Da Mansão ao Cárcere: Robinho Deixa o Luxo para Cumprir Pena por Estupro

Decisão do STJ permite cumprimento de sentença italiana por Robinho no Brasil

Após decisão da Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça (STJ), o ex-jogador Robinho está sujeito a cumprir a sentença italiana por estupro coletivo contra uma mulher albanesa, ocorrido em 2013, em solo brasileiro. Esta decisão impacta diretamente sua vida luxuosa em Guarujá, São Paulo, onde reside em uma mansão avaliada em cerca de R$ 10 milhões.

O ex-atleta, que foi condenado a 9 anos de prisão pela Justiça italiana, enfrentará a realidade de deixar sua residência de alto padrão para cumprir pena em uma penitenciária, após o pedido do governo italiano para que o cumprimento da sentença ocorra no Brasil, uma vez que o país não extradita seus cidadãos.

A defesa de Robinho já indicou sua intenção de apresentar um pedido de habeas corpus ao Supremo Tribunal Federal (STF) em uma tentativa de reverter a ordem de prisão. Enquanto isso, no condomínio fechado Jardim Acapulco, onde a mansão do ex-jogador está situada, a movimentação intensa de seguranças após a decisão do STJ contrastou com o aparente silêncio da comunidade local.

O condomínio, conhecido por abrigar diversas celebridades, incluindo outros jogadores de futebol como Marquinhos e Neymar Jr., oferece um ambiente exclusivo com vasta área verde, ambulatório médico e ambulância permanente.

O julgamento do pedido de homologação da sentença italiana foi conduzido remotamente pela Corte Especial do STJ e resultou na decisão favorável ao cumprimento da pena no Brasil. O crime de estupro coletivo ocorreu em 2013, quando Robinho ainda jogava pelo Milan, na Itália, e resultou na condenação do ex-atleta e de outros cinco homens, sob a alegação de que a relação foi consensual, mesmo com a vítima estando inconsciente devido ao consumo excessivo de álcool.

Apesar da condenação, Robinho continuou sua vida normalmente em Santos, praticando esportes e participando de eventos sociais, até que a sentença italiana veio à tona. Com a legislação brasileira impedindo a extradição de cidadãos natos, o Ministério Público Federal defendeu que a pena fosse cumprida no Brasil, culminando na decisão recente da Corte Especial do STJ.

PF investiga uso de documento de prefeito de São Sebastião em depósitos envolvendo empresa de Renato Cariani; entenda

Depósitos com o CPF de Felipe Augusto (PSDB) totalizam R$ 379,3 mil e foram feitos entre 2015 e 2019. Na época, atual prefeito de São Sebastião era secretário em Caraguatatuba (SP). Ele nega envolvimento nas transações.

A Polícia Federal investiga a utilização do CPF do atual prefeito de São Sebastião, no Litoral Norte de SP, Felipe Augusto (PSDB), em transações envolvendo a empresa do influenciador Renato Cariani – que foi indiciado por tráfico de drogas e lavagem de dinheiro.

O caso foi revelado pelo Portal Metrópoles e confirmado pela Rede Vanguarda.

No documento que embasou a denúncia do Ministério Público de SP, a PF relata ao menos quatro depósitos supostamente feitos por Felipe Augusto. As transações foram feitas entre 2015 e 2019.

O relatório de investigação da Polícia Federal aponta que o CPF do prefeito de São Sebastião foi utilizado em quatro depósitos simulados entre o laboratório AstraZeneca e a Anidrol, empresa de Cariani.

Ao todo, os depósitos supostamente feitos por Felipe Augusto totalizam R$ 379,3 mil. O primeiro deles foi feito em 20 de janeiro de 2015, no valor de R$ 103,5 mil – veja abaixo a lista de depósitos.

20/01/2015 – R$ 103.500,00
19/10/2016 – R$ 108.300,00
12/07/2017 – R$ 101.000,00
24/01/2019 – R$ 66.500,00
Nos dias seguintes aos depósitos feitos com o nome de Felipe, a Anidrol emitiu notas fiscais à AstraZeneca, com vendas que, somadas, chegam a 1,5 tonelada de lidocaína e fenacetina.

Utilização fraudulenta
Segundo o próprio relatório da Polícia Federal, o nome de Felipe Augusto pode ter sido utilizado de maneira fraudulenta nas transações da empresa de Cariani.

