DOEPE 08/12/2017 - Pág. 3 - Poder Executivo - Diário Oficial do Estado de Pernambuco
Recife, 8 de dezembro de 2017
Ano XCIV • N0 230 – 3
Diário Oficial do Estado de Pernambuco – Poder Executivo
DESENVOLVIMENTO
Paulo Câmara leva prioridades de
PE ao novo ministro das Cidades
Alexandre Baldy promete destravar projetos em andamento na Pasta.
governador Paulo
Câmara, esteve na
última quarta-feira
(6), em Brasília, na primeira
reunião de trabalho com o
novo ministro das Cidades,
Alexandre Baldy, para tratar
das prioridades de Pernambuco na Pasta nas áreas de
abastecimento d’água, saneamento e habitação. “O ministro já tinha conhecimento
de algumas das nossas demandas e se comprometeu
em destravar projetos que estão no âmbito das Cidades”.
Na área de Saneamento o
governador tratou de um financiamento com recursos do
FGTS para que a Compesa
possa aplicar R$ 383 milhões
em 10 obras de abastecimento
de água e esgotamento sanitário. Os destaques são a Adutora do Alto Capibaribe, que
trará água da transposição do
Rio São Francisco, captada já
no Estado da Paraíba, para
F OTO : H UMBERTO P RADERA /SEI
O
O MINISTRO (cabeceira da mesa) já tinha
conhecimento de alguns pleitos de Pernambuco
atender Santa Cruz do Capibaribe, Jataúba, Toritama,
Taquaritinga do Norte e
outras cidades do Agreste Setentrional, e uma obra para
atender Caetés e Capoeiras,
no Agreste Meridional.
Na área de Habitação, o
secretário estadual de Habitação, Kaio Maniçoba, e o
presidente da Cehab, Raul
Goiana, trataram do andamento das obras do Canal
do Fragoso, em Olinda,
obra fundamental para a
mobilidade e o controle das
chuvas na cidade. O governador também apresentou
diversas obras com recursos
do OGU que tiveram seu
andamento paralisado por
falta de repasses. O ministro
Baldy se comprometeu a
analisar as obras priorizadas
pelo Estado para fazer uma
nova discussão no sentido
de garantir o desembolso e a
retomada das obras.
ECONOMIA
COMPESA
E CELPE CELEBRAM CONVÊNIO
PARA ASSINATURA DIGITAL DE CONTRATOS
F OTO : D IVULGAÇÃO /C OMPESA /S EPLAG
Uma postura mais adequada à política socioambiental.
Cerca de 32 mil páginas de papel
por ano deixarão de ser impressas
pela Companhia Pernambucana de
Saneamento (Compesa), graças a um
convênio de assinatura eletrônica de
contratos firmado entre a estatal e a
Companhia Energética de Pernambuco (Celpe) apenas com os 1.100
contratos de alta tensão vigentes.
Este número aumenta se incluir as
impressões de aditivos mensais ou
novos acordos. Além de possibilitar
uma redução significativa no uso de
papel - uma postura mais adequada à
política socioambiental adotada pela
Compesa - com a iniciativa, a expectativa é que os trâmites relativos aos
contratos entre as duas empresas
ocorram com mais agilidade e segurança. O convênio foi assinado na
última quarta-feira (6), no Bairro de
Santo Amaro, Recife, pelo diretor de
Gestão Corporativa, Décio Padilha e
pela diretora Regional Metropolitana, Simone Albuquerque, ambos pela Compesa e pelo superintendente
de Relacionamento com Clientes da
Celpe, Luís Jorge Lira Neto.
A Compesa é o maior cliente da
Celpe. Por mês, a companhia gasta
R$ 16 milhões com a conta de energia, valor que corresponde ao consumo de 40 milhões kilowatt/hora
em1.600 unidades consumidoras de
energia da companhia, como as estações elevatórias de água (unidades
de bombeamento) e dos grandes
prédios administrativos. “Estamos
abandonando o papel para entrar na
era eletrônica, que além de mais racional, também nos proporciona
uma otimização do tempo e ainda
oferece mais segurança”, observa o
diretor de Gestão Corporativa da
Compesa, Décio Padilha.
A partir de agora, todos esses
contratos serão colocados no formato digital para, posteriormente,
serem disponibilizados na plataforma da Celpe. “Nós conseguimos instituir uma plataforma eletrônica para
todos os nossos clientes. E agora
para a Compesa, que é a nossa maior
parceira, teremos esses contratos
assinados de forma muito rápida. Os
documentos ficarão guardados em
pastas digitais específicas, melhorando a disponibilidade e também a
integridade desses contratos, a um
custo muito baixo, de R$ 300 por
ano”, explica o superintendente da
Celpe, Luís Jorge Lira Neto.
De acordo com Décio Padilha, a
ESTAMOS abandonando o papel para entrar na era
eletrônica que, além de mais racional, também nos proporciona
uma otimização do tempo e ainda oferece mais segurança
intenção é estender o processo de
assinatura eletrônica também para
os mais de 700 contratos firmados
pela Compesa, “Esse passo foi
muito importante e nos apresentou
uma grande oportunidade. Trata-se
de um investimento muito pequeno
para que a gente possa adotar essa
mesma metodologia em outros
contratos”, informou.