Justiça ordena pela 2ª vez que Marçal apague insinuações sem provas contra Boulos: ‘conteúdo difamatório e sem relevância eleitoral’

Juiz eleitoral deu o prazo de 24 horas para que empresas como Facebook, TikTok e X façam a remoção do conteúdo, caso a campanha de Marçal não obedeça a ordem judicial. PSOL também abriu notícia crime contra o candidato do PRTB por crime contra a honra de Boulos.

O Tribunal Regional Eleitoral de SP (TRE-SP) determinou pela 2ª vez que o candidato do PRTB à Prefeitura de São Paulo, o coach messiânico Pablo Marçal, remova das redes sociais vídeos e postagem contra o adversário Guilherme Boulos, candidato do PSOL.

Segundo o juiz Rodrigo Marzola Colombini, as postagens feitas por Marçal contra Boulos tem o único objetivo de difamação e não tem qualquer relevância eleitoral para os paulistanos que devem escolher em outubro o próximo prefeito da capital paulista.

“O requerido divulgou em suas redes sociais trechos em que ele expressamente imputa ao autor, através de falas e gestos, a condição de usuário e viciado em cocaína. Os vídeos veiculados por ele possuem conteúdo unicamente difamatório à pessoa do autor, sem qualquer relevância político-eleitoral”, disse Colombini.

O juiz eleitoral deu o prazo de 24 horas para que empresas como Facebook, TikTok e X façam a remoção do conteúdo, caso a campanha de extrema-direita de Marçal não obedeça a ordem judicial.

Por meio de nota, a campanha de Boulos afirmou que Marçal é “reincidente em mentiras” e que também foi aberta na sexta-feira (12) uma notícia de crime na Justiça Eleitoral contra Pablo Marçal por crime contra a honra do candidato do PSOL.

1ª decisão contra Marçal

Na sexta-feira (9), a Justiça Eleitoral de São Paulo já tinha determinado que Pablo Marçal (PRTB) retirasse das redes sociais publicações que associavam Guilherme Boulos (PSOL), também candidato à Prefeitura de São Paulo, ao uso de drogas sem provas.

Na decisão liminar, o mesmo juiz Rodrigo Marzola Colombini escreveu os vídeos veiculados por Marçal “possuem conteúdo unicamente difamatório à pessoa do autor, sem qualquer relevância político-eleitoral”.

O pedido à Justiça foi feito pela campanha de Guilherme Boulos. A defesa do candidato do PSOL afirmou que Pablo “inventou e espalhou fake news durante debate da TV Bandeirantes e em posts publicados nas redes sociais na madrugada de quinta para sexta-feira”.

“Não satisfeito em baixar o nível do debate proposto, o requerido, em comportamento próprio de um sociopata, repetiu os absurdos em entrevista realizada após o debate e publicou em suas redes”, afirmou a petição protocolada do TRE-SP.

Os advogados também protocolaram uma notícia de crime na Justiça Eleitoral da 2ª Zona Eleitoral de São Paulo.

PF aponta injúria com uso de violência em briga de deputados no plenário da Câmara

Polícia Federal apura confusão entre os deputados Washington Quaquá e Messias Donato. Conhecido como ‘injúria real’, crime ocorre quando, para ofender alguém, o agente se utiliza de violência ou parte para vias de fato.

A Polícia Federal apontou ao Supremo Tribunal Federal (STF) que os deputados Washington Quaquá (PT-RJ) e Messias Donato (Republicanos-ES) cometeram o crime de injúria real, quando há o uso de violência ou vias de fato para ofender alguém, durante uma briga no plenário da Câmara

De acordo com o Código Penal, a punição para o crime de injúria real varia de de três meses a um ano de detenção, além de multa e da pena correspondente à violência praticada.

A PF, no entanto, pediu ao Supremo mais prazo para concluir o inquérito e solicitou à Corte que avalie se Donato, que apresentou a denúncia contra Quaquá, e o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG), que se envolveu na confusão, também devem ser formalmente investigados pelo episódio.

A briga ocorreu durante a sessão solene de promulgação da reforma tributária no plenário da Câmara, em dezembro do ano passado. Quaquá e Donato discutiam quando o petista agrediu o colega com um tapa.

No momento, parlamentares governistas entoavam o nome do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que estava na sessão solene. Oposicionistas, por outro lado, protestavam contra Lula.

