DOEPE 07/04/2015 - Pág. 19 - Poder Executivo - Diário Oficial do Estado de Pernambuco
Recife, 7 de abril de 2015
Diário Oficial do Estado de Pernambuco - Poder Executivo
19
CODEPE - CORRETORA DE VALORES S.A. C.N.P.J. nº 09.512.542/0001-18. RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO: Submetemos à apreciação dos prezados acionistas as demonstrações contábeis da CODEPE CORRETORA DE VALORES S/A, relativas ao
exercício de 2014. O ano de 2014 foi marcado pelo aumento da volatilidade financeira internacional. As incertezas em relação ao ritmo de recuperação da economia mundial se somaram à queda expressiva dos preços das commodities, o ano também foi marcado por uma
forte valorização do dólar frente ao real, da elevação da taxa Selic, da TJLP e do IPCS. Adicionalmente o processo eleitoral trouxe grande volatilidade aos mercados financeiro e de capitais em especial após o mês de Agosto de 2014. Podemos citar como os principais eventos
que impactaram negativamente nosso resultado do ano de 2014, a subscrição em abril de 2014 de ações da OI S.A., impactada em junho pelo inadimplemento de €897 milhões de ativos convertidos ao capital da OI que não constavam do laudo de avaliação e do prospecto da
oferta, e o escândalo de corrupção na Petrobrás levando a Cia. a suspender a divulgação de suas demonstrações contábeis auditadas referentes ao terceiro trimestre de 2014 provocando importante desvalorização de suas ações.Para finalizar, por mais este ano agradecemos
aos nossos funcionários e colaboradores sempre confiantes no desempenho da Companhia e apoio dos clientes, órgãos reguladores e demais instituições e parceiros.
BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 E 2013
(EM MILHARES DE REAIS)
ATIVO
CIRCULANTE
Disponibilidades
Aplic Interfin de Liq.
Tít. e Val Mobiliários
Outros Créditos
Rendas a Receber
Neg/Interm Val
Diversos
Outros Val. e Bens
31.12.14
29.772
828
510
28.298
130
22
108
6
NÃO CIRCULANTE
Investimentos
Ações e Cotas
Outros Investimentos
2.460
64
25
39
Imobilizado de Uso
Imóveis – Terrenos
Imóveis – Edificações
Inst/Móv/Equip. Uso
Outras Mobilizações
(-) Depreciações
2.396
135
2.459
342
663
(1.203)
TOTAL
32.232
31.12.13 PASSIVO
31.12.14
38.813 CIRCULANTE
1.334
1.271 Outras obrigações
1.334
149 Sociais e Estatut.
282
37.017 Fiscais e Previdenc.
90
370 Negociaç./Interm. Val
664
60 Diversas
298
212
98
6 PATRIMÔN. LIQUIDO
30.898
Capital
18.500
2.669 Capital Social
18.500
65 Reservas de Capital
18
25 Reservas Lucros
7.617
40 Reserva Legal
621
Reser. Esp. de Lucros
6.996
2.604 Ajuste Val. Mercado
4.763
135
2.459
342
664
(996)
41.482 TOTAL
32.232
31.12.13
1.830
1.830
112
48
1.375
295
39.652
18.500
18.500
19
15.756
621
15.135
5.377
41.482
DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO PARA OS EXERCÍCIO DE 2014 e 2013 (EM MILHARES DE REAIS)
Capital
Reservas de
Reserva
Reservas Especiais
Ajuste a Lucros ou Prejuízos
Social
Capital
Legal
de Lucros
Mercado
Acumulados
SALDOS EM 31.12.2012
18.500
23
552
13.831
4.585
Reserva Legal
69
(69)
Reservas Especiais de Lucros
1.373
(1.373)
Atualização de Título Patrimonial
(4)
Distribuição de Dividendos
Ajuste Valor de Mercado – TVM
792
Lucro (Prejuízo) Líquido do Exercício
1.373
SALDOS EM 31.12.2013
18.500
19
621
15.135
5.377
MUTAÇÕES DO PER. DE 2013
(4)
69
1.304
792
Reserva Legal
Reservas Especiais de Lucros
(8.139)
8.139
Atualização de Título Patrimonial
(1)
Ajuste a Valor de Mercado – TVM
(614)
Lucro (Prejuízo) Líquido do Exercício
(8.139)
SALDOS EM 31.12.2014
18.500
18
621
6.996
4.763
MUTAÇÕES DO PER. DE 2014
(1)
(8.139)
(614)
SALDOS EM 30 DE JUN. DE 2014
18.500
18
621
15.135
6.219
(3.998)
Reserva Legal
Reservas Especiais de Lucros
(8.139)
8.139
Atualização de Título Patrimonial
Distribuição de Dividendos
Ajuste a Valor de Mercado – TVM
(1.456)
Lucro (Prejuízo) Líquido do Exercício
(4.141)
SALDOS EM 31.12.2014
18.500
18
621
6.996
4.763
MUTAÇÕES DO PER. DE 2014
(8.139)
(1.456)
3.998
As notas explicativas anexas são parte integrante das demonstrações financeiras.
