Dono de avião que transportou presidente da OAB/ES estava na lista dos 20 criminosos mais perigosos do Espírito Santo

O empresário Luam Fernando Giuberti Marques, de 27 anos, já apontado como um dos 20 criminosos mais perigosos do Espírito Santo, ganhou os holofotes após o acidente envolvendo o monomotor EMB-710C, que transportava o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil do Espírito Santo (OAB/ES), José Carlos Rizk Filho, no dia 10 de julho de 2024. A aeronave caiu na Praia de Itaipuaçu, em Maricá (RJ), mas felizmente todos os ocupantes sobreviveram sem ferimentos graves.

Luam, co-piloto no voo, é investigado na Operação Follow the Money, conduzida pelo Ministério Público Estadual, que acusa o empresário de integrar uma organização criminosa especializada em fraudes relacionadas a heranças de pessoas falecidas. Atualmente, ele cumpre medidas cautelares, incluindo o uso de tornozeleira eletrônica, enquanto responde a múltiplos processos criminais.

Histórico de crimes e ostentação

Em 2016, Luam foi mencionado em uma lista divulgada pelo jornal A Tribuna, que identificava os 20 criminosos mais perigosos da Grande Vitória. Ele era classificado como estelionatário e acusado de aplicar golpes em transações imobiliárias. Ao lado de seu pai, Paulo Fernando Giuberti Marques, foi preso naquele mesmo ano pela Polícia Civil, sob a acusação de falsificar procurações para venda de imóveis, inclusive utilizando documentos de pessoas já falecidas. Estima-se que a dupla tenha negociado mais de 150 lotes de maneira fraudulenta.

A delegada Rhaiana Bremenkamp, da Delegacia de Defraudações e Falsificações, relatou que Luam era conhecido por sua ostentação, frequentemente visto em shoppings e restaurantes de luxo, enquanto acumulava quase 30 acusações contra ele. Em algumas localidades, era apelidado de “Xerifão” devido a ações violentas para expulsar famílias de imóveis.

Operação Follow the Money

A Operação Follow the Money, deflagrada em agosto de 2024, revelou um esquema milionário de falsificação de documentos e desvio de recursos provenientes de espólios. O Ministério Público estima que a quadrilha tenha movimentado mais de R$ 7 milhões. Além de Luam, juízes, advogados e outros empresários estão entre os investigados, totalizando 34 envolvidos.

Entre as medidas aplicadas, o uso de tornozeleira eletrônica foi imposto a Luam e outros suspeitos, enquanto alguns acusados foram presos preventivamente. A investigação aponta que o grupo operava com alta sofisticação, envolvendo lavagem de dinheiro, corrupção e falsificação de documentos públicos e particulares.

Reação da OAB/ES

O presidente da OAB/ES, José Carlos Rizk Filho, envolvido no acidente aéreo, afirmou que a entidade investigará rigorosamente os advogados citados no esquema. Ele destacou que, caso as acusações sejam confirmadas, os profissionais podem ser expulsos da Ordem.

“Se confirmada pelo Tribunal de Ética da OAB, após uma investigação e garantindo o direito à defesa, é caso até de expulsão dos nossos quadros. Precisamos preservar os valores da advocacia e combater práticas indevidas”, declarou Rizk Filho.

Além disso, Rizk reforçou o acompanhamento das prisões para garantir os direitos dos advogados detidos, como a exigência de acomodação em Sala de Estado Maior, conforme previsto em lei.

Reflexos do caso

O envolvimento de Luam Fernando Giuberti Marques em escândalos dessa magnitude lança luz sobre as fragilidades no combate à corrupção e à criminalidade organizada. O caso também pressiona instituições como a OAB a fortalecer seus mecanismos de ética e fiscalização, reforçando o compromisso com a transparência e a justiça.O empresário Luam Fernando Giuberti Marques, de 27 anos, já apontado como um dos 20 criminosos mais perigosos do Espírito Santo, ganhou os holofotes após o acidente envolvendo o monomotor EMB-710C, que transportava o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil do Espírito Santo (OAB/ES), José Carlos Rizk Filho, no dia 10 de julho de 2024. A aeronave caiu na Praia de Itaipuaçu, em Maricá (RJ), mas felizmente todos os ocupantes sobreviveram sem ferimentos graves.

Luam, co-piloto no voo, é investigado na Operação Follow the Money, conduzida pelo Ministério Público Estadual, que acusa o empresário de integrar uma organização criminosa especializada em fraudes relacionadas a heranças de pessoas falecidas. Atualmente, ele cumpre medidas cautelares, incluindo o uso de tornozeleira eletrônica, enquanto responde a múltiplos processos criminais.

