Ex-jogador do Palmeiras, Jorge Valdivia é preso por acusação de abuso sexual no Chile

O ex-jogador chileno Jorge Valdivia, ídolo do Palmeiras e da seleção do Chile, foi detido nesta terça-feira (22) sob a acusação de envolvimento em um crime sexual, conforme informado pelo Ministério Público do Chile. A detenção ocorre enquanto Valdivia aguarda formalização da denúncia, que está prevista para ocorrer ainda hoje.

Valdivia, de 41 anos, divulgou um comunicado negando com veemência as acusações de agressão sexual, afirmando que a relação envolvida foi consensual com uma mulher adulta. O ex-jogador se comprometeu a colaborar com as investigações para esclarecer os fatos.

Conhecido como um dos integrantes da ‘Geração Dourada’ do futebol chileno, Valdivia foi peça fundamental nas conquistas da Copa América de 2015 e da edição Centenário de 2016. Além de ter defendido o Palmeiras, ele jogou por clubes como Colo-Colo, Al-Ain, Al-Wahda, Monarcas, Necaxa e Rayo Vallecano. Desde sua aposentadoria em julho de 2022, Valdivia tem atuado como comentarista esportivo.

Ex-jogador do Atlético-GO, Moraes Jr. diz em carta que está arrependido por manipulação de jogos: ‘Reconheço que errei’

Ex-lateral esquerdo Moraes Junior foi suspenso pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) por manipulação de jogos. Jogador publicou uma carta aberta a diretoria e torcedores do Atlético Clube Goianiense.

O ex-lateral esquerdo Moraes Junior se diz arrependido de ter participado da manipulação de resultados de jogos de futebol. O jogador publicou na manhã desta quinta-feira (9), nas redes sociais, uma carta aberta a diretoria e torcedores do Atlético Clube Goianiense.

“Reconheço que errei e as circunstâncias me levaram a uma pausa forçada em minhas atividades esportivas”, escreveu Junior.

Em abril deste ano, Moraes Junior foi alvo da segunda fase da Operação Penalidade Máxima, que investiga manipulação de jogos. Na época, o advogado do jogador, Tiago Lenoir, afirmou que ele estava bem confiante. “Ele nunca prejudicou ninguém”,

Na época da operação, o Atlético Clube Goianiense informou em nota que apoia a operação e defende que os culpados sejam responsabilizados, mas pondera ainda que não aconteçam julgamentos precipitados ou injustiças (leia na íntegra no fim da reportagem).

Carta aberta
Ex-lateral esquerdo foi suspenso pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) por manipulação de jogos. Na carta aberta, Moraes Junior não quis entrar em detalhes sobre o ocorrido “porque já é de conhecimento de todos” e assumiu a responsabilidade dos atos.

“Quero expressar sinceramente meu arrependimento e a responsabilidade que assumo diante do clube, da torcida e de todos que acreditaram em mim”, escreveu.

Ao time, o jogador agradeceu cada instante vivido com a camisa rubro-negra e disse que não teve a intenção de desrespeitá-lo. “Minhas ações não representam os valores que aprendi e honro desde o início da minha trajetória neste clube”, completou.

Aos torcedores, Moraes Junior pediu desculpas e que compreendam que ele é humano. “Me comprometo não apenas a aprender com meus erros, mas a transformar essa experiência em combustível para renascer como uma versão aprimorada de mim mesmo”, finaliza.

Nota Atlético-GO
A respeito da Operação Penalidade Máxima II, o Atlético Clube Goianiense exalta e apoia toda a iniciativa que busca a transparência no futebol.

Somos favoráveis a uma completa apuração das denúncias relacionadas à manipulação de resultados. Defendemos que os culpados sejam responsabilizados, mas que também não aconteçam julgamentos precipitados ou injustiças.

Não podemos permitir que a comunidade do futebol seja prejudicada por irresponsáveis. Propomos uma junção de todas as instituições para estiparmos do nosso meio esse mal que ameaça a lisura do esporte.

