DOEPE 23/04/2019 - Pág. 22 - Poder Executivo - Diário Oficial do Estado de Pernambuco
22 - Ano XCVI • NÀ 75
...continuação - SABARÁ QUÍMICOS E INGREDIENTES S.A.
mensurados pelo custo histórico de aquisição ou construção, deduzido de depreciação acumulada e perdas de redução ao valor recuperável (impairment) acumuladas. Em 31 de dezembro de 2009, a
Companhia optou por avaliar os ativos imobilizado pelo custo
atribuído. Os efeitos do custo atribuído aumentaram o ativo imobilizado, tendo como contra partida o patrimônio líquido. Ganhos e perdas na alienação de um item do imobilizado são apurados pela
comparação entre os recursos advindos da alienação com o valor
contábil do imobilizado. (ii) Custos subsequentes: O custo de
reposição de um componente do imobilizado é reconhecido no
valor contábil do item caso seja provável que os benefícios
econômicos incorporados dentro do componente irão fluir para a
Companhia e que o seu custo pode ser medido de forma confiável.
O valor contábil do componente que tenha sido reposto por outro
é baixado. O custo de manutenção no dia a dia do imobilizado são
reconhecidos no resultado conforme incorridos. (iii) Depreciação:
A depreciação é calculada sobre o valor depreciável, que é o custo
de um ativo, ou outro valor substituto do custo, deduzido do valor
residual. A depreciação é reconhecida no resultado baseando-se
no método linear com relação às vidas úteis estimadas de cada
parte de um item do imobilizado, já que esse método é o que mais
perto reflete o padrão de consumo de benefícios econômicos futuros incorporados no ativo. Ativos arrendados são depreciados
pelo período que for mais curto entre o prazo de arrendamento e as
suas vidas úteis, a não ser que esteja razoavelmente certo de que
Companhia irá obter a propriedade ao final do prazo do arrendamento. Terrenos não são depreciados. As vidas úteis estimadas
para os períodos correntes e comparativos são as seguintes:
Descrição
Vida útil
Edifícios
25 anos
Maquinas e equipamentos
17 anos
Instalações
25 anos
Móveis e utensílios
13 anos
Equipamento e instalações em terceiros
20 anos
Veículos
8 anos
Equipamentos de informática e comunicação
5 anos
Os métodos de depreciação, as vidas úteis e os valores residuais
serão revisados a cada encerramento de exercício e eventuais
ajustes são reconhecidos como mudança de estimativas contábeis.
(iv) Ativos arrendados: Os arrendamentos em cujos termos a
Companhia assume os riscos e benefícios inerentes à propriedade
são classificados como arrendamentos financeiros. No reconhecimento inicial, o ativo arrendado é medido pelo valor igual ao menor
valor entre o seu valor justo e o valor presente dos pagamentos
mínimos do arrendamento mercantil. Após o reconhecimento inicial, o ativo é registrado de acordo com a política contábil aplicável
ao ativo. Os bens reconhecidos como ativos são depreciados pelas
taxas de depreciação aplicáveis a cada grupo de ativo conforme
mencionado acima. Os encargos financeiros relativos aos contratos
financeiros de arrendamento financeiro são apropriados ao resultado ao longo do prazo do contrato, com base no método do custo
amortizado e da taxa de juros efetiva. Os pagamentos mínimos de
arrendamento efetuados sob arrendamentos financeiros são alocados entre despesas financeiras e redução do ativo em aberto.
As despesas financeiras são alocadas a cada período durante o
prazo do arrendamento visando a produzir uma taxa periódica constante de juros sobre o saldo remanescente do passivo. Pagamentos contingentes de arrendamento são registrados através da
revisão dos pagamentos mínimos do arrendamento pelo prazo remanescente do arrendamento quando o ajuste do arrendamento é
confirmado. j. Intangível. (i) Ágio derivado por expectativa de
rentabilidade futura: O ágio representa o excesso do custo de
uma combinação de negócios sobre o valor justo dos ativos, passivos e contingências identificadas e adquiridas. O custo compreende o valor justo dos ativos transferidos, passivos assumidos
e títulos patrimoniais emitidos mais quaisquer custos diretos de
aquisição. O ágio é registrado pelo custo menos qualquer
diminuição do valor de realização acumulado. O ágio é alocado em
unidades geradoras de caixa e não é amortizado, mas testado anualmente quanto à recuperabilidade. (ii) Licenças de uso de software e gastos com registro de marcas e patentes: Registrados
ao custo de aquisição, deduzido de amortização acumulada. A
amortização é calculada pelo método linear às taxas que levam em
consideração o tempo de vida útil estimado.
