluído na última segunda-feira (25). Ruy é suspeito de matar o amigo Cléber Augusto Esteves, de 38, na madrugada do dia 25 de agosto deste ano no Anel Rodoviário, em Belo Horizonte.

O delegado Guilherme Guimarães Catão disse que Ruy teve a prisão temporária convertida para preventiva e que aguarda o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) se manifestar quanto à denúncia contra o suspeito.

De acordo com Catão, os dois se desentenderam em um restaurante de luxo, na Região Oeste da cidade, porque Cléber queria ir embora e a namorada dele, não. Ruy interveio no desentendimento do casal – a favor da namorada de Cléber – e a confusão se formou. A vítima deu um tapa no rosto do suspeito.

Catão contou que Ruy já havia bebido uma garrafa de uísque e que uma segunda chegou a ser pedida, mas não foi consumida por causa da briga.

O delegado falou que, primeiramente, os seguranças colocaram Cléber para fora da churrascaria e, logo depois, Ruy.

Do lado de fora

O delegado contou que do lado de fora da churrascaria, Cléber jogou uma pedra no carro de Ruy, o que acirrou ainda mais os ânimos. Os dois entraram em veículos separados – Cléber no carro da namorada – e foram discutindo até o Anel Rodoviário. Ela ficou na churrascaria.

Depois da discussão, no Anel, a vítima foi embora para casa, mas os dois continuaram a briga por aplicativo de mensagem e marcaram de se encontrar novamente na rodovia. 

A vítima foi assassinada com oito tiros calibre 9mm.

Investigação
Segundo as investigações, o suspeito disse que atirou na vítima por legítima defesa, porque ela estaria armada, mas, segundo a polícia, isso não se confirmou.

Para explicar o porte da arma, Ruy disse que tinha registro CAC – Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador. Porém, ele tem apenas o de armeiro, que é autorizado a fazer manutenção de arma de fogo.

“Ele [o Ruy] tem habilidade para dirigir e, ao mesmo tempo, desmontar a arma. Ele foi se desfazendo das peças da arma no Anel”, explicou Catão, referindo-se à ação do suspeito após matar Cléber.
Passagens
Catão disse que ambos tinham passagens pela polícia. Cléber por homicídio e roubo de carga à mão armada. Ruy por lesão corporal, roubo e ameaça.

Se condenado, Ruy pode pegar uma pena de no mínimo 19 anos de prisão.

 

Motorista envolvido em acidente que deixou um homem morto e duas crianças feridas é preso no Ceará

Condutor estava embriagado, em alta velocidade e fugiu do local sem prestar socorro as vítimas.

O motorista do carro envolvido no acidente com uma motocicleta que deixou um homem morto e duas crianças feridas na CE-060, em Acopiara, no interior do Ceará, foi preso nesta quarta-feira (27), por suspeita de homicídio culposo, quando não há intenção de matar.

A colisão ocorreu no dia 13 de agosto deste ano, data em que foi comemorado o Dia dos Pais. Na ocasião, a vítima, de 32 anos, trafegava de moto levando as duas filhas quando o veículo foi atingido pelo carro. O motociclista morreu no local e as crianças foram socorridas.

Conforme as investigações da Delegacia Municipal de Acopiara, Ronaldo da Silva Gaspar, de 46 anos, é suspeito de dirigir o automóvel em alta velocidade, sob efeito de bebidas alcoólicas, e colidir frontalmente com a motocicleta onde estavam pai e filhas.

Após o acidente, ele fugiu do local sem prestar socorro às vítimas, mas foi identificado em seguida pela polícia, que solicitou um mandado de prisão preventiva, levando a prisão do suspeito.

 

Justiça nega prisão preventiva para motorista que atingiu moto do personal de Gracyanne Barbosa; ele terá que cumprir medidas cautelares

O acidente foi no dia 26 de julho, por volta das 19h30. Segundo as investigações, Marcus Vinicius Cardoso Fazenda dirigia embriagado na contramão e acima da velocidade permitida quando acertou moto de Hitallo Muller Azevedo. Ele foi indiciado por homicídio doloso.

