Empresário é preso no ES em carro roubado com arma, munição, mira laser, facão e cassetete

Odorico Coelho está envolvido em um caso que ganhou destaque no ES. Em 2018, a filha dele, na época com 14 anos, levou um tapa no rosto de um sargento da PM durante uma discussão de trânsito.

Foi preso em Ibatiba, no Sul do Espírito Santo, nesta segunda-feira (25), o empresário Odorico Coelho, de 54 anos. Ele estava em um carro roubado com uma arma, colete, munição, mira laser, rojões, facão e cassetete.

Policiais receberam a informação de que a placa de um carro que estava sendo guinchado não conferia com o modelo do veículo. A PM constatou que o carro tinha sido roubado em Vitória há 10 dias.

O motorista confessou à polícia que a intenção dele era procurar a filha, que está, segundo ele, desaparecida há sete meses.

Odorico está envolvido em um caso que ganhou destaque no ES. Em setembro de 2018, a filha dele, na época com 14 anos, levou um tapa no rosto de um sargento da PM durante uma discussão de trânsito, na Serra.

 
Policiais encontraram arma, colete, munição, mira laser, rojões, facão e cassetete — Foto: Reprodução/TV Gazeta

Policiais encontraram arma, colete, munição, mira laser, rojões, facão e cassetete — Foto: Reprodução/TV Gazeta

Na época, a PM concluiu que o sargento envolvido no caso cometeu crime e deveria ser julgado pela Justiça comum, onde foi feito um acordo entre as partes.

O carro, todo o material encontrado e o empresário foram levados para a Delegacia de Venda Nova do Imigrante.

Até a última atualização deste texto, a reportagem não havia obtido contato com o empresário ou a defesa dele.

Empresário Odorico Coelho foi preso em Ibatiba — Foto: Reprodução/TV Gazeta

Empresário Odorico Coelho foi preso em Ibatiba — Foto: Reprodução/TV Gazeta

Quem é o empresário preso em GO por mandar incendiar helicópteros do Ibama no AM

Aparecido Naves Junior, de 35 anos, foi preso em uma casa de alto padrão, no condomínio Jardins Lisboa. Polícia Federal constatou ligação dele com garimpo ilegal na Amazônia.

Um empresário foi preso nessa quarta-feira (2), em Goiânia (GO), suspeito de ser o mandante do incêndio criminoso de dois helicópteros do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), ocorrido em Manaus (AM), no dia 24 de janeiro deste ano.

Qual o nome dele?

O empresário se chama Aparecido Naves Junior, e tem 35 anos. Ele é de Goiânia, capital de Goiás.

Qual é a atividade dele?

De acordo com a PF, a investigação constatou que ele tem ligação com atividade ilegal de garimpo na terra indígena Yanomami, em Boa Vista (RR).

Ele também trabalha no ramo de leilão de veículos e venda de peças e acessórios para motos. Ele é um dos donos de uma empresa de peças de motos chamada Naves Miranda Auto Peças, de Abadia de Goiás (GO).

Onde ele foi preso?

Empresário é preso em casa de alto padrão em Goiânia suspeito de mandar queimar helicópteros do Ibama no Amazonas. — Foto: Divulgação/PF

Empresário é preso em casa de alto padrão em Goiânia suspeito de mandar queimar helicópteros do Ibama no Amazonas. — Foto: Divulgação/PF

Ele foi preso nessa quarta-feira em uma casa de alto padrão, no condomínio Jardins Lisboa, em Goiânia. No local, havia carros de luxo.

Segundo a PF, dias antes do ataque aos helicópteros, ele esteve em Manaus. Dias depois, seguiu para Boa Vista (RR) e, então, voltou a Goiânia.

Qual a participação dele no crime?

Ele teria planejado o ataque como forma de represália às operações que o Ibama e a PF realizaram em 2021 contra o garimpo ilegal. Outros cinco homens foram presos suspeitos de envolvimento no incêndio criminoso.

A Polícia Federal informou que chegou até Aparecido após identificar o carro que ajudou na fuga dos homens que incendiaram os helicópteros. O motorista foi preso. Em seguida, os dois homens suspeitos de atearem fogo nas aeronaves também foram presos.