NOTAS EXPLICATIVAS SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM
31 DE DEZEMBRO DE 2014 E 2013 (Em R$ mil)
1 – CONTEXTO OPERACIONAL. A CODEPE CORRETORA DE VALORES S/A, tem como
principal objetivo a intermediação de operações em bolsa de valores.
2 - APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS. A Diretoria da Codepe autorizou a conclusão da elaboração das Demonstrações Financeiras em 20 de Março de 2015.
Tais Demonstrações foram elaboradas de acordo com as normas regulamentares constantes do
Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional – COSIF, e estão sendo apresentadas em conformidade com a atual legislação societária e com as práticas contábeis, em
observância aos Pronunciamentos Contábeis homologados pelo Banco Central do Brasil, que
incluem estimativas e premissas, como a mensuração de provisões para perdas de créditos a
receber, estimativas do valor justo de certos instrumentos financeiros, estimativas para a determinação da vida útil de ativos e provisões necessárias para passivos contingentes, portanto, os
resultados efetivos podem ser diferentes destas estimativas e premissas.
3 - PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS. As principais práticas contábeis adotadas para a elaboração dessas demonstrações foram: a) Caixa e equivalentes de caixa são representados
por disponibilidades em moeda nacional, estrangeiral e aplicações no mercado aberto, cujos
vencimentos das operações na data da efetiva aplicação são iguais ou inferiores a 90 dias, apresentando risco insignificante de mudança, e com objetivo de gerenciar os compromissos de
curto prazo. b) As despesas e receitas estão registradas pelo regime de competência; c) As aplicações interfinanceiras de liquidez estão atualizadas, e ajustadas pelas rendas a serem auferidas quando de sua realização; d) O imobilizado de uso está contabilizado ao custo da aquisição
e a depreciação é calculada pelo método linear, com base em taxas que levam em consideração a vida útil-econômica dos bens, segundo parâmetros estabelecidos pela legislação tributária sendo: 4% a.a. para Edificações, 20% a.a. para Sistema de Transporte – Veículos e Sistema
de Processamento de Dados e 10% a.a. para as demais contas. A Corretora manteve os saldos dos bens registrados no Ativo imobilizado ao custo histórico, em razão de não terem sido
identificados indícios de desvalorização, os quais não excedem o valor recuperável; e) A provisão proporcional para férias esta integralmente reconhecida, incluindo-se os encargos sociais
aplicáveis. f) A Corretora apurou o resultado trimestral para o cálculo do imposto de renda e
contribuição social, com base no recolhimento dos impostos por estimativa e provisionado pelo
lucro real.