“É possível que, por se tratar de pessoa pública, o CPF de Felipe Augusto tenha sido utilizado de maneira fraudulenta. Aqui, faz-se necessário avaliar em que condições teria se dado a condição de Felipe Augusto na condição de depositante de expressivos valores em favor da Anidrol, no interesse da AstraZeneca, que nega contundentemente tal possibilidade”, afirma o documento.

No documento, a AstraZeneca ressaltou que não possui qualquer relação comercial ou empregatícia com Felipe Augusto e que ele não pertence a seu quadro de funcionários.

Na época dos depósitos, Felipe Augusto era secretário de Planejamento em Caraguatatuba (SP).

Em nota, o prefeito de São Sebastião disse que desconhece o inquérito da Polícia Federal e que já foi intimado e ouvido pela Polícia Civil.

“Não tenho relação, não conheço essas pessoas e nem relação com essas empresas citadas. Sou vítima desse golpe e só tomei conhecimento dessa situação quando cheguei à delegacia de polícia. Usaram meu RG e CPF de forma indevida, sem autorização para possibilitar essa compra, sem meu conhecimento. Já estamos tomando as medidas judiciais cabíveis”, disse o prefeito.

Denúncia
Na última sexta-feira (16), a Justiça de Diadema, no ABC Paulista, acolheu a denúncia apresentada pelo Ministério Público de São Paulo e tornou réu o influenciador fitness Renato Cariani por suspeita de tráfico de drogas.

Além dele, outras quatro pessoas também foram denunciadas pelo crime: Roseli Dorth, Fabio Spinola Mota, Andreia Domingues Ferreira e Rodrigo Gomes Pereira.

Cariani é acusado pela Polícia Federal de usar uma empresa para falsificar notas fiscais de vendas de produtos para multinacionais farmacêuticas. Mas os insumos não iam para essas empresas. Eles eram desviados para a fabricação de cocaína e crack, drogas que, de acordo com a investigação, abasteciam uma rede criminosa de tráfico internacional comandada por facções criminosas, como o Primeiro Comando da Capital (PCC).

Renato tem mais de 7 milhões de seguidores no Instagram e é sócio com Roseli da Anidrol Produtos para Laboratórios Ltda., empresa para venda de produtos químicos em Diadema, Grande São Paulo.

Segundo a PF, eles teriam conhecimento e participavam diretamente do esquema criminoso. A investigação informa ter provas do envolvimento deles a partir de interceptações telefônicas feitas com autorização judicial de conversas e trocas de mensagens.

 

Inquérito da PF contra influencer fitness Renato Cariani termina com três indiciados por tráfico de drogas e lavagem de dinheiro

Além de infuenciador, dois amigos também foram responsabilizados por crimes. Eles respondem em liberdade. Polícia Federal acusa grupo de usar empresa para emitir notas falsas de venda de produtos para multinacionais farmacêuticas, mas desviava insumos para produção de toneladas de cocaína e crack para facção criminosa. Renato nega.

Após dez meses de investigações, a Polícia Federal (PF) de São Paulo concluiu neste mês o inquérito contra o influenciador fitness Renato Cariani por suspeita de desvio de produtos químicos para a produção de toneladas de drogas para o narcotráfico.

O relatório final terminou com o indiciamento dele e de mais dois amigos pelos crimes de tráfico equiparado, associação para tráfico de drogas e lavagem de dinheiro.

A investigação não pediu as prisões dos três investigados. Todos respondem em liberdade. A conclusão da PF foi encaminhada para o Ministério Público Federal (MPF), que poderá ou não denunciar o grupo pelos crimes. Caberá depois à Justiça Federal decidir se o trio deverá ser julgado pelas eventuais acusações. Se forem condenados, eles poderão ser punidos com penas de prisões.

A TV Globo e g1 não conseguiram localizar as defesas deles para comentarem o assunto até a última atualização desta reportagem.

Além de Renato, Fabio Spinola Mota e Roseli Dorth são acusados pela PF de usar uma empresa química para falsificar notas fiscais de vendas de produtos para multinacionais farmacêuticas. Mas os insumos não iam para essas empresas. Eles eram desviados para a fabricação de cocaína e crack. Essas drogas abasteciam uma rede criminosa de tráfico internacional comandada por facções criminosas, como o Primeiro Comando da Capital (PCC).

