DOEPE 03/05/2016 - Pág. 21 - Poder Executivo - Diário Oficial do Estado de Pernambuco
Recife, 3 de maio de 2016
Diário Oficial do Estado de Pernambuco - Poder Executivo
FIAÇÃO ALPINA NORDESTE S.A.
CNPJ/MF nº. 04.010.150/0001 - 37.
RELATÓRIO DA DIRETORIA. Srs. Acionistas: Em
cumprimento às disposições legais e estatutárias,
submetemos à apreciação de V.Sas., o Balanço
Patrimonial e demais Demonstrações Financeiras,
referente do exercício social findo em 31/12/2015,
para quaisquer esclarecimentos necessários, ficamos
à sua inteira disposição.
Paulista/PE, 15 de março de 2016. A DIRETORIA.
BALANÇO PATRIMONIAL ENCERRADO
EM 31/12/2015 (Em milhares de R$)
ATIVO
2015
CIRCULANTE
9.783
Disponibilidades
91
Créditos
9.681
Clientes
3.258
Estoques
463
Adiantamentos
5.817
Impostos a Compensar
130
Outras Contas a Receber
12
Despesas Antecipadas
11
21.112
NÃO CIRCULANTE
Títulos a Receber
1.701
Depósitos Judiciais
655
ICMS s/ Ativo Imobilizado
1
Conta Corrente Coligadas
3.558
Imobilizações em Andamento
25
Imobilizado
15.172
30.895
TOTAL DO ATIVO
PASSIVO
CIRCULANTE
485
Fornecedores Nacionais
51
Obrigações Trabalhistas
108
Obrigações Tributárias
90
Instituições Financeiras
Contas a Pagar
Adiantamentos de Clientes
236
NÃO CIRCULANTE
4.609
Impostos Diferidos
4.609
Provisão p/Contingências
Lucros/Dividendos a Pagar
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
25.801
Capital Social
13.500
Reservas de Capital
2.373
Incentivo Fiscal - Prodepe
821
Incentivo Fiscal - Redução IR
1.552
Reservas de Lucros
982
Reserva Legal
51
Reserva de Incentivos Fiscais
890
Retenção de Lucros
41
Ajuste de Avaliação Patrimonial 8.946
30.895
TOTAL DO PASSIVO
2014
12.666
2.576
10.074
3.779
4.880
459
956
16
5.746
640
375
7
25
4.699
18.412
821
258
293
20
23
1
226
1.054
380
674
16.537
13.500
2.373
821
1.552
664
35
629
18.412
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO
DO EXERCICIO FINDO EM 31/12/2015 E 31/12/2014
2015
2014
Receita Operacional Bruta
12.503
31.999
(-) Deduções de vendas
2.875
7.564
Impostos Incidentes s/vendas
2.751
6.999
Devolução de vendas
124
565
Receita Operacional Líquida
9.628
24.435
(-) Custos dos Produtos Vendidos 10.822
24.824
Lucro Bruto
(1.194)
(389)
(-) Despesas Operacionais
2.133
1.590
Despesas administrativas
1.739
914
Despesas com vendas
1.030
1.098
(+) Resultado financeiro líquido (636)
(422)
Outras Receitas
1.363
2.575
Lucro Operacional
(1.964)
596
Resultados Não Operacionais 2.282
(39)
Resultado antes das Provisões
318
557
(-) Provisão p/ Contribuição Social
17
(-) Provisão p/ Imposto de Renda
25
Resultado Líquido do Exercício
318
515
Resultado Líq. p/Lote de mil ações 0,13
0,21
DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA
MÉTODO INDIRETO
Atividades Operacionais
2015
2014
Lucro líquido
318
515
Mais: depreciação
1.168
711
Menos/mais:
Resultado não operacional
(2.282)
39
Incentivos fiscais
(261)
(496)
Aumento/Redução em:
Clientes
521
2.993
Estoques
4.417
304
Adiantamentos
(5.817)
131
Impostos a compensar
335
(141)
Outras contas a receber
(117)
(1.596)
Despesas antecipadas
5
(4)
Fornecedores
(208)
(1.879)
Obrigações trabalhistas
(184)
(144)
Obrigações tributárias
70
(214)
Contas a pagar
(1)
(1)
Adiantamentos de clientes
10
155
Depósitos Judiciais
(280)
(153)
Provisões p/contingências
(380)
Cx. Líq. nas Atividades Operac. (2.686)
220
Atividades de Investimentos
Imobilizado
4.195
201
(3.558)
Mútuo c/Coligada
Cxa. Líq. nas Ativid. de Invest.