Eles apontaram outros dois homens que teriam encomendado o crime. Segundo a PF, os cinco homens presos, na semana passada, apontaram o empresário como mandante do incêndio criminoso.

 

Quem é o empresário preso em GO por mandar incendiar helicópteros do Ibama no AM

Aparecido Naves Junior, de 35 anos, foi preso em uma casa de alto padrão, no condomínio Jardins Lisboa. Polícia Federal constatou ligação dele com garimpo ilegal na Amazônia.

Um empresário foi preso nessa quarta-feira (2), em Goiânia (GO), suspeito de ser o mandante do incêndio criminoso de dois helicópteros do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), ocorrido em Manaus (AM), no dia 24 de janeiro deste ano.

Qual o nome dele?

O empresário se chama Aparecido Naves Junior, e tem 35 anos. Ele é de Goiânia, capital de Goiás.

Qual é a atividade dele?

De acordo com a PF, a investigação constatou que ele tem ligação com atividade ilegal de garimpo na terra indígena Yanomami, em Boa Vista (RR).

Ele também trabalha no ramo de leilão de veículos e venda de peças e acessórios para motos. Ele é um dos donos de uma empresa de peças de motos chamada Naves Miranda Auto Peças, de Abadia de Goiás (GO).

Onde ele foi preso?

Empresário é preso em casa de alto padrão em Goiânia suspeito de mandar queimar helicópteros do Ibama no Amazonas. — Foto: Divulgação/PF

Empresário é preso em casa de alto padrão em Goiânia suspeito de mandar queimar helicópteros do Ibama no Amazonas. — Foto: Divulgação/PF

Ele foi preso nessa quarta-feira em uma casa de alto padrão, no condomínio Jardins Lisboa, em Goiânia. No local, havia carros de luxo.

Segundo a PF, dias antes do ataque aos helicópteros, ele esteve em Manaus. Dias depois, seguiu para Boa Vista (RR) e, então, voltou a Goiânia.

Qual a participação dele no crime?

Ele teria planejado o ataque como forma de represália às operações que o Ibama e a PF realizaram em 2021 contra o garimpo ilegal. Outros cinco homens foram presos suspeitos de envolvimento no incêndio criminoso.

A Polícia Federal informou que chegou até Aparecido após identificar o carro que ajudou na fuga dos homens que incendiaram os helicópteros. O motorista foi preso. Em seguida, os dois homens suspeitos de atearem fogo nas aeronaves também foram presos.

Eles apontaram outros dois homens que teriam encomendado o crime. Segundo a PF, os cinco homens presos, na semana passada, apontaram o empresário como mandante do incêndio criminoso.

 

Apontado como organizador de arrastões em Copacabana escolhia menores de várias regiões para que fuga fosse dispersada

Segundo fontes ouvidas pelo RJ2, menores apreendidos em arrastões apontaram Marcos Vinicius, o MV, como o organizador. Ao ser preso, ele disse aos investigadores que estava do outro lado da rua observando quando empresário foi nocauteado durante arrastão.

O jovem de 21 anos preso nesta quarta-feira apontado como organizador de arrastões em Copacabana aliciava adolescentes de várias comunidades do Rio para praticar os crimes, segundo fontes ouvidas pelo RJ2.

Os investigadores apontam que a escolha por menores de diferentes regiões era para que, após os furtos e assaltos, não fossem todos embora na mesma direção e, assim, dificultar o trabalho da polícia.

Marcos Vinicius Pereira Paiano, conhecido como MV, foi surpreendido logo pela manhã por policiais civis da delegacia de Copacabana (13ª DP). Ele dormia na casa do pai, em Mesquita, na Baixada Fluminense, quantos os agentes chegaram.

O RJ2 apurou que alguns menores que foram apreendidos depois de arrastões disseram que era ele quem organizava tudo.

“Ele é o fomentador desse bando. Ele é o responsável por angariar esses jovens que iam para a praia de Copacabana para praticar delitos de roubo e de furto”, disse a diretora do Departamento-Geral de Polícia da Capital, Raissa Celles.