 

Árbitro de futebol com tornozeleira eletrônica chama atenção e busca recomeço na carreira

Rhamon Bandeira ficou preso por um ano e meio devido a um assalto, e voltou a apitar torneios amadores em Natal. Árbitro precisa de liberação especial para trabalhar em jogos noturnos

Já imaginou um árbitro de futebol com tornozeleira eletrônica? A cena registrada em Natal chamou atenção nas redes sociais nos últimos dias. A postagem em tom de humor, feita pelo influencer Dinho Nascimento, brinca sobre o “acessório” peculiar escondido pelo meião: “Os juízes da minha cidade são diferenciados” (veja abaixo). O árbitro é Rhamon da Silva Bandeira, 29 anos. Com sorriso no rosto e cabeça erguida, ele busca um recomeço na carreira que havia sido interrompida por conta das drogas.

Ao ge, Rhamon contou que foi preso em 2021. Solto em maio de 2023, é obrigado a usar a tornozeleira e tem reaprendido a “renascer a cada queda”.

– Em 2021, mais precisamente no dia 3 de novembro, eu fui preso devido a um assalto que fiz. Usei drogas. Foi um período de cerca de um mês. Me envolvi com gente errada, infelizmente. Nunca tinha feito isso na minha vida, e aconteceu comigo. Eu acabei me afundando na cocaína e isso me levou a fazer esse assalto – relatou.

– Eu fui preso, passei um ano, seis meses, 28 dias e 30 minutos de reclusão. No dia 30 (de outubro), vai fazer cinco meses que eu estou na rua – destacou.

Questionado sobre como lida com a reação das pessoas quanto ao uso da tornozeleira, Rhamon demonstra tranquilidade e a prova é o vídeo que viralizou, em que ele mesmo mostra o equipamento por baixo do meião.

No início eu fiquei com receio, com medo de utilizar tornozeleira, porque muita gente critica, acha que não há mudança nas pessoas. E eu sou um exemplo totalmente ao contrário de que há mudança, sim. Quando você quer correr pelo certo, você corre. No início foi muito difícil lidar com isso, mas hoje em dia eu sou super tranquilo, levo na brincadeira, levo bem na esportiva”.
— Rhamon da Silva Bandeira, árbitro e enfermeiro
Rhamon não esconde que enfrenta “alguns tipos de preconceito” quando a tornozeleira fica visível.

– Às vezes, eu vou a alguns locais, vou a um supermercado, e eu quero ir ‘normal’, de bermuda, aí o segurança fica olhando, acompanhando. Eu levo na tranquilidade. Agora, sim, a partir do momento que interfere na minha vida pessoal, de alguém que chegar a criticar verbalmente ou apontando, aí eu não acho legal. Aí eu coloco a pessoa no lugar dela. Eu sei me impor. O meu erro eu estou pagando e eu estou devendo à justiça. Não devo nada a ninguém. Ninguém é capaz de me julgar ou prejulgar até porque quem faz isso mesmo hoje é a justiça do homem, utilizando essa tornozeleira, e, acima de tudo, a justiça de Deus – completou.

Com a agenda voltada para jogos de campeonatos amadores, de onde tira seu sustento, ele revelou que também está se especializando em X1, modalidade em constante crescimento no Nordeste e muito forte no Rio Grande do Norte.

Fora dos gramados, Rhamon é enfermeiro e faz estágio na Unidade Básica de Saúde no Alto da Torre, no bairro da Redinha, onde reside.

– Hoje, eu sou uma pessoa totalmente realizada apesar do uso dessa tornozeleira. Trabalho na minha profissão. Não é remunerado, é apenas um estágio. No momento atual, o que eu faço é só arbitrar jogos – disse.

Liberação especial para os jogos
O árbitro vai seguir com a tornozeleira pelo menos até 20 de dezembro e espera ter a pena reduzida.

