TJSP nega habeas corpus a preso da Operação Alquimia

A 16ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo negou hoje (8) habeas corpus a Alexander Dunhill Duarte, conhecido como Barriga, que teve a prisão decretada pela suposta prática de tráfico de entorpecentes.

Duarte e mais catorze pessoas, entre elas Juan Mori Albornoz, ex-secretário da saúde de Mongaguá, estão sendo investigadas pelo envolvimento no tráfico de substâncias proibidas, utilizadas para baratear cocaína, entre elas a lidocaína e a cafeína. O caso ficou conhecido como Operação Alquimia, realizada pela Polícia Federal.

De acordo com o relator, desembargador Pedro Menin, a manutenção da prisão de Duarte é necessária para garantir a instrução criminal. Isso porque, por se tratar de crime envolvendo organização criminosa, a liberdade dos envolvidos poderia ocasionar a destruição de provas e colocar em risco as testemunhas.

Também participaram do julgamento, que teve decisão unânime, os desembargadores Souza Nucci e Alberto Mariz de Oliveira

Ex-diretor de Saúde de Mongaguá usou carro da prefeitura em esquema; veja

O ex-diretor de Saúde da Prefeitura de Mongaguá (litoral de São Paulo) Juan Mori Albornoz foi preso nesta quarta-feira (28) em uma operação da Polícia Federal contra uma suposta quadrilha responsável pelo esquema de desvio de produtos químicos para a produção e adulteração de cocaína. Em seis meses de investigação, a chamada operação Alquimia prendeu 33 pessoas –sendo 16 ontem.

Imagens feitas pela PF mostram que Albornoz usava o carro da prefeitura para comprar produtos químicos como lidocaína, cafeína, éter e acetona –utilizados na adulteração da cocaína para a comercialização– na farmácia de manipulação AtualPharma, em Mongaguá. A proprietária do estabelecimento também foi presa.