Descrição
Vida útil
Software
5 anos
k. Redução ao valor recuperável - Impairment. (i) Ativos financeiros não-derivativos: Ativos financeiros não classificados como
ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado, são avaliados em cada data de balanço para determinar se há evidência objetiva de perda por redução ao valor recuperável. Evidência
objetiva de que ativos financeiros tiveram perda de valor inclui:
Inadimplência ou atrasos do devedor; Reestruturação de um valor
devido a Companhia em condições que a Companhia não consideraria em condições normais; Indicativos de que o devedor ou
emissor irá entrar em falência; Mudanças negativas na situação de
pagamentos dos devedores ou emissores; Desaparecimento de um
mercado ativo para o instrumento ; Dados observáveis indicando que
houve um declínio na mensuração dos fluxos de caixa esperados de
um grupo de ativos financeiros. Ativos financeiros mensurados ao
custo amortizado: A Companhia considera evidência de perda de
valor de ativos mensurados pelo custo amortizado tanto no nível
individualizado como no nível coletivo. Todos os ativos individualmente significativos são avaliados quanto à perda por redução ao
valor recuperável. Aqueles identificados como não tendo sofrido
perda de valor individualmente são então avaliados coletivamente
quanto a qualquer perda de valor que tenha ocorrido, mas não
tenha sido ainda identificada. Ativos que não são individualmente
significativos são avaliados coletivamente quanto à perda de valor
com base no agrupamento de ativos com características de risco
similares. Ao avaliar a perda por redução ao valor recuperável de
forma coletiva, a Companhia utiliza tendências históricas do prazo
de recuperação e dos valores de perda incorridos, ajustados para
refletir o julgamento da Administração sobre se as condições
econômicas e de crédito atuais são tais que as perdas reais
provavelmente serão maiores ou menores que as sugeridas pelas
tendências históricas. Uma perda por redução ao valor recuperável
é calculada como a diferença entre o valor contábil e o valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados, descontados à taxa de
juros efetiva original do ativo. As perdas são reconhecidas no resultado e refletidas em uma conta de provisão. Quando a Companhia considera que não há expectativas razoáveis de
recuperação, os valores são baixados. Quando um evento subsequente indica uma redução da perda de valor, a redução na perda
de valor é revertida através do resultado. (ii) Ativos não financeiros: Os valores contábeis dos ativos não financeiros da Companhia, exceto o imposto de renda e contribuição social diferidos
ativos, são revistos a cada data de balanço para apurar se há in-
Diário Oficial do Estado de Pernambuco - Poder Executivo
dicação de perda no valor recuperável. Caso ocorra tal indicação,
então o valor recuperável do ativo é estimado. No caso do ágio, o
valor recuperável é testado anualmente. Para testes de redução no
valor recuperável, os ativos são agrupados em Unidades Geradoras de Caixa (UGC), ou seja, no menor grupo possível de ativos
que gera entradas de caixa pelo seu uso contínuo, entradas essas
que são em grande parte independentes das entradas de caixa de
outros ativos ou UGCs. O valor recuperável de um ativo ou UGC é
o maior entre seus valores em uso ou seu valor justo menos custos para vender. O valor em uso é baseado em fluxos de caixa futuros estimados, descontados ao seu valor presente usando uma
taxa de desconto antes dos impostos que reflita as avaliações atuais de mercado do valor do dinheiro no tempo e os riscos específicos do ativo ou da UGC. Uma perda por redução no valor
recuperável é reconhecida se o valor contábil do ativo ou UGC exceder o seu valor recuperável. Perdas por redução no valor recuperável são reconhecidas no resultado. Quanto aos outros ativos,
as perdas de valor recuperável são revertidas somente na extensão
em que o valor contábil do ativo não exceda o valor contábil que
teria sido apurado, líquido de depreciação ou amortização, caso a
perda de valor não tivesse sido reconhecida. l. Provisões: Uma
provisão é reconhecida no balanço quando a Companhia possui
uma obrigação legal ou construtiva, como resultado de um evento
passado, e é provável que um recurso econômico seja requerido
para saldar a obrigação. As provisões são registradas tendo como
base as melhores estimativas do risco envolvido. m. Passivos circulante e não circulante: São demonstradas pelos valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicável, dos
correspondentes encargos, variações monetárias e/ou cambiais incorridas até a data do balanço patrimonial. n. Custos de empréstimos: Todos os custos de empréstimos são reconhecidos no
resultado do exercício em que forem incorridos. o. Capital Social.