Renato tem mais de 7 milhões de seguidores no Instagram e é sócio com Roseli da Anidrol Produtos para Laboratórios Ltda. , empresa para venda de produtos químicos em Diadema, Grande São Paulo. Segundo a PF, eles teriam conhecimento e participavam diretamente do esquema criminoso. A investigação informa ter provas do envolvimento deles a partir de interceptações telefônicas feitas com autorização judicial de conversas e trocas de mensagens.

Fabio é apontado pela investigação como responsável por esquematizar o repasse dos insumos entre a Anidrol e o tráfico. Segundo a PF, ele criou um falso e-mail em nome de um suposto funcionário de uma multinacional para conseguir dar seguimento ao plano criminoso. Antes já tinha sido investigado pela polícia por tráfico de drogas em Minas Gerais e no Paraná.

De acordo com a Polícia Federal, parte do material adquirido legalmente pela Anidrol foi desviada para a produção de entorpecentes entre 2014 e 2021. Para justificar a saída dos produtos, a empresa emitiu cerca de 60 notas fiscais falsas e fez depósitos em nome de “laranjas”, usando irregularmente os nomes da AstraZeneca, LBS Laborasa e outra empresa.

A investigação apontou que em seis anos foram desviadas algo em torno de 12 toneladas de acetona, ácido clorídrico, cloridrato de lidocaína, éter etílico, fenacetina e manitol, substâncias usadas por criminosos para transformar a pasta base de cocaína em pó e em pedras de crack.

Investigação da PF

A PF começou a investigar o caso após a Receita Federal verificar depósitos suspeitos de mais de R$ 200 mil feitos pela AstraZeneca para a Anidrol. A multinacional negou, no entanto, que tenha comprado os produtos da empresa do influencer Renato e de sua sócia.

A investigação identificou mais suspeitos de participarem do esquema criminoso, mas ainda não os indiciou porque espera juntar mais provas contra eles. A PF também busca saber onde a droga foi comercializada depois e por quem.

No ano passado a Polícia Federal fez a operação Oscar Hinsberg de combate ao grupo criminoso, cumprindo mandados de busca e apreensão autorizados pela Justiça Federal em imóveis em nome dos três suspeitos. Foram apreendidos equipamentos eletrônicos e objetos que depois passaram por análises dos peritos.

Oscar Hinsberg foi um químico que percebeu a possibilidade de converter compostos químicos em fenacetina. Essa substância foi o principal insumo químico desviado, segundo a PF.

A investigação foi feita pela equipe do delegado Vitor Beppu Vivaldi, da Delegacia de Repressão a Drogas da Polícia Federal em São Paulo. Ele chegou a interrogar Renato e e os outros dois investigados em 2023. Durante a investigação, a PF chegou a pedir à Justiça as prisões de Renato, Fabio e Roseli, mas a Justiça negou.

O que diz o influenciador

Em 2023, a reportagem recebeu uma nota da defesa de Renato informando que o influenciador “respondeu a todas as perguntas que lhe foram feitas” e que “seu indiciamento foi realizado antes do início de seu depoimento”.

Em vídeo publicado nas redes sociais, o influenciador negou envolvimento no esquema. Ele disse que foi surpreendido pela operação da PF e afirmou que seus advogados ainda não tiveram acesso ao processo (assista acima).

“Fui surpreendido com um mandado de busca e apreensão da polícia na minha casa, onde eu fui informado que não só a minha empresa, mas várias empresas estão sendo investigadas num processo que eu não sei, porque ele corre em ‘processo de justiça’ [sic]. Então, meus advogados agora vão dar entrada pedindo para ver esse processo e, aí sim, eu vou entender o que consta nessa investigação”, afirmou Renato.
Na mensagem, ele defende a empresa Anidrol da qual é sócio.

“Eu sofri busca e apreensão porque eu sou um dos sócios, então, todos os sócios sofreram busca e e apreensão. Essa empresa, uma das empresas que eu sou sócio, está sofrendo a investigação, ela foi fundada em 1981. Então, tem mais de 40 anos de história. É uma empresa linda, onde a minha sócia, com 71 anos de idade, é a grande administradora, a grande gestora da empresa, é quem conduz a empresa, uma empresa com sede própria, que tem todas as licenças, tem todas as certificações nacionais e internacionais. Uma empresa que trabalha toda regulada. Então, para mim, para a minha sócia, para todas as pessoas, foi uma surpresa”, completou.

