Ação Criminosa: Médica Planeja Emboscada para Matar Marido Advogado

O trágico caso do advogado criminalista José Lael de Souza Rodrigues Júnior, morto em uma emboscada em Aracaju, Sergipe, trouxe à tona uma complexa trama de traição, disputa de patrimônio e alegações de premeditação envolvendo a esposa, a cirurgiã plástica Daniele Barreto. Presa na última terça-feira, Daniele é acusada de coordenar o assassinato do marido, marcando um episódio de impacto na mídia e na sociedade sergipana.

O Contexto do Crime

José Lael, de 49 anos, foi vítima de uma emboscada na noite de 18 de outubro de 2024. De acordo com as investigações, ele foi atraído ao local do crime sob o pretexto de comprar açaí, atendendo a um pedido feito por sua esposa. Daniele teria passado a localização exata do advogado para os assassinos. No local, o advogado foi alvejado por diversos tiros enquanto estava dentro do carro, acompanhado de seu filho de 20 anos, que também foi atingido, mas sobreviveu.

Apesar dos esforços do filho para dirigir até o hospital, Lael não resistiu aos ferimentos e faleceu. O crime abalou a comunidade local, chocando amigos, familiares e colegas de profissão do advogado.

Investigação e Prisão dos Suspeitos

Após a morte de Lael, a polícia iniciou uma investigação intensa, revelando indícios de premeditação e possíveis conflitos familiares. A operação policial resultou na prisão de Daniele e de mais cinco suspeitos, incluindo uma amiga da médica, a secretária dela, um motoboy e um intermediário que teria contratado o atirador. As investigações apontam que a execução do crime foi minuciosamente planejada, com cada um dos envolvidos desempenhando um papel específico.

Segundo a delegada responsável pelo caso, Juliana Alcoforado, o assassinato estaria relacionado a uma série de conflitos no casamento, incluindo um pedido de divórcio rejeitado e uma disputa patrimonial complexa. Informações indicam que o casal possuía cerca de R$ 10 milhões em bens, depositados na conta do filho mais novo, o que dificultava a divisão do patrimônio sem um acordo mútuo.

Motivações e Conflitos

Os relatos apontam que a relação entre Lael e Daniele estava estremecida há algum tempo. A delegada Alcoforado revelou que Daniele mantinha um relacionamento extraconjugal com uma amiga próxima, também presa na operação. Além disso, os conflitos pela divisão de bens e a negativa de Lael em oficializar o divórcio teriam acirrado as tensões entre o casal.

O casamento de mais de 10 anos entre Lael e Daniele estava cercado por divergências e discussões, especialmente em relação ao patrimônio acumulado ao longo dos anos. Lael teria resistido ao processo de separação, o que, de acordo com os investigadores, pode ter motivado Daniele a tomar medidas extremas.

Comoção e Repercussão

A notícia da prisão de Daniele e dos demais envolvidos repercutiu fortemente nas redes sociais e nos veículos de comunicação. Amigos, familiares e colegas de José Lael expressaram pesar e indignação pela brutalidade do crime. A comunidade jurídica de Aracaju se manifestou em solidariedade à família do advogado, destacando a perda de um profissional respeitado e dedicado.

A comoção social e a gravidade do caso aumentaram o clamor por justiça, com muitas pessoas acompanhando de perto os desdobramentos das investigações. Com as prisões já efetuadas, as autoridades seguem em busca de mais provas para sustentar as acusações e garantir que todos os responsáveis respondam judicialmente pelo assassinato.

O Processo Judicial e Expectativas

Agora, com Daniele Barreto e os demais suspeitos sob custódia, o processo judicial promete atrair grande atenção. A acusação deverá apresentar provas contundentes que conectem cada um dos envolvidos ao planejamento e execução do crime. O advogado de defesa da médica afirmou que ela é inocente, mas os elementos coletados até o momento reforçam a tese de um crime premeditado.

As etapas futuras do processo serão decisivas para esclarecer todos os detalhes da ação criminosa e confirmar o papel de cada suspeito. A população aguarda, com expectativa, o desfecho do caso e o julgamento dos envolvidos.

O caso de José Lael de Souza Rodrigues Júnior expõe as complexas dinâmicas de relações conturbadas e o impacto devastador que uma disputa familiar pode causar. A trágica perda do advogado serve como um lembrete sobre a necessidade de abordagens pacíficas na resolução de conflitos e a importância de ações de justiça rápida e imparcial em casos de violência planejada. A sociedade aguarda que o tribunal possa oferecer a resposta necessária para os familiares e colegas que hoje lamentam a perda de José Lael.