Ações ordinárias: Ações ordinárias são classificadas como
patrimônio líquido. Eventuais custos adicionais diretamente
atribuíveis à emissão de ações e opções de ações são reconhecidos como dedução do patrimônio líquido, líquido de quaisquer
efeitos tributários. p. Mensuração do valor justo: Valor justo é o
preço que seria recebido na venda de um ativo ou pago pela transferência de um passivo em uma transação ordenada entre participantes do mercado na data de mensuração, no mercado principal
ou, na sua ausência, no mercado mais vantajoso ao qual a Companhia tem acesso nessa data. O valor justo de um passivo reflete
o seu risco de descumprimento (non-performance). O risco de descumprimento inclui, entre outros, o próprio risco de crédito da Companhia. Uma série de políticas contábeis e divulgações da
Companhia requer a mensuração de valores justos, tanto para
ativos e passivos financeiros como não financeiros. Quando
disponível, a Companhia mensura o valor justo de um instrumento
utilizando o preço cotado num mercado ativo para esse instrumento. Um mercado é considerado como ativo se as transações
para o ativo ou passivo ocorrem com frequência e volume suficientes para fornecer informações de precificação de forma contínua. Se não houver um preço cotado em um mercado ativo, a
Companhia utiliza técnicas de avaliação que maximizam o uso de
dados observáveis relevantes e minimizam o uso de dados não observáveis. A técnica de avaliação escolhida incorpora todos os fatores que os participantes do mercado levariam em conta na
precificação de uma transação. Se um ativo ou um passivo mensurado ao valor justo tiver um preço de compra e um preço devenda, a Companhia mensura ativos com base em preços de
compra e passivos com base em preços de venda. A melhor evidência do valor justo de um instrumento financeiro no reconhecimento inicial é normalmente o preço da transação - ou seja, o valor
justo da contrapartida dada ou recebida. Se a Companhia determinar que o valor justo no reconhecimento inicial difere do preço da
transação e o valor justo não é evidenciado nem por um preço cotado num mercado ativo para um ativo ou passivo idêntico nem
baseado numa técnica de avaliação para a qual quaisquer dados
não observáveis são julgados como insignificantes em relação à
mensuração, então o instrumento financeiro é mensurado inicialmente pelo valor justo ajustado para diferir a diferença entre o valor
justo no reconhecimento inicial e o preço da transação. Posteriormente, essa diferença é reconhecida no resultado numa base adequada ao longo da vida do instrumento, ou até o momento em que
a avaliação é totalmente suportada por dados de mercado observáveis ou a transação é encerrada, o que ocorrer primeiro. q.
Novas normas e interpretações ainda não efetivas: Uma série
de novas normas ou alterações de normas e interpretações serão
efetivas para exercícios iniciados após 1º de janeiro de 2019. A
Companhia não adotou essas alterações na preparação destas
demonstrações financeiras e não planeja adotar estas normas de
forma antecipada. (i) CPC 48 - Instrumentos Financeiros: O CPC
48 - Instrumentos Financeiros, estabelece requerimentos para reconhecer e mensurar ativos financeiros, passivos financeiros e alguns contratos para comprar ou vender itens não financeiros. Esta
norma substitui o CPC 38 - Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração. O CPC 48 contém três principais categorias
de classificação para ativos financeiros: mensurados ao custo
amortizado, ao Valor Justo por meio de Outros Resultados
Abrangentes (VJORA) e ao Valor Justo por meio do Resultado
(VJR). A norma elimina as categorias existentes na CPC 38 de
mantidos até o vencimento, empréstimos e recebíveis e disponíveis
para venda. Com base na sua avaliação preliminar, a Companhia
não considera que os novos requerimentos de classificação terão
um impacto significativo na contabilização de contas a receber e
empréstimos e financiamentos que são mensurados a valor justo.