Quem é o influenciador

Renato Cariani é um dos principais nomes do mundo fitness. Ele é conhecido por ser o maior apoiador do fisiculturismo brasileiro. Cariani tem 47 anos e é casado com Tatiane Martines Cariani.

Renato tem mais 7 milhões de seguidores no Instagram e 6 milhões de seguidores no canal do YouTube. Os vídeos relacionados ao mundo da dieta e do culto ao corpo acumulam 1 bilhão de visualizações.

Nas redes sociais, ele se apresenta como professor de química, professor de educação física, atleta profissional, empresário e youtuber.

 

Suspeita de matar advogada por interesse amoroso no marido da vítima segue foragida há um mês

Cinco homens foram presos suspeitos de participação no crime que resultou na morte de advogada no Ceará e na mãe dela. A mandante está foragida e é uma das mais procuradas do estado.

A empresária Maria Ediane da Mota Oliveira, suspeita de mandar matar uma advogada e mãe dela, segue foragida nesta quinta-feira (2), após um mês formalmente considerada foragida pela Justiça. Conforme a denúncia, ela contratou um “grupo de extermínio”, formado por três policiais, para matar a advogada Rafaela Vasconcelos de Maria, por interesse no marido dela.

A mãe de Rafaela, Maria Socorro de Vasconcelos, que estava próxima à filha no momento do crime, também foi atingida pelos disparos e morreu.

Ainda segundo a denúncia do Ministério Público, a empresária pagou R$ 70 mil para grupo de extermínio cometer o crime, em negociações feitas pelo WhatsApp.

Segundo policiais civis que investigaram o caso, Maria Ediane é empresária e coordena o “jogo do bicho” em diversas cidades do Ceará. Nos meses anteriores ao crime, ela foi alvo de ameaça de facções criminosas que queiram dominar a prática, que é ilegal.

Ainda conforme as investigações, o grupo de extermínio formado por quatro policiais passou dois meses investigando a rotina da advogada, a mando da empresária. Maria Ediane pagou adiantado parte do pagamento pelo crime, além de gastos com viagens, hospedagem e comida.

Ela mandou matar a advogada por interesse amoroso no marido dela (leia mais detalhes a seguir).

A Polícia Civil apontou que Maria Ediane teria interesse no marido da advogada, um tenente-coronel da Polícia Militar.

Nos celulares de Maria Ediane, investigados pela Polícia Civil, há troca de mensagens com um líder religioso que fez previsões sobre um possível relacionamento amoroso entre a empresária e o homem de interesse dela.

Ela pagou pelo menos R$ 850 ao religioso, que faria a previsão com base na parafina de uma vela consumida. A previsão do suposto vidente é que Ediane teria “dificuldades” no relacionamento.

A empresária teria contratado um grupo de extermínio, formado por três policiais e dois homens — que não são agentes de segurança. O grupo passou dois meses investigando a rotina da advogada. A polícia descobriu que nos aparelhos celulares dos suspeitos foram encontrados várias fotos da advogada como também do trabalho e da residência.

Presos envolvidos no crime
Cinco pessoas foram presas até a publicação desta reportagem; são elas:

O sargento da PM Amaury da Silva Araújo
O soldado Daniel Medeiros de Siqueira
O sargento Edilson Barbosa da Luz
Reginaldo Cavalcante dos Santos
José Elton Cavalcante Mano da Silva

 

 

Vídeo mostra ex-senador Telmário Mota dentro de viatura após ser preso suspeito de mandar matar a mãe da própria filha.

Telmário Mota foi de avião até Brasília e de ônibus para Goiás, segundo o delegado. Ex-político foi preso em Nerópolis.

Um vídeo  mostra o ex-senador Telmário Mota dentro de uma caminhonete da Polícia Civil após ser preso suspeito de mandar matar a mãe da própria filha (assista acima). Telmário Mota foi preso em Nerópolis, na Região Metropolitana da capital.

O ex-político era considerado foragido. Segundo o delegado André Fernandes, no momento da prisão, Telmário alegou ser inocente.

“Ele afirmou que é inocente, que essa versão apresentada pela polícia de lá não procede e não tem provas”, explicou.

Detalhes da prisão
A prisão aconteceu na noite da última segunda-feira (30). Segundo a polícia, Telmário usou um voo comercial para chegar a Brasília e ônibus para Goiás.

