Influenciador preso em Fortaleza estuprou ao menos 7 vítimas, entre elas mãe e filha

Thiago Ferrari foi autuado em flagrante pelos crimes de estupro, roubo e extorsão.

O influenciador Thiago Ferrari, de 35 anos, preso no último sábado (24), no Centro de Fortaleza, fez ao menos sete vítimas durante os estupros em série na capital e na Região Metropolitana, conforme a Polícia Civil. As mulheres têm entre 15 a 40 anos e duas delas são mãe e a filha.

Os crimes sexuais ocorreram desde o dia 18 de fevereiro, nos bairros Barra do Ceará, Montese e Itaoca, na capital; no Cumbuco, em Caucaia e na cidade de Tauá.

“Ele abordava as vítimas de forma aleatória, no portão da casa delas e ameaçava dizendo que estava armado e era membro de uma facção criminosa. Depois da violência sexual, ele chegava a tirar foto e roubava o celular da mulher”, disse o delegado Valdir Cavalcante de Paula Passos, titular da delegacia do 5º Distrito Policial.

A polícia tomou conhecimento do caso após a denúncia de mãe e filha, que foram atacadas pelo homem no Bairro Itaoca. A investigação foi realizada pelo 5° Distrito Policial e a Delegacia de Defesa da Mulher de Fortaleza.

As imagens do momento da prisão do suspeito foram cedidas pela Secretaria da Segurança Pública do Ceará (SSPDS) já com o rosto dele borrado.

“Para dificultar a identificação ele costumava usar veículos diferentes durante as abordagens. Em algumas delas ele estava de carro, em outra de bicicleta e até de moto”, relatou o delegado.
Apesar de se apresentar como influenciador, com mais de 90 mil seguidores nas redes sociais, a polícia suspeita que o homem atuasse na venda de veículos fraudados, popularmente conhecido como “veículos de estouro”.

“Conseguimos apreender diversos objetos na casa dele como roupas, balaclava e outros equipamentos. Também vamos averiguar se ele também praticava esses crimes em meio virtual”, disse Valdir Passos.

O influenciador mora em Fortaleza e é natural de Minas Gerais. Ele possui antecedentes criminais por crimes sexuais em outros locais de país. O homem foi autuado em flagrante pelos crimes de estupro, roubo e extorsão.

 

Suspeito de assaltar casa dos pais de Bruna Biancardi tinha se mudado para condomínio fazia uma semana e ‘estava arquitetando crime’, diz delegada

Caso foi registrado na madrugada desta terça-feira (7), em Cotia, na Grande São Paulo. Um dos ladrões, de 20 anos, foi preso e morava no mesmo condomínio das vítimas.

A Polícia Civil apontou que o vizinho preso suspeito de invadir com outros criminosos a casa dos pais da influenciadora Bruna Biancardi, na madrugada desta terça-feira (7), em Cotia, Grande São Paulo, morava havia menos de uma semana no local e planejou o crime.

“Ele há uma semana estava morando lá. Nós já apuramos que ele estava arquitetando esse crime com o parceiro”, disse a delegada Mônica Gamboa.

Câmeras de segurança da portaria registraram os rostos de ao menos dois deles. No carro usado no crime estavam o motorista, o passageiro e ao menos outra pessoa atrás.

Eduardo Vasconcelos, que aparece nas imagens da portaria, morava com a mãe e o padrasto a 300 metros da casa dos pais de Bruna.

Bruna tem uma filha com o jogador Neymar, mas as duas não estavam no imóvel durante o assalto. Horas antes, ela publicou nas redes sociais que tinha ganhado uma festa surpresa para comemorar 1 mês de nascimento da filha com a família.

De acordo com o boletim de ocorrência, o assalto ocorreu por volta das 3h. Três homens armados aproveitaram que não havia energia elétrica e conseguiram invadir o imóvel, que fica em um condomínio fechado.

Os pais de Bruna, de 50 e 52 anos, foram rendidos e acabaram sendo levados para um dos quartos com as mãos amarradas e bocas amordaçadas.

Na sequência, os bandidos abriram um cofre, porém, não havia dinheiro. Passaram então, conforme o registro policial, a roubar outros objetos, como bolsas, relógios e joias.

Ainda conforme o boletim de ocorrência, os criminosos permaneceram no interior do imóvel por aproximadamente 25 minutos e depois fugiram em um carro.