Histórico de crimes e ostentação

Em 2016, Luam foi mencionado em uma lista divulgada pelo jornal A Tribuna, que identificava os 20 criminosos mais perigosos da Grande Vitória. Ele era classificado como estelionatário e acusado de aplicar golpes em transações imobiliárias. Ao lado de seu pai, Paulo Fernando Giuberti Marques, foi preso naquele mesmo ano pela Polícia Civil, sob a acusação de falsificar procurações para venda de imóveis, inclusive utilizando documentos de pessoas já falecidas. Estima-se que a dupla tenha negociado mais de 150 lotes de maneira fraudulenta.

A delegada Rhaiana Bremenkamp, da Delegacia de Defraudações e Falsificações, relatou que Luam era conhecido por sua ostentação, frequentemente visto em shoppings e restaurantes de luxo, enquanto acumulava quase 30 acusações contra ele. Em algumas localidades, era apelidado de “Xerifão” devido a ações violentas para expulsar famílias de imóveis.

Operação Follow the Money

A Operação Follow the Money, deflagrada em agosto de 2024, revelou um esquema milionário de falsificação de documentos e desvio de recursos provenientes de espólios. O Ministério Público estima que a quadrilha tenha movimentado mais de R$ 7 milhões. Além de Luam, juízes, advogados e outros empresários estão entre os investigados, totalizando 34 envolvidos.

Entre as medidas aplicadas, o uso de tornozeleira eletrônica foi imposto a Luam e outros suspeitos, enquanto alguns acusados foram presos preventivamente. A investigação aponta que o grupo operava com alta sofisticação, envolvendo lavagem de dinheiro, corrupção e falsificação de documentos públicos e particulares.

Reação da OAB/ES

O presidente da OAB/ES, José Carlos Rizk Filho, envolvido no acidente aéreo, afirmou que a entidade investigará rigorosamente os advogados citados no esquema. Ele destacou que, caso as acusações sejam confirmadas, os profissionais podem ser expulsos da Ordem.

“Se confirmada pelo Tribunal de Ética da OAB, após uma investigação e garantindo o direito à defesa, é caso até de expulsão dos nossos quadros. Precisamos preservar os valores da advocacia e combater práticas indevidas”, declarou Rizk Filho.

Além disso, Rizk reforçou o acompanhamento das prisões para garantir os direitos dos advogados detidos, como a exigência de acomodação em Sala de Estado Maior, conforme previsto em lei.

Reflexos do caso

O envolvimento de Luam Fernando Giuberti Marques em escândalos dessa magnitude lança luz sobre as fragilidades no combate à corrupção e à criminalidade organizada. O caso também pressiona instituições como a OAB a fortalecer seus mecanismos de ética e fiscalização, reforçando o compromisso com a transparência e a justiça.

Polícia prende presidente afastado da UPBus, empresa de ônibus de SP investigada por ligação com facção criminosa

MP pediu à Justiça a prisão preventiva após descumprimento de medidas cautelares. Ubiratan Antônio da Cunha estava proibido de ter contato com outros réus e com pessoas da cooperativa. Ele é acusado de lavagem de dinheiro e envolvimento com o PCC.

O presidente afastado UPBus, empresa de transportes investigada pelo Ministério Público por ligação com a organização criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC), foi preso nesta terça-feira (16) pela Polícia Civil.

Um dos alvos da Operação Fim da Linha, deflagrada em abril, ele é réu pela prática dos crimes de lavagem de dinheiro e organização criminosa.

A pedido do MP, a Justiça decretou a prisão preventiva de Ubiratan Antônio da Cunha por descumprimento de medidas cautelares. Ele estava proibido de ter contato com outros réus e com pessoas da cooperativa.

Ainda de acordo com o MP, integrantes da cooperativa sucedida pela UPBus procuraram a polícia e relataram que foram expulsos da sede da empresa pelo dirigente no dia 5 de junho.

O mandado foi cumprido nesta terça pela 2ª Delegacia da Divisão de Investigações sobre Crimes contra o Patrimônio (DEIC).

23 armas de fogo apreendidas
No mês passado, o Ministério Público e a polícia apreenderam 23 armas de fogo de propriedade de Ubiratan.

A ação aconteceu em uma força-tarefa entre o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) e a 2ª Delegacia da Divisão de Investigações sobre Crimes contra o Patrimônio (DEIC).

Após a denúncia, o Ministério Público requereu a suspensão dos registros de posse e porte de arma de fogo do réu em razão do risco a toda coletividade e aos envolvidos na administração atual da empresa.

Além das armas, também foram apreendidos o celular do acusado e o dispositivo de armazenamento de imagens do sistema de monitoramento da empresa.