“A gente já tinha a casa que ele estava, ficamos de cumprir o mandado de prisão hoje no período da manhã, só que quando o coronel foi até o local para mandar a localização para equipe que ia fazer a campana, Telmário estava chegando em casa”, detalhou.

À polícia, Telmário disse que chegou a Goiás na última quinta-feira (26) e estava escondido na casa de uma amiga. A prisão aconteceu na noite da última segunda-feira (30), após uma troca de informações entre a PM e a PC.

“Por volta das 21h de ontem, o Coronel Lívio, da Polícia Militar, recebeu a informação sobre o paradeiro do ex-senador. Ele entrou em contato comigo e nos reunimos ontem à noite”, disse.
Durante a madrugada, o ex-senador passou pelos exames necessários após a prisão e deve ser transferido para Goiânia nesta terça-feira (31).

Morte
De acordo com as investigações, Telmário é suspeito de ter encomendado a morte de Antônia Araújo de Sousa, de 52 anos. Ela foi assassinada com um tiro na cabeça em 29 de setembro, em Boa Vista, Roraima.

Antônia era uma das principais testemunhas sobre as investigações que envolviam uma acusação de estupro contra o ex-senador, segundo a Justiça. A denúncia foi feita pela filha dele, em 2022. A mulher foi morta três dias antes de uma audiência sobre o caso, conforme a Justiça.

Ex-senador Telmário Mota é preso em Goiás

Mota era considerado foragido e foi alvo de uma operação da Polícia Civil que investiga a morte da mãe da filha dele. Ex-senador foi encontrado na noite desta segunda-feira (31).

O ex-senador de Roraima Telmário Mota foi preso em Nerópolis (GO), na noite desta segunda-feira (30). Ele é suspeito de ter mandado matar a mãe da própria filha e era considerado foragido, segundo a polícia.

Ainda nesta segunda-feira, a Polícia Civil deflagrou uma operação para prender o ex-senador. No entanto, ele não foi localizado. Veja detalhes mais abaixo.

As investigações apontam Mota como suspeito de ter encomendado a morte de Antônia Araújo de Sousa, de 52 anos. Ela foi assassinada com um tiro na cabeça em 29 de setembro, em Boa Vista.

O sobrinho de Telmário, Harrison Nei Correa Mota, conhecido como “Ney Mentira”, segue foragido. Ele, de acordo com as investigações da Polícia Civil, foi o responsável pela responsável pela execução do crime.

Antônia era uma das principais testemunhas sobre as investigações que envolviam uma acusação de estupro contra o ex-senador, segundo a Justiça. A denúncia foi feita pela filha dele, em 2022.

A mulher foi morta três dias antes de uma audiência sobre o caso, conforme a Justiça.

Até a publicação desta reportagem a polícia não havia fornecido mais detalhes sobre a prisão do ex-senador.

Operação
A operação da Polícia Civil para prender Telmário Mota foi feita durante a manhã de segunda-feira. A Justiça expediu um mandado de prisão temporária contra o ex-senador.

Apesar de não terem encontrado o político, os policiais cumpriram outras ordens de busca e apreensão e de prisão contra pessoas suspeitas de envolvimento no assassinato de Antônia.

Entre os alvos de mandados de prisão estava Harrison Nei Correa Mota, conhecido como “Ney Mentira”. Ele é sobrinho do senador e continua foragido.

Outro alvo da operação foi um dos executores do assassinato, identificado como Leandro Luz da Conceição. Ele foi localizado em Caracaraí, no interior de Roraima, e preso.

A assessora de Telmário, Cleidiane Gomes da Costa, também foi alvo de um mandado de busca e apreensão.

Antes mesmo da prisão do ex-senador ser confirmada, na noite desta segunda, a polícia já havia informado que suspeitava que ele estivesse em Brasília.

Assassinato de Antônia Araújo

A audiência sobre a acusação de estupro da filha de Telmário estava marcada para 2 de outubro. Segundo a Justiça, Antônia Araújo era uma “testemunha chave neste processo”, sendo que a morte dela “certamente beneficiaria” o ex-senador.

De acordo com documentos obtidos pela Rede Amazônica sobre a investigação, a decisão de matar Antônia partiu de uma reunião na fazenda Caçada Real, onde Telmário Mota deixou o sobrinho Ney Mentira como responsável pela execução do crime.

A fazenda foi um dos locais alvos de busca na operação desta segunda-feira.

