PF prende maquiadora de TV por tráfico de mulheres

Duas pessoas foram presas neste domingo (24) na Operação Afrodite II, da Polícia Federal de São Paulo, contra acusados de envolvimento no tráfico nacional e internacional de mulheres para prostituição. Os suspeitos José Garcílio Silveira, 37 anos, e Luciana Sanches, 34 anos, tiveram a prisão temporária de cinco dias decretada pela Justiça.

De acordo com informações do Jornal da Tarde, Luciana Sanches seria assessora de imprensa e maquiadora do programa de um apresentador de televisão. Ela é acusada de aliciar mulheres para prostituição no Brasil, Europa e Estados Unidos. Clientes procuravam a maquiadora para informar o perfil da mulher desejada, como idade, altura, detalhes do corpo, do cabelo, cor dos olhos, tom da pele, etc.

Em território nacional, os acusados cobravam R$ 500 para cada programa. Já na Europa e Estados Unidos, a taxa era bem mais alta. O Se a mulher aliciada já foi capa de revista, por exemplo, o valor fica ainda mais alto, podendo chegar a R$ 70 mil. Agentes federais disseram que as mulheres aliciadas por ela eram atrizes, modelos e personalidades que vivem em capas de revista e em destaques na mídia.
 
 
 
 
 
 
 
PF PRENDE MAIS DOIS POR TRÁFICO DE MULHERES EM SP

Luciana Sanches e José Garcílio estão na carceragem da PF.
No Brasil, os acusados cobravam R$ 500 para cada programa.

Pelo menos duas pessoas foram presas hoje na Operação Afrodite II deflagrada pela Polícia Federal de São Paulo contra acusados de envolvimento no tráfico nacional e internacional de mulheres para prostituição. Os suspeitos José Garcílio Silveira, 37 anos, e Luciana Sanches, 34 anos, tiveram a prisão temporária de cinco dias decretada pela Justiça.

Segundo a Polícia Federal, Luciana Sanches está grávida de sete meses e seria assessora de imprensa e maquiadora do programa de um apresentador de televisão. Ela é acusada de aliciar mulheres para prostituição no Brasil, Europa e Estados Unidos. Ainda de acordo com a PF, no Brasil, os clientes procuravam a maquiadora para informar o perfil da mulher desejada, como idade, altura, detalhes do corpo, do cabelo, cor dos olhos, tom da pele, etc.

Em território nacional, os acusados cobravam R$ 500 para cada programa. Já na Europa e Estados Unidos, a taxa era bem mais alta. Se a mulher aliciada já foi capa de revista, por exemplo, o valor fica ainda mais alto. “No Brasil, a quantia a ser paga dependia do destaque da mulher aliciada e poderia chegar a R$ 70 mil”, explicou o delegado Flávio Luiz Trivella, da Delegacia de Defesa Institucional.

Trivella apurou que, na Europa, as mulheres brasileiras aliciadas cobravam por programa diário a taxa de 500 a 1.500 euros. Geralmente, o pacote era para pelo menos 15 dias. Nos Estados Unidos, a taxa diária era de até US$ 3 mil. Nesse caso, a garota era contratada para no máximo dois dias de programa.

Luciana Sanches e José Garcílio estão recolhidos na carceragem da Superintendência da Polícia Federal de São Paulo, em Pirituba, Zona Oeste da Capital. Eles tinham até book com fotos de várias garotas aliciadas para prostituição. O delegado Trivella não divulgou o local onde ambos foram presos.

No último dia 14, a Polícia Federal deflagrou, também em São Paulo, a Operação Afrodite I. Foram presas sete pessoas. Uma delas é a artista plástica Jiselda Aparecida de Oliveira, a Gigi. Ela foi apontada pela PF como a maior cafetina do Brasil. Gigi tinha um book com mil fotos de garotas de programa.

Agentes federais disseram que as mulheres aliciadas por ela eram atrizes, modelos e personalidades que vivem em capas de revista e em destaques na mídia. Os policiais afirmaram ainda que as garotas cobrariam de R$ 500 a R$ 700 por uma noite de programa. Gigi tinha vários meios de oferecer as garotas aos clientes. Mas o mais usado, conforme descobriu a PF, era o e-mail.

As investigações começaram há um ano. Agentes federais monitoraram e-mails dos acusados e também utilizaram outros processos investigativos, como escutas telefônicas. Os acusados na primeira operação tiveram a conversão das prisões temporárias em preventivas. Todos vão responder a processos por crimes de formação de quadrilha e tráfico internacional e nacional de mulheres.