Oito passagens

MV tem 8 passagens pela polícia, quase todas por roubos e furtos. A primeira foi em 2018, quando ainda era adolescente, com 16 anos. Muitos desses casos foram em Copacabana.

Marcos Vinicius ficou 2 anos preso por roubo e foi solto em fevereiro desse ano.

MV também é suspeito num caso de roubo seguido de morte, a do auxiliar de imigração Leonardo Alves Quintanilha, de 28 anos, no fim de novembro.

A vítima foi alvo de ladrões em um ponto de ônibus na Glória, foi agredida e acabou morrendo. A participação de MV é investigada.

Arrastão de 2 de dezembro

O g1 apurou que o arrastão do dia 2, quando o empresário Marcelo Rubim Benchimol acabou desacordado ao levar um soco, foi organizado por MV.

O rapaz que desferiu o golpe, Vitor Hugo de Oliveira Jobim, de 22 anos, foi preso na semana passada, também na Baixada.

Segundo a polícia, Marcos Vinicius confessou informalmente aos investigadores que estava do outro lado da rua — observando o crime.

 

Vice-prefeita e presidente são afastados por suposto esquema com combustíveis

Além deles, mais três secretários foram afastados no âmbito da operação Tanque Cheio

 

presidente da C�mara Paulo Schuh

vice-prefeita de Ribeirão Cascalheira Isabel Fernandes (PT) e o presidente da Câmara Paulo Schuh (PSB) foram afastados dos cargos por suposto uso da máquina pública para fins particulares. Além deles, foram afastados, durante a Operação Tanque Cheio, deflagrada nesta quinta (2), o secretário de Obras, Luciano Nunes Brandão, o de Finanças Vilson de Assis Lourenço Caiado, o de Saúde Fausto Francisco Oliveira e o chefe do setor de compras (nome ainda não confirmado).

Conforme a Polícia Civil, são cumpridos 23 mandados de busca e apreensão contra os investigados e em secretarias onde teriam ocorrido irregularidades. Uma empresa em Bom Jesus do Araguaia também foi alvo de ordem judicial.

A investigação teve início a partir da denúncia de que servidores e terceiros, sem vínculo com a administração municipal, abasteceriam veículos particulares em postos de combustíveis em nome da prefeitura.

A Polícia Civil deu início à verificação preliminar das informações e constatou a existência de um forte esquema de desvio de combustível. Os indícios reunidos também apontam que máquinas da prefeitura realizavam trabalhos em propriedades particulares, como fazendas e chácaras.

Além do abastecimento, segundo a investigação, contas particulares também eram pagas com os cartões de abastecimento da prefeitura de Ribeirão Cascalheira.

A Policia Civil, durante apuração, coletou elementos substanciais que apontam a ocorrência de associação criminosa, peculato, corrupção passiva e falsidade ideológica.

O delegado Flávio Leonardo Santana Silva então pediu e a Justiça determinou buscas e apreensões, afastamento cautelar dos suspeitos, entre outras medidas necessárias para a continuidade das investigações.

 

Isabel Fernandes (PT)

A representação encaminhada pela Polícia Civil teve parecer favorável do Ministério Público e foi deferida pelo juízo da Vara Única de Ribeirão Cascalheira. Segundo o delegado, os elementos apontam que o esquema criminoso pode ser mais extenso. “Por meio dessas medidas, será possível entender o seu funcionamento, extensão dos crimes cometidos e demais autores envolvidos”, explicou Flávio Leonardo.

As investigações apontam ainda que o esquema foi praticado ocorreu também durante a pandemia. “Fato que torna o crime mais reprovável. Além de por fim, ao esquema criminoso, as investigações objetivam revelar a extensão dos prejuízos causados aos cofres públicos e possibilitar a restituição desses valores”, pontuou o delegado. A operação contou com o apoio de mais de 70 policiais civis das Delegacias das Regionais de Água Boa, Barra do Garças e de Confresa.

