Polícia persegue na Anhanguera cantor suspeito de matar dentista em Araras

Suspeito não obedeceu comando para parar, fugiu em alta velocidade, depois abandonou o carro e escapou a pé. Bruna Angleri, de 40 anos, foi encontrada com o corpo carbonizado em sua casa. Advogado da família da vítima diz que foi expedido mandado de prisão temporária.

A Polícia Militar tentou prender, na noite de sexta-feira (6), o cantor sertanejo João Vitor Malachias, suspeito de matar a dentista Bruna Angleri, de 40 anos, que foi encontrada carbonizada em sua casa em Araras (SP), em 27 de setembro. Houve perseguição pela rodovia Anhanguera e o suspeito fugiu.

De acordo com informações da Polícia Militar, policiais que estavam em patrulhamento foram informados que havia um mandado de prisão temporária contra Malachias e que ele trafegava pela rodovia Anhanguera com destino a Ribeirão Preto.

Eles aguardaram no pedágio de São Simão e quando o carro passou pelo local, os policais deram início ao acompanhamento e solicitaram ao condutor que parasse o veículo, mas ela não atendeu ao comando e começou a fugir em alta velocidade.

Os policiais pediram reforços e começaram a perseguir o veículo, que parou no canteiro central, na altura de Cravinhos, e o motorista fugiu em meio a um canavial, não sendo encontrado.

A polícia apreendeu o veículo, que irá passar por perícia.

O advogado Daniel Salviato, contratado pela família de Bruna para acompanhar as investigações, confirmou que na sexta-feira (6) foi pedida a prisão temporária do suspeito de ter cometido o crime.

O advogado do cantor, Wagner Moraes, disse que a investigação está sob segredo de Justiça, que não foi informado do mandado de prisão. Ele não quis informar se está em contato com Malachias.

João Vitor Malachias é ex-namorado de Bruna Angleri e apontado como o principal suspeito do seu assassinato. Segundo a família, em agosto, Bruna foi agredida por ele que, por duas vezes chegou a entrar em sua casa. Em uma das vezes, ele teria quebrado vários objetos por não aceitar o fim do relacionamento, que durou alguns meses, e em outra a teria segurado pelo braço, causando uma lesão.

“Ela fez boletim de ocorrência, fez exame de corpo delito e aí um tempo depois ela procurou de novo para fazer [boletim de ocorrência] porque, segundo ela, ele tinha jogado o carro por cima dela e foi aí que a medida protetiva saiu”, contou a cunhada Samira Angleri.

Após o assassinato de Bruna, Malachias se apresentou à polícia com um advogado e, durante interrogatório negou envolvimento no crime. O celular dele foi apreendido para perícia, e ele foi liberado.

O advogado de defesa disse que o seu cliente compareceu à polícia e prestou depoimento, deixou seu celular e está colaborando com as investigações.

O laudo da Polícia Civil apontou que a dentista foi violentamente agredida no rosto e tinha uma costela fraturada. No dia do velório, foi pedido o retorno do corpo ao Instituto Médico Legal de Limeira para um novo exame, para saber se ela morreu mesmo por asfixia ou por causa da fumaça do incêndio.

O advogado da família de Bruna disse que o último registro dela foi quando ela passou pela portaria do condomínio, por volta das 22h da véspera do dia do crime e estacionou o carro na garagem de casa. Ela estaria chorando.

Caso chocou a cidade

Bruna era coordenadora da pós-graduação de odontologia da faculdade São Leopoldo Mandic. Ela era divorciada e, segundo seu irmão, na semana do crime, estava preparando a festa de 7 anos de seu único filho.

O caso chocou os moradores de Araras. No domingo (1º), amigos organizaram uma caminhada da praça central de Araras até a Delegacia de Defesa da Mulher, pedindo que o caso seja investigado e o assassino preso.

 

Prisão: Policiais Civis de Jaraguá identificam e efetuam prisão de latrocinadas, um deles menor

O mês de dezembro iniciou com muito trabalho e bons resultados na Delegacia de Polícia de Jaraguá. Na última segunda-feira, dia 03/12, foi registrado o primeiro latrocínio do ano na cidade. Orlando Adriano Ferreira, 37 anos, foi morto na residência em que trabalhava como caseiro. Foram roubados da vítima uma  motocicleta, a carteira com documentos pessoais e dinheiro e dois aparelhos celulares.

Após dois dias de investigações, os Policiais Civis identificaram José Roberto Alves Santos, de 18 anos, e o adolescente C.A.S.F., de 17 anos, como autores do crime. Os dois foram localizados nas cidades de Santa Terezinha de Goiás e de Anápolis, com o apoio de Polícias Militares locais. As investigações foram comandadas pela Delegada de Polícia Fabiane Drews e executadas pelo Agente de Polícia Wilmar de Oliveira Cardoso e pela Escrivã de Polícia Poliana Batista Miranda Holanda.

Outtras prisões

No dia 04.12.2012, uma equipe da Polícia Civil de Jaraguá, sob o comando da Delegada Fabiane Drews, titular da Delegacia  de Polícia de Jaraguá, em operação conjunta com o GPT da M da cidade, liderado pelo Sargento Airton Alves de Souza, realizaram a prisão de importante traficante atuante na região. Felipe Resende Camargo, de 26 anos, foi surpreendido pelos Policiais Civis e Militares na posse de aproximadamente 1,7 kg de maconha. A lavratura do auto de prisão em flagrante foi realizada pela Escrivã de Polícia Joyce Teixeira de Resende na presença das autoridades policiais.

No dia 06.12.2012 foram concluídas as investigações de cinco crimes de estelionato praticados por bandidos de Minas Gerais na cidade de Jaraguá. Gilberto Aparecido da Cunha, Junio Cesar Moraes e Armênio Alves Pereira, que usavam os nomes falsos de “Gilberto Felipe dos Santos”, “Wesley Miranda Resende” e “Fábio Mascarenhas Salge” foram desmascarados pelo empenho da Polícia Civil. Eles eram especializados na falsificação de folhas de cheques e contavam com equipamentos sofisticados de computador, impressora, papel bancário e software específico.

O trio, que é de Uberlândia-MG, era organizado e estruturado, de modo que, antes de praticar os crimes coletava informações sobre a cidade a ser visitada, especialmente sobre as lojas existentes, e sobre pessoas conhecidas na região. De posse dessas informações, falsificavam os cheques, confeccionando-os em nome de pessoas públicas, o que dava credibilidade aos documentos. Gilberto e Junio foram surpreendidos em flagrante pela Polícia Militar, enquanto Armênio conseguiu fugir, mas, após as investigações, teve sua prisão preventiva decretada e hoje se encontra foragido.

As diligências contaram com os esforços da equipe composta pela Delegada de Polícia Fabiane Drews, pelos Escrivães de Polícia Mônica Celestino dos Santos e Paulo Sérgio de Melo e pelos Agentes de Polícia de Polícia Adolfo de Sousa Nunes e Rogério Dias de Camargo.