DOEPE 06/10/2017 - Pág. 2 - Poder Executivo - Diário Oficial do Estado de Pernambuco
2 – Ano XCIV • N0 189
Diário Oficial do Estado de Pernambuco – Poder Executivo
Recife, 6 de outubro de 2017
10 ANOS DE HISTÓRIA
Mãe Coruja: proteção, saúde e cidadania
durante os primeiros cinco anos de vida
mplantado em 2007, o Programa Mãe
Coruja Pernambucana tornou-se política
pública de Estado com a Lei no 13.959, de
15/12/2009, tendo como objetivo prestar
atenção integral às gestantes usuárias do Sistema
Único de Saúde (SUS) e aos seus filhos, garantindo a eles um desenvolvimento saudável e
harmonioso durante os primeiros cinco anos de
vida. Com presença nas 12 regiões de Saúde do
Estado de Pernambuco, ao longo de 105
municípios, já cadastrou, acolheu e acompanhou
mais de 300 mil mulheres e crianças, representando uma parceria entre Governo Estadual,
prefeituras e a sociedade civil, com impacto
positivo na melhoria dos indicadores sociais.
O Mãe Coruja é reconhecido internacionalmente pela Organização das Nações Unidas
(ONU) e pelas Organizações dos Estados
Americanos (OEA). Por meio de uma rede de
serviços que, atualmente, inclui o trabalho de
onze secretarias de Estado, o programa
funciona de modo intersetorial, com ações
voltadas, direta ou indiretamente, às gestantes
cadastradas e seus filhos, nos eixos de Saúde,
Educação, Assistência Social e Desenvolvimento Infantil.
Para acompanhamento e monitoramento das
suas ações, o Programa dispõe do SIS Mãe
Coruja, sistema de informação que permite identificar e visualizar o panorama situacional, as
ações e os encaminhamentos feitos pelos
profissionais dos Cantos Mãe Coruja. A
ferramenta foi consagrada no prêmio Excelência em Governo Eletrônico 2017, na
categoria e-Administração Pública, que
avaliou projetos na área de Tecnologia da
Informação e Comunicação (TIC), durante o
Seminário Nacional de TIC para a Gestão
Pública (Secop) 2017.
Neste ano, em que completa uma década de
atividades, o Programa Mãe Coruja Pernambucana também foi homenageado com a sistematização, em quatro volumes, que abordam
os desafios e a trajetória da iniciativa. Coordenado pelo secretário executivo de Comunicação Governamental, Evaldo Costa, o primeiro
volume foi intitulado “Um olhar histórico e
afetivo”; o segundo livro, “Um olhar qualitativo”, traz uma avaliação feita a partir da experiência dos atores envolvidos diretamente ou
indiretamente com a atuação do Mãe Coruja;
enquanto na terceira publicação, “Um olhar
sobre os números”, foi feita uma avaliação
quantitativa do impacto do Programa Mãe
Coruja Pernambucana em uma série de
indicadores de saúde, tanto das gestantes
quanto dos fetos, assim como no primeiro ano
de vida da criança.
F OTOS : A LOÍSIO M OREIRA /SEI
I
“SÓ IRIA SER
implantado em janeiro,
mas minha filha, Vitória
Gabrielle, resolveu vir
antes, em novembro,
nascendo aos 7 meses de
gestação. Mesmo assim, o
programa já me deu toda
cobertura e total apoio.
Se eu não tivesse tido essa
ajuda, teríamos morrido
eu e ela” (Primeira mãe a
ser beneficiada pelo Mãe
Coruja Pernambucana,
Jane Meire, natural do
município de Exú, no
Sertão do Estado)
DURANTE O EVENTO,
foram realizadas a
entrega de dez placas
comemorativas como
reconhecimento a
coordenadores regionais
do programa, que
ajudaram a difundir
e a implementar
o Mãe Coruja
Pernambucana nos
municípios
do Estado
“O PROGRAMA representa
o caminho de acreditar nos
sonhos. São 10 anos de
conquistas, de redução da
mortalidade infantil, de
mulheres que estão voltando
à escola, de oficinas de
segurança alimentar, de cursos
de qualificação. Ou seja, é um
caminho de felicidade, de justiça
e de liberdade que a gente
vem construindo a muitas
mãos”, (coordenadora
estadual do Programa,
Bebeth Andrade Lima)