PF procura doleiro suspeito de liderar organização criminosa sediada em Ribeirão Preto, SP, investigada por lavar dinheiro e sonegar impostos

Mohamad Kassem Najm é apontado como chefe de organização criminosa que movimentou R$ 22 bilhões de forma ilegal em sete anos. Operação prendeu 36 pessoas e apreendeu carros de luxo, joias e dinheiro vivo.

A Polícia Federal procura o doleiro Mohamad Kassem Najm, de Ribeirão Preto (SP), apontado como líder de uma organização criminosa sediada na cidade suspeita de lavar dinheiro e sonegar impostos. Em sete anos, a quadrilha movimentou R$ 22 bilhões de forma ilegal, segundo o Ministério Público Federal.

Mohamad é o único investigado da Operação Octopus, deflagrada no último dia 6, que não foi preso. Outras 36 pessoas foram presas, entre elas irmãos e cunhados do doleiro. Carros de luxo, dinheiro vivo e joias foram apreendidos. A Justiça também bloqueou US$ 250 mil [R$ 1,3 milhão] em criptomoedas.

EPTV, afiliada da TV Globo, teve acesso com exclusividade ao processo. São mais de 7 mil páginas que detalham como o grupo agia sob liderança de Mohamad.

 

As investigações apontam que os recursos eram sacados para o pagamento de títulos ou transferidos para corretoras localizadas em regiões de fronteira, responsáveis pelas remessas ilegais ao exterior.

“Há registro de movimentações financeiras com pessoas investigadas, denunciadas ou já condenadas e indícios de que o grupo mantinha conexões com outros grupos criminosos”, diz o Ministério Público.

Operação Octopus

Segundo o MPF, as investigações basearam-se em quebras de sigilo bancário e fiscal das empresas envolvidas e análise de relatórios do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf).

Diante do material colhido, a Justiça autorizou os mandados de busca e apreensão e de prisões, que foram cumpridos em oito cidades paulistas, uma de Minas Gerais e uma do Paraná. São elas:

PF prende outro suspeito na Operação Águas Profundas

A Polícia Federal prendeu em Santa Catarina mais um suspeito de participar da quadrilha envolvida em um esquema de fraudes de licitações da Petrobras, aumentando para 14 o número de presos na Operação Águas Profundas. Ricardo Moritz é acusado de atuar como laranja nas transações. Quatro pessoas ainda são procuradas. Entre os presos na operação, deflagrada na terça-feira, estão três funcionários da estatal, dois diretores do estaleiro Angraporto e Ricardo Secco, pai da atriz Deborah Secco.

Segundo o delegado responsável pela operação, Ricardo Moritz é acusado de atuar como laranja de Ruy Castanheira, contador que trabalhava como operador da quadrilha, numa empresa fantasma chamada RVM. A polícia ainda investiga a denúncia de que a RMV, empresa em nome de Moritz, emitia notas fiscais frias para as ONGs acusadas de lavagem de dinheiro.

Na operação, a Polícia Federal cumpria 18 mandados de prisão preventiva. Quatorze pessoas foram presas e quatro ainda estão foragidas: o policial federal Sergio Fernandes Granja, Wilson Ribeiro Diniz, que seria laranja, Cláudio Valente Scultori da Silva e José Augusto Barbosa Reis.

O Ministério Público Federal (MPF) ofereceu denúncia contra 26 pessoas suspeitas de envolvimento com o esquema. Os envolvidos serão acusados de corrupção ativa, corrupção passiva, formação de quadrilha, estelionato, fraude de licitação e falsidade documental.

De acordo com o procurador da República, Carlos Alberto Aguiar, autor da denúncia criminal, em um dos esquemas, funcionários da Petrobras repassavam informações privilegiadas visando fraudar licitações viciadas em favor da empresa Angraporto Offshore, criada em julho de 2003 para a realização de contratos administrativos com a estatal desde a sua criação. Outras empresas também se associaram à Angraporto em fraudes.

“Empresas como a Iesa e a Mauá Jurong também se associaram à Angraporto para fraudar as licitações envolvendo as plataformas P-14 e P-16”, afirma nota do Ministério Público. Os réus ocultavam parte dos recursos auferidos com os contratos das licitações, valendo-se de empresas “fantasmas”. Com isso, foi desenvolvido um esquema para circulação clandestina desses recursos, com emissão de notas fiscais falsas, possibilitando a sonegação de tributos federais.