A Justiça negou o pedido de prisão preventiva para Marcus Vinicius Cardoso Fazenda, que foi indiciado pela Polícia Civil e denunciado pelo MP pelo homicídio doloso do personal trainer Hitallo Muller Azevedo. Hitallo atendia, entre outros clientes, a modelo e dançarina Gracyanne Barbosa.

Ele terá que cumprir medidas cautelares durante o andamento do processo, como a suspensão do direito de dirigir e de consumir bebidas alcoólicas em público.

Marcus atingiu a moto de Hitallo no dia 26 de julho, por volta das 19h30, na Barra da Tijuca. Marcus conduzia um Honda Civic LX, segundo a polícia, foi responsável pelo acidente na Avenida Lúcio Costa, altura da Praia da Reserva, na Zona Oeste do Rio.

Segundo as investigações, Marcus dirigia embriagado na contramão e acima da alta velocidade permitida. A moto de Hitallo foi arrastada por quase 20 metros, e o carro de Marcus bateu em outros três, que estavam estacionados.

A decisão judicial da 2ª Vara Criminal reconhece que “o histórico de infrações de trânsito aponta para conduta perigosa que adota ao conduzir seu veículo, gerando grande perigo para o trânsito e para a sociedade de forma geral”.

“Note-se que, num curto período de 8 meses, o acusado foi multado pelo menos 7 vezes, conforme se verifica às fls. 61-62, sendo algumas das infrações classificadas como gravíssimas e havendo, ainda, hipótese de duas multas sofridas no mesmo dia, sendo que, no próprio dia do ato, foi multado mais cedo por avanço de sinal vermelho”, diz um trecho da decisão da juíza Elizabeth Machado Louro.

A juíza, entretanto, também observa que Marcus é réu primário e afirma que não qualquer indicação de que o réu tenha intimidado testemunhas ou buscado atrapalhar a investigação. Foram decretadas, então, medidas que visem coibir o cometimento de outras infrações.

A defesa de Marcus se pronunciou:

“A justiça analisando o caso concreto, entendeu por não estarem presentes os requisitos para a prisão preventiva de Marcus; foi uma fatalidade que será comprovada na instrução criminal. Marcus Vinícius como determinado pela justiça, e já avisado por está defesa, cumprirá rigorosamente as medidas cautelares determinadas pela Juíza titular da 2 Vara Criminal da Comarca da Capital e no prazo legal, apresentaremos resposta à acusação, para tão logo, seja marcada a audiência , onde todas as testemunhas serão ouvidas. Marcus não estava alcoolizado no dia do acidente e ainda se encontra hospitalizado em estado grave”, disseram os advogados, em nota.

Contramão e velocidade
A 16ª DP (Barra da Tijuca), que investigou o caso, obteve imagens que mostram que o carro de Marcus Vinicius estava na contramão no momento do acidente.

Os investigadores concluíram ainda que o veículo seguia a 83,4 km/h, em um trecho da via onde a velocidade máxima permitida é de 70 km/h.

Além disso, no dia do acidente, às 15h54, Marcus Vinicius foi multado por avanço de sinal vermelho na Estrada Coronel Pedro Correia, em Jacarepaguá, e se envolveu em outro acidente, sem vítimas, por volta das 18h30.

Após o acidente que matou o personal, uma testemunha disse que “sentiu cheiro forte de bebida alcoólica dentro do carro” de Marcus, embora não pudesse afirmar que ele estivesse alcoolizado.

Apesar de não ter feito teste do bafômetro, o inquérito afirma que Marcus Vinicius ingeriu bebida alcoólica, de acordo com a testemunha e médicos.

Maridalva Santos, mãe do Hitallo, pede que o caso “não fique impune”. “Para que isso não aconteça com outra pessoa, para que outra família não venha sofrer igual a gente está sofrendo. A gente só quer justiça”, declarou.