O CPC 48 substitui o modelo de “perdas incorridas” do CPC 38 /
IAS 39 por um modelo prospectivo de “perdas de crédito esperadas”. Isso exigirá um julgamento relevante sobre como as mudanças em fatores econômicos afetam as perdas esperadas de
crédito, que serão determinadas com base em probabilidades ponderadas. De acordo com o CPC 48, as provisões para perdas esperadas serão mensuradas em uma das seguintes bases: Perdas
de crédito esperadas para 12 meses, ou seja, perdas de crédito
que resultam de possíveis eventos de inadimplência dentro de 12
meses após a data base; e Perdas de crédito esperadas para a
vida inteira, ou seja, perdas de crédito que resultam de todos os
possíveis eventos de inadimplência ao longo da vida esperada de
um instrumento financeiro. A Administração da Companhia avaliou
a norma e, em virtude do atual estágio das análises que envolve
uma adaptação no sistema de gestão, não foi possível estimar de
forma razoavelmente confiável qual o impacto a ser considerado
em função dessa mudança. Entretanto, não deve ser significativa,
uma vez que o risco de crédito de suas contas a receber é baixo.
(ii) CPC 47 - Receita de contrato com clientes: O CPC 47 introduz uma estrutura abrangente para determinar se e quando uma
receita é reconhecida, e como a receita é mensurada. O CPC 47
substitui as atuais normas para o reconhecimento de receitas, incluindo o CPC 30 Receitas, entre outras. O CPC 47 estabelece um
modelo de cinco etapas para contabilização de receitas decor-
Recife, 23 de abril de 2019
rentes de contratos com clientes, de tal forma que uma receita é reconhecida por um valor que reflete a contrapartida a que uma entidade espera ter direito em troca de transferência de bem ou
serviços para um cliente. As 5 etapas são: 1) identificar os contratos com o cliente; 2) identificar as obrigações de desempenho do
contrato; 3) determinar o preço da transação; 4) alocar o preço da
transação para as obrigações de desempenho do contrato; e 5) reconhecer a receita quando (ou na medida que) a entidade satisfaz
as obrigações de desempenho. A receita contratual inclui atualmente o valor inicial acordado no contrato mais quaisquer alterações no trabalho contratado, pleitos e pagamentos de incentivos,
à medida em que seja provável que resultem em receita e possam
ser mensurados de forma confiável. Quando um pleito ou alteração
é reconhecida, a medição do progresso do contrato ou do preço
do contrato é revista e a posição acumulada do contrato é reavaliada em cada período de relatório. Segundo o CPC 47, pleitos e alterações serão incluídas na contabilização do contrato quando
aprovados. Até o momento, com base em sua avaliação, a Companhia não identificou impactos significativos em comparação com
as atuais normas de receitas em relação ao reconhecimento da receita. Contudo espera-se que as notas explicativas às demonstrações financeiras venham a ser ampliadas. A Companhia não
adotou antecipadamente essa norma. A Administração da Companhia avaliou a norma e seus impactos e entende que a aplicação
deste pronunciamento não irá gerar impacto significativo nas suas
demonstrações financeiras, sejam elas no resultado do exercício,
bem como em seu patrimônio líquido. (iii)CPC 06 (R2) (Arrendamentos): O CPC 06 (R2) introduz um modelo único de contabilização de arrendamentos no balanço patrimonial para arrendatários.
Um arrendatário reconhece um ativo de direito de uso que representa
o seu direito de utilizar o ativo arrendado e um passivo de arrendamento que representa a sua obrigação de efetuar pagamentos do arrendamento. Isenções opcionais estão disponíveis para
arrendamentos de curto prazo e itens de baixo valor. A contabilidade
do arrendador permanece semelhante à norma atual, isto é, os arrendadores continuam a classificar os arrendamentos em financeiros
ou operacionais. A norma é efetiva para períodos anuais com início
em ou após 1º de janeiro de 2019 e não deve trazer um efeito significativo nas demonstrações financeiras. A Companhia ainda está estudando qual será seu modelo de transição, mas inicialmente
pretende aplicar a o CPC 06 (R2), usando a abordagem retrospectiva
modificada. Portanto, o efeito cumulativo da adoção do CPC 06 (R2)
será reconhecido como um ajuste ao saldo de abertura dos lucros
acumulados em 1º de janeiro de 2019, sem atualização das informações comparativas. A Companhia não é obrigada a fazer ajustes
para arrendamentos em que é um arrendador, exceto quando é um
arrendador intermediário em um subarrendamento.
