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Recife, 17 de janeiro de 2019
Diário Oficial do Estado de Pernambuco – Poder Executivo
PACTO PELA VIDA
Feminicídios e estupros
registram redução de 57,1%
em Pernambuco
Denúncias de violência contra a mulher cresceram no Estado, ao
longo de 2018, o que indica que mais mulheres procuraram as
delegacias para prestar queixa contra seus agressores.
F OTO : H EUDES R ÉGIS /SEI
DURANTE ENCONTRO em Caruaru, o Governador comemorou os resultados no combate à violência em Pernambuco
s crimes classificados como
feminicídio em Pernambuco
chegaram a quatro no mês
passado – quatro a menos do que em
dezembro de 2017, uma redução de
57,1%. Em todo o ano passado, os
inquéritos de feminicídio chegaram a
75, um a menos do que em 2017. No
que tange ao crime de estupro,
dezembro de 2018 computou 48
denúncias a menos do que em 2017, o
que em termos percentuais representa
-24,37%. De 197 casos reportados às
autoridades policiais nesse mês, em
2017, passou-se para 149 ocorrências
no mesmo mês do ano seguinte. No
cômputo geral de 2018, houve uma
alta de 6,82%, em comparação com o
ano antecedente (de 2.361 para 2.522
denúncias).
Por sua vez, as denúncias de violência contra a mulher cresceram em
Pernambuco, ao longo do ano pas-
O
sado, o que indica que mais
mulheres procuraram as delegacias
para prestar queixa contra seus
agressores. Perfizeram, portanto,
39.945 ocorrências em 2018, contra
as 33.493 do ano anterior, o que
corresponde a uma variação de
19,26%. Dezembro, isoladamente,
teve aumento de 15,31% (de 3.056
para 3.524 casos).
LATROCÍNIOS
CAEM QUASE À
METADE - Em 2018, a taxa de roubo
seguido de morte, por 100 mil
habitantes, caiu 48,2% em relação a
2017. Foi de 2,63 vítimas para 1,36.
Em números absolutos, significa que
o Estado teve 119 vítimas de
latrocínio a menos, saindo de 250
crimes do tipo para 131 de um ano
para o outro. Somente em dezembro
do ano passado foram sete casos,
contra oito em dezembro de 2017.
Ano XCVI • N0 12 – 3
Municípios
em paz
Confira, a seguir, a lista de 92
municípios e um distrito com zero
CVLI, em dezembro de 2018: Afogados da Ingazeira, Afrânio, Agrestina,
Água Preta, Alagoinha, Amaraji,
Angelim, Araçoiaba, Barra de
Guabiraba, Belém de Maria, Bodocó,
Bom Conselho, Brejão, Brejinho,
Calçado, Calumbi, Camutanga, Canhotinho, Carnaíba, Carnaubeira da
Penha, Casinhas, Cedro, Chã de
Alegria, Chã Grande, Cortês, Cumaru,
Cupira, Custódia, Dormentes, Exu,
Fernando de Noronha, Ferreiros,
Floresta, Frei Miguelinho, Glória do
Goitá e Granito.
E mais: Ibimirim, Iguaraci, Ingazeira, Itaíba, Itapetim, Jataúba, Jatobá,
João Alfredo, Joaquim Nabuco, Jucati,
Jupi, Jurema, Lagoa do Itaenga, Lagoa
Grande, Machados, Manari, Maraial,
Mirandiba, Moreilândia, Nazaré da
Mata, Palmeirina, Panelas, Parnamirim, Paudalho, Petrolândia, Poção,
Pombos, Primavera, Quipapá, Quixaba, Salgadinho e Saloá.
Também fazem parte da relação:
Santa Cruz, Santa Cruz da Baixa
Verde, Santa Filomena, Santa Maria
do Cambucá, Santa Terezinha, São
Benedito do Sul, São João, São José
do Belmonte, São Vicente Férrer,
Serrita, Sertânia, Solidão, Surubim,
Tabira, Tacaratu, Taquaritinga do
Norte, Terezinha, Terra Nova, Tracunhaém, Trindade, Tupanatinga,
Tuparetama, Venturosa, Verdejante e
Vertente do Lério.
F OTO : H ÉLIA S CHEPPA /SEI
ATIVIDADES CRIMINOSAS SÃO PRINMOTIVAÇÕES - Dos 4.166
homicídios registrados em Pernambuco
em 2018, mais de dois terços estão
relacionados ao tráfico de drogas, acertos de contas e outras atividades criminosas. Ou seja, 67,83% dos crimes violentos intencionais contra a vida ocorridos nesses 12 meses foram motivados
por uma dessas atividades. Em seguida,
aparecem os homicídios praticados por
causa de conflitos na comunidade
(19,16%), conflitos afetivos ou familiares (3,22%, excetuando-se os feminicídios), latrocínio (3,1%) e feminicídio
(1,8%). Entre as vítimas, 64% não
respondiam a processo por crimes.
Particularmente em dezembro de
2018, tráfico de drogas, acerto de contas
e outras atividades delitivas corresponderam a 73,44% das motivações dos 305
CVLIs, e 71% não haviam sido submetidas ao sistema de jurisdição criminal.
CIPAIS
FERNANDO de Noronha não teve homicídio