– Estou trabalhando, tem os jogos também. Estou cumprindo direitinho o meu horário, às 20h tenho que estar em casa, exceto quando eu vou pros jogos – lembra.

Rhamon tem os passos acompanhados pela Central de Monitoramento Eletrônico de Tornozeleiras (Ceme), da Secretaria de Estado da Administração Penitenciária, que faz a liberação extraordinária para os jogos noturnos.

Quando eu vou pros jogos à noite eu faço um contrato. Eu faço um contrato de jogo, o dono do campo assina, eu encaminho pro Ceme e eles liberam. Quando eu chego lá no local, eles mapeiam a localidade e me liberam. E aí quando termina o jogo, eles falam ‘direto pra casa’. Quando chego em casa, entro em contato com eles informando que eu já estou em casa e fica tudo certinho”.

Rhamon é árbitro assistente desde 2015, formado pela Federação Norte-rio-grandense de Futebol. Ele chegou a trabalhar em jogos oficiais dos campeonatos de base e do feminino. Está afastado do quadro de arbitragem da FNF, mas espera retornar em breve.

– No momento não estou federado. Todo ano tem uma prova. Estou treinando para fazer a prova no final deste ano para ficar apto para os campeonatos de 2024 – declarou.

Namorada de jogador acusado por fraude o repreendeu após ele desabafar ao ser ameaçado com arma: ‘Você procurou isso sozinho’

Na conversa, a mulher ainda disse que o atleta teria ‘acabado com tudo por achar que dinheiro fácil é melhor que batalhar por ele’. Romário é réu por aceitar ou pedir propina duas vezes pra alterar o resultado do jogo.

Prints mostram parte de conversa entre o ex-jogador do Vila Nova, Marcos Vinicius Alves Barreira, conhecido como ‘Romário’, com a namorada após ele receber ameaças para continuar com a suposta fraude em resultados de jogos (veja diálogo abaixo). Em resposta, a mulher teria dito já tê-lo avisado sobre a situação.

“Os caras me ameaçaram e me mandaram vídeo de arma falando que se eu não trabalhar para eles até abril eles vão me matar”, disse Romário à namorada.
“Marcos, você procurou isso sozinho. Eu te avisei. Você acabou com tudo porque acha que dinheiro fácil é melhor do que batalhar para ter”, respondeu a mulher.

O jogador está entre os acusados pelo MPGO por aceitar ou pedir propina duas vezes pra alterar o resultado do jogo. Ao g1, a defesa do atleta, representada pelo advogado Odair de Meneses, informou que o jogador não foi denunciado por crime de associação ou organização criminosa e que a inocência dele “será provada no curso do processo” (veja nota completa ao final da reportagem).

Na conversa realizada com o contato identificado como ‘amor’ no celular do atleta, o jogador detalha que estaria devendo um valor de R$ 500 mil.

“Eu não quero trabalhar, então está me ameaçando todo dia. Então prefiro ficar só do que fazer algo com vocês e ficar fazendo o que eles me pedem no jogo até pagar os R$ 500 mil”, disse o jogador.
Dias depois, a mulher conta para o jogador que uma tia dela havia ligado para ela para contar que um homem estaria falando do fato do atleta estar envolvido no esquema para uma outra pessoa.

“[Estava falando] que você estava mexendo com esquema de jogo e tudo. Quando falou que você namorava comigo o cara pediu o endereço lá de casa”, escreveu a mulher.

Atuação em núcleos
Segundo o MP, o grupo criminoso cooptava jogadores com ofertas que variavam entre R$ 50 mil e R$ 100 mil para que cometessem lances específicos nos jogos – como um número determinado de faltas, levar cartão amarelo, garantir um número específico de escanteios para um dos lados e até atuar para a derrota do próprio time. Diante dos resultados previamente combinados, os apostadores obtinham lucros altos em diversos sites de apostas.