Prisão de um suspeito
Após o assalto, as vítimas comunicaram os porteiros e a segurança do condomínio, o que possibilitou a identificação da placa do veículo através das câmeras de monitoramento.

Uma equipe da Guarda Civil foi acionada e constatou que o proprietário do carro morava no mesmo condomínio de casas.

No local, eles encontraram o dono do veículo e verificaram que o carro havia sido usado pelo filho dele, de 20 anos.

O jovem foi encontrado pelos agentes do lado de fora da área, fugindo a pé. Indagado, ele confessou que usou o veículo do pai para roubar a casa com mais dois comparsas, os quais estavam com os objetos das vítimas.

O caso foi registrado no 2º DP, onde o jovem foi autuado por roubo. Os outros dois ladrões ainda são procurados pela polícia.

‘Importante que todos estão bem’

Nas redes sociais, Bruna Biancardi comentou sobre o assalto e disse que os pais estavam bem.

“Passando para tranquilizar amigos, familiares e vocês que me acompanham por aqui. Essa madrugada assaltaram a minha casa e fizeram os meus pais de refém. Eu, Mavie e minha irmã não estamos mais morando lá, e não estávamos no momento”.

“Graças a Deus está tudo bem com eles. Coisas materiais a gente reconquista. O importante é que todos estão bem e que os envolvidos estão sendo encontrados. Obrigada meu Deus por cuidar de nós. Proteja sempre a minha família de todo o mal. Amém”.

 

Servidor público é preso suspeito de envolvimento na morte de contadora assassinada a mando do marido

Kaianne Bezerra Lima foi morta no fim de agosto. Leonardo Nascimento Chaves, seu marido, teria encomendado o crime. Seis pessoas já foram presas após o crime.

Um servidor público, de 38 anos, foi preso, nesta quinta-feira (12), suspeito de envolvimento na morte da contadora Kaianne Bezerra Lima, que teria sido morta a mando do próprio marido em uma simulação de latrocínio na Grande Fortaleza. A informação foi repassada pela advogada da família. Esta é a sexta prisão do caso.

A Secretaria da Segurança Pública informou que o servidor teria apresentado o motorista de aplicativo, Adriano Andrade Ribeiro ao marido da vítima, o professor Leonardo Nascimento Chaves. O homem preso trabalha na Secretaria da Educação estadual. O órgão informou que o funcionário é terceirizado, e será devolvido à empresa responsável.

Kaianne foi morta no fim de agosto. A primeira informação era de que ela e o marido, Leonardo Nascimento Chaves, haviam sido vítimas de roubo seguido de morte.

Uma reviravolta no caso apontou, entretanto, que Leonardo encomendou o assassinato da esposa para obter o valor do seguro de vida, cerca de R$ 60 mil. Por isso, ele teria combinado o crime com um adolescente (também capturado) e o motorista de aplicativo. Os outros dois suspeitos, inclusive, agrediram Leonardo para parecer que o crime era um latrocínio.

Um laudo pericial apontou que a causa da morte de Kaianne foi asfixia mecânica por esganadura. Além desse exame, foram coletados vestígios para exames complementares para chegar ao autor do crime. Um adolescente capturado por envolvimento chegou a confessar em depoimento que teria matado Kaianne.

Uma quinta pessoa envolvida na morte da contadora Kaianne Bezerra Lima foi presa pela Polícia Civil no último dia 21 de setembro. Antônia Carliani do Nascimento, de 32 anos, foi presa por receptar o celular de trabalho da Kaianne, roubado pelos criminosos. Ela também foi encontrada com um celular roubado em outro caso. Antônia já responde por porte de arma de fogo.

De acordo com as investigações, logo após o crime, o motorista Adriano Andrade foi com o próprio carro até o endereço de Carliani. A suspeita é que além do celular, outros bens da vítima possam ter sido deixados no local naquela noite. Adriano também já foi preso por ter participado da morte de Kaianne.

Um adolescente confessou à polícia ter matado a contadora. O jovem revelou que, ao entrar na casa de Kaianne e Leonardo, logo começou a golpear a vítima com um pedaço de madeira na cabeça, que foram, inclusive, separados pelo próprio marido dela antes do crime – conforme o depoimento do adolescente.