Justiça mandou prender mais dois

Em abril, a Justiça de São Paulo decretou a prisão preventiva de mais dois acusados de participarem de suposto esquema de lavagem de dinheiro na empresa de transporte UPBus: Alexandre Salles Brito, o Buiú, e Décio Gouveia Luís, o Décio Português.

A Justiça também acolheu a denúncia do Ministério Público de São Paulo e tornou réus os 19 acusados de envolvimento num suposto esquema de lavagem de dinheiro na empresa de transporte coletivo que opera na Zona Leste da capital acusada de ter ligação com o Primeiro Comando da Capital (PCC).

No final de junho, a Operação Fim da Linha prendeu dirigentes das empresas de ônibus Transwolff e UPBus, que operam na capital paulista, por suspeita de envolvimento com a facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC).

A operação foi realizada pelo Ministério Público, pela Polícia Militar, pela Receita Federal e pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), órgão vinculado ao Ministério da Justiça e Segurança Pública que fiscaliza e combate abusos de poder econômico.

Histórico
Durante quase cinco anos de investigação, os promotores do grupo de combate ao crime organizado (Gaeco) reuniram indícios de que as empresas eram usadas pela facção criminosa para lavar dinheiro do tráfico de drogas e de outros crimes.

A suspeitas de que o crime organizado estava infiltrado no transporte público de São Paulo vêm desde os anos 1990, quando parte do sistema era operado por perueiros clandestinos, que faziam o trajeto entre os bairros mais afastados e os terminais de ônibus.

Em 2003, a prefeitura da capital transferiu a operação das linhas para a iniciativa privada. Parte do sistema ficou com as grandes empresas de ônibus, e os itinerários mais curtos passaram a ser feitos por cooperativas. A maior delas era a Cooperpam, com sede na Zona Sul.

Ao longo dos anos, segundo o MP, os dirigentes desta cooperativa montaram uma empresa e passaram a pressionar e até ameaçar os cooperados para que transferissem o controle da cooperativa para essa outra companhia, chamada de TW ou Transwolff.

Além disso, segundo os promotores, os diretores se apropriavam de parte da remuneração dos cooperados.

Dez anos depois, em 2013, quando o primeiro contrato de permissão da Prefeitura de SP chegou ao fim para todas as empresas, a Transwolff conseguiu assinar um contrato emergencial, que foi prorrogado durante anos, devido a um impasse no processo de concessão.

 

Polícia prende presidente de empresa de ônibus de São Paulo investigado por lavar dinheiro do crime organizado

Ubiratan Antonio da Cunha descumpriu a ordem judicial de não entrar na empresa onde era presidente. Foi preso preventivamente nesta terça-feira (16).

A polícia prendeu o presidente de uma empresa de ônibus de São Paulo. Ele é investigado por lavar dinheiro do PCC, o crime organizado.

Um funcionário do setor de transporte público, com pouca qualificação, que em dez anos acumula quase R$ 500 mil na participação de uma empresa de ônibus. É o perfil de Ubiratan Antonio da Cunha, réu pelos crimes de lavagem de dinheiro e organização criminosa. A rápida evolução patrimonial dele despertou a desconfiança do Ministério Público de São Paulo.

Ubiratan descumpriu a ordem judicial de não entrar na empresa onde era presidente. Foi preso preventivamente nesta terça-feira (16).

Desde abril, tanto a Upbus como outra empresa de transporte da capital paulista, a Transwolfe, passaram a ser investigadas por lavagem de dinheiro do PCC. A Prefeitura de São Paulo então colocou interventores na administração. Dois dirigentes foram presos e outros 26 diretores ainda são investigados. Entre eles, Silvio Luis Ferreira, tido pelos promotores como uma das lideranças no PCC em São Paulo. Está foragido.

Fato é que está sob suspeita toda a operação das duas empresas de transporte. O balanço mostra que só o capital social da Upbus passou de R$ 1 milhão, em 2020, para R$ 20 milhões, em 2021.

A defesa de Ubiratan Cunha, preso na manhã desta terça-feira (16), disse que o empresário, que não podia se aproximar da Upbus, só passou para levar o filho que trabalha lá. Não convenceu a Justiça. O vídeo da câmera de segurança que está com o Ministério Público mostra que ele entra na garagem e cumprimenta funcionários. Para os promotores, é importante que o réu fique longe da empresa para não influenciar e atrapalhar a investigação.

 

Polícia prende presidente de empresa de ônibus de São Paulo investigado por lavar dinheiro do crime organizado

Ubiratan Antonio da Cunha descumpriu a ordem judicial de não entrar na empresa onde era presidente. Foi preso preventivamente nesta terça-feira (16).