637
201
Atividades de Financiamento
Incentivos fiscais
261
496
Empréstimos de Curto Prazo
(23)
(121)
Empréstimos de Longo Prazo
(23)
Pagamento de Dividendos
(674)
(1.373)
Cxa Líq. nas Ativid. de Financ.
(436)
(1.021)
Redução de cx. e equival. de cx. (2.485)
(600)
Sdo das Disponibilidades dez/14 2.576
3.176
Sdo das Disponibilidades dez/15
91
2.576
NOTAS EXPLICATIVA AS DEMONSTRAÇÕES
CONTABEIS EM 31/12/2015 E 2014
1. Informações gerais: Fiação Alpina Nordeste S/A,
(“Fiação Alpina Nordeste” ou “Companhia”) é uma
sociedade anônima de capital fechado com sede na
Avenida Dr. Rinaldo Pinho Alves, nº 1.969, Paulista,
PE. A Companhia foi constituída em 30/06/2000. A
atividade preponderante da Companhia é industriali-
DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Cap. Social Res. Cap.
Reservas de lucros
Subsc.
Incent. Reserva Incent. Retenção
Ajuste Prejuizo
integral.
fiscais
legal fiscais
lucros aval. patr. acumul. Total
Saldos em 31/12/2013
13.500
2.373
9
2.453
- (2.313) 16.022
Lucro do Período
515
515
Reserva Legal
26
(26)
Reversão de Reservas
- (2.313)
2.313
Incentivo Fiscal
489
(489)
Saldos em 31/12/2014
13.500
2.373
35
629
- 16.537
Lucro do Período
318
318
Reserva Legal
16
(16)
Incentivo Fiscal
261
(261)
Retenção de Lucros
41
(41)
Ajuste Aval. Patrimonial
8.946
- 8.946
Saldos em 31/12/2015
13.500
2.373
51
890
41
8.946
- 25.801
zação, beneficiamento, comercialização, importação mensuração - As compras e as vendas de ativos financeiros
são
normalmente
reconhecidas
na
data da
e exportação de produtos têxteis. As demonstrações
financeiras foram aprovadas pela Administração da negociação. Os investimentos são, inicialmente, reconhecidos pelo valor justo, acrescidos dos custos
Companhia em 31/03/2016;
2. Resumo das principais políticas contábeis: As da transação para todos os ativos financeiros não
principais políticas contábeis aplicadas na prepara- classificados como ao valor justo por meio do resulção dessas demonstrações financeiras estão defini- tado. Os ativos financeiros ao valor justo por meio de
das abaixo. Essas políticas foram aplicadas de modo resultado são, inicialmente, reconhecidos pelo valor
consistente nos exercícios apresentados, salvo dis- justo, e os custos da transação são debitados à deposição em contrário; 2.1. Base de preparação - A monstração do resultado. Os ativos financeiros são
preparação de demonstrações financeiras requer o baixados quando os direitos de receber fluxos de caixa
uso de certas estimativas contábeis críticas e tam- tenham vencido ou tenham sido transferidos; neste
bém o exercício de julgamento por parte da adminis- último caso, desde que a Companhia tenha transferitração da Companhia no processo de aplicação das do, significativamente, todos os riscos e os benefícipolíticas contábeis. As estimativas são usadas para, os de propriedade. Os ativos financeiros mensurados
entre outros, a determinação da vida útil de bens e ao valor justo por meio do resultado são,
equipamentos, provisões necessárias para passivos subsequentemente, contabilizados pelo valor justo.