Investigadores descobriram que a moto usada pelos assassinos no dia do crime foi comprada pelo sobrinho do ex-senador. Segundo a polícia, o veículo foi adquirido por R$ 4 mil em espécie, estava em nome de outra pessoa e com documentação irregular.

O relatório cita que, após a compra da moto, o sobrinho de Mota entregou o veículo para a assessora do ex-senador. As investigações apontam que ela deveria levar a moto para reparos em uma oficina.

Ainda conforme o documento, o sobrinho do senador “pediu para a assessora entregar a moto para os autores do crime em um local indicado”.

A assessora do ex-senador foi vista indo entregar a moto aos assassinos um dia antes do crime. A Polícia Civil tem uma imagem dela pilotando a moto.

Segundo a polícia, a assessora Cleidiane Gomes da Costa trabalhava com Telmário a cerca de 20 anos e era considerada pessoa de confiança do ex-senador.

As investigações apontam ainda que a assessora monitorava Antônia e repassava as informações sobre a rotina da vítima para Telmário.

Quem é Telmário Mota

O ex-senador Telmário Mota tem 65 anos. Formado em economia e contabilidade, Mota começou a carreira política em 2007 na Câmara Municipal de Boa Vista. À época, ele assumiu uma vaga de vereador por ter ficado como primeiro suplente na eleição municipal de 2004.

Ele foi eleito ao Senado em 2014. Durante as eleições daquele ano, fez fortes críticas a Romero Jucá (MDB), quem dizia ser seu rival político.

Já nas eleições de 2018, ele foi candidato ao governo de Roraima pelo PTB, mas não se elegeu. Durante a campanha, o então candidato se autopromovia como “doido” e pedia para que os eleitores o dessem uma chance por isso.

O político roraimense também é conhecido por se envolver em polêmicas, como: teoria falsa sobre planeta Nibiru, rinha de galo, realização de festas durante a pandemia da Covid-19 e outros casos.

Quem é a empresária suspeita de mandar matar advogada por interesse no marido da vítima

Cinco homens foram presos suspeitos de participação no crime que resultou na morte de advogada no Ceará e na mãe dela. A mandante está foragida e é uma das mais procuradas do estado.

Duas mulheres assassinadas. Uma mandante. As mortes da advogada Rafaela Vasconcelos de Maria, de 34 anos e a mãe dela, Maria Socorro de Vasconcelos, ocorreram em Morrinhos, no interior do Ceará, em março deste ano.

A principal suspeita é a empresária Maria Ediane da Mota Oliveira, de 41 anos, que está foragida e na lista dos “mais procurados” do Ceará.

O g1 preparou um resumo com as principais informações sobre o que se sabe sobre o caso que vitimou mãe e filha; e teria sido motivado por algo torpe. Confira abaixo.

A principal suspeita é a empresária Maria Ediane da Mota Oliveira, de 41 anos. Conforme denúncia, ela pagou R$ 70 mil para grupo de extermínio cometer o crime, em negociações feitas pelo WhatsApp.

Segundo policiais civis que investigaram o caso, Maria Ediane é empresária e coordena o “jogo do bicho” em diversas cidades do Ceará. Nos meses anteriores ao crime, ela foi alvo de ameaça de facções criminosas que queiram dominar a prática, que é ilegal.

Ainda conforme as investigações, o grupo de extermínio formado por quatro policiais passou dois meses investigando a rotina da advogada, a mando da empresária. Maria Ediane pagou adiantado parte do pagamento pelo crime, além de gastos com viagens, hospedagem e comida.

Ela mandou matar a advogado por interesse amoroso no marido dela (leia mais detalhes a seguir).

Qual a motivação para o crime?

A Polícia Civil apontou que Maria Ediane teria interesse no marido da advogada, um tenente-coronel da Polícia Militar.

Nos celulares de Maria Ediane, investigados pela Polícia Civil, há troca de mensagens com um líder religioso que fez previsões sobre um possível relacionamento amoroso entre a empresária e o homem de interesse dela.

Ela pagou pelo menos R$ 850 ao religioso, que faria a previsão com base na parafina de uma vela consumida. A previsão do suposto vidente é que Ediane teria “dificuldades” no relacionamento.

Quem são as vítimas?

As duas mulheres mortas são a advogada Rafaela Vasconcelos de Maria, de 34 anos e a mãe dela, Maria Socorro de Vasconcelos, de 78 anos.