 

Presidente da Câmara de Guaratinguetá é condenado por embriaguez ao volante e corrupção ativa em caso de acidente de 2019

Pedro Sannini (PSC) foi detido por dirigir embriagado após bater em um carro estacionado em 2019. Ele também foi condenado por corrupção ativa, já que tentou subornar guardas civis.

O presidente da Câmara dos Vereadores de Guaratinguetá (SP), Pedro Sannini (PSC), foi condenado pela justiça por embriaguez ao volante e corrupção ativa por conta do acidente de trânsito que causou em Lorena em 2019.

Além de multas e suspensão ou proibição do direito de dirigir, o parlamentar terá que pagar 10 salários mínimos como prestação pecuniária e realizar serviços à comunidade – leia a condenação abaixo.

Na manhã do dia 28 de fevereiro daquele ano, Sannini foi detido por dirigir embriagado após bater em um carro que estava estacionado no bairro Cabelinha – relembre o caso abaixo.

Uma ação penal movida pelo Ministério Público denunciou o vereador por dois delitos:

Embriaguez ao volante: conduzir veículo automotor com capacidade psicomotora alterada em razão da influência de álcool;
Corrupção ativa: oferecer ou prometer vantagem indevida a funcionário público, para determiná-lo a praticar, omitir ou retardar ato de ofício.
Condenação
Em decisão da justiça na última segunda-feira (5), o juiz Daniel Otero Pereira da Costa, da Comarca de Lorena, condenou Sannini a:

Embriaguez ao volante: oito meses de detenção e 13 dias-multa, além de dois meses e 20 vinte dias de suspensão do direito de dirigir;
Corrupção ativa: dois anos e seis meses de reclusão, além de 12 doze dias-multa.
A decisão prevê que cada dia-multa equivalha a 1/10 de um salário-mínimo.

Ainda na sentença, o juiz decidiu substituir as penas privativas de liberdade (prisão) por duas restritivas de direito:

Prestação pecuniária no valor de 10 salários mínimos
Prestação de serviços à comunidade, em que as tarefas serão prestadas de forma gratuita de acordo com a aptidão do réu, em entidades a serem definidas. Serão prestadas uma hora de tarefa por dia de de condenação.
Com isso, Sannini não será preso. Ele também poderá recorrer à decisão.

Entenda a condenação
Em relação à embriaguez ao volante, o juiz alega que, além do fato ter sido comprovado por um exame, policiais militares e guardas civis relataram que o vereador apresentava sinais como voz “pastosa”, fala desconexa, desorientação (confusão mental), odor etílico, agitação e cambaleante.

Além disso, duas latas de cerveja foram vistas próximo ao veículo de Pedro.

“Portanto, fácil notar a abundância de provas indicando a embriaguez de Pedro, não se resumindo ao seu exame clínico”, afirma Daniel Otero Pereira.

Já em relação à corrupção ativa, guardas civis que atuaram na ocorrência gravaram um áudio de Sannini os oferecendo um café, que seria pago por ele.

A oferta se enquadra como um sinal de suborno, que foi recusado pelos agentes.

“Por meio dela (gravação) é possível ouvir Pedro oferecer um “café” aos funcionários públicos municipais para que estes “aliviassem” a sua situação, em outras palavras, o deixassem sair do local antes da chegada da polícia militar, evitando assim que fosse preso em flagrante e conduzido até a delegacia de polícia, por temer a repercussão negativa do fato, que certamente seria explorado por eventuais adversários políticos”, escreve o juiz

O g1 entrou em contato com a defesa do vereador Pedro Sannini, mas não teve retorno até a última atualização da reportagem.

Entenda o caso
O vereador de Guaratinguetá, Pedro Sannini (na época no PTB), foi detido por dirigir embriagado depois de bater em um carro estacionado na manhã do dia 28 de fevereiro de 2019. O acidente aconteceu no bairro Cabelinha, em Lorena (SP).