contingentes, provisão para créditos de liquidação du- Os empréstimos e recebíveis são contabilizados pelo
vidosa, os custos orçados para os empreendimen- custo amortizado, usando o método da taxa efetiva
tos, tributos e outros encargos similares. Baseado de juros. Os ganhos ou as perdas decorrentes de vanesse fato, os resultados reais podem ser diferentes riações no valor justo de ativos financeiros
dos resultados considerados por essas estimativas. mensurados ao valor justo por meio do resultado são
A liquidação das transações envolvendo essas esti- apresentados na demonstração do resultado em “Remativas poderá resultar em valores significativamen- ceitas Financeiras” no período em que ocorrem; 2.4.3.
te divergentes dos registrados nas demonstrações fi- Compensação de instrumentos financeiros - Atinanceiras devido ao tratamento probabilístico inerente vos e passivos financeiros são compensados e o vaao processo de estimativa. A Companhia revisa suas lor líquido é reportado no balanço patrimonial quanestimativas e premissas periodicamente em prazo não do há um direito legal de compensar os valores recosuperior a um ano. Aquelas áreas que requerem maior nhecidos e há a intenção de liquidá-los em uma base
nível de julgamento por parte da administração da líquida, ou realizar o ativo e liquidar o passivo simulCompanhia no processo de aplicação das políticas taneamente; 2.4.4. Impairment de ativos financeicontábeis e que possuem maior complexidade, bem ros - A Companhia avalia na data de cada balanço se
como as áreas nas quais premissas e estimativas são há evidência objetiva de que um ativo financeiro ou
significativas para a elaboração das demonstrações grupo de ativos financeiros está deteriorado. Um atifinanceiras, estão divulgadas na Nota 3. (a) Base para vo ou grupo de ativos financeiros está deteriorado e
preparação das demonstrações financeiras e ado- as perdas por impairment são incorridas somente se
ção inicial a Lei 11.638/11 e Lei 11.941/09. As de- há evidência objetiva de impairment como resultado
monstrações financeiras em 31 de dezembro de 2015 de um ou mais eventos ocorridos após o reconhecie de 2014 foram preparadas de acordo com as práti- mento inicial dos ativos (um “evento de perda”) e
cas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis as pe- aquele evento (ou eventos) de perda tem um impacquenas e médias empresas (Resolução Nº 1.255/09 to nos fluxos de caixa futuros estimados do ativo fia NBC TG 1000 – Contabilidade para pequenas e nanceiro ou grupo de ativos financeiros que pode ser
médias empresas, que aprovou o pronunciamento estimado de maneira confiável; 2.5. Instrumentos
técnico PME do comitê de pronunciamentos contábeis financeiros derivativos e atividades de hedge - Não
- CPC). A referida norma foi emitida com base na existem operações de investimentos financeiros deaprovação da Lei 11.638 de 28 de dezembro de 2.007 rivativos especulativos e não existem atividades de
atrela a Lei 11.941 de 27 de maio de 2.009 e posteri- hedge em aberto em 31/12/2015 e de 2014; 2.6 ormente incorporada pelo Fisco com base na Lei Contas a receber - As contas a receber de clientes
12.973 de 13 de maio de 2014, onde essa trata dos correspondem aos valores a receber de clientes pelo
impactos gerados pela adoção a Lei 11.638/07 e serviço prestado ou pela venda de mercadoria no de11.941/09; 2.2. Conversão em moeda estrangeira curso normal das atividades da Companhia, sendo
(a) Moeda funcional e moeda de apresentação - classificadas como ativo circulante, exceto quando o
Os itens incluídos nas demonstrações financeiras da prazo de vencimento for superior a 12 meses após a
Companhia são mensurados usando a moeda do prin- data do balanço. Nesses casos, são classificadas
cipal ambiente econômico no qual a empresa atua como não circulantes. São inicialmente reconhecidas
(“a moeda funcional”). As demonstrações financeiras pelo valor justo e, subsequentemente, deduzidas de
são apresentadas em reais (R$), que é a moeda fun- provisão para perda no valor recuperável. Uma procional da Companhia; (b) Transações e saldos em visão para perda no valor recuperável das contas a
moeda estrangeira. As operações com moedas es- receber de clientes é constituída quando existe uma
trangeiras são convertidas para a moeda funcional, evidência objetiva de que a Companhia não será cautilizando as taxas de câmbio vigentes nas datas das paz de cobrar todos os valores recebíveis de acordo
transações ou nas datas da avaliação, quando os com os prazos originais das contas a receber. Difiitens são remensurados. Os ganhos e as perdas cam- culdades financeiras significativas do devedor, probiais relacionados com empréstimos, caixa e equiva- babilidade de o devedor entrar com pedido de falênlentes de caixa são apresentados na demonstração cia ou concordata e falta de pagamento ou
do resultado como receita ou despesa financeira. inadimplência são consideradas indicadores de que
Todos os outros ganhos e perdas cambiais são apre- as contas a receber podem não ser recuperáveis; 2.7.