OAB Suspende Advogada Acusada de Envolver-se em Esquema de Venda de Decisões no STJ

A advogada Caroline Azeredo, investigada sob suspeita de participar de um esquema de venda de decisões judiciais no Superior Tribunal de Justiça (STJ), teve sua inscrição suspensa pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) do Distrito Federal. A decisão liminar (temporária) foi tomada pelo tribunal de ética da OAB-DF enquanto ocorre uma investigação para apurar a conduta da advogada.

A investigação foi motivada por uma denúncia feita pelo advogado Rodrigo de Alencastro, ex-namorado de Caroline Azeredo, que afirmou ter ouvido uma conversa em que ela planejava usar informações de processos no gabinete da ministra Nancy Andrighi para influenciar decisões judiciais em troca de pagamento. Um dos casos relatados envolve o presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal, deputado Wellington Luiz (MDB), que teria sido abordado com uma proposta para pagar R$ 500 mil por uma decisão favorável, mas, após recusar o pagamento, acabou sendo derrotado no processo.

A ministra Nancy Andrighi negou qualquer envolvimento em irregularidades e solicitou que assessores de seu gabinete fossem investigados. A apuração inclui outras suspeitas de que haveria um grupo de assessores e intermediários no STJ, entre eles o lobista Andreson de Oliveira Gonçalves, envolvidos em negociações de influência.

A OAB-DF abriu um Processo Administrativo Disciplinar (PAD) para averiguar se houve infração ética por parte de Azeredo, o que pode resultar na perda definitiva de seu direito de advogar caso as suspeitas sejam confirmadas.

Justiça Condena Record a Pagar Indenização por Ofensas de Repórter a Vítima de Enchente

A Justiça de São Paulo condenou a Rede Record a pagar uma indenização de R$ 20 mil por danos morais ao proprietário de uma loja de conserto de celulares, que foi ofendido durante uma cobertura ao vivo feita pela emissora. O caso envolveu a repórter Marcela Munhoz e o apresentador Eleandro Passaia, do programa Balanço Geral, após uma enchente na cidade de Franco da Rocha, na região metropolitana de São Paulo, em outubro de 2023.

Durante a transmissão, a emissora mostrava os estragos causados pela enchente no estabelecimento do empresário, que tentava limpar o local e pediu para que sua imagem não fosse exibida. Mesmo com o pedido, a Record manteve a transmissão, e o empresário, que também é pastor, respondeu jogando água e lama em direção à repórter com um rodo. Irritada, a repórter, segundo o processo, ofendeu o empresário com um xingamento grosseiro, que foi captado pelas câmeras de segurança, embora o áudio não tenha sido transmitido.

Além disso, o apresentador Eleandro Passaia fez comentários pejorativos sobre o empresário, chamando-o de “ignorante”, “estúpido”, “covarde” e “machão” durante a transmissão ao vivo. A juíza Melina de Medeiros Ros considerou a conduta da emissora desrespeitosa e determinou que a Record cometeu ato ilícito ao exibir as imagens do empresário contra sua vontade, ainda mais em um momento em que ele estava em situação de vulnerabilidade devido aos danos causados pela enchente.

A decisão judicial também incluiu a condenação dos dois jornalistas envolvidos. Em sua defesa, a Record argumentou que a reportagem tinha como objetivo informar o público sobre os efeitos das enchentes e alegou que não ultrapassou os limites da liberdade de informação. Segundo a defesa, o empresário estava nervoso e teria jogado lama nos pés da repórter, que apenas pediu respeito e reafirmou que estava ali cumprindo seu trabalho.

Empresário acusado de aplicar golpes com empréstimos é preso; prejuízo chega a R$ 740 mil

Rodrigo Araújo Costa, de 27 anos, foi preso nesta quinta-feira (17) em Boa Vista, acusado de estelionato por liderar um esquema de fraudes com empréstimos, causando prejuízos de R$ 740 mil. Sua esposa e cúmplice, Eryca Menezes Carneiro, de 31 anos, está foragida. A empresa do casal, Master Cred Promotora, é acusada de aplicar golpes em pessoas vulneráveis, como migrantes, idosos, indígenas e deficientes.

Em novembro de 2023, denúncias começaram a surgir contra a Master Cred Promotora, envolvendo migrantes venezuelanos em Boa Vista. Entre as vítimas, está um casal que pretendia usar o dinheiro do empréstimo para o tratamento de seu filho de 9 anos, além de uma jovem que buscava comprar uma cadeira de rodas para sua filha, que possui deficiência.