A polícia prendeu o presidente de uma empresa de ônibus de São Paulo. Ele é investigado por lavar dinheiro do PCC, o crime organizado.

Um funcionário do setor de transporte público, com pouca qualificação, que em dez anos acumula quase R$ 500 mil na participação de uma empresa de ônibus. É o perfil de Ubiratan Antonio da Cunha, réu pelos crimes de lavagem de dinheiro e organização criminosa. A rápida evolução patrimonial dele despertou a desconfiança do Ministério Público de São Paulo.

Ubiratan descumpriu a ordem judicial de não entrar na empresa onde era presidente. Foi preso preventivamente nesta terça-feira (16).

Desde abril, tanto a Upbus como outra empresa de transporte da capital paulista, a Transwolfe, passaram a ser investigadas por lavagem de dinheiro do PCC. A Prefeitura de São Paulo então colocou interventores na administração. Dois dirigentes foram presos e outros 26 diretores ainda são investigados. Entre eles, Silvio Luis Ferreira, tido pelos promotores como uma das lideranças no PCC em São Paulo. Está foragido.

Fato é que está sob suspeita toda a operação das duas empresas de transporte. O balanço mostra que só o capital social da Upbus passou de R$ 1 milhão, em 2020, para R$ 20 milhões, em 2021.

A defesa de Ubiratan Cunha, preso na manhã desta terça-feira (16), disse que o empresário, que não podia se aproximar da Upbus, só passou para levar o filho que trabalha lá. Não convenceu a Justiça. O vídeo da câmera de segurança que está com o Ministério Público mostra que ele entra na garagem e cumprimenta funcionários. Para os promotores, é importante que o réu fique longe da empresa para não influenciar e atrapalhar a investigação.

 

Polícia prende presidente de empresa de ônibus de São Paulo investigado por lavar dinheiro do crime organizado

Ubiratan Antonio da Cunha descumpriu a ordem judicial de não entrar na empresa onde era presidente. Foi preso preventivamente nesta terça-feira (16).

A polícia prendeu o presidente de uma empresa de ônibus de São Paulo. Ele é investigado por lavar dinheiro do PCC, o crime organizado.

Um funcionário do setor de transporte público, com pouca qualificação, que em dez anos acumula quase R$ 500 mil na participação de uma empresa de ônibus. É o perfil de Ubiratan Antonio da Cunha, réu pelos crimes de lavagem de dinheiro e organização criminosa. A rápida evolução patrimonial dele despertou a desconfiança do Ministério Público de São Paulo.

Ubiratan descumpriu a ordem judicial de não entrar na empresa onde era presidente. Foi preso preventivamente nesta terça-feira (16).

Desde abril, tanto a Upbus como outra empresa de transporte da capital paulista, a Transwolfe, passaram a ser investigadas por lavagem de dinheiro do PCC. A Prefeitura de São Paulo então colocou interventores na administração. Dois dirigentes foram presos e outros 26 diretores ainda são investigados. Entre eles, Silvio Luis Ferreira, tido pelos promotores como uma das lideranças no PCC em São Paulo. Está foragido.

Fato é que está sob suspeita toda a operação das duas empresas de transporte. O balanço mostra que só o capital social da Upbus passou de R$ 1 milhão, em 2020, para R$ 20 milhões, em 2021.

A defesa de Ubiratan Cunha, preso na manhã desta terça-feira (16), disse que o empresário, que não podia se aproximar da Upbus, só passou para levar o filho que trabalha lá. Não convenceu a Justiça. O vídeo da câmera de segurança que está com o Ministério Público mostra que ele entra na garagem e cumprimenta funcionários. Para os promotores, é importante que o réu fique longe da empresa para não influenciar e atrapalhar a investigação.

 

Justiça mantém Carlinhos Mendigo preso por não pagar pensão em audiência de custódia

Humorista é preso por dívida de pensão alimentícia de R$ 246,9 mil

Carlos Alberto da Silva, conhecido por seu personagem “Mendigo”, foi preso nesta terça-feira (18) na Avenida Nove de Julho, no bairro dos Jardins. O Tribunal de Justiça de São Paulo decretou sua prisão por 30 dias na tarde desta quarta-feira (19), após uma audiência de custódia. O humorista deve R$ 246,9 mil de pensão alimentícia ao filho, fruto de seu relacionamento com a ex-bailarina e empresária Aline Hauck.

De acordo com informações obtidas pelo g1, Carlos Alberto deve ser transferido para o Centro de Detenção Provisória em Guarulhos, na Grande São Paulo. A Secretaria da Administração Penitenciária (SAP), no entanto, não divulgou a unidade específica onde ele será levado até a última atualização desta reportagem.