sentados na demonstração do resultado como “Ou- Estoques - Os estoques são demonstrados ao custo
tras receitas (despesas) operacionais, líquidas”; 2.3. ou ao valor líquido de realização, dos dois, o menor.
Caixa e equivalentes de caixa - Incluem caixa, os O custo é determinado pelo método de avaliação do
depósitos bancários e outros investimentos de curto custo médio. Provisões para perdas de estoques de
prazo de alta liquidez, resgatáveis no prazo de até 90 baixa rotatividade ou obsoletos são constituídas quandias das datas das transações e com risco insignifi- do consideradas necessárias pela Administração. O
cante de mudança de seu valor de mercado. As apli- detalhamento dos estoques estão demonstrados na
cações financeiras incluídas nos equivalentes de cai- Nota 8; 2.8. Imobilizado - O imobilizado é mensurado
xa, em sua maioria, são classificadas na categoria pelo seu custo histórico, menos depreciação acumu“Ativos financeiros ao valor justo por meio do resulta- lada. O custo histórico inclui os gastos diretamente
do”. A abertura dessas aplicações por tipo de classi- atribuíveis à aquisição dos itens. A depreciação de
ficação de risco está apresentada na Nota 5; 2.4. outros ativos é calculada usando o método linear conAtivos financeiros; 2.4.1. Classificação - A Com- siderando os seus custos e seus valores residuais
panhia classifica seus ativos financeiros, no reconhe- durante a vida útil estimada. Os valores residuais e a
cimento inicial, sob as seguintes categorias: vida útil dos ativos são revisados e ajustados, se apromensurados ao valor justo por meio do resultado e priado, ao final de cada exercício. Os gastos incorrirecebíveis. A classificação depende da finalidade para dos com manutenção e reparo somente serão capia qual os ativos financeiros foram adquiridos. Com talizados se os benefícios econômicos futuros assoexceção dos ativos financeiros ao valor justo (Nota ciados a esses itens foram prováveis e os valores
5), os demais ativos financeiros são classificados forem mensurados de forma confiável, enquanto os
como “recebíveis”; (a) Ativos financeiros ao valor demais gastos são registrados diretamente no resuljusto por meio do resultado. Os ativos financeiros tado quando incorridos. A baixa de ativo imobilizado
ao valor justo por meio do resultado são ativos finan- é realizada mediante a venda de um bem ou quando
ceiros mantidos para negociação. Um ativo financei- nenhum benefício econômico futuro for esperado do
ro é classificado nessa categoria se foi adquirido, prin- seu uso ou venda. Eventual ganho ou perda resulcipalmente, para fins de venda no curto prazo. Os tante da baixa do ativo imobilizado (calculado pela
ativos dessa categoria são classificados como ativos diferença entre o valor líquido da venda e o valor
circulantes; (b) Recebíveis - Os recebíveis são ati- contábil) são incluídos na demonstração de resultavos financeiros não derivativos, com pagamentos fi- do no exercício que o ativo foi baixado; 2.9. Reduxos ou determináveis, que não são cotados em um ção ao valor recuperável (impairment) de ativos
mercado ativo. São apresentados como ativo não financeiros - Os ativos que estão sujeitos à decirculante, exceto aqueles com prazo de vencimento preciação ou amortização são revisados para a verisuperior a 12 meses após a data de emissão do ba- ficação de impairment sempre que eventos ou mulanço (estes são classificados como ativos não danças nas circunstâncias indicarem que o valor
circulantes). Os recebíveis da Companhia compre- contábil pode não ser recuperável. Uma perda por
endem “Duplicatas a receber”, “Impostos a recupe- impairment é reconhecida pelo valor ao qual o valor
rar”, “Partes relacionadas”, “Outros ativos” e “Caixa contábil do ativo excede seu valor recuperável. Este