Segundo o Ministério Público, o esquema era dividido em quatro núcleos: de apostadores, financiadores, intermediadores e administrativo. Bruno Lopez, segundo a denúncia do órgão, era o líder do núcleo de apostadores.

Os núcleos funcionavam da seguinte forma: o “Núcleo Apostadores” era formado por responsáveis por contatar e aliciar jogadores para participação no esquema delitivo. Eles também faziam pagamentos aos jogadores e promoviam apostas nos sites esportivos.

Também havia o “Núcleo Financiadores”. Eles eram os responsáveis por assegurar a existência de verbas para o pagamento dos jogadores aliciados e também nas apostas manipuladas.

Além disso, havia o “Núcleo Intermediadores”, estes eram responsáveis por indicar contatos e facilitar a aproximação entre apostadores e atletas aptos a promoverem a manipulação dos eventos esportivos.

Também havia o “Núcleo Administrativo”, que era responsável por fazer as transferências financeiras a integrantes da organização criminosa e também em benefício de jogadores cooptados.

Como a operação começou
A Operação Penalidade Máxima já fez buscas e apreensões nos endereços dos envolvidos. As investigações começaram no final de 2022, quando o volante Romário, do Vila Nova-GO, aceitou uma oferta de R$ 150 mil para cometer um pênalti no jogo contra o Sport, pela Série B do Campeonato Brasileiro. Romário recebeu um sinal de R$ 10 mil, e só teria os outros R$ 140 mil após a partida, com o pênalti cometido. À época, o presidente do Vila Nova-GO, Hugo Jorge Bravo, que também é policial militar, investigou o caso e entregou as provas ao MP-GO.

Nota da defesa de Marcus Vinicius Alves, conhecido como Romário:
A defesa do atleta Marcos Vinicius Alves Barreira, vulgo “Romarinho”, com referência às acusações contidas e veiculadas na operação “penalidade máxima”, vem informar que a investigação criminal envolvendo o atleta já foi concluída pelo Ministério Público do Estado de Goiás e encaminhada ao Poder Judiciário, com o oferecimento de denúncia por suposta infração ao art. 41-D da Lei nº 10.671/03(Estatuto de Torcedor), cuja defesa já apresentou respota à acusaçãp, estando o processo aguardando a manifestação dos demais corréus para designação de audiência de instrução. Destacando que o mesmo não foi denunciado por crime de associação ou organização criminosa. Cuja inocência será provada no curso do processo. Não tendo o atleta firmado acordo de delação premiada ou de não persecução penal com o Ministério Público.

Robôs, contas em nomes de terceiros e laranjas para receber valores: veja estratégias para fraude em apostas no futebol

Grupo usava várias contas para fazer apostas de valor menor sem chamar a atenção de casas de apostas. O g1 não conseguiu contato com os sites até a última atualização desta reportagem.

O grupo que fraudava apostas no futebol tinha uma série de estratégias para manter a fraude. Entre elas, o uso de robôs que entravam em até 35 contas ao mesmo tempo para fazer apostas. Além disso, usavam contas nos sites de apostas em nome de laranjas que ganhavam porcentagens depois pelo empréstimo. (Veja os detalhes abaixo)

Segundo o MP, para manter apostas de alto valor sem chamar a atenção para a fraude das casas de apostas eles precisavam fazer vários jogos com valor menor.

O g1 não conseguiu localizar os sites utilizados para as apostas. A defesa de Bruno Lopez, apontado como chefe do esquema, afirmou que vai se posicionar sobre as acusações à Justiça em momento oportuno (veja nota ao final da reportagem).

Esta reportagem aborda os tópicos abaixo:

Uso de robôs
Contas de terceiros
Laranjas para receber valores
Atuação em núcleos
Como a operação começou
Nota da defesa de Bruno Lopez

Uso de robôs
De acordo com a investigação, para manter o esquema sem chamar a atenção da casa de apostas com valores altos em apostas únicas, eles precisavam de várias contas. Para isso, uma das estratégias incluía gerir as apostas com robôs — ferramentas de inteligência artificial treinadas para realizar tarefas.