4 - TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS. Estão contabilizados pelo valor de aquisição, acrescidos dos rendimentos auferidos até a data do balanço, com base na taxa de remuneração e em
razão da fluência dos prazos dos papéis, de acordo com a Circular nº 3.068/01, e estão classificados nas seguintes categorias: Títulos para Negociação – Considerando que foram adquiridos com o objetivo de serem negociados frequentemente e de forma ativa, são contabilizados
a valor de mercado, com as perdas e ganhos reconhecidos diretamente no resultado do período; e Títulos Disponíveis para Venda – Títulos e valores mobiliários que não se enquadram
como para negociação nem como mantidos até o vencimento, ajustados pelo valor de mercado
em contrapartida à conta destacada no Patrimônio Líquido, líquido dos correspondentes efeitos
tributários. De acordo com o estabelecido na Circular nº 3082/2002 os instrumentos financeiros
derivativos são contabilizados pelo valor de mercado, com as valorizações e desvalorizações reconhecidas diretamente no resultado do período.
31/12/13
31/12/14
Livres
Títulos de Renda Fixa
9.367
10.571
Letras do Tesouro Nacional
510
149
Letras Financeiras do Tesouro
8.786
9.358
Notas do Tesouro Nacional
71
1.064
13.906
21.045
Títulos de Renda Variável
Prêmio de Opções a Exercer
74
Vinculados à Prestação de Garantia
5.535
5.476
Títulos Públicos Federais Tes. Nacional
5.535
5.274
Títulos de Renda Variável
202
TOTAL
28.808
37.166
5 - NEGOCIAÇÃO E INTERMEDIAÇÃO DE VALORES
31/12/14
31/12/13
Ativo
22
212
Caixa de Registro e Liquidação
15
192
Devedores Conta Liquidação Pendente
2
1
Operações de Swap
5
19
664
1.375
Passivo
Caixa de Registro e Liquidação
213
309
Credores Conta Liquidação Pendente
451
1.066
As rubricas de “Devedores/Credores Conta Liquidação Pendente e Caixa de Registro
e Liquidação” referem-se a operações de bolsa de valores, tendo sido liquidadas nos
prazos normais. A rubrica de “Operações de Intermediação de Swap” refere-se a comissões a receber sobre intermediação, cujos vencimentos vão até o ano de 2.017, atualizadas mensalmente até o vencimento dos contratos.
6 – INVESTIMENTOS. A rubrica representada por investimentos refere-se a Ações da BM&FBOVESPA e Título Patrimonial de Bolsa de Mercadorias e de Futuros e outros investimentos,
conforme segue:
31/12/14
31/12/13
AÇÕES E COTAS
25
25
OUTROS INVESTIMENTOS
39
40
INVESTIMENTOS
64
65
As ações de emissão da BM&F BOVESPA S.A recebidas em substituição aos títulos patrimoniais da BOVESPA foram mantidas no Ativo Permanente, em subconta específica da conta
Ações e Cotas (COSIF n.º 2.1.5.10) o título patrimonial da Bolsa Brasileira de Mercadorias foi
transferida da conta de Títulos Patrimoniais para a conta de investimentos conforme orientação
do Banco Central.
TOTAL
37.491
(4)
792
1.373
39.652
2.161
(1)
(614)
(8.139)
30.898
(8.754)
36.495
(1.456)
(4.141)
30.898
(5.597)
As notas explicativas anexas são parte integrante das demonstrações financeiras.
