Operação prende suspeitos de liderar uma das principais quadrilhas de tráfico de cocaína e maconha em PE

Três homens, suspeitos de liderar uma das principais quadrilhas responsáveis pela compra, armazenameno, contabilidade e distribuição de pasta base de cocaína e maconha em Pernambuco foram presos em Pernambuco. As prisões são fruto da segunda fase da Operação Guarany, realizada nesta quarta-feira pela Polícia Federal.

Foram detidos o empresário Gilberto Guaraná da Silva Ferreira, o Gordo, de 36 anos, apontado como líder do grupo e principal comprador de maconha e pasta base de cocaína do Paraguau; o vendedor Maurício Florentino Mendes Filho, de 55 anos,que seria responsável pela contabilidade e depósitos em banco e o Amaro André Soares de Siqueira, o “Oião”, que seria responsável por distribuir e cobrar dinheiro da droga a traficantes em diversos pontos do estado.

Os três foram indiciados pelos crimes de tráfico, associação, tráfico internacional e por promover, constituir, financiar ou integrar, pessoalmente ou por interposta pessoa, organização criminosa. Caso sejam condenados, eles poderão pegar penas que ultrapassam os 30 anos de prisão. Todos foram encaminhados para o Centro de Observação e Trigaem Professor Everardo Luna (Cotel), onde ficarão à disposição da Justiça Federal.

De acordo com a polícia, a droga quando chegava do Paraguai era sempre estocada em um sítio na cidade de Serinhaém, para depois ser repassada para traficantes responsáveis por abastecer pontos de venda de droga em diversas localidades. Com a ação, a PF considera desarticulada uma organização criminosa ligada ao tráfico internacional de entorpecentes. No entanto, outros mandados de prisão contra suspeitos de menor participação dentro do grupo ainda devem ser cumpridos.

Com eles foram apreendidos sete aparelhos celulares, três veículos (Fiat Uno cinza, placas: OMF 1164 – Mitsubishi Pajero cinza, placas: KJZ 4182 e Chevrolet Onix branco, placas: OYN 5679), uma moto honda vermelha, CB 300, placas: KGI 0529, R$ 2.600 em dinheiro, quatro cartões de banco, além de agendas que continham contatos e contabilidade do tráfico.

A ação contou com um efetivo de 20 policiais federais, distribuídos em quatro equipes para o cumprimento de três mandados de prisão e três de busca e apreensão expedidos pela 4ª Vara da Justiça Federal. A operação teve o nome de “Guarany” em virtude de um trocadilho feito com o nome do líder da organização Gilberto Guaraná por comprar a droga no Paraguai, considerada a terra dos guaranis.

A operação é fruto de uma ação iniciada em março deste ano, que prendeu outras três pessoas, apreendeu cerca de 95 kg de pasta base de cocaína e apreendeu três veículos: um caminhão Volkswagen de placas MAC-2255, um Fiat Idea de placas PFA-6356 e uma Ford Ranger de placas PCM-9831, além de 12 aparelhos celulares, uma agenda e a quantia de R$ 1.109 e U$ 150.

Policial investigado em esquema de compra de drogas foi abordado em avião fretado por R$ 128 mil perto da fronteira com a Colômbia

Quando foi abordado, em abril, ele já era investigado pela Delegacia de Repressão ao Crime Organizado e Inquéritos Especiais (Draco-IE). Avião e passageiros foram liberados. Esquema, que conta com elo entre PCC e Comando Vermelho, tem empresário de São Paulo apontado como principal suspeito.

O policial civil Paulo Rafael Fernandes, investigado por suspeita de participar de um esquema de compra de drogas que envolve o Primeiro Comando da Capital (PCC) e o Comando Vermelho, foi abordado por policiais civis do Amazonas em abril deste ano próximo à fronteira do Brasil com a Colômbia em um avião fretado.

Quando foi abordado, em abril de 2024, em uma aeronave que levava turistas para uma pescaria esportiva, ele já era investigado pela Delegacia de Repressão ao Crime Organizado e Inquéritos Especiais (Draco-IE).

Esta semana, uma operação da Delegacia de Repressão ao Crime Organizada (Draco) e Corregedoria da Civil apreendeu, na casa de Paulo, celulares, um cofre e dinheiro em espécie. Ele não estava no local no momento da ação.