Segundo a Polícia Civil, o esquema envolvia convencer as vítimas, que recebiam o Benefício de Prestação Continuada (BPC) do INSS, a contratarem empréstimos consignados e investirem o valor na empresa, sob a falsa promessa de retorno com juros. No entanto, o dinheiro nunca era devolvido, e as vítimas ficavam responsáveis pelo pagamento das parcelas dos empréstimos.

Rodrigo já possuía 28 boletins de ocorrência registrados contra ele, e a polícia confirmou que as investigações estão em andamento há dois meses. O empresário alegou em seu depoimento que não conseguiu realizar os pagamentos prometidos porque “não tinha mais dinheiro”, afirmando que grande parte dos valores foi utilizada para a compra de um veículo.

O mandado de prisão preventiva foi emitido devido à gravidade das acusações, e Rodrigo será apresentado em uma audiência de custódia nesta sexta-feira (18). Enquanto isso, as autoridades continuam buscando localizar Eryca, que segue foragida. A população pode colaborar com informações sobre seu paradeiro através do número 095-98414-1629, conforme divulgado pelo delegado responsável.

Empresário é Preso na Paraíba Sob Acusação de Mandar Matar Sócio Após Disputa Eleitoral

Rafael Silva Cavalcante, conhecido como Rafinha Banana, foi preso na última quinta-feira (17) em São Paulo, suspeito de ser o mandante do assassinato de seu sócio, Vandenilson Dantas de Oliveira, de 49 anos. Rafinha, que recentemente disputou uma eleição como candidato a vice-prefeito em São Bento, no sertão da Paraíba, teria envolvimento em um crime relacionado a uma sociedade entre os dois, que administravam uma empresa de jogos de apostas.

 

O crime ocorreu no dia 9 de outubro deste ano, quando Vandenilson foi morto a tiros em uma lanchonete em frente à igreja matriz de São Bento. Durante o ataque, uma funcionária do estabelecimento também foi atingida nas pernas, mas sobreviveu. Vandenilson chegou a ser socorrido por familiares, mas não resistiu.

 

A prisão foi realizada em uma operação conjunta da Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (DRACO) e da Delegacia de Homicídios e Entorpecentes (DHE) de Patos, Paraíba. A Polícia Federal também investiga Rafinha por suspeitas de crimes eleitorais, como compra de votos e aliciamento violento de eleitores.

 

Até o momento, a motivação do crime está sendo investigada, mas a sociedade entre os dois, no setor de apostas esportivas, é apontada como um possível fator crucial no assassinato. Detalhes adicionais sobre o caso ainda não foram divulgados pela Polícia Civil da Paraíba. A defesa de Rafinha Banana ainda não foi localizada para comentar as acusações.

Cirurgião Plástico é Denunciado por Erro Médico: 40 Mulheres Alegam Mutilações Corporais

Cerca de 40 mulheres denunciaram o cirurgião plástico Felipe Araújo Mendonça Costa por erros médicos graves, alegando terem sofrido mutilações e deformações após procedimentos estéticos. As pacientes, que realizaram cirurgias particulares com valores entre R$ 25 mil e R$ 70 mil, relatam sequelas como seios assimétricos, glúteos deformados e cicatrizes desproporcionais. Além disso, queixam-se da falta de assistência no pós-operatório.

 

Segundo as vítimas, as cirurgias realizadas entre 2015 e 2021 foram promovidas nas redes sociais do médico, que é membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica e conta com mais de 67 mil seguidores. Um grupo formado pelas pacientes compartilha suas histórias nas redes sociais para evitar que outras mulheres enfrentem os mesmos problemas.

 

As pacientes, cujos nomes fictícios foram usados para preservá-las, entraram com ações judiciais e denúncias no Conselho Regional de Medicina de Alagoas (Cremal). Azaleia, uma das denunciantes, conta que a redução de mama deixou suas auréolas de tamanhos diferentes. Já Margarida alega ter sofrido queimaduras e cicatrizes irreversíveis.

 

O advogado Gabriel Grigorio Silva Gouveia representa sete das vítimas e afirma que os processos estão em fase de apuração. Paralelamente, o Cremal investiga as denúncias em sigilo, conforme o Código de Processo Ético Profissional.

 

Em defesa, o cirurgião nega as acusações, classificando-as como “caluniosas e injuriosas”. Ele destaca seus 15 anos de carreira e mais de 6 mil cirurgias realizadas, afirmando que jamais sofreu condenação ética ou judicial. O Conselho Regional de Medicina segue apurando os casos e, em breve, apresentará os resultados às partes envolvidas.