Elas foram assassinadas com diversos tiros no dia 24 de março deste ano, em uma via pública na cidade de Morrinhos, no interior do Ceará. Maria Socorro chegou a ser socorrida e foi levada ao Hospital Municipal de Morrinhos, mas não resistiu aos ferimentos e morreu. O crime ocorreu um dia antes do aniversário de 35 anos de Rafaela.

Como as mortes foram organizadas?
A empresária teria contratado um grupo de extermínio, formado por três policiais e dois homens — que não são agentes de segurança. O grupo passou dois meses investigando a rotina da advogada. A polícia descobriu que nos aparelhos celulares dos suspeitos foram encontrados várias fotos da advogada como também do trabalho e da residência.

Quantos envolvidos foram presos?
Cinco pessoas foram presas até a publicação desta reportagem; são elas:

O sargento da PM Amaury da Silva Araújo
O soldado Daniel Medeiros de Siqueira
O sargento Edilson Barbosa da Luz
Reginaldo Cavalcante dos Santos
José Elton Cavalcante Mano da Silva

Quem é a empresária foragida por mandar matar advogada por interesse no marido da vítima

A empresária Maria Ediane da Mota Oliveira é acusada de mandar assassinar a advogada Rafaela Vasconcelos de Maria por interesse no marido da vítima. Segundo denúncia, ela tinha interesse no marido da vítima, um policial militar.

A empresária Maria Ediane da Mota Oliveira, de 41 anos, acusada de mandar assassinar a advogada Rafaela Vasconcelos de Maria por interesse no marido da vítima, segue foragida, sete meses após o crime.

Conforme denúncia, ela pagou R$ 70 mil para grupo de extermínio cometer o crime, segundo a Polícia Civil, em negociações feitas pelo WhatsApp.

Além de Rafaela, os policiais contratados para cometer o crime mataram também a mãe da advogada, Maria Socorro de Vasconcelos, de 78 anos. O crime ocorreu no dia 24 de março deste ano, na cidade de Morrinhos, a 235 km de Fortaleza.

Conforme policiais civis que investigaram o caso, Maria Ediane é empresária e coordena o “jogo do bicho” em diversas cidades do Ceará. Nos meses anteriores ao crime, ela foi alvo de ameaça de facções criminosas que queiram dominar a prática, que é ilegal.

Ainda conforme as investigações, o grupo de extermínio formado por quatro policiais passou dois meses investigando a rotina da advogada. Maria Ediane pagou adiantado parte do pagamento pelo crime, além de gastos com viagens, hospedagem e comida.

A polícia descobriu que nos aparelhos celulares dos suspeitos foram encontradas várias fotos da advogada, como também do trabalho e da residência.

Lista de Mais procurados

Por conta do crime, a empresária entrou para a lista de mais procurados da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social do Ceará. Maria Ediane da Mota Oliveira e cinco homens (sendo quatro policiais militares) são réus na Justiça Estadual pelos assassinatos.

Segundo a Secretaria da Segurança Pública, a empresária é “suspeita de ser a mandante do duplo homicídio ocorrido na cidade de Morrinhos (CE), em março de 2023, onde uma advogada e sua mãe foram vítimas, em atividade típica de grupo de extermínio”.

A Secretaria da Segurança ressalta ainda que a mulher foragida é “considerada perigosa”.

Prisões

Em setembro, a Polícia Civil efetuou as prisões de um sargento da Polícia Militar e um homem que não é policial por suspeita de envolvimento no crime. Com as capturas, a polícia conseguiu prender as cinco pessoas suspeitas de participação no crime.

A Controladoria Geral de Disciplina, órgão que investiga policiais suspeitos de envolvimento em crimes, informou que o sargento e o homem presos tiveram participação ativa na logística do crime com a indicação de executores, bem como monitoramento das ações criminosas.

A Controladoria apura os fatos na seara disciplinar. Os militares envolvidos permanecem afastados das funções. O processo tramita em segredo de justiça.

 

Empresária é suspeita de mandar matar advogada por interesse no marido da vítima, diz polícia

A empresária Maria Ediane da Mota Oliveira, de 41 anos, entrou para a lista dos Mais Procurados da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social do Ceará (SSPDS). Empresária dos ramos de loterias e jogo do bicho pagou R$ 70 mil para o grupo de extermínio.

A empresária Maria Ediane da Mota Oliveira, de 41 anos, suspeita de mandar assassinar a advogada, de 34 anos, e da mãe dela, Maria Socorro de Vasconcelos, de 78 anos, teria interesse no marido da vítima, um tenente-coronel da Polícia Militar, segundo investigações da Polícia Civil.

