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DOEPE - Recife, 2 de dezembro de 2017 - Página 3

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DOEPE 02/12/2017 - Pág. 3 - Poder Executivo - Diário Oficial do Estado de Pernambuco

Poder Executivo ● 02/12/2017 ● Diário Oficial do Estado de Pernambuco

Recife, 2 de dezembro de 2017

Diário Oficial do Estado de Pernambuco – Poder Executivo

Ano XCIV • N0 226 – 3

DIREITOS HUMANOS

Seminário para discutir a intolerância e a violência
religiosa é realizado pelo Governo do Estado
O evento foi aberto ao público e promoveu um
debate sobre o respeito à diversidade religiosa.
F OTO : D IVULGAÇÃO /SJDH

EDUARDO Figueiredo, secretário-executivo de Direitos
Humanos (a esquerda), e Tiago Nagô, advogado e
consultor de Antropologia Religiosa (a direita)

a tarde da última terça-feira (28), o
Governo de Pernambuco, através
da Secretaria de Justiça e Direitos
Humanos (SJDH) e da Executiva de
Direitos Humanos (SEDH), realizou um
Seminário Estadual sobre Intolerância e
Violência Religiosa. O evento foi aberto ao
público e teve como objetivo promover o
debate sobre o respeito à diversidade
religiosa e a laicidade do Estado segundo
rege a Constituição Brasileira de 1988.A
gerente-geral de Promoção e Defesa dos
Direitos Humanos, Ana Gusmão, ressaltou
a importância do debate e o papel do poder
público no combate à intolerância religiosa.
“À medida que fazemos parte da Secretaria
Estadual de Justiça e Direitos Humanos nós
precisamos prezar por esse diálogo. Temos
o papel de promover a igualdade entre todos
os credos, crenças e religiões” destaca.
“Acredito que movimentos como esses
sejam uma oportunidade que os gestores
têm de terem acesso a demanda, num
momento histórico como esse, quando o
estado brasileiro admite a problemática pela

N

primeira vez, a importância é enorme,
porque a partir daí podemos traçar algumas
metas”, explica Tiago Nagô, advogado e
consultor em Antropologia Religiosa.
Além da Gerente de Promoção e Defesa
dos Direitos Humanos e do Advogado e
consultor em Antropologia Religiosa, também estiveram presentes: Eduardo Figueiredo, secretário executivo de Direitos
Humanos, Roberto Franca, secretário-executivo de articulação da Casa Civil, Juliana
Cíntia, pesquisadora da área de Antropologia da Religião, e Andréa Guimarães,
consultora do Ministério dos Direitos
Humanos (MDH).
De acordo com Franca, ainda há um fundamentalismo muito grande na sociedade,
sobretudo nas religiões monoteístas, onde
existe a concepção de que só existe um
único Deus. “O fato causa a intolerância,
porque não se tem o respeito pelos deuses
das outras pessoas. É fácil afirmar a nossa
posição, mas a preocupação deve ser como
trabalhar essa questão para que a intolerância não prevaleça”, acrescenta.

REPRESENTATIVIDADE

Encontro discute reconhecimento das
mulheres na cultura pernambucana
F OTO : D IVULGAÇÃO / S EC M ULHER -PE

3o Seminário Gênero e Patrimônio Cultural
aconteceu na última terça (28) e quarta (29).
Pensar as teorias de gênero nas universidades e levar essa discussão para os
espaços públicos e de poder. Essa foi uma
das iniciativas fortalecidas com o 3o Seminário Gênero & Patrimônio Cultural –
Direitos Culturais, Cidadania e Participação
das Mulheres nas Políticas de Patrimônio,
que ocorreu na última terça-feira (28) e foi
até quarta-feira (29).
A professora do Departamento de PósGraduação e Antropologia da Universidade
Federal de Pernambuco (UFPE), Ana
Cláudia, revelou a importância de existir
espaços reflexivos para o protagonismo
feminino nas questões que envolvem a
cultura, espaço no qual as mulheres ainda
são invisibilizadas. A representante do
Passo do Frevo, Wanessa Marinho, comungou com a professora e revelou que o
encontro foi fundamental para a construção de políticas públicas que ajudem a
diminuir as diferenças.
A representante da Fundarpe, Márcia
Chamixaes, falou da importância de se
valorizar a mulher dentro dos espaços
culturais. Uma das formas de se fazer isso é
o reconhecimento através do aumento dos
registros de mulheres como patrimônio

vivo. “Essa é uma lacuna que precisa ser
preenchida e, para isso, precisamos ter um
olhar diferenciado para o recorte feminino”, acrescenta. “A partir desse seminário,
sugiro que cada uma de nós pense na consolidação de um documento que formalize o
reconhecimento às mulheres como patrimônio cultural”, concluiu.
Fortalecer a importância do papel da mulher na perpetuação do patrimônio artístico
e cultural. Para a representante do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico
Nacional (Iphan), Renata Borba, é através
da união de forças entre setor público e
sociedade civil que se consegue executar
políticas voltadas para as mulheres.
A secretária-executiva, da SecMulherPE, Dóris Cavalcanti, informou que esse
trabalho no protagonismo da mulher nos
espaços de educação e cultura vem sendo
realizado pela secretaria desde 2007 com a
criação do Prêmio Naíde Teodósio de
Estudos de Gênero, implantação do Curso
de Especialização em Gênero e Políticas
Públicas e a criação dos Núcleos de Estudos
de Gênero nas escolas de ensino médio,
técnico subsequente, graduação e pósgraduação. “Para a SecMulher é funda-

O EVENTO teve como intenção
abrir um espaço reflexivo para
discutir o protagonismo da mulher
mental discutir o papel das mulheres e o
seu protagonismo nas questões de gênero.
Esse ano tivemos o reconhecimento do
Governador Paulo Câmara a Maria dos
Prazeres, como patrimônio vivo de Pernambuco e, em 2016, Mocinha de Passira
que também recebeu o título”, concluiu.
O 3o Seminário Gênero & Patrimônio
Cultural contou com a participação de
produtoras culturais, membros de grupos e
organizações culturais, gestores de políticas
públicas para mulheres e de políticas cul-

turais, professoras/es, pesquisadoras/es, estudantes, brincantes, representantes de movimentos sociais e público em geral.
A ação foi articulada pela Secretaria da
Mulher de Pernambuco, Secretaria de Cultura de Pernambuco, Fundação do Patrimônio
Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe), Instituto do Patrimônio Histórico e
Artístico Nacional (Iphan/PE) e do Programa de Pós-Graduação em Antropologia
(PPGA/UFPE), em parceria com o Paço do
Frevo e Centro Cultural dos Correios.

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