Também foi preso, em 12 de setembro, um homem de 27 anos, suspeito de ser o favorecedor dos objetos roubados da casa da contadora. Após o crime, ele ofereceu a própria casa para que os objetos fossem escondidos. Com ele foi apreendido uma cafeteira e uma televisão 43 polegadas da vítima. Ele foi autuado na Delegacia Metropolitana de Aquiraz.

Para forjar o crime de latrocínio, Leonardo chegou a ajudar os dois executores do crime a carregar os itens roubados da casa para o carro da vítima. É o que aponta o depoimento do adolescente de 16 anos apreendido pela polícia por participação no crime.

A participação de Leonardo no crime foi admitida pelos outros dois envolvidos, depois que a investigação obteve imagens em vídeo que registravam o encontro dos três no estacionamento de um shopping, momentos antes do homicídio.

No depoimento, o adolescente afirma que, durante o encontro no estacionamento, Leonardo orientou que os dois roubassem as alianças do casal e até mesmo outro anel que Kaianne usava em uma das mãos. Ele também teria indicado onde estava o pedaço de madeira que deveria ser usado para matar a esposa.

Conforme o depoente, Leonardo ajudou os dois a retirar os televisores da casa dos suportes nas paredes e também ajudou a colocar outros itens roubados, como cafeteiras, bebidas alcoólicas e perfumes, no carro de Kaianne.

Após ajudar os dois a colocar as coisas roubadas da casa, Leonardo teria combinado ainda para que os criminosos o amarrassem e o agredissem, para fazer com que ele parecesse uma vítima, assim como Kaianne.

Após reviravolta na investigação do caso, Leonardo foi preso na última quarta-feira (6). A investigação não foi concluída, e outras hipóteses para a motivação do crime não foram totalmente descartadas, disse ao Fantástico o delegado Gustavo Pernambuco.

Brigas por dívidas

Familiares de Kaianne, que tinha 35 anos, afirmam que a contadora já havia tentado se separar de Leonardo após conflitos por causa dos gastos do marido.

Uma parente da vítima, que preferiu não ser identificada, relatou que este seria o único atrito que chegou ao conhecimento da família. Fora isso, o casal demonstrava viver em aparente harmonia.

O único conflito entre os casal, conforme familiares, é que Leonardo gastava muito com coisas supérfluas.

“Segundo ela, ele gastava com muitas coisas assim supérfluas, besteiras, hobbies dele… Tipo colecionar carrinhos em miniatura, jogos eletrônicos. Mas essa foi a briga mais pesada que a gente já teve conhecimento, já teve acesso”, detalhou a parente em entrevista.
A quase separação também foi comentada por Luciano Moura Bezerra, tio de Kaianne. Ele detalha que a contadora tentava controlar os gastos enquanto Leonardo cometia excessos. Ele explica que a família não sabia que gastos eram esses ou a quem ele devia.

As investigações também apuraram que Leonardo estava de passagens compradas para ir a Portugal. Ao ser perguntado, ele teria explicado que havia feito um acordo com Kaianne para que, caso um deles dois morresse, o sobrevivente jogaria as cinzas do outro em um lugar de Portugal. Segundo o delegado, a viagem poderia ser uma tentativa de fuga.

Relembre o caso

Na madrugada do sábado, 26 de agosto, dois homens invadiram a residência do casal, amarraram e agrediram os dois. Kaianne foi atingida com um pedaço de madeira e não resistiu aos ferimentos. Ela também levou socos em diversas partes do corpo e foi sufocada com o uso de um travesseiro.

Três dias após o crime, a Polícia Civil prendeu duas pessoas apontadas como executoras do latrocínio. O motorista de aplicativo Adriano Andrade Ribeiro, de 39 anos, foi encontrado com pertences da vítima em um imóvel do bairro Jardim das Oliveiras, em Fortaleza. No mesmo dia, foi feita a apreensão do adolescente de 16 anos em uma residência no bairro Tancredo Neves.

Segundo o delegado Gustavo Pernambuco, diversos fatores levaram à reviravolta no caso, que passou a ter a principal linha de investigação a hipótese de que Leonardo tenha sido o autor intelectual de feminicídio com intenção de obter o dinheiro do seguro de vida.