Com isso, garantiam várias apostas simultâneas com o mesmo conjunto de lances, reduzindo o risco de identificação da fraude. Em média, o valor de retorno de cada conta era de R$ 500. Os valores somados das apostas das contas chegavam a até R$ 300 mil por jogo.

Em uma ligação telefônica, Bruno Lopez, apontado como chefe do esquema, explica que mantinha os robôs programados em dois computadores para entrar em diversas contas nos sites de uma única vez para a realização das apostas.

“O robô tá em dois computador meu aqui [sic]. Entra de trinta [contas] de uma vez, trinta e cinco”, disse o suspeito.
Segundo a investigação do Ministério Público, o núcleo de financiadores do esquema era o responsável por providenciar contas previamente abastecidas com saldos para serem usadas nas apostas múltiplas.

Contas de terceiros
Ao longo das conversas, eles chegam a falar que perderam valores porque as plataformas identificavam as contas como fraudulentas. Para reduzir o risco, pegavam contas de terceiros que recebiam uma porcentagem pelo empréstimo da conta.

Em uma das conversas, um dos criminosos chega a dizer que, se fosse preciso mais contas para aumentar o lucro ou manter o esquema, ele era capaz de conseguir até 100 contas “quentes”.

Segundo a investigação, além de aumentar os lucros, o uso de contas de terceiros servia para ocultar os reais beneficiários.

Laranjas para receber valores
Outra estratégia utilizada pelos acusados era a utilização de laranjas para receber valores. Em uma conversa, segundo o MPGO, o também denunciado pela manipulação nos jogos, Thiago Chambó, aconselha o suposto chefe do esquema, Bruno Lopez, a não utilizar mais a conta da esposa Camila Motta ou da empresa do casal, a BC Sports Management, para a realização de transferências.

“Nem transfere mais da sua mulher, nem sua CNPJ pra ninguém nas próx entendeu. Pega umas conta laranja pra mandar”, escreveu Thiago à Bruno.

Atuação em núcleos
Segundo o MP, o grupo criminoso cooptava jogadores com ofertas que variavam entre R$ 50 mil e R$ 100 mil para que cometessem lances específicos nos jogos – como um número determinado de faltas, levar cartão amarelo, garantir um número específico de escanteios para um dos lados e até atuar para a derrota do próprio time. Diante dos resultados previamente combinados, os apostadores obtinham lucros altos em diversos sites de apostas.

Segundo o Ministério Público, o esquema era dividido em quatro núcleos: de apostadores, financiadores, intermediadores e administrativo.

Os núcleos funcionavam da seguinte forma: o “Núcleo Apostadores” era formado por responsáveis por contatar e aliciar jogadores para participação no esquema delitivo. Eles também faziam pagamentos aos jogadores e promoviam apostas nos sites esportivos.

Também havia o “Núcleo Financiadores”. Eles eram os responsáveis por assegurar a existência de verbas para o pagamento dos jogadores aliciados e também nas apostas manipuladas.

Além disso, havia o “Núcleo Intermediadores”. Estes eram responsáveis por indicar contatos e facilitar a aproximação entre apostadores e atletas aptos a promover a manipulação dos eventos esportivos.

Também havia o “Núcleo Administrativo”, que era responsável por fazer as transferências financeiras a integrantes da organização criminosa e também em benefício de jogadores cooptados.

Como a operação começou
A Operação Penalidade Máxima já fez buscas e apreensões nos endereços dos envolvidos. As investigações começaram no final de 2022, quando o volante Romário, do Vila Nova-GO, aceitou uma oferta de R$ 150 mil para cometer um pênalti no jogo contra o Sport, pela Série B do Campeonato Brasileiro. Romário recebeu um sinal de R$ 10 mil, e só teria os outros R$ 140 mil após a partida, com o pênalti cometido. À época, o presidente do Vila Nova-GO, Hugo Jorge Bravo, que também é policial militar, investigou o caso e entregou as provas ao MP-GO.

