DOEPE 13/02/2016 - Pág. 1 - Poder Executivo - Diário Oficial do Estado de Pernambuco
Diário Oficial
Estado de Pernambuco
Poder Executivo
Ano XCIII • N0 27
Recife, sábado, 13 de fevereiro de 2016
PLANO DE INTEGRAÇÃO
Nova adutora vai levar água
para Pesqueira e Arcoverde
A Companhia Pernambucana de Saneamento - Compesa divulga nos próximos
dias edital de licitação para a execução da Adutora do Moxotó.
F OTO : D IVULGAÇÃO /C OMPESA
construção do novo sistema foi aprovada no Plano de
Trabalho da Adutora do
Agreste, fechado na semana
passada, em Brasília, em
reunião do ministro da Integração Nacional, Gilberto
Occhi, com o governador
Paulo Câmara, o secretário
de Desenvolvimento Econômico, Thiago Norões, e o
presidente da Compesa, Roberto Tavares. Trata-se de
uma obra que vai permitir
o transporte da água da
barragem de Moxotó, no
Eixo Leste da Transposição do Rio São Francisco, para as cidades de Arcoverde e Pesqueira.
A Adutora do Moxotó é
uma alternativa para levar
água a municípios que deveriam ser atendidos pelo
Ramal do Agreste, que conecta o Eixo Leste da
Transposição do São Francisco à Adutora do Agreste, esta última executada
pela Compesa. No entanto,
como a ordem de serviço
para o ramal ainda não foi
dada e por se tratar de um
empreendimento que consome, em média, três
anos para ficar pronto, a
Compesa buscou uma
solução mais rápida para
A
A ADUTORA do Moxotó contará com tubulação de 600 mm e vai percorrer uma distância de 70 quilômetros
levar água para Arcoverde
e Pesqueira antes do projeto da transposição ser
totalmente concluído.
Em entrevista a uma
emissora de rádio local, o
presidente da Compesa,
Roberto Tavares, explicou
que todo o sistema da
Adutora do Agreste foi
pensado para ser alimentado pelo Ramal do
Agreste. Contudo, como a
previsão é que essa obra só
fique pronta depois de
2020, alternativas de abastecimento foram criadas
para poder operar a adutora antes desse prazo.
“Conversamos sobre isso
em setembro do ano passado e concluímos agora
com a assinatura desse
plano de trabalho. Considero uma vitória porque,
se os recursos forem liberados, vamos poder fazer a
obra sabendo que ela vai
funcionar antes mesmo de
o Ramal do Agreste se conectar ao Eixo Leste”, comemorou Tavares.
Orçada em R$ 80 milhões, a Adutora do Moxotó
vai sair das proximidades
de Custódia, quase na metade do trajeto da transposição, onde a água deverá
chegar primeiro. A água
seguirá numa tubulação de
600 mm percorrendo 70 km
até Arcoverde e Pesqueira,
com uma vazão total de 300
litros por segundo. O sistema
adutor será composto, ainda,
de três estações de bombeamento de água bruta.
No Plano de Integração
da Adutora do Agreste com
outras fontes de água, estão
previstas duas adutoras que
vão levar água da Zona da
Mata para o Agreste. Da
Mata Sul, sairá a Adutora de
Pirangi, cuja primeira etapa
já está sendo licitada. Ela
sairá do Rio Pirangi, em Catende, e será interligada ao
Sistema do Prata, incrementando uma vazão de até
950 litros por segundo, servindo ao abastecimento de
Caruaru. Da Mata Norte, a
Adutora do Siriji sairá de
Vicência chegando em Surubim, abastecendo também as cidades no Tramo
Norte do Sistema de Jucazinho, que hoje está passando por um rigoroso rodízio.
Tavares adiantou que
alguns recursos já estão
garantidos para essas obras,
que receberão dinheiro de
várias fontes. “A Adutora
do Pirangi já tem dinheiro
garantido do Banco Mundial. A Adutora da Mata Sul
tem uma parte no plano
emergencial da Defesa Civil que deve ser aprovado
no próximo mês e a outra
parte no pedido de financiamento ao BNDES
(Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e
Social). Sobre essa parte, o
governador Paulo Câmara
está discutindo e as negociações estão bem avançadas. A Adutora do Moxotó
também já tem recursos
garantidos do Ministério da
Integração, assegurou o
presidente da Compesa.
Dicas sobre a crise na revista Gestão Pública PE
(Página 3)
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