 

Estupro, roubo, capotamento e corpo enrolado em lençol: veja o que se sabe sobre morte de fisioterapeuta em Goiás

A invesitigação aponta que a jovem foi estuprada antes de ser morta. Suspeito do caso, Jerfeson Erivaldo da Silva Nascimento, foi preso na última segunda-feira (2).

A fisioterapeuta Larissa Araújo, 25, foi morta e teve o corpo arremessado para fora de um carro após capotamento, em Rio Verde. O suspeito do caso, Jerfeson Erivaldo da Silva Nascimento, também de 25 anos, foi preso pela na última segunda-feira (02). Segundo a Polícia Civil (PC), o homem fugiu do local após capotar o carro, mas foi encontrado minutos depois. Entenda o que se sabe do crime até o momento.

Os laudos da perícia do Instituto Médico Legal no corpo de Larissa apontam que a jovem foi morta por volta das 6h da manhã da última segunda-feira (2). Algumas horas antes do crime, a jovem postou em seu instagram um storie assistindo a um desenho animado, marcando 01h28 no relógio.

Estupro e roubo
A investigação da PC apontou que Jeferson entrou na casa da vítima por volta de 4h da manhã e saiu do local às 6h, dirigindo o carro da vítima com o corpo dentro, além dos itens da residência encontrados, como um botijão de gás e uma televisão. No corpo da vítima foi encontrado material genético masculino após perícia, o que apontou sinais de violência sexual na fisioterapeuta.

“Esse carro era dela, estava na garagem. Os objetos que estavam dentro também eram pertences dela. Acreditamos na possibilidade de ter entrado na casa para fazer um furto, acabou progredindo para um estupro e retirou o corpo do local para evitar provas”, disse o delegado Adelson Candeo, responsável pelo caso.
Vídeo mostra capotamento
Na tentativa de fuga para esconder o corpo, o motorista capotou o carro na BR-060, momento em que o corpo, que estava no porta malas, foi arremessado para fora enrolado em um lençol. Um vídeo gravado por uma câmera de segurança mostra o momento do acidente e quando o suspeito sai correndo do local pela rodovia (veja abaixo).

Segundo a Polícia Militar, Jerfeson Erivalo foi preso minutos após o acidente e conduzido à delegacia. Em depoimento, o suspeito do crime disse ter recebido a quantia de R$100 e 25g de maconha do ex-namorado de Larissa, para esconder corpo. No entanto, a polícia contesta a versão do suspeito, acreditando que o próprio detido a roubou, estuprou e matou.

Até a última atualização desta reportagem, o g1 não conseguiu contato com a defesa do ex-namorado de Larissa.

“Esse outro suspeito [o ex-namorado], foi conduzido para a delegacia, mas não vai ser autuado, ele será investigado. Não será autuado, pois não há provas no momento capaz de autuá-lo em flagrante”, disse o delegado.

Jerfeson Erivaldo é natural do Rio Grade do Norte e cumpriu, no estado, pena entre os anos de 2017 a 2023 pelos crimes de furto e roubo. O suspeito foi solto de sua última prisão em junho deste ano.

Durante o tempo em que ficou preso, os registros da PM apontam que Jerfeson teve mal comportamento em algumas ocasiões, o que resultou em advertências.

A vítima

Larissa nasceu em agosto de 1998. Fisioterapeuta, ela trabalhava no Pronto Atendimento Pediátrico da Secretaria de Saúde de Rio Verde. O corpo da jovem foi encontrado e identificado pelas digitais na última segunda-feira (2). Ela foi sepultada na manhã da última terça-feira (3).

“Ela era formada há pouco mais de um ano, amava a profissão e era uma jovem simples, que gostava de viver a vida”, descreveu a prima.
O que falta esclarecer
Até o momento, a Polícia Civil investiga as possíveis motivações do crime e se houve de fato envolvimento do ex-namorado de Larissa, apontado Jerfeson em depoimento como mandante do crime. O laudo cadavérico feito pelo IML deve apontar dentro de 13 dias a causa da morta da jovem.

 

Suspeito de matar fisioterapeuta diz que recebeu R$ 100 de ex da vítima para esconder corpo; polícia contesta versão

Jerfeson Erivaldo da Silva Nascimento foi preso após carro capotar e corpo ser achado ao lado do veículo. Vítima tinha 25 anos.