Também na confusão, Quaquá teve o braço puxado e proferiu uma ofensa homofóbica contra o deputado Nikolas Ferreira.

Segundo Donato, a agressão física ocorreu quando ele tentava conter a confusão. O parlamentar acionou a polícia e pediu que Quaquá fosse investigado por injúria real.

O vice-procurador-geral da República, Hindemburgo Chateaubriand, se posicionou a favor da abertura da investigação.

Reação a uma agressão

Ao Supremo, a PF afirmou que a “conduta delitiva” de Quaquá “ocorreu em reação à agressão também sofrida”.

“Observamos, na conduta de ambos congressistas, um animus injuriandi o qual, em meio à discussão acalorada, culminou em atos de agressão, configurando tais atos no crime de injúria real”, afirma o órgão.
Para a PF, em razão de um pedido feito por Quaquá de ampliação da apuração, o STF deve decidir se os deputados Nikolas e Donato também devem ser investigados pelo episódio.

‘Casamento às Cegas’: participante recebe medida protetiva após denúncia de estupro contra ex-marido

Justiça de SP concedeu ordem judicial após Ingrid Santa Rita denunciar Leandro Marçal na Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de Osasco, na Grande SP; ele também é investigado por violência psicológica contra a mulher e violência doméstica. Ele nega as acusações.

A Justiça de São Paulo concedeu medida protetiva à participante Ingrid Santa Rita, do reality “Casamento às Cegas”, da Netflix, após ela denunciar o ex-marido pela suposta prática de estupro. A informação é da Secretaria da Segurança Pública (SSP).

O pedido da medida protetiva foi feito pela Polícia Civil de São Paulo, que, após a denúncia de Ingrid, abriu inquérito policial para investigar Leandro Marçal, também participante do reality, por estupro de vulnerável, violência psicológica contra a mulher e violência doméstica.

Segundo a SSP, a investigação do caso prossegue na Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de Osasco, na Grande São Paulo. “A autoridade ouviu a vítima e solicitou medida protetiva, que foi acatada pela Justiça. Diligências estão em andamento para localizar o investigado e intimá-lo a prestar depoimento”, informou a pasta.

Em nota publicada nas redes sociais, Leandro nega as acusações: “informo que JAMAIS pratiquei quaisquer fatos que me foram imputados pela Sra. INGRID SANTA RITA, com quem tive um breve relacionamento amoroso, como é de notório conhecimento”, disse ele.

Ingrid e Leandro se casaram durante o programa da Netflix.

Na última semana, ela contou ao g1 que compareceu à delegacia e apresentou os indícios à autoridade policial. Foram solicitados exames ao Instituto Médico Legal (IML).

A participante falou sobre o caso em duas situações: no último episódio do programa, divulgado na última quarta-feira (10), e em publicação no Instagram na quinta (11) — onde ela disse ter sido estuprada por diversas vezes por Leandro Marçal.

No último episódio, Leandro afirmou que teve “problemas sexuais” no relacionamento com Ingrid. “Fiz exame, fui procurar ajuda. Não era um problema físico, era psicológico.” (leia mais abaixo). O g1 entrou em contato com Leandro, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem.

Entrevista ao g1
Ingrid disse ter provas, mensagens e áudios sobre o abuso sofrido.

“Mesmo assim, no decorrer de todo esses meses, eu ficava me perguntando se estava maluca, se era coisa da minha cabeça”, afirmou.
Ela disse que, até a divulgação do último episódio, “vinha tendo uma espécie de vida paralela”.

“Agora, acho que estou me forçando a fazer as coisas rápido demais, porque quero encerrar esse assunto, de alguma forma. As pessoas estão todas abismadas, assustadas, desacreditadas, mas eu já estou vivendo isso há muito tempo e só quero encerrar o assunto.”

“Eu estava acordando todos os dias com uma sensação de luto. Hoje [sexta,12], eu não acordei com essa sensação, mas achei que estaria melhor. Ainda não estou conseguindo encontrar a força que eu deveria ter.”

Ela acrescentou que tem sido “importante” receber o apoio de pessoas por meio das redes sociais. “Eu ouvi muito que, se eu falasse, talvez isso repercutisse mal para mim. Ouvi isso de muitas pessoas e algumas continuam falando.”

“Tem muitas mulheres e homens me enviando histórias parecidas com a minha. E, de alguma forma, a gente se reconhece na dor. E eu começo a entender que eu não estava maluca.”

