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DOEPE 24/02/2015 - Pág. 24 - Poder Executivo - Diário Oficial do Estado de Pernambuco

Poder Executivo ● 24/02/2015 ● Diário Oficial do Estado de Pernambuco

24

Diário Oficial do Estado de Pernambuco – Poder Executivo

Recife, 24 de fevereiro de 2015

DECISÃO ALFANDEGÁRIA

Suape mais competitivo na
área de cargas de cabotagem
Por Paula Lourenço
F OTOS : D IVULGAÇÃO /S UAPE

Os terminais alfandegados do Porto de Suape
já podem realizar operações com cargas de
cabotagem em seus recintos e armazenar
essas mercadorias por até sete dias.

A

GRANDES cargas oriundas de rotas nacionais passam
a contar com mais espaço e mais tempo de movimentação
no Complexo Industrial e Portuário de Suape

ntes, as mercadorias oriundas
de rotas nacionais, entre elas,
grandes peças da indústria
eólica e de indústrias que
movem cargas sobredimensionadas eram embarcadas
ou desembarcadas dos navios diretamente para os
caminhões e só podiam ficar
guardadas em empresas de
logísticas situadas fora da
zona primária portuária, diferentemente das cargas procedentes do exterior, que podiam ficar armazenadas nos
terminais. A nova regra, que
permite maior competitividade em Suape, foi aprovada
pela Alfândega da Receita
Federal do Brasil que funciona
no porto pernambucano.
Com a decisão, as operações de cabotagem de gran-

des peças produzidas no
Brasil serão mais ágeis em
Suape, já que a logística envolverá menos caminhões e
um maior ganho de tempo,
uma vez que as mercadorias
poderão ficar armazenadas
nos terminais alfandegados
esperando o embarque nos
navios ou seu transporte
após o desembarque. “Ampliamos o leque da movimentação de cabotagem no
porto e oferecemos mais
competitividade aos terminais. Com isso, estamos
caminhando para nos consolidarmos como um hub
port, ou seja, um porto com
vocação para distribuição
de cargas no País” explicou
Bernardo D'Almeida, vicepresidente de Suape.
Para Eduardo Razuck,
diretor comercial da Localfrio, empresa que conta
com dois terminais em Suape, o novo modelo cria uma
situação de competitividade
para os operadores portuários, reduzindo os custos
para a indústria. "Enxergamos um novo mercado para
os agentes portuários e mais
segurança na movimentação
dessas peças, que têm um
alto valor agregado. Além
disso, esperamos aumentar
o volume de negócios com a
cabotagem este ano e, ao
mesmo tempo, criar mais
um grande diferencial competitivo no mercado do Nordeste", comentou. A Localfrio deve enviar nos próximos dias o primeiro pedido
de autorização à Receita
Federal.
Antes da decisão, apenas
o Tecon Suape, terminal de
contêineres com 370 mil
metros quadrados, armazenava cargas de contêiner de
cabotagem. Além desse, que
é o maior terminal do Com-

plexo, Suape dispõe de mais
237,2 mil metros quadrados
de área alfandegada, que
conta com a oferta da Localfrio, com 90 mil metros
quadrados, do Fedex/Rapidão Cometa, com 10 mil
metros quadrados, e dos
portos secos da Wilson Sons
Logística e JSL, com 79 e
58,2 mil metros quadrados,
respectivamente, totalizando 607,2 mil metros quadrados de área alfandegada. Os
dois últimos ficam localizados na área industrial do
Complexo e não foram afetados pela mudança.
Em 2014, Suape bateu o
recorde de movimentação
de cargas com 15,2 milhões
de toneladas, das quais 8,6
milhões foram de cabotagem que tiveram como origem ou destino portos brasileiros, principalmente os de
Santos e Manaus. Isso representou um aumento de
22,5% em relação a 2013,
quando a cabotagem somou
7 milhões de toneladas. No
Brasil, a cabotagem foi responsável por 21,5% de toda
a carga transportada por
navios de janeiro a setembro
do ano passado e teve um
crescimento de 4% em relação ao mesmo período de
2013, segundo dados da
Agência Nacional de Transportes Aquaviários - Antaq.
A cabotagem é o transporte nacional de mercadorias realizado entre os portos
costeiros do País por via
marítima. Em Suape, a carga
chega de outros países em
navios maiores e é distribuída para os outros portos em
navios menores, que podem
adentrar mais facilmente os
locais com pouca profundidade, como é o caso da
maioria das instalações portuárias brasileiras.

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