O policial é acusado de utilizar sua empresa, a PGR Consultoria, para fazer pagamentos de cargas de cocaína que são enviadas de São Paulo para o Rio de Janeiro. Segundo as investigações, o traficante Marcos Antonio Pereira Firmino da Silva, o My Thor, participa do esquema mesmo preso no sistema prisional do Rio, de acordo com as investigações.

O elo entre Paulo e My Thor, segundo a polícia, é Laércio Isidoro do Nascimento Júnior. Ele é apontado pela investigação como o homem que faz as remessas de cocaína do PCC em São Paulo chegarem às comunidades dominadas pelo Comando Vermelho.

A empresa de Paulo, por sua vez, seria utilizada para “lavar” o dinheiro do tráfico de drogas.

“Esse policial civil utilizava-se de uma empresa fantasma com a finalidade de lavar capital e fazer o pagamento de grandes quantidades de cocaína”, explicou o delegado João Valentim, titular da Draco, no dia da operação.

A decisão judicial que autorizou os mandados de busca e apreensão contra ele também autorizou a quebra dos sigilos telefônico e telemático de celulares, computadores e mídias apreendidas. Agora, a polícia vai analisar os dados nos celulares apreendidos.

Abordagem de aeronave
O g1 apurou que, na abordagem realizada em abril, Paulo Rafael estava na aeronave fretada com uma outra pessoa, além de piloto e copiloto.

O avião estava na cidade de São Paulo de Olivença, próxima à fronteira do Brasil e uma região conhecida como rota de tráfico de drogas.

Paulo disse que estava responsável pelo transporte de clientes que queriam fazer uma viagem de pesca esportiva. O fretamento da aeronave, segundo ele, custou R$ 128 mil, pagos através de pix. Ele e os outros que estavam no avião foram liberados.

‘Boyzão’, elo entre PCC e CV

Laércio já tem passagens pela polícia do Rio como suspeito de diversos casos de estelionato. Em 2017, foi acusado de agredir uma pessoa que o cobrou pelo não pagamento de uma dívida de R$ 11 mil. Em 2018, foi acusado de integrar uma quadrilha de estelionatários, utilizando principalmente cartões de crédito. Nos registros de ocorrência, ele era chamado pelo apelido de “Boyzão”.

Segundo a Polícia Civil, Laércio apresenta movimentação financeira incompatível com suas rendas declaradas, e recebe quantias expressivas através de depósitos bancários, principalmente em transferências entre contas de terceiros e empresas. Uma delas é a empresa de Paulo Rafael.

Para os investigadores, há indícios que Laércio possui contatos com diversas lideranças criminosas, e fez os contatos para que o esquema criminoso pudesse ser efetuado.

Ele é apontado como o responsável por enviar as drogas para as comunidades do Comando Vermelho mais influenciadas por My Thor, como por exemplo no Complexo da Penha, na Zona Norte do RIo.

Celulares em cela

Na cela do traficante, Marco Antônio Pereira Firmino da Silva, o My Thor, os investigadores da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas e Inquéritos Especiais (Draco-IE) encontraram 8 celulares de última geração.

Após a operação, a Secretaria de Administração Penitenciária, em nota, disse que transferiu diversas lideranças da facção criminosa para o presídio de Bangu 1, unidade de segurança máxima no complexo penitenciário de Gericinó.

Agentes da Draco e da Corregedoria Interna da Polícia Civil cumpriram três mandados de busca e apreensão.

Nesta quinta, os agentes cumprem mandados na casa do policial civil, no Recreio dos Bandeirantes, na Zona Oeste do Rio, no complexo penitenciário de Gericinó, no presídio Bangu 3, e no Itaim Bibi, área nobre da capital paulista. Neste último endereço, também foram apreendidos celulares.

A polícia pediu a transferência de My Thor no ano passado para um presídio federal, que no entanto foi negada pela Justiça.

 

‘Operação Ananias’ prende mais duas pessoas por tráfico de drogas em Cruzeiro do Sul

A Polícia Civil prendeu, nesta sexta-feira (25), Fernanda Silva e José Marcelo da Silva, conhecido como Marcelinho, suspeitos de tráfico de drogas em Cruzeiro do Sul. De acordo com a polícia, o homem é suspeito de integrar uma organização criminosa. O casal foi preso em casa, no bairro do Formoso.

Foram apreendidos um tablete de meio quilo de maconha e mais de 50g de cocaína e a quantia de mais de R$ 1,3 mil. A polícia disse que as prisões são desdobramentos da Operação Ananias que prendeu dez pessoas nesta quinta-feira (24).