Relato nas redes sociais
Ao compartilhar o caso em sua conta no Instagram, Ingrid Santa Rita deu detalhes do que teria acontecido.

“Não conseguia reagir. Sempre me vi como uma mulher muito bem resolvida, pensava que isso nunca aconteceria comigo, que, se acontecesse, seria na rua. Mas estava acontecendo na minha casa”, disse. “Meu corpo reagiu, meu corpo colapsou.”

O que aconteceu
Ingrid e Leandro se conheceram e se casaram ao longo do “Casamento às Cegas”. Em um episódio de reencontro dos participantes, divulgado nesta quarta (10) pela Netflix, ela revelou que os dois não estavam mais juntos e, sem citar diretamente a acusação, deu a entender que Leandro a forçou a ter relações sexuais não consentidas.

No vídeo publicado no Instagram nesta quinta (11), Ingrid afirmou que foi estuprada pelo ex-marido. Ela conta que, ao longo da relação, Leandro apresentou problemas de disfunção erétil, e ela sugeriu que ele procurasse ajuda.

“O abuso, o estupro — esta é a palavra — começou a acontecer a partir do momento em que eu tive esse recorte, essa conversa com ele. O Leandro me esperava dormir para tentar resolver o problema dele.” Ela continua:

“Na cabeça dele, se ele conseguisse transar comigo, não teríamos mais problema nenhum. Só que ele esqueceu que precisava me avisar, que precisava ser consentido.”
Segundo Ingrid, Leandro tentou praticar sexo oral, com as mãos e com penetração enquanto ela dormia. “Eu sempre acordando, pedindo para parar. Comecei a sentir nojo daquela relação e daquelas tentativas.”

A participante conta que, em um dos episódios, chegou a perder a consciência: “Eu gritava: ‘Não toca mais em mim’. Não conseguia puxar o ar, não tinha mais respiração. Desmaiei, bati as costas na cama. Acordei com as minhas filhas em cima de mim. O Leandro sentado na cama, me olhando”.

O que diz Leandro
No episódio de reencontro do “Casamento às Cegas”, Leandro afirmou que teve “problemas sexuais” no relacionamento com Ingrid. “Fiz exame, fui procurar ajuda. Não era um problema físico, era psicológico.”

“Na parte sexual, nunca falei que fui certo, fui errado em tentar resolver um problema no nosso relacionamento. Fui buscar ajuda, só que as coisas não são rápidas. A parte sexual foi um problema nosso, sim. Achei que, se resolvesse isso, o relacionamento ia andar.”

Sem citar de forma direta as acusações feitas por Ingrid, ele pediu desculpas à ex-mulher: “Nosso relacionamento não deu certo. Te peço desculpa, como já te pedi diversas vezes. Eu entendo o que foi o meu erro, mas um relacionamento é feito a dois”.

Logo em seguida, Ingrid pediu para abandonar a gravação do programa. Os apresentadores do reality, Camila Queiroz e Klebber Toledo, pediram que Leandro também se retirasse.

“Ainda que algo tenha acontecido durante o relacionamento da Ingrid e do Leandro após o fim do programa, assuntos delicados, como o abordado agora, precisam ser tratados com muita seriedade e cuidado. Nós esperamos que essa história encontre um desfecho oportuno para todos”, diz Camila.

Em nota enviada ao g1, a assessoria da Netflix afirma que o streaming, a Endemol Shine Brasil e a equipe do Casamento à Cegas Brasil “repudiam veementemente qualquer tipo de violência”. “A produção, em todas as suas etapas, é conduzida com constante apoio profissional aos participantes, e as denúncias apresentadas estão sendo apuradas pelos órgãos competentes.”

 

MP denuncia deputado Renato Machado por enriquecimento ilícito durante gestão de empresa pública em Maricá

Durante sua gestão na Empresa de Obras do município, segundo as investigações, Renato comprava terrenos em bairros desvalorizados e depois usava os serviços do município para promover melhorias na região. Em seguida, ele vendia os terrenos por um preço bem acima do que tinha comprado.

O ex-ajudante de pedreiro e atual deputado estadual Renato Machado (PT) foi denunciado pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) por enriquecimento ilícito durante o tempo em que esteve como presidente da Empresa Pública de Obras de Marica, na região dos Lagos do Estado.