O homem suspeito de dirigir e capotar o carro em que o corpo da fisioterapeuta Larissa Araújo foi encontrado disse à polícia que recebeu R$ 100 do ex-namorado da mulher para esconder o corpo, que estava amarrado e enrolado em um lençol, em Rio Verde, no sudoeste do estado. A Polícia Civil, no entanto, acredita que o próprio detido, Jerfeson Erivaldo da Silva Nascimento, a roubou, estuprou e matou.

“Esse carro era dela, estava na garagem. Os objetos que estavam dentro também eram pertences dela. Acreditamos na possibilidade de ter entrado na casa para fazer um furto, acabou progredindo para um estupro e retirou o corpo do local para evitar provas”, disse o delegado Adelson Candeo, responsável pelo caso.

Até a última atualização desta reportagem, o g1 não conseguiu contato com a defesa do suspeito.

O corpo de Larissa foi encontrado e identificado pelas digitais na última segunda-feira (2). De acordo com o delegado, o suspeito é do estado do Rio Grande do Norte e cumpria pena recente pelo crime de roubo.

Inconstância em depoimento
Ao g1, o delegado afirmou que Jerfeson apresentou inconstância no depoimento, mudando a versão dos fatos quando era questionado. Após alegar que foi contratado pelo ex-namorado da vítima, a polícia levou o suposto mandante para a delegacia.

“Esse outro suspeito [o ex-namorado], foi conduzido para a delegacia, mas não vai ser autuado, ele será investigado. Não será autuado, pois não há provas no momento capaz de autuá-lo em flagrante”, disse o delegado.

Crime
Segundo a Polícia Civil, a perícia apontou que a morte da jovem ocorreu entre 5h e 6h. Imagens de câmeras de segurança mostram uma movimentação na casa da vítima durante a madrugada e, por volta de 6h, Jerfeson sai da residência, dirigindo o carro que era da vítima. O vídeo não foi divulgado.

“Ninguém mais esteve na casa da vítima neste dia. Ele foi o único a ser visto saindo da casa”, disse Adelson.
Objetos encontrados dentro do carro após o acidente pertenciam à vítima, segundo informou o delegado. No veículo havia um botijão de gás e uma televisão.

Investigação
O delegado ainda informou que o suspeito é usuário de drogas e que não tinha nenhum tipo de relacionamento anterior com a vítima.

Ainda segundo Adelson Candeo, foi encontrado no corpo da vítima material genético masculino. Por isso, Jerfeson também deve responder pelo crime de estupro. Uma perícia será feita para confirmar se o DNA encontrado é realmente do suspeito.

A Polícia Civil ainda ressaltou que restam dúvidas sobre como o suspeito entrou na casa da vítima, pois, até o momento, ele foi visto apenas saindo do local.

À TV Anhanguera, os peritos do Instituto Médico Legal (IML) informaram que as marcas no corpo de Larissa indicam que a jovem foi morta por enforcamento. O resultado dos laudos cadavéricos devem ser concluídos dentro de 15 dias.

 

Contadora morta a mando do marido foi esganada, aponta laudo pericial

O corpo da vítima passou por exame de necropsia, que apontou a asfixia mecânica por esganadura. Kaianne Bezerra Lima foi morta no fim de agosto. Leonardo Nascimento Chaves, seu marido, teria encomendado o crime.

A contadora Kaianne Bezerra Lima, que teria sido morta a mando do próprio marido em uma simulação de latrocínio na Grande Fortaleza, foi esganada. O laudo da Perícia Forense aponta que a causa da morte foi asfixia mecânica por esganadura.

Além desse exame, foram coletados vestígios para exames complementares para chegar ao autor do crime. Um adolescente capturado por envolvimento chegou a confessar em depoimento que teria matado Kaianne.

Kaianne foi morta no fim de agosto. A primeira informação era de que ela e o marido, Leonardo Nascimento Chaves, haviam sido vítimas de roubo seguido de morte.

Uma reviravolta no caso apontou, entretanto, que Leonardo encomendou o assassinato da esposa para obter o valor do seguro de vida, cerca de R$ 60 mil. Até agora, cinco pessoas foram presas, incluindo Leonardo.

Quinta pessoa ligada à morte é presa

Uma quinta pessoa envolvida na morte da contadora Kaianne Bezerra Lima foi presa pela Polícia Civil nesta quarta-feira (21).