Organizador de Eventos e Influenciador Digital é Preso por Porte Ilegal de Armas e Roubos em Manaus

David Moreira de Oliveira, conhecido nas redes sociais como David Story Oficial, foi detido na última quarta-feira (9) no bairro Cidade de Deus, Zona Norte de Manaus. A prisão ocorreu durante a Operação Alvo Certo, conduzida pela Delegacia Especializada em Capturas e Polinter (DECP), em parceria com a Secretaria Executiva Adjunta de Inteligência (Seai).

Detalhes da Prisão

Com 28 anos e mais de 19 mil seguidores no Instagram, David Moreira de Oliveira foi condenado a mais de 17 anos de reclusão em regime fechado por porte ilegal de arma de fogo e roubo qualificado. O delegado Fábio Aly, responsável pela Polinter, informou que o influenciador possuía dois mandados de prisão em aberto e estava sob investigação antes de ser localizado e preso.

Operação Alvo Certo

Iniciada em 1º de outubro no bairro Jorge Teixeira, a Operação Alvo Certo tem como objetivo desarticular redes de crime organizado e reduzir a criminalidade na capital amazonense. Até o momento, a operação resultou na prisão de 31 indivíduos, muitos deles envolvidos em delitos graves como tráfico de drogas e homicídios.

Motivação da Prisão

Segundo o delegado Fábio Aly, a prisão de David foi facilitada por suas próprias postagens nas redes sociais, onde ele frequentemente fazia piadas sobre a Polícia Civil. Essa exposição gerou repercussão nas redes sociais e pode ter contribuído para seu rastreamento pelas autoridades.

Reações das Autoridades

As autoridades consideraram a prisão de David um sucesso, destacando a importância da cooperação entre as diferentes forças de segurança na luta contra o crime. “A colaboração entre a DECP e a Seai foi fundamental para o sucesso desta operação. Continuaremos empenhados em desarticular as redes criminosas que ameaçam a segurança pública em Manaus”, afirmou o delegado Aly.

Próximos Passos

Após a detenção, David Moreira de Oliveira será apresentado em audiência de custódia e permanecerá à disposição da Justiça enquanto as investigações continuam. A Polícia Civil do Amazonas (PC-AM) segue trabalhando para capturar os outros dois suspeitos envolvidos nos roubos qualificados.

Impacto na Comunidade e nas Redes Sociais

A prisão de um influenciador digital de grande visibilidade como David Moreira de Oliveira gerou grande repercussão na comunidade local e nas redes sociais. Muitos usuários expressaram surpresa e preocupação com a atuação de influenciadores digitais no ambiente criminoso, refletindo uma crescente preocupação com a segurança pública e a influência das redes sociais na vida cotidiana.

O caso de David Moreira de Oliveira destaca a eficácia das operações conjuntas entre diferentes agências de segurança e a importância da vigilância constante nas atividades de influenciadores digitais. A Operação Alvo Certo continua a ser uma peça chave na estratégia de combate ao crime organizado em Manaus, visando garantir a segurança e o bem-estar da população.

Cantor Leonardo tem o nome incluído em lista suja de trabalho escravo

O cantor sertanejo Leonardo, cujo nome verdadeiro é Emival Eterno da Costa, foi incluído na “lista suja” do governo federal, que relaciona empregadores envolvidos em casos de trabalho análogo à escravidão. A inclusão de Leonardo na lista se deu após uma operação do Ministério do Trabalho e Emprego, em novembro de 2023, na Fazenda Talismã, localizada em Jussara, Goiás. Na ocasião, seis trabalhadores foram resgatados em condições degradantes, configurando um caso de escravidão contemporânea.

Em resposta, Leonardo se manifestou por meio de suas redes sociais, afirmando que a área da fazenda mencionada estava arrendada para terceiros e que ele não tinha envolvimento direto com as condições de trabalho dos funcionários. Ele expressou surpresa e tristeza com a situação e declarou que não conhece as pessoas responsáveis por colocar os trabalhadores nas condições relatadas. Segundo o cantor, ele jamais permitiria que algo assim acontecesse.

A Fazenda Talismã, que possui cerca de mil hectares, é majoritariamente utilizada para pecuária bovina e, em 2022, foi arrendada para a produção de grãos, como soja e milho. Leonardo explicou que, desde o arrendamento, não acompanhou de perto as atividades na fazenda. Ele também afirmou que, após a fiscalização do Ministério Público do Trabalho (MPT), foi multado como proprietário da terra e que já havia quitado a multa, encerrando o processo administrativo.