Caso o humorista quite a dívida, a Justiça decidirá se ele poderá ser liberado antes de cumprir os 30 dias de prisão. Carlos foi detido por policiais da 2ª Delegacia da Divisão de Capturas do Departamento de Operações Policiais Estratégicas (DOPE) na terça-feira (18). Ele estava sendo procurado desde 13 de novembro de 2023, quando um novo mandado de prisão civil por pensão alimentícia foi emitido.

No mês passado, a polícia civil recebeu denúncias sobre o paradeiro do artista, o que deu início à investigação. Carlinhos Mendigo costumava sair à noite e mudar frequentemente de endereço para evitar a captura, utilizando quatro apartamentos diferentes como esconderijo. Os investigadores descobriram que ele tinha o hábito de transitar pela Avenida Nove de Julho, na região dos Jardins. Por volta das 12h30, eles o avistaram dirigindo um carro preto e realizaram a abordagem.

Após mais de 20 dias de buscas, o humorista foi preso e levado para a Divisão de Capturas, localizada no Palácio da Polícia Civil, no Centro de São Paulo. Segundo a Polícia Civil, este é o terceiro mandado de prisão por pensão alimentícia expedido contra Carlos Alberto. Em 2022, ele foi preso por dever R$ 90 mil, mas conseguiu ser liberado após entrar em um acordo judicial.

Quem é Carlinhos Mendigo?

Carlinhos Mendigo alcançou fama na televisão e no rádio ao participar do programa “Pânico” a partir de 2003. Ele começou como office-boy na Jovem Pan e, após assistir às gravações do programa, conseguiu uma oportunidade de integrar a equipe. Ficou no “Pânico” até 2007 e retornou anos depois.

Entre seus quadros mais populares, destaca-se o “Vô, Num Vô”, com Mano Quietinho, personagem de Vinícius Vieira. Outros personagens conhecidos do humorista incluem Silvio Santos Reptiliano, Sérgio Mallandro, Merchan Neves e Presidente Molusco.

Carlos Alberto da Silva tem uma história de vida difícil. Saiu de casa ainda criança e viveu nas ruas por anos antes de ser levado para um abrigo de menores. Seus pais tinham histórico de alcoolismo e violência doméstica. Após sua passagem pelo “Pânico”, ele participou de um programa com Tom Cavalcante e integrou a primeira temporada do reality show “A Fazenda”, da TV Record.

Presidente da Câmara de Mauá pede afastamento após início de investigação por suposto crime sexual contra adolescente

O vereador Geovane Correa (PT) disse que está sendo vítima de ataques e notícias falsas, que seu celular foi hackeado e que ‘adversários e inimigos políticos utilizaram de tal conteúdo privado para criar uma narrativa caluniosa e difamatória’.

O presidente da Câmara Municipal de Mauá, Geovane Correa (PT), pediu afastamento do cargo nesta quinta-feira (29) após início de investigação por suposta prática crime sexual contra uma adolescente. O pedido será avaliado e votado em plenário na próxima sessão da Câmara, que acontece na terça-feira (5).

A denúncia foi feita pelo Sargento Simões (PL), também vereador na cidade da Grande São Paulo. Segundo a denúncia, Geovane Correa teria tirado fotos do órgão genital dentro da Câmara e enviado para uma adolescente em 2021, quando parte da sessão acontecia em formato online.

No dia 16 de fevereiro, a Promotoria de Justiça de Mauá requisitou a instauração de inquérito policial na Delegacia Seccional de Santo André para apuração dos fatos.

A Delegacia Sede de Mauá recebeu o pedido do Ministério Público no dia 19 de fevereiro e instaurou inquérito no mesmo dia para investigar todas as circunstâncias dos fatos.

Em nota, o vereador Geovane Correa disse que agradece todo o apoio e solidariedade da população e que está sendo vítima de ataques e notícias falsas. Correa diz que seu celular foi hackeado e que, à época, criminosos tentaram extorqui-lo. “Registrei BO e, recentemente, divulgaram conteúdo íntimo e pessoal em grupos de internet”, afirmou.

“Ocorre que adversários e inimigos políticos sem qualquer tipo de escrúpulo ou caráter utilizaram de tal conteúdo privado para criar uma narrativa caluniosa e difamatória, me imputando falsamente e dolosamente algo tipificado como crime e que jamais cometeria”, pontuou.

Ainda em nota, o vereador informou: “Me licenciarei das minhas atividades por 31 dias para tomar as providências jurídicas pertinentes contra todos aqueles que divulgaram falsamente tais fatos, bem como todos os criminosos que estão se beneficiando dessa mentira”.