Renato também é investigado pela Polícia Civil. Ele foi indiciado por organização criminosa, desvio de dinheiro público, recebimento de vantagem indevida e lavagem de dinheiro.

De acordo com as investigações, Renato comprava terrenos em bairros desvalorizados de Maricá e depois usava os serviços do município para promover melhorias na região. Em seguida, ele vendia os terrenos por um preço bem acima do que tinha comprado.

Os promotores do MP também indicaram que a Prefeitura de Maricá comprava terrenos de pessoas ligadas a ele com sobrepreço.

O RJ1 teve acesso ao relatório final do inquérito da Polícia Civil e a investigação do Grupo de Atuação Especializada de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público (Gaeco) sobre o deputado estadual que também atua como pastor evangélico e fez carreira política em Maricá.

O Ministério Público concluiu que o enriquecimento de Renato Machado é “indisfarçável” e que o patrimônio dele cresceu “de maneira avassaladora”.

Os promotores apontam que a organização criminosa subtraiu recursos do município para o patrimônio particular dos envolvidos. A denúncia afirma que Renato Machado era o destinatário final do dinheiro. Segundo os relatórios, o patrimônio de Renato saiu de zero, em 2014, para mais de R$ 1 milhão em 2021.

Valorização de 227%
Um terreno no bairro Bambuí, onde hoje funciona um Centro Esportivo de Maricá, virou alvo das investigações. O dono do terreno era um primo de Renato.

O MP afirma que o político recebeu dinheiro para facilitar a negociação de venda para a prefeitura. Segundo a denúncia, Renato agiu de maneira consciente para que o primo, Reginaldo Machado dos Santos enriquecesse ilicitamente, com recursos do município.

O terreno registrado com o valor de R$ 500 mil, foi vendido ao município por R$ 1.136 milhão. Uma valorização de 227% em dois meses. O próprio Renato assinou a desapropriação do imóvel.

Com a quebra do sigilo bancário durante a investigação, foi possível descobrir que, depois de receber o pagamento pelo terreno, Reginaldo, o primo de Renato, sacou R$ 150 mil. O MP acredita que esse valor foi parar nas mãos de Renato.

No começo do mês passado, a Justiça aceitou a denúncia e determinou o bloqueio de bens: R$ 150 mil de Renato Machado e R$ 486 mil do primo.

COAF liga alerta
A investigação analisou todo o passado de Renato Machado e descobriu que a evolução financeira meteórica começou logo depois dele ingressar na vida pública.

Os ganhos patrimoniais chamaram atenção do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf). Foram pelo menos 5 operações suspeitas em que foi emitido alerta.

Uma das movimentações que mais chamaram atenção dos investigadores foi justamente a que envolveu o primo dele, Reginaldo, que recebeu da prefeitura mais de R$ 1 milhão em outra operação suspeita.

A polícia afirma que Reginaldo é uma das pessoas que atuam no processo de branqueamento do capital ilícito. Ou seja, ajuda a encobrir a origem do dinheiro.

Em um ano, o primo do deputado movimentou mais de R$ 3,5 milhões. Segundo a investigação, um valor totalmente incompatível com sua capacidade financeira.

‘Vintinho’ por pedir 20% dos contratos
A Polícia Civil afirma ainda que Renato Machado era conhecido como “vintinho”, quando trabalhava na Prefeitura de Maricá. Isso porque, segundo o inquérito, exigia 20% em cima dos valores pagos pelas obras públicas no município.

De acordo com a investigação, enquanto Renato declarou à Receita Federal rendimentos de R$ 256 mil, as contas bancárias dele movimentaram mais de um R$ 1 bilhão, entre créditos e débitos.

Uma movimentação da Justiça envolvendo o processo que apura enriquecimento ilícito de Renato Machado também chamou atenção. Quando o processo ainda tramitava em sigilo, a defesa do deputado pediu acesso às provas, o que foi concedido pela Justiça antes que qualquer operação fosse deflagrada.

Renato já é réu em outro processo. No início do ano, ele e outras noves pessoas foram denunciadas por associação criminosa, peculato, corrupção passiva e ativa e lavagem de dinheiro durante as obras no Hospital Municipal Che Guevara.

O que dizem os envolvidos
A equipe do RJ1 esteve na Alerj nesta quinta-feira pra tentar conversar com o deputado Renato Machado, contudo a assembleia já está em recesso. A segurança informou que não havia ninguém no gabinete do deputado.