Antônia Carliani do Nascimento, de 32 anos, foi presa por receptar o celular de trabalho da Kaianne, roubado pelos criminosos. Ela também foi encontrada com um celular roubado em outro caso. Antônia já responde por porte de arma de fogo.

De acordo com as investigações, logo após o crime, Adriano Andrade Ribeiro, motorista de aplicativo de 39 anos, foi com seu carro até o endereço de Carliani. A suspeita é que além do celular, outros bens da vítima possam ter sido deixados no local naquela noite. Adriano também já foi preso por ter participado da morte de Kaianne.

O professor Leonardo Nascimento Chaves, marido da vítima, também foi preso suspeito de planejar a morte. A intenção de Leonardo, segundo a Polícia Civil, era receber R$ 60 mil do seguro de vida que Kaianne possuía. Por isso, ele teria combinado o crime com o adolescente e o motorista de aplicativo. Os outros dois suspeitos, inclusive, agrediram Leonardo para parecer que o crime era um latrocínio.

Um adolescente confessou à polícia ter matado a contadora. Ele também for capturado. O jovem revelou que, ao entrar na casa de Kaianne e Leonardo, logo começou a golpear a vítima com um pedaço de madeira na cabeça, que foram, inclusive, separados pelo próprio marido dela antes do crime – conforme o depoimento do adolescente.

Também foi preso, em 12 de setembro, um homem de 27 anos, suspeito de ser o favorecedor dos objetos roubados da casa da contadora. Após o crime, ele ofereceu a própria casa para que os objetos fossem escondidos. Com ele foi apreendido uma cafeteira e uma televisão 43 polegadas da vítima. Ele foi autuado na Delegacia Metropolitana de Aquiraz.

Marido ajudou criminosos

Para forjar o crime de latrocínio, Leonardo chegou a ajudar os dois executores do crime a carregar os itens roubados da casa para o carro da vítima. É o que aponta o depoimento do adolescente de 16 anos apreendido pela polícia por participação no crime.

A participação de Leonardo no crime foi admitida pelos outros dois envolvidos, depois que a investigação obteve imagens em vídeo que registravam o encontro dos três no estacionamento de um shopping, momentos antes do homicídio.

No depoimento, o adolescente afirma que, durante o encontro no estacionamento, Leonardo orientou que os dois roubassem as alianças do casal e até mesmo outro anel que Kaianne usava em uma das mãos. Ele também teria indicado onde estava o pedaço de madeira que deveria ser usado para matar a esposa.

Conforme o depoente, Leonardo ajudou os dois a retirar os televisores da casa dos suportes nas paredes e também ajudou a colocar outros itens roubados, como cafeteiras, bebidas alcoólicas e perfumes, no carro de Kaianne.

Após ajudar os dois a colocar as coisas roubadas da casa, Leonardo teria combinado ainda para que os criminosos o amarrassem e o agredissem, para fazer com que ele parecesse uma vítima, assim como Kaianne.

Após reviravolta na investigação do caso, Leonardo foi preso na última quarta-feira (6). A investigação não foi concluída, e outras hipóteses para a motivação do crime não foram totalmente descartadas, disse ao Fantástico o delegado Gustavo Pernambuco.

Brigas por dívidas

Familiares de Kaianne, que tinha 35 anos, afirmam que a contadora já havia tentado se separar de Leonardo após conflitos por causa dos gastos do marido.

Uma parente da vítima, que preferiu não ser identificada, relatou que este seria o único atrito que chegou ao conhecimento da família. Fora isso, o casal demonstrava viver em aparente harmonia.

O único conflito entre os casal, conforme familiares, é que Leonardo gastava muito com coisas supérfluas.

“Segundo ela, ele gastava com muitas coisas assim supérfluas, besteiras, hobbies dele… Tipo colecionar carrinhos em miniatura, jogos eletrônicos. Mas essa foi a briga mais pesada que a gente já teve conhecimento, já teve acesso”, detalhou a parente em entrevista.
A quase separação também foi comentada por Luciano Moura Bezerra, tio de Kaianne. Ele detalha que a contadora tentava controlar os gastos enquanto Leonardo cometia excessos. Ele explica que a família não sabia que gastos eram esses ou a quem ele devia.