“Minha carreira política é pautada pela lealdade às instituições, moralidade e, acima de tudo, busca pelo bem-estar social do povo mauaense e tais criminosos, inclusive alguns deles que são políticos e que foram presos em flagrante por roubar dinheiro da merenda, responderão por toda a divulgação criminosa que foi realizada”, completou.

 

Bolsonaro deve depor nesta terça à PF em inquérito que apura se ex-presidente importunou baleia no litoral de SP

Ex-presidente terá de explicar se teria se aproximado além do permitido em lei de uma baleia jubarte em um passeio de moto aquática. Assessor dele, Fabio Wajngarten estava no passeio e também terá de prestar esclarecimentos sobre o caso.

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e seu assessor e ex-ministro Fabio Wajngarten são esperados na sede da Polícia Federal de São Paulo nesta terça-feira (26), às 14h30 e às 15h30, respectivamente, para prestar esclarecimentos no inquérito que apura se o ex-presidente importunou uma baleia jubarte durante um passeio de moto aquática no litoral de São Paulo.

Wajngarten também estava no passeio e terá que explicar a situação.

O inquérito apura se, em junho passado, em uma visita a São Sebastião (SP), o ex-presidente teria se aproximado do animal além do permitido em lei enquanto pilotava uma moto aquática.

O inquérito foi aberto pela PF em São Sebastião, e o delegado responsável virá à capital fazer as oitivas.

O decreto federal nº 6.514, de 2008, trata das infrações administrativas cometidas contra o meio ambiente, entre elas ‘molestar de forma intencional qualquer espécie de cetáceo’.

A portaria nº 117 do Ibama, de dezembro de 1996, acrescenta que “é vedado a embarcações aproximar-se de qualquer espécie de baleia com motor ligado a menos de 100 metros de distância do animal”.

De acordo com a procuradora Marília Soares Ferreira Iftim, vídeos e fotos publicados em redes sociais mostraram o momento em que a moto náutica, de motor ligado, chegou a 15 metros da baleia, que estava na superfície.

 

Padre de Osasco alvo de operação da PF usa redes sociais para defender pautas antiaborto e analisar músicas de Luísa Sonza

Segundo o ministro Alexandre de Moraes, José Eduardo de Oliveira assessorava na elaboração de minutas de decretos jurídicos e doutrinário para a tentativa de golpe. O padre terá que cumprir medidas cautelares.

Entre os alvos da operação Tempus Veritatis, da Polícia Federal, nesta quinta-feira (08), está o padre católico José Eduardo de Oliveira e Silva, da Diocese de Osasco, na Grande São Paulo.

A operação cumpriu 33 mandados de busca e apreensão e quatro mandados de prisão preventiva contra pessoas acusadas de participação na elaboração da tentativa de golpe de estado no Brasil, em janeiro do ano passado. Entre os alvos estão o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), ex-ministro e assessores políticos dele.

A decisão do ministro Alexandre de Morais, do Supremo Tribunal Federal (STF), cita o padre José Eduardo como integrante do núcleo jurídico do esquema. Segundo o ministro, o núcleo assessorava os membros do suposto plano de golpe de estado na elaboração de minutas de decretos com fundamentação jurídica e doutrinária que atendessem aos interesses golpistas.

De acordo com a Polícia Federal, o padre supostamente participou de uma reunião no dia 19 de novembro de 2022, com Filipe Martins e Amauri Feres Saad – outros dois investigados no esquema – como indicam os controles de entrada e saída do Palácio do Planalto.

O encontro, segundo o inquérito da PF, fazia parte de uma série de discussões convocadas pelo ex-presidente Jair Bolsonaro para “tratativas com militares de alta patente sobre a instalação de um regime de exceção constitucional.”

Filipe Martins era ex-assessor especial de Bolsonaro e foi preso pela PF nesta quinta (8).

Durante a operação desta quinta (8), o padre José Eduardo de Oliveira e Silva foi informado pela PF que terá que cumprir medidas cautelares para não ser preso.

Entre elas, a proibição de manter contato com os demais investigados da operação, o compromisso de não se ausentar do País e entrega de todos os passaportes (nacionais e estrangeiros) no prazo de 24 horas.

O que disse o padre José Eduardo
Por meio de nota, o padre negou que tenha participado de qualquer conspiração contra a Constituição Brasileira. Segundo o padre, como sacerdote católico “é chamado para auxílio espiritual não apenas dos frequentadores da minha paróquia, mas também de todos aqueles de alhures que espontaneamente me procuram com assuntos dos mais variados temas”.