ONGs

Outro esquema, coordenado pelos denunciados Ruy Castanheira e Ricardo Secco, consistia em desviar recursos repassados pelo governo por meio de convênios sem licitação para organizações não-governamentais (ONGs) que, em tese, seriam responsáveis pela execução de programas sociais.

As transferências foram realizadas pela Fundação Escola do Serviço Público (Fesp) por meio de convênios também sem licitação com as ONGs Instituto Nacional de Ensino e Pesquisa da Administração, Instituto Nacional de Aperfeiçoamento da Administração Pública, Instituto Brasileiro de Desenvolvimento e Treinamento e Centro Brasileiro de defesa dos Direitos da Cidadania.

A operação

A operação, denominada “Águas Profundas”, cumpre mandados de prisão e de busca e apreensão no Estado do Rio de Janeiro e em Brasília, no Distrito Federal. A ação conta com a participação de cerca de 250 agentes de vários Estados. Em duas casas em condomínios de luxo na zona sul do Rio, foram apreendidos documentos, quatro veículos e uma coleção de armas que inclui metralhadoras e pistolas com silenciadores.

Veja a lista dos acusados com prisão preventiva decretada:

Fernando da Cunha Sterea
Mauro Luiz Soares Zamprogno
Wladimir Pereira Gomes
Simon Matthew Clayton
Ruy Castanheira de Souza
Carlos Heleno Netto Barbosa
Carlos Alberto Pereira Feitosa
Romulo Miguel de Morais
Sergio Fernandes Granja
Ricardo Secco
Jose Augusto Barbosa Reis
Ana Celeste Alves Bessa
Claudio Valente Scultori da Silva
Felipe Pereira das Neves Castanheira de Souza
Laudezir Carvalho de Azevedo
Hilário dos Santos Mattos
Wilson Ribeiro Diniz
Ricardo Moritz

Outros denunciados:
Carlos Roberto Velasco
Paulo Cesar Petersen Magioli
Valdir Lima Carneiro
Aurélio Gonçalves Marques
Rodolfo Barbosa Brandão da Costa
Paulo José Freitas de Oliveira
Antônio Carlos Vargas
José Antonio Vilanueva

MP arquiva investigação sobre lavagem de dinheiro contra 12 na Operação Casa de Papel

Órgão não viu elementos suficientes para demonstrar ocorrência do crime na operação de 2019; eles continuam respondendo por outros crimes.

Policiais apreenderam documentos na Prefeitura de Sorocaba durante a Operação Casa de Papel — Foto: Luis Carlos Xirú/TV TEM

Policiais apreenderam documentos na Prefeitura de Sorocaba durante a Operação Casa de Papel  

O Ministério Público do Estado de São Paulo (MP-SP) promoveu o arquivamento das investigações referentes ao crime de lavagem de dinheiro no âmbito da Operação Casa de Papel, que investigou crimes de corrupção e fraudes em licitação entre membros da Prefeitura de Sorocaba (SP) e empresários da cidade, em 2019.

O pedido partiu do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco). O documento foi assinado em 9 de junho, mas veio à tona nesta terça-feira (28).

Segundo o órgão, a densa massa de provas relacionadas aos crimes de organização criminosa, crimes licitatórios, corrupção e outros, que instruem a ação do caso, não restou configurada por ora, a lavagem de capitais.

Operação contra corrupção cumpre mandado na casa de deputado federal bolsonarista eleito no Ceará

Polícia investiga fraudes na prefeitura de Ouricuri, em Pernambuco, com desdobramentos no Ceará. Alvos são empresários, servidores e ex-servidores públicos.

A Polícia Federal cumpriu, na manhã desta sexta-feira (2), 10 mandados de busca de apreensão e dois de prisão preventiva contra suspeitos de crimes contra administração pública, como peculato, fraude em licitações, corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Um dos mandados de apreensão foi cumprido na residência de Yury do Paredão (PL), deputado federal eleito aliado do presidente Jair Bolsonaro.