De acordo com a Polícia Civil, ele dirigia um carro, quando perdeu o controle e bateu em um outro veículo estacionado. Ao perceberem que ele apresentava sinais de embriaguez, testemunhas acionaram a Polícia Militar, que encaminhou o parlamentar para a delegacia.

De acordo com a polícia, ele passou por um exame, que confirmou a embriaguez ao volante. O valor encontrado no sangue, no entanto, não foi divulgado.

Sannini foi preso em flagrante e permaneceu detido no 2° Distrito Policial até o período da tarde do mesmo dia, quando pagou fiança de R$ 2 mil e foi liberado.

PCC financiou viagem à Europa de diretor de documentário da Netflix, aponta investigação

O cineasta Rodrigo Giannetto, diretor do documentário O Grito, que aborda o sistema carcerário brasileiro, realizou uma viagem para a Europa com passagens pagas por integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC). Segundo a Polícia Civil de São Paulo, o valor dos bilhetes foi de R$ 18.350 e a compra foi realizada por Kauê do Amaral Coelho, suspeito de envolvimento no assassinato do empresário e delator do PCC, Vinícius Gritzbach, ocorrido em 8 de novembro.

A informação foi inicialmente divulgada pelo jornal O Estado de S. Paulo e confirmada pelo portal Poder360. A viagem aconteceu entre 6 e 24 de outubro, levando o cineasta de São Paulo para Palermo (Itália) e Londres (Reino Unido).

Negativa de envolvimento

Em entrevista ao Estadão, Rodrigo Giannetto negou qualquer vínculo com o PCC e afirmou não conhecer Kauê do Amaral Coelho. Segundo o diretor, sua viagem teve como objetivo participar do Festival Internazionale Nebrodi Cinema, na Itália.

A Netflix, por sua vez, esclareceu ao Estadão que não produziu o documentário O Grito, apenas licenciou o conteúdo dos realizadores.

“A Netflix não teve nenhuma participação na produção do filme, tampouco em seu financiamento ou na participação em festivais.”

Documentário e suspeitas

O documentário O Grito, dirigido por Giannetto, critica o sistema penitenciário brasileiro e aborda as condições dos presos no país. A produção inclui entrevistas com familiares de membros do PCC e do Comando Vermelho (CV), além de depoimentos de líderes do crime organizado, como Marcinho VP, do Comando Vermelho, e Marcola, do PCC.

Operação Fake Scream: ONG sob investigação

A viagem de Rodrigo Giannetto é parte da investigação da Operação Fake Scream, conduzida pela Polícia Civil de São Paulo em parceria com o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco). A operação apura a relação entre o PCC e a ONG Pacto Social & Carcerário de S.P., que teria conexões com a facção criminosa.

O nome da operação, que significa “falso grito”, faz referência ao título do documentário.

Como as passagens foram adquiridas?

Segundo Rodrigo Giannetto, ele foi procurado pela agência K2 para dirigir o documentário. Posteriormente, ao participar de um evento de exibição do filme, ele teria recebido o convite para o festival na Europa. Durante a organização da viagem, algumas ONGs ligadas ao sistema prisional sugeriram que ele entrasse em contato com uma agência de viagens localizada em Jundiaí.

Ao buscar informações sobre os bilhetes aéreos, Giannetto teria sido informado de que as passagens já estavam pagas.

Ação Criminosa: Médica Planeja Emboscada para Matar Marido Advogado

O trágico caso do advogado criminalista José Lael de Souza Rodrigues Júnior, morto em uma emboscada em Aracaju, Sergipe, trouxe à tona uma complexa trama de traição, disputa de patrimônio e alegações de premeditação envolvendo a esposa, a cirurgiã plástica Daniele Barreto. Presa na última terça-feira, Daniele é acusada de coordenar o assassinato do marido, marcando um episódio de impacto na mídia e na sociedade sergipana.