“Segundo nossas investigações, o Marcelinho atua como distribuidor e a Fernanda na venda direta”, disse o delegado encarregado ao combate ao crime organizado no município, Elton Futigami.

O delegado falou ainda que Marcelinho seria membro influente de uma facção criminosa que atua na cidade. “As nossas investigações também apontam ele como conselheiro do CV, ou seja, tem envolvimento direto com organização criminosa”, finalizou.

 

Três líderes do tráfico internacional são presos no Grande Recife

Três líderes do tráfico internacional foram presos nessa quinta-feira (13) no Grande Recife, na Operação Guarany, da Polícia Federal, que teve como objetivo desarticular uma das maiores quadrilhas responsáveis pela compra, armazenamento, contabilidade e distribuição de pasta base de maconha vinda do Paraguai em Pernambuco.
Traficantes presos em Barreiros esconderam droga em pneus de caminhão
Participaram da ação 20 policiais federais, que cumpriram os mandados de prisão e de busca e apreensão nas casas de Gilberto Guaraná da Silva Ferreira, 36 anos, Maurício Florentino Mendes Filho, 55 anos, e Amaro André Soares de Siqueira, 21 anos, em Piedade, Jaboatão dos Guararapes, e Boa Viagem, Zona Sul do Recife, respectivamente.

De acordo com a PF, o primeiro já havia sido preso por tráfico de drogas, e era responsável por comprar o entorpecente no Paraguai. O segundo, por roubo, corrupção e porte de arma de fogo. Seu papel na quadrilha era fazer a contabilidade do tráfico e depósitos em bancos do dinheiro arrecadado. O terceiro não tinha antecedentes criminais e fazia a distribuição e cobrança do dinheiro da droga, que era vendida a traficantes em diversos pontos de venda no Estado.

O trio foi indiciado por tráfico, associação para o tráfico, tráfico internacional e por formação de quadrilha. Caso sejam condenados, poderão pegar penas que ultrapassam 30 anos de prisão.

A operação apreendeu sete aparelhos celulares, três carros (Fiat Uno, Chevrolet Onix e Mitsubishi Pajero), uma moto Honda, o valor de R$ 2.600, quatro cartões bancários e agendas com contatos e contabilidade do tráfico.

Os três foram encaminhados ao Centro de Observação e Triagem Professor Everardo Luna, onde ficarão à disposição da Justiça Federal.

Segundo a investigação da Polícia Federal, a droga era estocada em um sítio em Sirinhaém, Zona da Mata do Estado, para ser repassada para outras localidades. Apesar de ter considerado a desarticulação da quadrilha, a polícia não descarta a futura prisão de traficantes de menor participação.

HISTÓRICO – A primeira fase da operação Guarany aconteceu em março deste ano, quando foram apreendidos aproximadamente 95 quilos de pasta base de cocaína, além de três veículos, 12 aparelhos celulares, uma agenda e a quantia de R$ 1.109 e U$ 150.

Naquele mês, foram presos Samuel Alves Martins, 36 anos, Rosinaldo Lourenço Pereira da Silva, 46, e George Henrique Alves e Silva, 40, quando estes tentavam levar a droga de Barreiros, na Zona da Mata, para o Recife, dentro de pneus de um caminhão.

 

PF prende seis durante operação contra tráfico

Seis pessoas já foram presas na manhã de hoje durante a Operação Guarany da Polícia Federal, realizada em quatro Estados do país. Foram presos Alexandre Assis Couto, Adriano de Almeida, Cristiano Juliano Dias, Éder José Del Vechio, Clézio Moraes Porte e Marco Antônio Bredariol. Além das prisões, foram apreendidos veículos, eletroeletrônicos, cheques e quantia em dinheiro.

A Operação Guarany – deflagrada nos Estados de São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul e Mato Grosso do Sul, – tem o objetivo de desmantelar a quadrilha que atuava nos tráficos nacional e internacional de drogas. Em Ribeirão Preto, no interior de São Paulo, foram mobilizados 65 policiais federais para o cumprimento de 11 mandados de busca e apreensão e seis mandados de prisão.

A investigação iniciou-se em fevereiro de 2007, com a apreensão de 50 kg de cocaína em Ribeirão Preto. Desde então, já foram presas 19 pessoas. De acordo com a PF, a droga era originária da Bolívia e Paraguai, e abastecia os mercados de Ribeirão Preto e região, com escoamento para os estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. O volume comercializado da droga era estimado em 200 kg/mês.