“Como é meu dever, preservo a privacidade de todos eles, visto que os dilemas que me apresentam são sempre de foro interno. Em relação ao referido ‘inquérito dos atos antidemocráticos’, minha posição sobre o assunto é clara e inequívoca: a República é laica e regida pelos preceitos constitucionais, que devem ser respeitados. Romper com a ordem estabelecida seria profundamente contrário aos meus princípios”, disse José Eduardo.

“Abaixo de Deus, em nosso país, está a Constituição Federal. Portanto, não cooperei nem endossei qualquer ato disruptivo da Constituição. Como professor de teologia moral, sempre ensinei que a lei positiva deve ser obedecida pelos fiéis, dentre os quais humildemente me incluo. Estou inteiramente à disposição da justiça brasileira para qualquer eventual esclarecimento, recordando o dever de toda a sociedade de combater qualquer tipo de intolerância religiosa”, completou.

“A única missão na minha vida é o meu trabalho sacerdotal. Por isso, preciso de um “tradutor” que me faça compreender os passos jurídicos decorrentes desta inusitada e inesperada situação e que me ajude a atender com precisão os pedidos do Poder Judiciário. Por isso, constituo meu “tradutor” o Dr. Miguel da Costa Carvalho Vidigal, advogado, que saberá dar respostas jurídicas pertinentes ao assunto. Ainda não obtivemos acesso aos autos, o qual esperamos obter nos próximos dias”, declarou.

Quem é o padre José Eduardo

Integrante da ala conservadora da Igreja Católica, o padre José Eduardo comemora 18 anos de sacerdócio em 2024. Ele é o pároco oficial da Paróquia São Domingos – o Pregador – no bairro de Umuarama, em Osasco.

Doutor em Teologia Moral pela Pontifícia Universidade da Santa Cruz (Roma, Itália), é conhecido nas redes sociais por gravar vídeos no Youtube discutindo guerra cultural, aborto e a influência ruim das músicas e divas pop na vida de crianças e adolescentes.

Entre os alvos preferidos do padre estão as cantoras Madonna e Luiza Sonza, em que ele analisa a letra das músicas e o simbolismo de clipes de canções como “Campo de Morango”.

“É de uma baixaria que a gente fica realmente constrangido”, disse.

“Não é apenas a letra [das músicas] que diz coisas. Mas é a harmonia, o ritmo e a melodia. Uma música de amor que tem uma batida sensual, ela está falando de amor em termos libidinosos. Na melodia está embutida uma mensagem sexual que não está embutida na letra. […]Se uma melodia não tem uma inspiração divina, ela tem uma inspiração humana ou demoníaca?”, argumentou o padre em vídeo gravado em 7 de agosto do ano passado.
Entre as pautas que o padre mais gosta de comentar é o aborto: “Você tem pessoas tão loucas que elas são abortistas e veganas. São a favor de que se matem os bebês no ventre de suas mães, mas são totalmente contra o extermínio de animais para o consumo”, declarou ele em outro vídeo.

“Chatólicos”
O padre também frequenta canais e podcast de grande repercussão na extrema direita, como os produtos da produtora Brasil Paralelo e o canal do economista bolsonarista Rodrigo Constantino.

Nos textos em que mantém no seu site pessoal, o padre também alerta os fiéis católicos contra os colegas de igreja que ele chama de “chatólicos”.

Entre as características desse tipo de cristão, segundo o religioso, estão o seguinte:

“O fulano que se converteu ontem, mas já se considera o próprio martelo dos hereges; justificam toda agressividade, desde que ungida com uma pretensa defesa da fé, em nome da qual cometem calúnias e difamações, além de muita desonestidade intelectual; Participam da liturgia como censores, mais preocupados com os eventuais erros cometidos pelo celebrante que com a edificação de sua alma; vivem de sensacionalismo escatológico, assustando “os outros com revelações particulares e especulações irresponsáveis sobre o capiroto”, escreveu.

 

Dono de mansão que matou policial a tiros em SP ao confundi-la com assaltante estava sob efeito de álcool e remédios, diz laudo

Polícia quer saber se substâncias encontradas em Rogério Saladino provocaram alucinações e o fizeram achar que policiais fossem criminosos. Empresário matou investigadora Milene Estevam. Outro policial matou dono da casa e vigilante na troca de tiros nos Jardins, em 2023.

O dono da mansão em São Paulo que matou a tiros uma investigadora da Polícia Civil ao confundi-la com uma assaltante estava sob efeito de bebidas alcoólicas e de remédios quando cometeu o crime, segundo laudo pericial da Polícia Técnico-Científica.

