DOEPE 12/04/2018 - Pág. 1 - Poder Executivo - Diário Oficial do Estado de Pernambuco
Diário Oficial
Estado de Pernambuco
Ano XCV • N0 66
Poder Executivo
Recife, quinta-feira, 12 de abril de 2018
ABASTECIMENTO
Barragem de Jucazinho
volta a acumular água
Recuperação de manancial, no município de Bezerros, depois de um ano e meio
em colapso, é comemorada no Agreste. Captação provisória do ‘volume
morto’ do reservatório deve começar dentro de 30 dias.
F OTO : D IVULGAÇÃO /C OMPESA
arragens localizadas
em várias regiões do
Estado foram beneficiadas com as chuvas dos
últimos dias. A recuperação
de Jucazinho, no município
de Surubim, que voltou a
acumular água, depois de um
ano e meio em colapso, está
sendo uma das mais comemoradas. O diretor-regional
da Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa),
Marconi de Azevedo, fez
uma visita técnica à barragem, na última segunda-feira
(9), e avaliou que dentro de
30 dias a Compesa deve começar a captar água do ‘volume morto’ do reservatório,
por meio de uma bomba
flutuante. “O normal seria
aguardar que o nível superasse o volume morto para o
início da retirada de água,
mas, diante da necessidade
de atendimento das cidades
abastecidas pela barragem,
iremos fazer algumas adequações para a captação provisória”, adiantou o diretor.
A Barragem de Jucazinho,
que é o maior reservatório
para abastecimento humano
do Agreste, tem capacidade
para armazenar mais de 327
milhões de metros cúbicos de
água. O manancial registra,
agora, 2,58% do seu nível de
acumulação, volume que
B
corresponde a 8,4 milhões de
metros cúbicos de água e é
responsável pelo atendimento de 15 municípios do
Agreste, dentre eles, Surubim, Cumaru e Passira. De
acordo com a Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac), a previsão para
esse ano é de chuvas dentro
da média na região Agreste,
ou seja, cerca de 700
milímetros durante a quadra
chuvosa. Levando-se em
consideração que o período
de inverno oficial das regiões
do Agreste, Zona da Mata e
Metropolitana do Recife
apenas começou, e que a
quadra chuvosa vai de abril
até julho, há esperanças de
que o manancial possa melhorar o seu nível, ainda mais.
Na Região Metropolitana
do Recife, uma das barragens
beneficiadas com as chuvas
foi a de Botafogo, em Igarassu, principal fonte hídrica
que compõe o sistema de
distribuição de água das
cidades de Olinda, Paulista,
Igarassu e Abreu e Lima.
Nos últimos oito dias, o manancial subiu 6,75% do seu
nível, saiu de 20,66% para
27,41% da sua capacidade de
armazenamento. No mesmo
período, as barragens de Várzea do Una (São Lourenço
da Mata) e Duas Unas (Ja-
RESPONSÁVEL pelo abastecimento de 15 cidades, Jucazinho aumentou o nível de acumulação de água em 2,58%
boatão dos Guararapes) também ganharam volume e
registram 70,22% e 72,52%,
respectivamente. A Barragem de Tapacurá, localizada
em São Lourenço da Mata,
teve um pequeno aumento de
1,11% e alcançou 58,51% da
sua capacidade de acumulação.
No Sertão do Pajeú, onde
já está quase no final do período invernoso, alguns mananciais também foram beneficiados com as chuvas. A Bar-
ragem de Brotas, localizada
em Afogados da Ingazeira e
que possui 19,6 milhões de
metros cúbicos de água, está
vertendo. A companhia já
está fazendo adequações na
Estação de Tratamento de
Água (ETA) da cidade para
aumentar a produção de 100
litros de água, por segundo,
para 120 l/s, dentro dos
próximos dez dias. Também
será estudada uma possível
redução no calendário de
abastecimento de Afogados.
A Barragem de Boa Vista,
em Itapetim, que estava seca
desde janeiro deste ano, acumulou 9,2% da sua capacidade, que é de 1,6 milhão de
metros cúbicos de água. A
Compesa está tomando as
providências para que, dentro de dez dias, o manancial
volte a contribuir com o
sistema de abastecimento de
Itapetim, que já recebe água
da Barragem de Caramu-
cuqui. Em São José do Egito,
a Barragem de São José II
também saiu da situação de
colapso. O reservatório, com
capacidade de acumular 7,1
milhões de metros cúbicos de
água, registra 54,6% do seu
nível. Esse volume possibilita uma maior flexibilidade e
segurança hídrica ao sistema
de distribuição de água de
São José do Egito, que tem
na Adutora do Pajeú sua principal fonte de abastecimento.
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