4. Caixa e equivalentes de caixa
Caixa
Bancos
Ordens de pagamentos recebidos do exterior
2018
16
1.532
211
1.759
2017
15
1.504
211
1.730
5. Aplicações financeiras
Vencimento
Ativo circulante
Certificado de
entre jan/19
Dep. Bancário
e dez/19
Fundo de
entre jan/19
Investimentos
e dez/19
Título de
entre jan/19
Capitalização
e dez/19
Rentabilidade Em relação
a.a (%) ao CDI (%)
5,24%
8,11%
2018
Entre 85%
e 100% 6.678
Entre 95%
e 100% 5.051
2017
6.239
Em 2018 os estoques foram reduzidos ao valor realizável líquido em
função da provisão de perda por obsolescência e ociosidade da capacidade produtiva no montante de R$ 338 (R$ 390 em 2017).
2016 Adição Reversão
2017
Provisão perda por
obsolescência
(338) (1.506)
1.523 (321)
Provisão ociosidade produtiva (81)
(68)
80
(69)
Total
(419) (1.574)
1.603 (390)
2017 Adição Reversão
2018
Provisão perda por
obsolescência
(321)
(287)
321 (287)
Provisão ociosidade produtiva (69)
(51)
69
(51)
Total
(390)
(338)
390 (338)
8. Impostos e contribuições a recuperar
2018
2017
COFINS
3.479
248
ICMS a recuperar (a)
2.661
1.976
ICMS - CIAP
1.645
780
PIS
749
87
IRPJ e CSLL, retenções
586
118
IPI
204
301
Outros impostos
2
280
Total
9.326
3.790
Circulante
6.273
3.294
Não circulante
3.053
496
(a) O aumento no saldo de ICMS a recuperar está relacionado as operações de venda na unidade de Santa Bárbara do Oeste - SP, à qual
é realizada pelo recebimento de crédito de ICMS através da transferência homologada na SEFAZ (Secretaria da Fazenda) para liquidação de títulos de clientes exportadores.
9. Partes relacionadas: A Companhia demonstra abaixo as
transações com controladora, profissional chave da administração e
coligadas.
2018
2017
Ativo
Mútuos (i)
9.410
8.864
17.771 18.600
Sabará Participações Ltda. (ii)
Total empréstimos a partes relacionadas
27.181 27.464
Contas a receber - Beraca North América
634
533
Passivo
Contas correntes a pagar Beraca Ingredientes Naturais S.A.
906
1.122
Patrimônio Líquido
Adiantamento para futuro aumento
de capital - Sabará Participações Ltda.
36.020 12.377
Resultado
Recuperação despesas administrativas
441
400
Receitas Financeiras
547
564
(i) Referem-se à linha de crédito para os administradores acionistas
da controladora, sobre a qual incidem juros de 0,5% a.m. acrescido
da TR - Taxa Referencial. O pagamento dar-se-á em 36 parcelas,
após uma carência de 108 meses que foi iniciado em 2009. (ii) Mútuo
com a Sabará Participações Ltda. teve início em novembro de 2012,
para equalização patrimonial do acervo cindido, nesse mesmo
período para Sabará Participações e acervo cindido em março de
2015 pela joint venture da investida Beraca Ingredientes Naturais,
que tiveram como base ativos transferidos O pagamento dar-se-á no
prazo de 96 meses, iniciado em novembro 2012. Adicionalmente ao
longo do exercício de 2018, a Companhia concedeu um montante de
R$ 10.706 mil de mútuo para controladora Sabará Participações
Ltda. (R$ 8.983 mil em 2017).