O crime ocorreu no dia 24 de março de deste ano, na cidade de Morrinhos, a 235 km de Fortaleza.

Por conta do crime, a empresária entrou para a lista de mais procurados da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social do Ceará. Empresária e cinco homens (sendo quatro policiais militares) são réus na Justiça Estadual pelos assassinatos.

Segundo a Secretaria da Segurança Pública, a empresária é “suspeita de ser a mandante do duplo homicídio ocorrido na cidade de Morrinhos (CE), em março de 2023, onde uma advogada e sua mãe foram vítimas, em atividade típica de grupo de extermínio” e ressalta que a mulher foragida é “considerada perigosa”.

As investigações apontam que a empresária do ramo de loterias e jogo do bicho mandou matar a advogada porque estava apaixonada pelo marido da vítima. Segundo a polícia, a empresária pagou R$ 70 mil para o grupo de extermínio.

O grupo formado por quatro policiais passou dois meses investigando a rotina da advogada. A polícia descobriu que nos aparelhos celulares dos suspeitos foram encontrados várias fotos da advogada como também do trabalho e da residência.

Prisões
Em setembro, a Polícia Civil efetuou as prisões de um sargento da Polícia Militar e um homem que não é policial por suspeita de envolvimento no crime. Com as capturas, a polícia conseguiu prender as cinco pessoas suspeitas de participação no crime.

A Controladoria Geral de Disciplina, órgão que investiga policiais suspeitos de envolvimento em crimes, informou que o sargento e o homem presos tiveram participação ativa na logística do crime com a indicação de executores, bem como monitoramento das ações criminosas.

A Controladoria apura os fatos na seara disciplinar. Os militares envolvidos permanecem afastados das funções. O processo tramita em segredo de justiça.

 

Personal trainner é preso suspeito de tentar matar mulher com ajuda do namorado, um estudante de medicina

De acordo com a Polícia Civil, crime foi motivado por ciúmes. Vítima terá que ficar 45 dias em dieta líquida e pastosa.

Um personal trainer foi preso suspeito de espancar e tentar matar uma mulher com a ajuda do namorado dele, que é estudante de medicina, em Goiânia. Segundo a Polícia Civil (PC), a mulher é estudante de direito e terá que ficar 45 dias em dieta líquida e pastosa.

A reportagem não conseguiu localizar as defesas dos suspeitos até a última atualização desta matéria.

Recebemos a vítima ontem na central de flagrantes com o rosto totalmente deformado. Ela foi encaminhada para a uma unidade de saúde que atestou a gravidade das lesões. Os suspeitos desferiram, socos e chutes no rosto da vítima, enfiaram o dedo na garganta dela e tentaram enforcá-la”, afirma o delegado Humberto Teófilo.

O crime aconteceu na quarta-feira (11), no Setor Parque Santa Rita. À polícia, a estudante relatou que malha na academia onde Maykon de Souza Aires dá aula e, pouco mais de um mês, quando estava indo para a academia, o personal parou o carro e lhe ofereceu carona. A mulher aceitou e quando chegaram na academia, foram surpreendidos pelo namorado do personal, Heberson Clayton Nunes da Mota, que a agrediu no local.

De acordo com o delegado, a mulher entendeu que Heberson agiu por ciúmes, no calor do momento, e decidiu não registrar um boletim de ocorrência contra ele. Porém, na tarde da última quarta, o personal foi até a casa dela e disse que queria se desculpar pelas agressões que ela sofreu do namorado dele.

Maykon a convidou para conversarem em uma praça e ela aceitou. Eles foram para uma praça e, o tentar descer do carro, a mulher foi impedida pelo personal que começou a agredi-la. Enquanto a mulher apanhava, o namorado do personal chegou e também começou a bater na estudante.

Eles armaram uma emboscada para a mulher porque os dois têm um relacionamento e Heberson teria ficado com ciúmes. Durante as agressões o personal até gritava que ela havia destruído a vida dele”, explica o delegado.
Conforme a PC, após o crime os suspeitos jogaram a vítima na calçada e fugiram. Maykon foi preso em flagrante por tentativa de homicídio qualificado e Heberson está foragido. A PC divulgou as imagens dos suspeitos para que possa auxiliar no surgimento de novas provas.