e equivalentes de caixa”; 2.4.2. Reconhecimento e último é o valor mais alto entre o valor justo de um
ativo menos os custos de venda e o seu valor em
uso. Para fins de avaliação do impairment, os ativos
são agrupados nos níveis mais baixos para os quais
existam fluxos de caixa identificáveis separadamente (Unidades Geradoras de Caixa (UGCs)). Os ativos
não financeiros que tenham sofrido impairment, são
revisados subsequentemente para a análise de uma
possível reversão do impairment na data de apresentação do relatório; 2.10. Contas a pagar aos fornecedores - As contas a pagar aos fornecedores são
obrigações a pagar por bens ou serviços que foram
adquiridos no curso normal dos negócios, sendo classificadas no passivo circulante se o pagamento for
devido no período de até um ano. Caso contrário, as
contas a pagar são apresentadas no passivo não
circulante. 2.11. Empréstimos e financiamentos Os empréstimos são reconhecidos, inicialmente, pelo
valor justo, líquido dos custos incorridos na transação e são, subsequentemente, demonstrados pelo
custo amortizado. Qualquer diferença entre os valores captados (líquidos dos custos da transação) e o
valor de liquidação é reconhecido durante o período
em que os empréstimos estejam em aberto, utilizando o método da taxa efetiva de juros, como parcela
complementar do custo do empreendimento (ativo
qualificável em construção) ou na demonstração do
resultado.Os empréstimos são classificados como
passivo circulante, a menos que a Companhia tenha
um direito incondicional de diferir a liquidação do passivo por, pelo menos, 12 meses após a data do balanço; 2.12. Provisões - As provisões são reconhecidas quando a Companhia tem uma obrigação presente, legal ou não formalizada, como resultado de
eventos passados e é provável que uma saída de
recursos seja necessária para liquidar a obrigação e
uma estimativa confiável do valor possa ser feita.
Quando há uma série de obrigações similares, a probabilidade de liquidá-las é determinada, levando-se
em consideração a classe de obrigações como um
todo. Uma provisão é reconhecida mesmo que a probabilidade de liquidação relacionada com qualquer
item individual incluído na mesma classe de obrigações seja pequena; (a) Riscos tributários, cíveis e
trabalhistas - A Companhia é parte de diversos processos judiciais e administrativos. Provisões são constituídas para todas as contingências referentes a processos judiciais para os quais é provável que uma
saída de recursos seja feita para liquidar a contingência/obrigação e uma estimativa razoável possa
ser feita. A avaliação da probabilidade de perda inclui
a avaliação das evidências disponíveis, a hierarquia
das leis, as jurisprudências disponíveis, as decisões
mais recentes nos tribunais e sua relevância no
ordenamento jurídico, bem como a avaliação dos
advogados externos. As provisões são revisadas e
ajustadas para levar em conta alterações nas circunstâncias, como prazo de prescrição aplicável, conclusões de inspeções fiscais ou exposições adicionais
identificadas com base em novos assuntos ou decisões de tribunais. 213. IRPJ e CSLL sobre o lucro
corrente e diferido - As despesas de imposto de renda e contribuição social do exercício compreendem
os impostos corrente e diferido, ambos reconhecidos
na demonstração do resultado, exceto para saldos
referentes a adoção inicial, que são lançados na conta
de ativo ou passivo diferido. O encargo de imposto
de renda e contribuição social corrente e diferido é
calculado com base nas leis tributárias promulgadas
na data do balanço. A administração avalia, periodicamente, as posições assumidas pela Companhia nas
declarações de impostos de renda com relação às
situações em que a regulamentação fiscal aplicável
dá margem a interpretações. Estabelece provisões,