As investigações também apuraram que Leonardo estava de passagens compradas para ir a Portugal. Ao ser perguntado, ele teria explicado que havia feito um acordo com Kaianne para que, caso um deles dois morresse, o sobrevivente jogaria as cinzas do outro em um lugar de Portugal. Segundo o delegado, a viagem poderia ser uma tentativa de fuga.

Relembre o caso

Na madrugada do sábado, 26 de agosto, dois homens invadiram a residência do casal, amarraram e agrediram os dois. Kaianne foi atingida com um pedaço de madeira e não resistiu aos ferimentos. Ela também levou socos em diversas partes do corpo e foi sufocada com o uso de um travesseiro.

Três dias após o crime, a Polícia Civil prendeu duas pessoas apontadas como executoras do latrocínio. O motorista de aplicativo Adriano Andrade Ribeiro, de 39 anos, foi encontrado com pertences da vítima em um imóvel do bairro Jardim das Oliveiras, em Fortaleza. No mesmo dia, foi feita a apreensão do adolescente de 16 anos em uma residência no bairro Tancredo Neves.

Segundo o delegado Gustavo Pernambuco, diversos fatores levaram à reviravolta no caso, que passou a ter a principal linha de investigação a hipótese de que Leonardo tenha sido o autor intelectual de feminicídio com intenção de obter o dinheiro do seguro de vida.

Empresário é denunciado pelo MPF/SE por extração ilegal de areia

Ele pode ser condenado a pena de prisão que varia de um ano e seis meses até seis anos, além de multa.
Foi denunciado à 3ª Vara da Justiça Federal o empresário Hermínio da Conceição, dono da Jazida e Psicultura Santa Maria. Ele é acusado pelo Ministério Público Federal em Sergipe (MPF/SE) de promover a extração ilegal de areia. A denúncia é assinada pelo procurador da República Ruy Nestor Bastos Mello.

No dia 5 de junho de 2007, dia mundial do meio ambiente, houve a deflagração da Operação Rosa dos Ventos IV, com a participação das Polícias Federal e Militar e do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM).

Naquela data foi constatada a ocorrência de exploração de minérios sem a devida licença do Poder Público. O empresário Hermínio da Conceição foi flagrado extraindo areia ilegalmente em um terreno situado no Loteamento Jardim Recreio, onde funciona a Jazida e Psicultura Santa Maria, no bairro Santa Maria, em Aracaju.

O acusado e seus funcionários foram presos em flagrante. A Polícia Federal ainda apreendeu bens e veículos de Hermínio. Posteriormente, os investigados foram liberados mediante o pagamento de fiança.

Ficou constatado que a extração de areia era operacionalizada sem que houvesse autorização do DNPM ou da Administração Estadual do Meio Ambiente (Adema) para a pesquisa ou lavra de areia ou de qualquer outro bem mineral no município de Aracaju.

Em seu relatório, o DNPM informa que a área diligenciada já havia sido objeto de fiscalização diversas vezes, inclusive com matéria publicada em jornal impresso, sobre a extração clandestina de areia na região da Terra Dura. Já no final do ano de 2006, Hermínio da Conceição compareceu ao DNPM informando que havia conseguido a licença municipal, em nome da Psicultura Santa Maria Ltda, para extrair areia, mas nunca apresentou a documentação.

Mesmo que o acusado tivesse recebido a licença da prefeitura de Aracaju para comercializar a areia extraída do seu sítio, isso não significa que ele poderia continuar com essa atividade. A licença municipal, por si só, não é capaz de assegurar a exploração, haja vista que a referida licença consiste apenas num dos requisitos exigidos pelo DNPM para a concessão em definitivo da autorização para a exploração do minério, explica o procurador da República Ruy Nestor.

Para o procurador, ficou provado que o acusado extraiu a areia sem obter a necessária autorização das autoridades competentes e que tinha conhecimento da ilegalidade de suas atividades. Frise-se ainda que o denunciado já foi autuado diversas vezes pela extração irregular de areia, demonstrando o total desrespeito às normas ambientais e desobediência às determinações das entidades públicas com atribuições na matéria, explica o procurador.

O empresário foi denunciado pela prática dos crimes previstos no artigo 55 da Lei 9.605/98 (extração de recursos minerais sem autorização) e no artigo 2º da Lei 8.176/91 (usurpação), podendo ser condenado a pena de prisão que varia de um ano e seis meses até seis anos, além de multa.