Nota da defesa de Bruno Lopez na íntegra:
“De igual forma à primeira fase da operação, entendemos que, por se tratar de uma denúncia extensa, com diversos anexos oriundos dos elementos extraídos na investigação, é necessário muita cautela em qualquer comentário. Apesar de se tratarem de fatos novos, jogos diferentes daqueles que foram objeto de denúncia na primeira ação penal, o crime pelo qual Bruno se encontra acusado é exatamente o mesmo, mas por situações diferentes. Como de praxe, sempre com muito respeito ao trabalho do Ministério Público e do Poder Judiciário, as acusações serão formal e processualmente respondidas no momento oportuno.”

Corrupção no Bahia

Na próxima segunda-feira, o Conselho Deliberativo do Bahia votará a expulsão de Marcelo Guimarães Filho do quadro de associados do clube.

O ex-presidente foi afastado do cargo, em 2013, acusado de corrupção.

Guimarães teria, segundo as acusações, embolsado dinheiro de empréstimos e simulado pagamento da demolição da sede de paria, que, soube-se depois, foi bancada pelo poder público.

Há relatos, também, de que teria se beneficiado no departamento de futebol.

Marcelo, que é processado pelo Bahia para ressarcimento de quase R$ 50 milhões, respondendo, ainda, pelos crimes de formação de quadrilha, falsidade ideológica e contra a ordem tributária, tentou impedir a realização da reunião, mas o Conselho Deliberativo manteve a data prevista.

Conselheiro bolsonarista do Corinthians comete racismo contra apresentadora de programa do PT

Ontem, o bolsonarista Manoel Ramos Evangelista, conselheiro do Corinthians, ex-assessor parlamentar do então deputado Federal Andres Sanches, ao receber, em seu whatsapp, vídeo de campanha do PT, respondeu:

“Quem é essa negra? Lixo, imunda”

O vulgo ‘Mané da Carne’ referia-se à atriz Thalma de Freitas.

A manifestação, racista, exemplifica a ‘gente de bem’ associada ao bolsonarismo.

Meses atrás, Mané teve arquivadas, em Parque São Jorge, duas investigações, fartas em material comprobatório, por ataques, com direito a ameaça de agressão, contra mulheres do Conselho Deliberativo do Corinthians.

O presidente Duílio ‘do Bingo’ Monteiro Alves, que utiliza-se da marca ‘Democracia Corinthiana’ na gestão, se calou.

Permanecerá assim diante deste novo episódio?

A mensagem, com o vídeo citado, chegou às mãos do conselheiro pela lista de transmissão do Blog do Paulinho; a resposta foi enviada ao whatsapp pessoal deste jornalista.

CVM recusa acordo com Harrison Investimentos, empresa investigada de crime contra o mercado

A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) recusou nesta terça-feira (2) um acordo conjunto proposto por Gabriel Harrison e Gabriel Eireli, sócios da Harrison Investimentos, e por Rafaela Valentim, sócia da Aplicações Eireli. As empresas são investigadas desde a metade do ano passado por cometer crimes contra o mercado.

Os dois sócios da Harrison Investimentos são investigados pela realização de operações fraudulentas e por atuarem como agentes autônomos de investimento sem autorização prévia do órgão para isso. Já Rafaela é acusada de delegar a terceiros a execução de serviços de AAI.

Segundo o comunicado, a Procuradoria Federal Especializada junto à Autarquia (PFE-CVM), concluiu haver impedimento jurídico para realizar o acordo e que este não seria oportuno, levando em conta a gravidade das condutas praticadas, o grau de economia processual e o atual nível de visibilidade do caso.

Entenda o caso Harrison Investimentos

A Harrison Investimentos ficou famosa nas redes sociais após contratar o youtuber e músico Leo Stronda como garoto propaganda. Nos vídeos, Stronda afirmava que o robô da empresa poderia “minimizar riscos e aumentar lucros”.