Por nota, a assessoria de Renato Machado disse que o patrimônio dele é fruto de árduo trabalho desde a adolescência e que todo o histórico bancário e fiscal é de conhecimento das autoridades, não havendo nada desabonador. A nota diz ainda que a denúncia criminal ainda depende de análise da Justiça, que decidirá se a recebe ou não.

Já a Prefeitura de Maricá disse que preza pela transparência e pela eficaz aplicação dos recursos públicos e que está à disposição dos órgãos competentes pra fornecer as informações necessárias de quaisquer fatos que envolvam a gestão municipal.

Ex-prefeita de cidade na BA denuncia agressão policial contra marido e filho no carnaval

Briga aconteceu durante a segunda-feira (12), em Maragogipe.

A ex-prefeita de Maragogipe, Vera Lúcia dos Santos, denunciou que o marido e o filho foram agredidos por policiais militares durante o carnaval da cidade. Imagens do momento da agressão foram compartilhadas nas redes sociais.

De acordo com a ex-prefeita, o caso aconteceu na segunda-feira (12). O vídeo feito por pessoas que estavam no local mostra que o marido dela, o ex-vereador Luisinho, caiu no chão durante a confusão.

A Polícia Militar informou que o vereador foi conduzido para a delegacia por desacato e resistência, após uma briga. O motivo da briga não foi detalhado pela corporação.

A Polícia Civil disse, em nota, que investiga a agressão e que um inquérito foi instaurado para apurar a situação.

Bastante emocionada, a ex-prefeita divulgou um vídeo onde afirmou que ela, o marido e o filho, apesar de machucados, estão bem. Segundo Vera Lúcia, a briga começou depois que o atual prefeito , Valnício Armede, agrediu o filho dela.

“Nós não estávamos no meio da festa brigando com ninguém, estávamos no passeio da praça entre família, quando o prefeito agrediu meu filho, em um ato de covardia, e não é a primeira vez. A gente pede somente Justiça”, disse.

Vera Lúcia ainda contou que levou um chute de um familiar do prefeito e que o marido foi agredido pelos policiais que faziam a segurança dele.

Também nas redes sociais, o prefeito de Maragogipe afirmou que Vera Lúcia tentou associá-lo como mandante da agressão, mas que não tem nenhuma relação com a confusão.

“Tentam me transformar em alguém que eu não sou, mas não vou vestir essa fantasia, porque fui educado com amor e respeito e sou contra qualquer tipo de violência. Presto solidariedade a todas as pessoas que passaram por esse constrangimento”, afirmou.

Já o atual prefeito de Maragogipe

 

Campeã do BBB 11, Maria Melilo denuncia por agressão física o namorado comediante: ‘Chutes, socos e ciúmes’

Justiça concedeu medida protetiva contra Luiz França, que está impedido de ter contato e frequentar os mesmos lugares que a atriz. Ela declarou estar ferida com um corte no antebraço e hematomas nas pernas.

A campeã do BBB 11, Maria Melilo, denunciou o namorado, o comediante Luiz França, por violência doméstica e lesão corporal. No último sábado (13), ela compareceu a uma delegacia na cidade de São Paulo e disse que o suspeito a agrediu com socos e chutes.

O g1 entrou em contato com Luiz, que disse que vai se pronunciar “somente na hora certa” e que seus advogados estão tomando “as medidas cabíveis”. Em um vídeo no Instagram, ele afirmou que seu “lado da história ainda não foi exposto nem será agora, por respeito ao meu lado psicológico e da pessoa envolvida. Estamos muito abalados”.

“Queria que vocês entendessem que, no momento certo, também mostrarei fotos, vídeos, e vocês saberão das testemunhas e terão a verdade dos fatos. Tudo isso está sendo mostrado às autoridades competentes, delegacia, justiça. O momento é de resguardo emocional e apuração dos fatos. Gostaria que todos pudessem ter empatia com os envolvidos”, completou.