quando apropriado, com base nos valores estimados
de pagamento às autoridades fiscais. A Companhia é
tributada pelo lucro real, o imposto de renda e a contribuição social são calculados pelas alíquotas regulares de 15% acrescida de adicional de 10% para o
imposto de renda e de 9% para a contribuição social,
sobre o lucro contábil do exercício, ajustado segundo critérios estabelecidos pela legislação fiscal vigente. O imposto de renda e contribuição social diferidos
são reconhecidos usando-se o método do passivo
sobre as diferenças temporárias decorrentes de diferenças entre as bases fiscais dos ativos e passivos e
seus valores contábeis nas demonstrações financeiras. O imposto de renda e contribuição social diferidos ativo são reconhecidos somente se for provável
de que lucro tributável futuro esteja disponível e contra o qual os prejuízos fiscais e as diferenças temporárias possam ser usadas. Os impostos de renda diferidos ativos e passivos são compensados quando
há um direito exequível legalmente de compensar os
ativos fiscais correntes contra os passivos fiscais correntes e quando os impostos de renda diferidos ativos e passivos se relacionam com os impostos de
renda incidentes pela mesma autoridade tributável
sobre a entidade tributária ou diferentes entidades
tributáveis onde há intenção de liquidar os saldos
numa base líquida. 2.14. Benefícios a empregados
e dirigentes - Os benefícios concedidos a empregados e administradores da Companhia incluem, em adição a remuneração fixa (salários e contribuições para
a seguridade social (INSS), férias, 13o salário), inclui
assistência médica, refeição, programa de treinamento interno e vale-transporte, além de remunerações
variáveis como participação nos resultados (PLR). Esses benefícios são registrados no resultado do exercício quando a Companhia tem uma obrigação com
base em regime de competência, à medida que são
incorridos. A Companhia não mantém planos de previdência privada para seus funcionários, porém, efetua contribuições mensais com base na folha de pagamento aos fundos de aposentadoria e de previdência social oficiais, as quais são lançadas em despesas pelo regime de competência; 2.15. Distribuição
de dividendos - Quando aplicável, a distribuição de
dividendos para os acionistas da Companhia é reconhecida como um passivo nas demonstrações financeiras da Companhia ao final do exercício; 2.16. Reconhecimento de receitas - A receita compreende
Ano XCIII • NÀ 79 - 21
o valor justo da contraprestação recebida ou a receber pela comercialização de produtos e serviços no
curso normal das atividades da Companhia. A receita
é apresentada líquida dos impostos, das devoluções,
dos abatimentos e dos descontos. A Companhia reconhece a receita quando o valor da receita pode ser
mensurado com segurança, e é provável que benefícios econômicos futuros fluirão para a entidade e
quando critérios específicos tiverem sido atendidos
para cada uma das atividades da Companhia, conforme descrição a seguir. A Companhia baseia suas
estimativas em resultados históricos, levando em considerações o tipo de cliente, o tipo de transação e as
especificações de venda; 2.17. Receitas financeiras e despesas financeiras - As receitas financeiras abrangem receitas de juros sobre saldos bancários e recebidos nos pagamentos em atraso de clientes. A receita de juros é reconhecida no resultado através do método dos juros efetivos. As despesas financeiras abrangem despesas com descontos concedidos a clientes (aluguéis), juros sobre empréstimos e
despesas bancárias; 2.18. Demonstrações dos fluxos de caixa - As demonstrações dos fluxos de caixa foram preparadas pelo método indireto e estão
apresentadas de acordo o Pronunciamento Contábil
CPC 03 (IAS 7) - “Demonstração dos Fluxos de Caixa”, emitido pelo CPC.