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO PARA OS EXERCÍCIOS DE 2014 E 2013
(EM MILHARES DE REAIS)
2º Semestre
Exercício Exercício
2014
31/12/14
31/12/13
RECEITAS DA INTERMEDIAÇÃO
FINANCEIRA
3.406
5.368
2.023
Resultado de Títulos e Valores Mobiliários
3.406
5.368
2.023
DESPESAS DA INTERMEDIAÇÃO
FINANCEIRA
(1)
Captação no Mercado
(1)
RESULTADO BRUTO DA
INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA
3.406
5.367
2.023
Resultado de Operações com Moeda estrangeira
98
98
Resultado Líquido do Ajuste ao valor de mercado
(4.238)
(6.544)
1.232
Resultado Líquido Do Ajuste Cambial
123
46
111
Receitas de Prestação de Serviço
155
216
791
Despesas de Pessoal
(384)
(776)
(811)
Outras Despesas Administrativas
(171)
(340)
(906)
Outras Receitas Operacionais
1
89
10
Despesas Tributárias
(205)
(363)
(256)
Outras Despesas Operacionais
(2.962)
(6.578)
(12.880)
Resultado Das Receitas E Despesas
Operacionais
(3.566)
(7.752)
(14.052)
RESULTADO OPERACIONAL
(4.177)
(8.785)
(10.686)
Resultado Não Operacional
42
658
12.120
RESULTADO ANTES DA TRIBUTAÇÃO
SOBRE O LUCRO
(4.135)
(8.127)
1.434
IMPOSTO DE RENDA
(3)
(6)
(36)
CONTRIBUIÇÃO SOCIAL
(3)
(6)
(25)
LUCRO LÍQUIDO (PREJUÍZO) EXERCÍCIO
QUANTIDADE DE AÇÕES
LUCRO/PREJUÍZO POR AÇÃO
(4.141)
8.173.940
0,5066
(8.139)
8.173.940
0,9957
DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA PARA OS EXERCÍCIOS DE 2014 e 2013
(EM MILHARES DE REAIS)
FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS
Resultado do Exercício
(8.139)
1.373
Depreciação e Amortização
207
219
Resultado na Venda de Ativos permanente
(9.962)
VARIAÇÃO NOS ATIVOS E PASSIVOS
Aumento/ Redução em TVM e Instrumentos
Financeiros Derivativos
8.718
(347)
Aumento/ Redução em outros Créditos
240
195
Aumento/ Redução em outros Valores e Bens
1
Aumento/ Redução em Sociais e Estatutárias
170
(1.578)
Aumento/ Redução em Fiscais e Previdenciárias
42
(135)
Aumento/ Redução em Negociação e Intermediação de Valores
(711)
(1.620)
Aumento/ Redução em Obrigações Diversas
3
(3)
Ajuste da Avaliação Patrimonial
(614)
762
Disponibilidades Líquidas Geradas Pelas
Atividades Operacionais
(84)
(11.095)
FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO
Compras de Imobilizado
1
(524)
Aquisição de Ações/ Cotas
Recebimento por Vendas de Ativos Permanentes
11.254
Disponibilidades Líquida Geradas Pelas
Atividades de Investimento
1
10.730
FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO
Pagamentos de Lucros/ Dividendos
Disponibilidades Líquidas Geradas Pelas
Atividades de Financiamento
Aumento/ Redução Líquida de Caixa
e Equivalentes de Caixa
(83)
(365)
1.373 Aumento (Redução) nas Disponibilidades
(83)
(365)
8.173.940 No Início do Semestre/ Período
1.421
1.786
0,1680 No fim do Semestre/ Período
1.338
1.421
As notas explicativas anexas são parte integrante das demonstrações financeiras.
7. OUTRAS OBRIGAÇÕES – DIVERSOS. O saldo da rubrica diversos é composto pelo
saldo de várias subcontas conforme relacionado abaixo :
31/12/2014
31/12/2013
DIVERSOS
298
295
PROVISÃO DE PAGAMENTOS. A EFETUAR
118
62
COM PESSOAL
65
32
DESPESAS ADMINISTRATIVAS
14
18
FORNEC. DE BENS E SERVIÇOS
39
12
PASSIVOS CONTINGENTES
180
233
TAXA DE FISCALIZ. CVM
180
233
8. CAPITAL SOCIAL
O Capital Social é de R$ 18.500 mil, representado por 8.173.940 ações ordinárias sem
valor nominal.
09. EVENTO SUBSEQUENTE. Conforme a intenção da administração dessa Corretora de
Valores quanto a classificação dos Títulos e Valores Mobiliários, e baseado na determinação da Circular 3068 de 08 de novembro de 2001, foi decido pela alteração da classificação dos Títulos de Renda Variável da Carteira Própria, a partir de janeiro de 2015, da
modalidade de Títulos para Negociação para Títulos disponíveis para Venda.