À Polícia Civil, Maria disse que se relaciona com Luiz há cerca de dois anos e meio e que, no decorrer do relacionamento, o comediante passou a demonstrar sinais de ciúme e agressividade.
Segundo ela, devido ao consumo abusivo de álcool, Luiz perde o controle e passa a agir de maneira abusiva, seja por meio de xingamentos ou agressões;
Ela relatou que, na tarde de sábado (13), durante um evento na casa do comediante, foi agredida com chutes, socos e arremesso de objetos devido a uma crise de ciúmes;
Ela contou que chegou a ser impedida de usar o celular e que “conseguiu escapar, saiu correndo em direção à cozinha, onde conseguiu pegar uma faca” a fim de se defender;
Maria diz que não chegou a utilizar a faca contra Luiz;
Depois, conseguiu recuperar o celular e deixou a casa do namorado.
Ela declarou estar ferida, com um corte no antebraço e hematomas nas pernas. A atriz afirmou que foi agredida por Luiz ao menos outras três vezes, mas preferiu não registrar boletim de ocorrência por receio de ter a intimidade exposta.

Medida protetiva
Maria Melilo solicitou, e a Justiça de São Paulo concedeu medida protetiva de urgência contra Luiz com base na Lei Maria da Penha.

A juíza apontou que as alegações da vítima, “no sentido de que foi alvo de perseguição e injúria”, foram suficientes para conceder a medida, que impôs as seguintes regras ao suspeito:

Proibição de se aproximar a menos de 300 metros da vítima e seus familiares e de eventuais testemunhas;
Proibição de manter qualquer tipo de contato, por qualquer meio de comunicação e mesmo por intermédio de terceiros, com a vítima, seus familiares e eventuais testemunhas;
Proibição de frequentar os mesmos lugares que a vítima, mesmo que tenha chegado anteriormente ao local.

Mulher morta a tiros por marido PM registrou boletim de ocorrência por ameaça em outubro

Erika relatou à polícia na época que Thiago Lima apontou a arma para ela durante uma discussão por ciúme. Ele foi preso no domingo (3) após dar 5 socos na esposa e atirar duas vezes nela. Câmera de segurança registrou o crime.

No final de outubro, cerca de um mês antes de ser morta a tiros pelo marido, Erika Satelis Ferreira, a esposa do policial militar Thiago Cesar de Lima, registrou um boletim de ocorrência por ameaça, e acusou o policial de apontar a arma para a cabeça dela.

No domingo (3) o soldado foi preso em flagrante pela Polícia Militar (PM) depois de dar pelo menos cinco socos no rosto de Erika e disparar contra ela em Perus, na Zona Norte de São Paulo.

Ele alegou que a esposa quis retirar a pistola Glock calibre .40 dele e, por isso, deu um tiro de advertência para o alto e depois atirou mais duas vezes nela.

A Polícia Civil o indiciou por feminicídio, o homicídio que envolve “violência doméstica e familiar e/ou menosprezo ou discriminação à condição de mulher”.

Em 30 de outubro, Erika registrou boletim de ocorrência por ameaça no contexto de violência doméstica. À época, ela não quis fazer representação criminal contra o soldado para que o caso fosse investigado nem pediu medida protetiva contra ele.

O registro policial foi feito na mesma delegacia que atualmente investiga o feminicídio dela: a 4ª Delegacia de Defesa da Mulher (DDM), na Zona Norte da capital.

Segundo Erika relatou à época, Thiago havia discutido com ela por ciúmes após o casal sair de uma casa noturna.

Chegando à casa deles, os dois continuaram a discutir. Erika contou que Thiago ameaçou matá-la quando pegou a arma, apontou para sua cabeça e disse que ela não veria as filhas crescerem.

Em seguida, Erika chamou a Polícia Militar, que foi até a residência do casal e o levou até a Delegacia de Defesa da Mulher. Lá, Thiago confirmou a discussão, mas negou ter apontado a arma e ameaçado atirar na esposa.

Nesta segunda-feira (4), o soldado passou por audiência de custódia e a Justiça converteu a prisão em flagrante dele em preventiva para que fique preso por tempo indeterminado até que seja julgado pelo crime.

Thiago foi levado para o Presídio da PM Romão Gomes, na Zona Norte. A reportagem não conseguiu localizar a defesa dele para comentar.

Segundo a delegada titular da 4ª DDM, Marina Cerqueira, o indiciado ficou em silêncio durante a maior parte do interrogatório.

O homem tem 36 anos. A vítima tinha 33 e deixou duas filhas, frutos de um relacionamento anterior. Thiago e Erika estavam casados havia seis meses.

A câmera de segurança de um imóvel na Rua Bananalzinho, em Perus, gravou o assassinato de Erika. As cenas, que circulam nas redes sociais, estão sob análise da polícia.