A CVM começou a investigar o caso em julho de 2020 e, segundo documentos da época, havia suspeita de ocorrência de crimes sobre oferta de títulos e sobre administração não autorizada de carteiras de valores mobiliários.

Além disso, a Harrison Investimentos é investigada por ofertar serviços de intermediação de valores mobiliários, realizando a captação com investidores sob o disfarce de recrutamento de “traders” para a sua mesa proprietária.

Ainda segundo o órgão, a Harrison Investimentos prometia ganhos exorbitantes, prometendo, em propagandas, ganhos de R$ 3 mil reais por mês trabalhando quatro horas por dia e investindo de R$ 500 a mil reais.

A CVM enviou a investigação à Procuradoria Geral Federal que cita “indícios da ocorrência de crime de previsto no art. 27-E da Lei 6.385/76”, que prevê detenção de seis meses a dois anos e multa por atuar como integrante do sistema de distribuição sem estar autorizado ou registrado junto à autoridade administrativa competente.

A CVM emitiu também, então, uma ordem obrigando a Harrison Investimentos a interromper suas atividades no mercado financeiro. Há cerca de uma semana, houve comentários de que a empresa fechou sua sede em Brasília. As redes sociais da empresa, que possuíam bastante visibilidade, foram todas deletadas.

Homem que assediou mulher espancada por PM é professor de boxe

Após casal divulgar imagens das agressões sofridas na 6ª, em bar de Samambaia, testemunhas ajudaram no reconhecimento de um dos envolvidos

Após a divulgação de imagens nas mídias sociais das agressões sofridas pela enfermeira Karolayne Santana e pelo empresário Hugo Kaczan, ambos de 27 anos, o casal recebeu informações sobre um dos envolvidos, apontado como o pivô da briga. O caso ocorreu na última sexta-feira (23/9), no bar Villa Butiquim, em Samambaia Sul.

O homem de camiseta cinza que aparece nas imagens importunando sexualmente Karolayne — o que deu origem à briga no bar — é um professor de boxe e trabalhava em uma academia de ginástica em Samambaia.

Em nota de esclarecimento publicada no Instagram nessa segunda-feira (26/9), os responsáveis pelo estabelecimento onde o professor dava aulas comentaram o caso. “Gostaríamos de deixar claro nosso repúdio à situação de agressão física e assédio. Nenhum tipo de violência pode ser tolerada, e o ocorrido vai contra aquilo em que acreditamos. Assim como a Polícia Civil, nós também estamos tomando as medidas cabíveis”, destacaram.

O que deveria ser a noite da comemoração do aniversário de Hugo se tornou uma situação de violência. Ele e a esposa, Karolayne, foram agredidos pelo segundo-sargento da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) David Ricardo Lima Nunes, 41, durante uma briga generalizada no bar.

No momento em que o casal sairia do bar, o professor de boxe, amigo do PM, começou a importunar Karolayne. Hugo mostrou o dedo do meio para o assediador, que partiu para cima do empresário.

Após paralisia das cordas vocais, Aline Gotschalg se emociona ao voltar a falar

Aline Gotschalg voltou ao Instagram depois de vinte dias sem se comunicar para celebrar a volta de sua voz. A ex-BBB, que recentemente revelou o tratamento e a cura de um câncer na tireoide, estava enfrentando sequelas da doença como a paralisia das cordas vocais.

“Estou ensaiando essa volta. Não sei como voltar aqui depois de vinte dias sem falar com vocês. Estou conseguindo, a minha voz está voltando, graças a Deus! Ainda estou falando um pouco baixo, soproso (sic). Tem dias em que a minha voz fica mais rouca. Mas fico tão feliz de estar conseguindo falar, emitir sons. Vocês não têm noção do quanto fico emocionada. Foi um processo bem lento e difícil para mim. Mas estou muito feliz”, celebrou.