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DOEPE 04/04/2019 - Pág. 1 - Poder Executivo - Diário Oficial do Estado de Pernambuco

Poder Executivo ● 04/04/2019 ● Diário Oficial do Estado de Pernambuco

Diário Oficial
Estado de Pernambuco

Ano XCVI • N0 64

Poder Executivo

Recife, quinta-feira, 4 de abril de 2019

FILA DE ESPERA

Transplantes: negativa familiar
segue dificultando as doações
No Brasil, em 2018, 43% das famílias entrevistadas negaram o processo. Em Pernambuco,
o número sobe para 46%, superior a estados como Paraná (27%) e Santa Catarina (33%).

E

ntre janeiro e fevereiro deste ano, Pernambuco realizou 93
transplantes de órgãos sólidos (coração, rim, fígado
e coração), um a mais que
o mesmo período de 2018.
Os destaques ficam por conta do aumento em 69% nos
procedimentos de fígado
(16 em 2018 e 27 em 2019)
e 33% de coração (6 em
2018 e 8 em 2019). Também
foram realizados dois transplantes de rim/pâncreas,
e 56 de rim (70 no mesmo
período de 2018 / - 20%).
Apesar dos dados animadores, a fila de espera
por órgãos e tecidos tem
se mantido acima dos 1,1
mil, nos últimos anos, reforçando a necessidade de
ampliar as doações no Estado. Quando um paciente
é identificado com morte
encefálica em uma unidade hospitalar, condição que

possibilita a doação do coração, rins, pâncreas, fígado e
córneas, as Organizações de
Procura de Órgãos (OPO) e
as Comissões Intra-Hospitalares de Doação de Órgãos
e Tecidos para Transplantes
(CIHDOTTs) entram em
ação para conversar com os
familiares e dar informações
sobre o processo de doação.
No Brasil, em 2018, 43%
das famílias entrevistadas
negaram o processo. Em
Pernambuco, o número sobe
para 46%, superior a estados
como Paraná (27%) e Santa
Catarina (33%). De acordo
com a Central de Transplantes de Pernambuco (CT-PE),
um percentual aceitável de
negativas deveria ficar em
torno de 30%. Entre janeiro
e fevereiro deste ano, o índice está em 36% – foram 47
entrevistas e 17 recusas.
“Nossa cultura ainda não
sabe lidar com a morte en-

cefálica. A população não
entende que a morte do cérebro é irreversível e significa
a morte do paciente, independente do suporte tecnológico e terapêutico manter
algumas funções vitais do
corpo por mais algumas
horas. Nossa missão é difundir informações para os
pernambucanos, não apenas
no momento da entrevista
familiar, mas fazer com que
a população discuta em vida
esse tema.
Quando o indivíduo declara a seus familiares que
é um doador, a decisão
em um momento de dor
fica mais fácil. E esse sim
é indispensável para dar
qualidade de vida aos mais
de 1 mil pacientes, em fila
de espera atualmente por
órgãos e tecidos”, afirma
a coordenadora da CT-PE,
Noemy Gomes. (Mais no-

tícia na página 2)

FOTO: DIVULGAÇÃO

MAIS DE mil pacientes estão na fila, à espera de órgãos
doados. Mas percentual de doações ainda é baixo

SDA e movimentos sociais discutem ações para o semiárido
FOTO: EDILSON JÚNIOR/SDA

Em reunião realizada na
última terça-feira (2), a Secretaria de Desenvolvimento
Agrário (SDA), suas vinculadas (IPA e Iterpe) e os movimentos sociais discutiram
ações de apoio à agricultura
familiar, no semiárido pernambucano. Apresentadas
pela rede Articulação no
Semiárido Pernambucano
(ASA/PE), as demandas têm
como foco o fortalecimento
do Conselho de Desenvolvimento Rural Sustentável
(CDRS), a formulação de
uma Política Estadual de As-

sistência Técnica e Extensão
Rural e a implantação da Política Estadual de Convivência com o Semiárido, além
da criação de um Plano Estadual de Meio Ambiente e
de uma Política Estadual de
Combate à Desertificação –
ações ligadas a outras áreas
do Governo.
Segundo o secretário Dilson Peixoto, as demandas
apresentadas pela ASA já
estão no plano de trabalho
da Secretaria. “Temos como
principal missão o fortalecimento da agricultura fami-

DILSON PEIXOTO esteve
à frente da reunião para
debater a agricultura
familiar
liar, mas não há como fazer
isso sem passar pela assistência técnica e extensão
rural”, afirmou. O secretário
destacou, ainda, que, segundo dados do IBGE, cerca
de 93% dos trabalhadores e
trabalhadoras rurais do País
afirmam não ter acesso à assistência técnica. “Isso mos-

tra o tamanho do desafio que
temos pela frente”, reforçou.
Para o coordenador-executivo da ASA, Alexandre
Pires, as principais demandas do semiárido pernambucano estão ligadas à adoção
da tecnologia no meio rural,
assistência técnica no campo e a formulação de leis e
políticas públicas. “Precisamos incluir as medidas
no PPA (Plano Plurianual
2020-2023) do Estado para
conseguir avançar com as
ações voltadas para o semiárido”, defendeu.

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