No vídeo é possível ver que Erika abre a porta da posição de motorista, dá a volta no veículo e abre a porta traseira. No banco de trás está Thiago. Ela tenta tirá-lo de lá, mas não consegue. Ambos saem do automóvel e começam a discutir do lado de fora.

Thiago aparece dando uma série de socos no rosto de Erika. Em seguida, ele atira nela. A mulher cambaleia e bate a cabeça no porta-malas, caindo no chão. O soldado entra no carro e acelera o veículo, mas depois retorna e a arrasta até o veículo. Enquanto isso, moradores saem de suas casas para saber o que aconteceu na rua. E acompanham toda a ação.

O PM levou a vítima até um hospital da região, o Pronto-Socorro de Taipas, onde a morte dela foi confirmada. Segundo o boletim de ocorrência do caso, ele confessou ter atirado na esposa após uma discussão. Alegou que ela havia tentado pegar sua arma e por isso disparou contra a esposa. Mas não é isso o que as imagens mostram.

A pistola do policial militar foi apreendida para perícia. A Corregedoria da PM foi acionada para apurar a conduta de Thiago. Ele também responderá criminalmente na Polícia Civil.

O velório e o enterro de Erika aconteceram na tarde desta segunda, no Cemitério Valle das Colinas, em Franco da Rocha, região metropolitana de São Paulo.

Casos de feminicídios

Os casos de feminicídio cresceram 62% neste ano no estado de São Paulo em comparação com 2018.

Entre janeiro e outubro deste ano, foram registrados 181 casos Em 2018, ano em que a Secretaria da Segurança Pública de São Paulo (SSP) passou a categorizar o feminicídio dentro dos dados de casos de violência contra a mulher, foram 112 registros.

O levantamento foi feito pela GloboNews com base em dados da SSP.

Casos de feminicídio em São Paulo entre janeiro e outubro:

2018: 112 casos
2019: 140 casos
2020: 140 casos
2021: 118 casos
2022: 153 casos
2023: 181 casos
 

Caso Éverson: Justiça marca data para primeira audiência envolvendo mulher acusada de extorquir dinheiro de goleiro

Em 2022, Fabiana Coelho de Souza, afirmou que teve um relacionamento extraconjugal com o goleiro do Atlético-MG, Éverson Felipe Marques Pires. O processo corre em segredo de justiça.

A Justiça de Minas Gerais marcou para 27 de agosto de 2024 a primeira audiência de julgamento do processo de extorsão, envolvendo Fabiana Coelho de Souza e Éverson Felipe Marques Pires, goleiro do Atlético-MG. O processo corre em segredo de justiça, mas a informação foi confirmada pela defesa de Fabiana na tarde desta quinta-feira (16).

Em julho de 2022, ela afirmou ter um relacionamento extraconjugal com o jogador de futebol, que a acusou de extorsão. Pouco depois, segundo a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), Fabiana confessou o crime. (leia mais abaixo)

De acordo com o advogado da acusada, André Vartuli, a expectativa até a data da audiência é de acumular um conjunto de provas mais robusto para contestar a denúncia.

“Vamos nos dedicar agora a reunir provas pertinentes e convincentes para contestar a denúncia. Nosso objetivo é preparar o processo de forma abrangente, visando realizar uma audiência eficaz e bem fundamentada,” afirmou o advogado André Vartuli.
A reportagem do g1 Minas, tentou contato com a defesa do goleiro, mas sem sucesso. Até o momento, a assessoria de imprensa do clube não se manifestou.

Relembre o caso
Em 30 de junho de 2022, a Polícia Civil cumpriu mandados de busca e apreensão na residência de Fabiana, no bairro Céu Azul, na Região de Venda Nova, em Belo Horizonte, após uma determinação de uma juíza de Lagoa Santa, na Grande BH, consequência da denúncia de extorsão registrada pelo goleiro.
Em 5 de julho de 2022, Fabiana Coelho de Souza, na ocasião, com 40 anos de idade, afirmou em coletiva de imprensa que os dois mantiveram um caso extraconjugal desde 2021.
Segundo ela, o casal teve o primeiro encontro amoroso em 22 de junho de 2021. A fotógrafa fez uma tatuagem no braço como lembrança.
O jogador era casado com outra mulher, mas, de acordo com Fabiana, ele prometia se separar para ficar com ela.
Fabiana negou ter pedido dinheiro para o jogador, mas confessou o crime para o delegado do caso no dia seguinte.
No dia 10 de julho, o computador e celular da mulher foram periciados.
Já em 17 de agosto, a polícia indiciou a fotógrafa por perseguição e extorsão contra o goleiro.