4.865
Seguem as movimentações dos mútuos a receber e conta corrente
800
- a pagar com partes relacionadas:
12.529 11.104
Movimentação de mútuos a receber
Ativo ñ-circ. (a)
2018
Certificado de
entre fev/20
Entre 85%
Saldo em 1º de janeiro
27.464
Dep. Bancário
e jun/21 5,24%
e 100% 1.596 1.424 Mútuo concedido
10.706
Fundo de
Mútuo recebido
(240)
191 Compensação Sabará Participações
Investimentos
(12.377)
1.596 1.615 Compensação conta corrente Beraca Naturais
(200)
1.828
(a) As aplicações financeiras (Certificados de Depósito Bancário) Juros
27.181
apresentadas no ativo não circulante estão relacionadas a garantia Saldo em 31 de dezembro
19.828
de empréstimos e financiamentos. As aplicações foram remuneradas Circulante
7.353
à taxa média de 5,2% ao ano, que variam entre 85% e 100% do Cer- Não circulante
Movimentação conta corrente a pagar
tificado de Depósito Interbancário - CDI (taxa média de 10,45% ao
2018
ano, que variam entre 95,5% e 108% do Certificado de Depósito InSaldo em 1º de janeiro
(1.122)
terbancário - CDI em 2017).
Compensação com contas a receber partes relacionadas
216
6. Contas a receber de clientes
(906)
2018
2017 Saldo em 31 de dezembro (i)
No país
22.309 27.012 (i)Em 2015, com a cisão parcial ocorrida na época, algumas
No exterior - terceiros
4.424
54 transações entre partes relacionados foram compensadas e liquiContas a receber c/ partes relacionadas - Nota 9
634
533 dadas, contudo foi observado que a Companhia possui o montante
Provisão para créditos de liquidação duvidosa
(20)
(15) residual de R$ 906 de conta corrente a pagar junto Beraca Ingredi27.347 27.584 entes Naturais S.A.
A Companhia utilizou para o cálculo de provisões para créditos de Remuneração da Administração: As pessoas chave da Adminisliquidação duvidosa as duplicatas vencidas a mais de 180 dias, e tração são compostas pela Diretoria eleita com base na alteração do
considera que o valor provisionado é suficiente para cobrir eventuais contrato social registrada pela Companhia e não inclui salários,
perdas com as contas a receber. Os clientes oriundos de capital honorários, remunerações variáveis e benefícios diretores e indiretos.
público não foram considerados para o referido cálculo por firmarem As remunerações são efetuadas pela controladora direta e final
contratos originários dos processos de Provslicitação os quais garan- Sabará Participações. Os dividendos foram pagos para a controtem o pagamento.
ladora Sabará Participações Ltda. de R$ 1.904 (R$ 5.060 em 2017).
2018
2017 A Companhia não possui outros tipos de remuneração, tais como,
A vencer
21.484 20.610 benefícios pós-emprego, outros benefícios de longo prazo ou beneVencidos:
fícios de rescisão de contrato de trabalho.
De 1 à 30 dias
3.165
3.752 10. Ativo fiscal diferido: O imposto de renda e a contribuição social
De 31 à 60 dias
1.437
1.754 diferidos são registrados para refletir os efeitos fiscais futuros
De 61 à 90 dias
310
486 atribuíveis às diferenças temporárias entre a base fiscal de ativos e
De 91 à 180 dias
519
408 passivos e o seu respectivo valor contábeis. O imposto de renda e a
De 181 à 360 dias
40
267 contribuição social diferidos têm a seguinte origem:
Acima de 1 ano
412
322
Total
27.367 27.599
2018 2017
2016
Adição Reversão
2017 Ativo não circulante
Provisão para créditos
Provisão para créditos de liquidação duvidosa
20
15
de liquidação duvidosa
(39)
(15)
39
(15) Ágio de investimentos incorporados
6.562 6.562
Total
(39)
(15)
39
(15) Provisão para perdas estoque
377
390
2017
Adição Reversão
2018 Provisão p/ perda de adiantamento a fornecedores
248
120
Provisão para créditos
Prejuízo fiscal acumulado
6.580
88
de liquidação duvidosa
(15)
(20)
15
(20)
Total
(15)
(20)
15
(20) Passivo não circulante
7. Estoques
Provisão para contingências
23
2018
2017 Total
13.787 7.198
Produto acabado
1.756
651 Alíquota de imposto de renda e contribuição social
34% 34%
Revendas
2.275
2.731 Total de impostos diferidos no ativo não circulante
4.688 2.447
Matérias-primas
3.350
2.680
Materiais de consumo
1.445
1.007 A Administração considera que os ativos diferidos decorrentes de
Importação em andamento
407
273 diferenças temporárias serão realizados na proporção da resolução
9.233
7.342 final das contingências e dos eventos.
continua...