3. Estimativas e julgamentos contábeis críticos:
As estimativas e os julgamentos contábeis são continuamente avaliados e baseiam-se na experiência histórica e em outros fatores, incluindo expectativas de
eventos futuros, consideradas razoáveis para as circunstâncias; 3.1. Estimativas e premissas
contábeis críticas - Com base em premissas, a Companhia e suas investidas fazem estimativas com relação ao futuro. Por definição, as estimativas
contábeis resultantes raramente serão iguais aos respectivos resultados reais. As estimativas e premissas que apresentam um risco significativo, com probabilidade de causar um ajuste relevante nos valores contábeis de ativos e passivos para o próximo
exercício social, estão contempladas a seguir; (a)
Contingências - A Companhia estão sujeitas no curso normal dos negócios a investigações, auditorias,
processos judiciais e procedimentos administrativos
em matérias cível, tributária e trabalhista, dentre outras. Dependendo do objeto das investigações, processos judiciais ou procedimentos administrativos que
seja movido contra a Companhia, podem afetar adversamente a Companhia, independentemente do
respectivo resultado final. A Companhia poderão periodicamente serem fiscalizadas por diferentes autoridades, incluindo fiscais, trabalhistas e
previdenciárias, entre outras. Não é possível garantir
que essas autoridades não autuarão a Companhia,
nem que essas infrações não se converterão em processos administrativos e, posteriormente, em processos judiciais, tampouco o resultado final tanto dos
eventuais processos administrativos ou judiciais. A
Companhia reconhece provisão para causas fiscais,
cíveis e trabalhistas. A avaliação da probabilidade de
perda inclui a avaliação das evidências disponíveis,
a hierarquia das leis, as jurisprudências disponíveis,
as decisões mais recentes nos tribunais e sua relevância no ordenamento jurídico, bem como a avaliação dos advogados externos. As provisões são revisadas e ajustadas para levar em conta alterações nas
circunstâncias, tais como prazo de prescrição aplicável, conclusões de inspeções fiscais ou exposições
adicionais identificadas com base em novos assuntos ou decisões de tribunais; 4. Gestão de riscos: A
abordagem da gestão de risco da Companhia classifica os riscos inerentes ao negócio nas seguintes categorias; (i) Risco Financeiro - São os riscos decorrentes de inadequada gestão de caixa, das aplicações de recursos em operações novas, desconhecidas, complexas e/ou de alto risco. O detalhamento
das políticas de gestão de risco de mercado, risco de
crédito e risco de liquidez; (ii) Risco operacional Ocorre quando há falta de consistência ou de adequação nos sistemas de informação, no
processamento e controle de operações, no
gerenciamento de recursos e nos controles internos,
ou ainda no caso de eventuais fraudes que prejudiquem o exercício das atividades da Companhia; (iii)
Risco estratégico - Está relacionado aos eventos
originados tanto interna quanto externamente que gerem instabilidade às partes interessadas ou comprometam de alguma forma a reputação e a
sustentabilidade da Companhia. São os riscos decorrentes da falta de capacidade ou habilidade da empresa em dar resposta a mudanças que possam interromper o alcance de objetivos estratégicos estabelecidos. A Companhia monitora continuamente esses eventos de risco, buscando se antecipar às ocorrências indesejáveis e se preparar para os riscos estratégicos dos quais a Companhia está exposta; 4.1.
Riscos Financeiros - As atividades da Companhia
as expõem a diversos riscos financeiros: risco de mercado (incluindo taxa de juros dos financiamentos, risco de taxa de juros de fluxo de caixa e risco de preço
de determinados ativos avaliados ao valor justo), risco de crédito e risco de liquidez. O programa de gestão de risco se concentra na imprevisibilidade dos
mercados financeiros e busca minimizar potenciais
efeitos adversos no desempenho financeiro da Companhia. A Companhia não tem como prática fazer uso
de instrumentos financeiros derivativos para proteger exposições a risco; i. Risco cambial - Companhia atua internacionalmente e está exposta ao risco
cambial decorrente de exposições a algumas moedas, principalmente com relação ao dólar norte-americano; ii. Risco do fluxo de caixa ou valor justo
associado com taxa de juros - Considerando que a
Companhia não possui ativos significativos em que
incidam juros, o resultado e os fluxos de caixa
operacionais são, substancialmente, independentes
das mudanças nas taxas de juros do mercado.O risco de taxa de juros decorre de empréstimos. Os empréstimos emitidos com taxas variáveis expõem o Grupo ao risco de taxa de juros e de fluxo de caixa. Os