Em 1º de setembro, a Justiça aceitou a denúncia do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) contra Fabiana Coelho de Sousa, por suspeita de extorquir dinheiro e perseguir o goleiro Éverson. A mulher virou ré.
Na mesma decisão, a juíza Sandra Sallete da Silva, da Vara Criminal, de Execuções Penais e da Infância e Juventude da Comarca de Lagoa Santa, negou o pedido feito pela Polícia Civil para que a mulher fosse presa preventivamente.

 

Vereadora denuncia ter sido agredida por colega na Câmara do Crato durante debate sobre proteção a animais

Debate terminou em discussão e acusação de agressão na Câmara de Vereadores do Crato. Dois vereadores registraram boletim de ocorrência.

A sessão ordinária da Câmara de Vereadores do Crato, a Região do Cariri, terminou em discussão e acusação de agressão em nesta segunda-feira (6). Tumulto iniciou no momento em que os parlamentares debatiam o retorno da vaquejada municipal.

No debate, uma ativista da causa animal foi contra o retorno da vaquejada. Foi pedido pelos parlamentares que ela explanasse seu ponto de vista apenas na terça-feira (7) e começou a confusão.

Vereador Erasmo Morais (Pros) afirmou que recebeu ofensas da ativista após ele ter contestado o ponto de vista da ativista, que recebeu apoio da vereadora Mariângela Bandeira (PMN).

O relato é de que o parlamentar do Pros durante o tumulto adotou de força física, tendo apertado o braço da vereadora do PMN.

Mariângela denunciou o caso em suas redes sociais e reforçou que foi agredida. A parlamentar assegurou que foi agredida pelo vereador.

“Infelizmente, hoje, durante a sessão ordinária, como de costume todas as semanas, eu fui agredida, sim, pelo colega de casa, o vereador Erasmo Morais, que estava agredindo uma ativista que se manifestou contra um tema que estava sendo debatido na câmara que era sobre vaquejada. Quando eu vi ele a segurando pelo braço dando voz de prisão, eu fui defendê-la e ele acabou também me marcando me segurando pelo braço. Já fiz o corpo de delito e registrei o boletim de ocorrência”, afirmou.

Erasmo Morais negou a agressão. O vereador disse que deu voz de prisão a mulher que, segundo ele, usou de palavras de baixo calão para referir-se ao integrante do legislativo cratense.

“Ela olhou para mim e me chamou de safado. Eu me levantei e dei voz de prisão para ela. Nesse momento, por incrível que pareça, a vereadora se levantou, tomou a frente dela e proibiu que eu conduzisse aquela mulher porque tinha dado”.

Erasmo Morais afirmou que a vereadora ajudou a ativista a fugir após ele dar voz de prisão contra ela. O parlamentar também registrou um boletim de ocorrência.

“Dei voz de prisão e ela deu ajuda, a mesma a fugir. E ainda me acusou de tê-la agredida. Fiz um boletim de ocorrência. E quem conhece minha pessoa sabe que sou correto. Sou da Assembleia e tenho muitos amigos na causa animal”, disse.

 

Homem se joga no mar para tentar fugir de prisão por violência doméstica, no Ceará

Carlos Henrique Sousa Lima, de 24 anos, fugiu para o mar e nadou para tentar escapar da abordagem na Praia do Fortim, no município de Camocim, Ceará. A polícia, no entanto, conseguiu capturá-lo.

Um homem de 24 anos se jogou no mar para tentar fugir de prisão por violência doméstica na Praia do Fortim, no município de Camocim, Ceará.

A polícia, no entanto, conseguiu capturá-lo com a ajuda de uma balsa. Carlos Henrique Sousa Lima tinha um mandado de prisão e nadou em mar aberto para escapar da abordagem.

Ele foi localizado próximo da margem do rio nos manguezais. Carlos Henrique foi apresentado na delegacia de Granja, onde foi dado cumprimento ao mandado de prisão expedido pela 2ª Vara da Comarca de Camocim.

Ele tem antecedentes criminais também por dano, roubo, corrupção de menores e ameaça.