A lista suja é atualizada semestralmente e tem o objetivo de promover transparência sobre as ações de combate ao trabalho análogo à escravidão no Brasil. A inclusão do nome de Leonardo ocorre em um contexto mais amplo de fiscalização, que identificou 176 novos empregadores violando as leis trabalhistas, com destaque para setores como pecuária, produção de carvão vegetal, extração de minerais, cultivo de café e construção civil.

Gusttavo Lima é Indiciado por Lavagem de Dinheiro e Organização Criminosa em Operação da Polícia Civil

O cantor sertanejo Gusttavo Lima foi indiciado por lavagem de dinheiro e organização criminosa no contexto da Operação Integration, conduzida pela Polícia Civil de Pernambuco, que investiga jogos ilegais. A mesma ação levou à prisão da influenciadora Deolane Bezerra.

Agora, o Ministério Público avaliará se apresentará ou não uma denúncia formal contra o cantor à Justiça. Gusttavo Lima, por sua vez, nega todas as acusações.

Mandado de Prisão Preventiva e Habeas Corpus

Na semana passada, o artista foi alvo de um mandado de prisão preventiva enquanto estava em Miami, nos Estados Unidos. No entanto, seus advogados conseguiram uma decisão favorável com a concessão de habeas corpus, revogando a prisão, a apreensão de seu passaporte e o registro de sua arma de fogo. A decisão foi tomada pelo desembargador Eduardo Guillio de Maranhão.

Em comunicado, a equipe de Gusttavo Lima afirmou que recebeu a notícia “com muita tranquilidade e sentimento de justiça” e criticou a atuação da juíza Andréa Calado da Cruz, que havia solicitado a prisão.

Defesa de Gusttavo Lima

Segundo a nota emitida pela equipe do cantor, sua relação com as empresas investigadas se limitava ao uso de imagem e à venda de uma aeronave, transações feitas legalmente com todas as declarações e registros necessários. O comunicado também ressaltou que os contratos foram firmados antes de qualquer investigação ser conhecida, seguindo todas as normas de compliance.

“Gusttavo Lima tem e sempre teve uma vida limpa e uma carreira dedicada à música e aos fãs,” diz a nota, acrescentando que medidas judiciais serão adotadas para reparar os danos à imagem do cantor.

Desabafo no Palco

Após retornar ao Brasil, Gusttavo Lima se apresentou em um show no Pará e, durante a performance, fez um breve desabafo: “Faça o certo, porque o errado todo mundo faz. Seja honesto para que, quando o mundo ameaçar a cair, sobrará o teu lado, só a sua honestidade te salvará.”

O caso segue em investigação, enquanto o cantor mantém sua agenda de shows e declara que adotará medidas legais para sua defesa.

Candidato a Vereador Allan Rodrigues Colabora com a PF para Evitar Prisão Após Operação Cherut

O candidato a vereador de Teresina, Luiz Allan Rodrigues de Sousa (AGIR), procurou a Polícia Federal para colaborar com as investigações, evitando assim uma iminente prisão relacionada ao seu envolvimento em um esquema de extorsão contra um gerente da Caixa Econômica Federal. A prisão de Allan Rodrigues havia sido antecipada anteriormente por este colunista.

Operação Cherut e Esquema Criminoso

A colaboração de Allan Rodrigues surge após a deflagração da Operação Cherut, no dia 10 de setembro, que desarticulou um grupo criminoso acusado de coagir o gerente da Caixa Econômica Federal em Teresina. Durante o cumprimento de um mandado de busca e apreensão na residência de Allan, a Polícia Federal apreendeu dispositivos eletrônicos que forneceram elementos de prova sobre o esquema, no qual ele é apontado como o “cabeça” da operação.

Além de Allan, a PF também mirou outras duas pessoas ligadas ao esquema, atualmente residentes em São Paulo, que teriam atuado em conluio com o candidato para extorquir o gerente da CEF.

Como Funcionava o Esquema

A investigação começou após o setor de inteligência da Caixa Econômica identificar um grande número de fraudes em empréstimos bancários. O grupo criminoso utilizava “laranjas” para criar empresas de fachada, e, sob coação, o gerente da CEF liberava empréstimos fraudulentos para essas empresas. Até o momento, a PF identificou 35 empresas criadas nessas condições, com um prejuízo estimado superior a R$ 3 milhões em fraudes envolvendo o Giro CAIXA, uma linha de crédito destinada a empresas.

Ao colaborar com as investigações, Allan Rodrigues busca evitar a prisão, mas o caso segue em andamento com novas evidências sendo analisadas pela Polícia Federal.