O Contexto do Crime

José Lael, de 49 anos, foi vítima de uma emboscada na noite de 18 de outubro de 2024. De acordo com as investigações, ele foi atraído ao local do crime sob o pretexto de comprar açaí, atendendo a um pedido feito por sua esposa. Daniele teria passado a localização exata do advogado para os assassinos. No local, o advogado foi alvejado por diversos tiros enquanto estava dentro do carro, acompanhado de seu filho de 20 anos, que também foi atingido, mas sobreviveu.

Apesar dos esforços do filho para dirigir até o hospital, Lael não resistiu aos ferimentos e faleceu. O crime abalou a comunidade local, chocando amigos, familiares e colegas de profissão do advogado.

Investigação e Prisão dos Suspeitos

Após a morte de Lael, a polícia iniciou uma investigação intensa, revelando indícios de premeditação e possíveis conflitos familiares. A operação policial resultou na prisão de Daniele e de mais cinco suspeitos, incluindo uma amiga da médica, a secretária dela, um motoboy e um intermediário que teria contratado o atirador. As investigações apontam que a execução do crime foi minuciosamente planejada, com cada um dos envolvidos desempenhando um papel específico.

Segundo a delegada responsável pelo caso, Juliana Alcoforado, o assassinato estaria relacionado a uma série de conflitos no casamento, incluindo um pedido de divórcio rejeitado e uma disputa patrimonial complexa. Informações indicam que o casal possuía cerca de R$ 10 milhões em bens, depositados na conta do filho mais novo, o que dificultava a divisão do patrimônio sem um acordo mútuo.

Motivações e Conflitos

Os relatos apontam que a relação entre Lael e Daniele estava estremecida há algum tempo. A delegada Alcoforado revelou que Daniele mantinha um relacionamento extraconjugal com uma amiga próxima, também presa na operação. Além disso, os conflitos pela divisão de bens e a negativa de Lael em oficializar o divórcio teriam acirrado as tensões entre o casal.

O casamento de mais de 10 anos entre Lael e Daniele estava cercado por divergências e discussões, especialmente em relação ao patrimônio acumulado ao longo dos anos. Lael teria resistido ao processo de separação, o que, de acordo com os investigadores, pode ter motivado Daniele a tomar medidas extremas.

Comoção e Repercussão

A notícia da prisão de Daniele e dos demais envolvidos repercutiu fortemente nas redes sociais e nos veículos de comunicação. Amigos, familiares e colegas de José Lael expressaram pesar e indignação pela brutalidade do crime. A comunidade jurídica de Aracaju se manifestou em solidariedade à família do advogado, destacando a perda de um profissional respeitado e dedicado.

A comoção social e a gravidade do caso aumentaram o clamor por justiça, com muitas pessoas acompanhando de perto os desdobramentos das investigações. Com as prisões já efetuadas, as autoridades seguem em busca de mais provas para sustentar as acusações e garantir que todos os responsáveis respondam judicialmente pelo assassinato.

O Processo Judicial e Expectativas

Agora, com Daniele Barreto e os demais suspeitos sob custódia, o processo judicial promete atrair grande atenção. A acusação deverá apresentar provas contundentes que conectem cada um dos envolvidos ao planejamento e execução do crime. O advogado de defesa da médica afirmou que ela é inocente, mas os elementos coletados até o momento reforçam a tese de um crime premeditado.

As etapas futuras do processo serão decisivas para esclarecer todos os detalhes da ação criminosa e confirmar o papel de cada suspeito. A população aguarda, com expectativa, o desfecho do caso e o julgamento dos envolvidos.

O caso de José Lael de Souza Rodrigues Júnior expõe as complexas dinâmicas de relações conturbadas e o impacto devastador que uma disputa familiar pode causar. A trágica perda do advogado serve como um lembrete sobre a necessidade de abordagens pacíficas na resolução de conflitos e a importância de ações de justiça rápida e imparcial em casos de violência planejada. A sociedade aguarda que o tribunal possa oferecer a resposta necessária para os familiares e colegas que hoje lamentam a perda de José Lael.