DOEPE 14/06/2017 - Pág. 4 - Poder Executivo - Diário Oficial do Estado de Pernambuco
4 – Ano XCIV • N0 110
Diário Oficial do Estado de Pernambuco – Poder Executivo
Recife, 14 de junho de 2017
LANÇAMENTO
Cepe lança livro de contos que é
uma espécie de luz e assombro
Gilson Oliveira
Com prefácio do escritor e jornalista Raimundo Carrero, Cemitério Canários,
de Marcelo Peixoto, será lançando hoje às 19h, no Museu do Estado
o abrir o novo
livro de Marcelo Peixoto,
uma das coisas
que primeiro chamam a
atenção do leitor é a grande
quantidade de elogios ao
seu trabalho de contista e
poeta – contista-poeta, talvez seja a definição mais
apropriada –, feitos por pessoas que costumam ser também muito elogiadas.
Caso da crítica literária
Bella Jozef, considerada
uma das maiores especialistas brasileiras em literatura hispano-americana,
que, ainda nos anos 1970,
destacou em artigos publicados no jornal O Globo,
do Rio de Janeiro, o primeiro livro de contos do
escritor recifense, Ai quem
me dera beijar os lábios, de
Dorothy Lamour.
Cerca de 40 anos depois,
o segundo livro de contos
de Marcelo, Cemitério Canários, que a Companhia
Editora de Pernambuco
(Cepe) lançará às 19h de
hoje, no Museu do Estado, é
assim avaliado pelo escritor
e jornalista Raimundo Carrero, autor do prefácio:
“Para Marcelo, o conto
não é apenas uma história,
mas também uma experiência de linguagem (…). O
leitor que tiver o cuidado e
o tempo de se dedicar a esse
tipo de conto, vai verificar
que uma espécie de luz,
uma espécie de assombro,
surge ao final de cada história, porque não está ali
apenas o que se deve contar
(…). Creio mesmo que os
críticos vão ver nele um escritor que avança grandemente a história do conto”.
Na segunda orelha do
livro, o poeta Jaci Bezerra
não faz por menos: “Marcelo, aos 74 anos, se renova
mais uma vez. Naturalmen-
FOTO: DIVULGAÇÃO/CEPE
A
“MARCELO, aos 74 anos,
se renova mais uma vez.
Naturalmente, a estrutura
poética foi adentrando
nos contos e a linguagem
se transformando”,
poeta Jaci Bezerra
te, a estrutura poética foi
adentrando nos contos e a
linguagem se transformando”. No que é acompanhado
pelo poeta, filósofo e cineasta Jomard Muniz de Britto:
“Seus contos, como seus
poemas, seus textos-signos
de arteviva, nos despertam
para uma leitura de viés, nos
instigam a uma recepção pelo avesso”. Por sua vez, diz
na contracapa o ensaísta,
poeta e membro da Academia Brasileira de Letras
Marcos Vinicios Vilaça: “No
livro Cemitério Canários há
originalidade e boa trama”.