Segundo a Polícia Federal, o crime ocorre em contratos firmados pela Prefeitura de Ouricuri, em Pernambuco, com empresas prestadoras de serviços sediadas nos estados do Pernambuco e Ceará. A PF não detalhou quais as suspeitas contra o deputado federal eleito.

Por meio das redes sociais, Yuri do Paredão informou que respondeu a todos os questionamentos feitos pela Polícia Federal na manhã desta sexta-feira (2) e se colocou à disposição para esclarecer quaisquer outras perguntas. “É meu dever cívico dirimir qualquer dúvida que exista por parte das instituições. Sigo no meu dia a dia com as minhas atividades e ciente de que transparência e prestação de contas são premissas fundamentais do homem público”, disse.

De acordo com a Polícia Federal, nove mandados de buscas e apreensão e dois de prisão preventiva acontecem em Juazeiro do Norte, cidade natal e berço político de Yury do Paredão. Em Fortaleza acontece um mandado de busca e apreensão. Alvos são empresários, servidores e ex-servidores públicos. As investigações contaram com o auxílio da Controladoria-Geral da União em Pernambuco.

Operação Ipuçaba

Operação apura contratações de empresas pela Prefeitura de Ouricuri/PE para prestar serviços de transporte de alunos da rede pública de ensino e locação de veículos para atendimento de demandas das Secretarias de Saúde, Educação e Assistência Social.

As investigações apontam para a existência de uma organização criminosa especializada em desviar recursos públicos por intermédio de empresas de fachadas constituídas especificamente para fraudar licitações e superfaturar contratos.

Da mesma forma, a equipe de investigação apontou fortes indícios de que os serviços não teriam sido prestados, embora os pagamentos tenham sido integralmente realizados, gerando, portanto, possível prejuízo aos cofres públicos e enriquecimento ilícito dos envolvidos.

Relatório da Controladoria-Geral da União identificou que as empresas controladas pelo grupo criminoso receberam, desde 2012, mais de sessenta e um milhões de reais somente da Prefeitura de Ouricuri.

 

STJ determina afastamento do governador do Tocantins Mauro Carlesse por 6 meses

Carlesse ainda não se manifestou. PF faz buscas na casa dele e na sede do governo estadual. Objetivo é apurar suspeita de pagamento de propina relacionada ao plano de saúde dos servidores estaduais e obstrução de investigações.

Carros foram apreendidos na casa do governador Mauro Carlesse — Foto: Ana Paula Rehbain/TV Anhanguera

Carros foram apreendidos na casa do governador Mauro Carlesse 

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) determinou o afastamento do governador do Tocantins, Mauro Carlesse (PSL), por 6 meses, em apuração sobre suposto pagamento de propina e obstrução de investigações. A decisão de afastamento do governador é do ministro Mauro Luiz Campbell e será submetida ao pleno da Corte do STJ, que pode mantê-la ou revogá-la, ainda nesta quarta-feira (20).

g1 procurou a defesa de Mauro Carlesse que disse que só vai se manifestar após ter acesso ao teor da decisão. A assessoria do Palácio Araguaia também foi questionada, mas ainda não se manifestou.

Governador Mauro Carlesse durante conferência — Foto: Esequias Araújo/Governo do Tocantins/ Divulgação

Governador Mauro Carlesse durante conferência

A Polícia Federal faz buscas na casa de Carlesse e na sede do governo do Tocantins. Foram apreendidos dois veículos do governador e levados para a sede da PF em Palmas.

Além do governador, também há mandados de busca e apreensão contra secretários estaduais, dentre eles Cristiano Sampaio, titular da Secretaria de Segurança Pública do Tocantins (SSP), que também teve seu afastamento do cargo determinado pelo STJ. O g1 procurou a pasta e aguarda posicionamento.

Também foram afastados dois policiais civis, que ainda não tiveram a identidade divulgada. Eles atualmente estavam cedidos para o Ministério Público Estadual. Em nota, o órgão disse que foi comunicado do afastamento durante a manhã e “esclarece ainda que os supostos fatos atribuídos a eles são anteriores ao ingresso no Ministério Público”.