10. DO RESULTADO APURADO NO EXERCÍCIO DE 2014. Para o exercício de 2014 foi
apurado prejuízo de R$ 8.138.640,21, que foi absorvido com o saldo da rubrica Lucros e
Dividendos a Distribuir do grupo contábil Reservas Especiais de Lucros.
11. PARTES RELACIONADAS. OS administradores possuem saldo em conta corrente
para movimentação na instituição no montante de R$ 32 mil.
12. RISCO OPERACIONAL E DE MERCADO. A gestão de risco operacional é definida
como a possibilidade de ocorrência de perdas resultantes de falha ou inadequação de processos internos, sistemas, comportamento humano, ou eventos externos, que podem ocorrer em qualquer etapa de um processo operacional de uma instituição financeira. Em
atendimento à Resolução nº 3.380, de 29.06.2006 do Banco Central do Brasil, a Corretora, instituiu a estrutura de gerenciamento capacitada para identificar, avaliar, monitorar,
controlar e mitigar seus riscos, inclusive aqueles decorrentes de serviços terceirizados. Em
atendimento à Resolução nº 3.464, de 26/06/2007, do Conselho Monetário Nacional, a
Corretora instituiu a estrutura de gerenciamento de Risco de Mercado, que se encontra
plenamente capacitada para identificação, avaliação, monitoramento, e mitigação dos processos que possam acarretar nesta modalidade específica de Risco, havendo inclusive
um monitoramento periódico contendo testes de avaliação dos sistemas, que visam otimizar os controles de Risco de Mercado. A estrutura implantada é compatível com o porte da
Corretora, e a política de Gerenciamento de Risco de Mercado também está devidamente
aprovada por sua Diretoria, passando por revisões periódicas, nos termos da legislação vigente.
13. OUVIDORIA. Nos termos da Resolução nº 3.477 de 26/07/2007, do Conselho Monetário Nacional, a Corretora implementou um componente organizacional de Ouvidoria,
compatível com o seu porte, e que vem servindo plenamente como nova modalidade de
canal de comunicação para com seus clientes e usuários. Quanto às demais exigências trazidas pela Resolução em epígrafe, vem sendo feito um controle periódico, culminando com
os relatórios semestrais. O Diretor-Responsável pela Ouvidoria, bem como o Ouvidor, estão
devidamente indicados junto ao sistema UNICAD daquele órgão.
As notas explicativas anexas são parte integrante das demonstrações financeiras.
PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES
Aos Administradores da CODEPE – CORRETORA DE VALORES Nesta - Examinamos as
demonstrações financeiras da CODEPE CORRETORA DE VALORES S/A, que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2014 e as respectivas demonstrações do
resultado, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas. Responsabilidade da Administração sobre as Demonstrações Financeiras. A
Administração da CODEPE CORRETORA DE VALORES S/A é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações financeiras de acordo com as
práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar
pelo Banco Central do Brasil e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.
Responsabilidade dos Auditores Independentes. Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas
normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria
seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores
e divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção
relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou
erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para
a elaboração e a adequada apresentação das demonstrações financeiras da Instituição
para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas
não para expressar uma opinião sobre a eficácia dos controles internos da Instituição.
Uma auditoria inclui também a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas
e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela Administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa
opinião.
Opinião. Em nossa opinião, as demonstrações financeiras referidas acima apresentam
adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da
CODEPE CORRETORA DE VALORES S/A em 31 de dezembro de 2014, o desempenho
de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de
acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil.
São Paulo, 18 de março de 2015. SACHO - AUDITORES INDEPENDENTES - CRC-2SP
017.676/O-8. MARCELO MACHADO DE ANDRADE - Responsável Técnico - CRC-1SP
223.997º-8 SP. DIRETORIA: FERNANDO BASTOS DE AGUIAR; MÁRCIO JORGE DE
AGUIAR ESTEVES. CONTADOR: FELISBERTO LOPES DE OLIVEIRA - CRC-1-SP153.630-O - CPF 444.186.476-00.
(72752)