O caso ocorreu em 16 de dezembro de 2023 entre as ruas Guadelupe e Venezuela, nos Jardins, área nobre da capital. Câmeras de segurança gravaram o tiroteio, que deixou três pessoas mortas no total (veja vídeo acima).

Morreram: o proprietário da residência, o empresário Rogério Saladino dos Santos, de 56 anos, o vigilante particular dele, Alex James Gomes Mury, de 49, e a investigadora Milene Bagalho Estevam, de 39. A policial nem chegou a atirar, mas foi baleada por três disparos feitos pelo dono da mansão.

O empresário e o vigilante foram mortos em seguida pelo investigador Felipe Wilson da Costa, de 44 anos, que reagiu aos tiros dados por Rogério. O empresário levou um tiro e morreu. Alex tentou pegar a arma do patrão e atirar contra os dois agentes, mas também foi baleado pelo policial e não resistiu. Felipe, que atirou em legítima defesa, não foi atingido.

Segundo o Departamento Estadual de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Rogério achou que Milene e Felipe eram criminosos e por isso atirou neles.

Os investigadores foram até o imóvel pedir imagens de câmeras de segurança que pudessem ter gravado ladrões furtando uma residência vizinha dias antes. Eles estavam com distintivos e haviam se identificado como policiais do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), mas o empresário não acreditou.

O DHPP investiga o tiroteio nos Jardins como “homicídio” e “morte decorrente de intervenção policial”. Agora com o laudo, o departamento quer saber dos peritos se as substâncias encontradas no corpo de Rogério podem ter provocado alucinações ou confusão mental que o fizeram achar que policiais fossem bandidos.

O Instituto Médico Legal (IML) encontrou 13 dg/L de álcool etílico no sangue do empresário. Os efeitos dessa dosagem variam de acordo com peso, sexo, idade e metabolismo, mas, segundo dados do Cisa (Centro de Informações Sobre Saúde e Álcool), a partir de 8 dg/L a pessoa pode apresentar sintomas como falha de coordenação motora, visão dupla e desconexão da realidade.

Também foram encontradas substâncias químicas no organismo do empresário. Elas estão presentes em remédios para depressão e distúrbios do sono. Esses medicamentos, associados a álcool, também poderiam contribuir ou agravar um estado de alucinação, segundo policiais.

O DHPP voltará a questionar o IML quais efeitos essas substâncias podem ter causado em Rogério. Independentemente das respostas, o inquérito policial deverá ser arquivado pela Justiça, já que o autor do crime morreu no tiroteio.

A polícia informou ter encontrado “porções de maconha” e outras drogas, como haxixe e substâncias sintéticas, na residência de Rogério. Apesar disso, os peritos não encontraram vestígios delas no corpo do empresário.

Milene estava havia sete anos na Polícia Civil. Ela deixou uma filha de 5 anos. Na cerimônia de despedida, diversas viaturas da Polícia Civil ligaram suas sirenes em sua homenagem.

CAC, laboratório e namorada

Segundo a Polícia Civil, Rogério tinha autorização para ter armas em sua casa, já que era CAC (sigla para Caçador, Atirador e Colecionador de Armas). Apesar de policiais terem dito que as duas armas do empresário estavam regularizadas, o boletim de ocorrência do caso informa que uma delas estaria irregular: uma pistola calibre .45. A outra, pistola .380 está legalizada.

Rogério era sócio-presidente do Grupo Biofast, empresa brasileira que desde 2004 atua no mercado de medicina diagnóstica, entregando resultados de exames médicos para os setores público e privado. Entre as análises realizadas estão as clínicas, anatomia patológica e biologia molecular.

O empresário namorava a modelo e arquiteta Bianca Klamt, de 37 anos. Ela chegou a postar vídeos e fotos do casal nas suas redes sociais com mensagens como “muita saudade”. Rogério deixa um filho, de 15 anos, fruto de um relacionamento anterior.

Homicídio, agressão e crime ambiental
A Secretaria da Segurança Pública (SSP) informou que Rogério tinha passagens criminais anteriores pela polícia por “homicídio, lesão corporal e crime ambiental”.

Por meio de nota, enviada ao g1 pela assessoria de imprensa da família de Rogério, os parentes do empresário lamentaram as mortes dele e das outras duas pessoas. E rebateram as acusações de crimes atribuídos ao empresário no passado. Ele foi enterrado num cemitério da capital.

“Nós não sabemos ao certo qual informação ele [Rogério] recebeu, não temos noção de qual informação ele recebeu que explicasse essa reação que ele teve [de atirar nos policiais]. De maneira que, com a impossibilidade de ele pode explicar o que aconteceu, é muito difícil discutirmos sobre os fatos”, falou o advogado da família de Rogério, Marcelo Martins Oliveira.