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DOEPE 26/04/2019 - Pág. 1 - Poder Executivo - Diário Oficial do Estado de Pernambuco

Poder Executivo ● 26/04/2019 ● Diário Oficial do Estado de Pernambuco

Diário Oficial
Estado de Pernambuco

Ano XCVI • N0 78

Poder Executivo

Recife, sexta-feira, 26 de abril de 2019

Pernambuco terá megacomplexo
de usinas solares de R$ 3,5 bilhões
Projeto da Solatio Energia será localizado em São José do Belmonte, no Sertão, com capacidade
para gerar 1,1 mil MW de energia. Mil empregos serão abertos durante as obras.

A

implementação de
políticas públicas
voltadas a garantir a segurança energética
em Pernambuco continua a
fomentar negócios e gerar
novos empregos no Sertão.
O Governo do Estado, que
inova desde o lançamento
do primeiro Atlas Eólico e
Solar do Brasil e foi pioneiro na realização de um leilão
de energia solar, anunciou
na última quarta-feira (24)
a atração de R$ 3,5 bilhões
para a construção, na região,
do maior complexo solar fotovoltaico do País. O aporte
bilionário será da espanhola
Solatio Energia e deve gerar,
somente durante as obras,
cerca de mil postos de trabalho diretos.
A atração do megaempreendimento foi selada pelo
governador Paulo Câmara e
pelo secretário estadual de
Desenvolvimento Econômico, Bruno Schwambach, em
reunião realizada com o presidente da Solatio, Pedro Vaquer Brunet, e sua sócia, Elvira Damau. Representantes
do mercado, como Walfrido
Ávila, presidente da Tradener
- primeira empresa a negociar
energia no mercado livre no
Brasil -, e Walter Fróes, da
CMU Comercializadora, estiveram presentes. O encontro, que também contou com
a presença da AD Diper e a
CPRH, ocorreu no Palácio do
Campo das Princesas.
“É um investimento que
dialoga com o que a gente
quer, que é a energia limpa.
Um investimento importante em um momento difícil,
quando ninguém está investindo, e a Solatio está vindo
a Pernambuco, gerando em-

prego e renda. Nós estamos
sempre dialogando com
empresas e investidores, que
têm a certeza de que o nosso
Estado os ajudará a avançar
em seus projetos”, reforçou o
governador.
Localizado em São José
do Belmonte, o complexo
fotovoltaico será dotado de
sete usinas, com capacidade
instalada para gerar 1.100
Megawatts (MW) e perspectiva de entrar em operação
comercial no início de 2021,
com plena operação no ano
seguinte, 2022. O parque da
Solatio foi projetado para
ser o maior em território
nacional e uma das principais referências no mundo.
As obras serão iniciadas no
primeiro bimestre de 2021 e
a expectativa da empresa é
contratar 400 trabalhadores
apenas nos arredores do empreendimento.
“O Estado está preparado,
realizando investimentos em
infraestrutura. Temos buscado ativamente os empreendedores, seja para participar dos leilões ou implantar
projetos mirando o mercado
livre. Dentro do nosso programa de energia, é preciso
destacar o Atlas Eólico e Solar, um mapeamento feito especificamente ao investidor,
que mostra o potencial de
Pernambuco para geração de
energia através de fontes renováveis. Fora isso, o governo estadual tem incentivado
a geração distribuída com o
PE Solar”, destaca o secretário Bruno Schwambach.
O conjunto de investimentos previstos, a ser distribuído numa área de 2.270
hectares, está em sintonia
com o plano de longo prazo

FOTO: HÉLIA SCHEPPA/SEI

PAULO CÂMARA, com os representantes da Solatio e secretários: reforço à utilização de energia limpa no Estado
lançado pelo Estado, ainda
em 2013, quando promoveu
o primeiro leilão de energia
solar do País, precedendo,
inclusive, a Agência Nacional de Energia Elétrica
(Aneel). O ato foi considerado um marco histórico pelo
setor, abrindo as portas para
o mercado produzir este tipo
de energia em grande escala
no Brasil.
Vale destacar que, um ano
antes, foi criada a “Lei PE
Sustentável” (no 14.666, de
maio de 2012), que estrutura
a geração de energias sustentáveis no Estado.

SOLATIO ENERGIA - Fundada na Espanha, possui
mais de 20 anos de experiência no setor fotovoltaico
e capitaneia, atualmente,
projetos que representam
investimentos da ordem de
R$ 16 bilhões no Brasil. A
Solatio Energia está no País

desde 2009 e, hoje, é a maior
desenvolvedora de projetos
solares da América Latina.
Até agora foram 6,6 GW em
projetos desenvolvidos, totalizando 14.591.302 MWh
em energia gerada. Atua em
ambiente de contratação regular, no mercado livre e na
geração compartilhada.
No apagar das luzes de
2017, a empresa foi vencedora de dois dos cinco projetos
de usinas solares anunciados
para Pernambuco dentro do
leilão de energia A-4, realizado pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). A previsão é de
instalação até 2021. À época,
anunciou a construção dos
projetos Brígida e Brígida 2.
Com o anúncio do megaprojeto em São José do
Belmonte, a Solatio colocará sete usinas em operação
comercial. São as seguintes:
Belmonte 1 e 2; Brígida e

Brígida 2; Bom Nome 1;
Nova Brígida e Nova Brígida
2. “Dos 1,1 mil megawatts
-pico, 80 mwp correspondem ao leilão que vencemos
em dezembro de 2017, com
previsão de entrarmos em
operação em janeiro de 2021.
Os restantes são todos fruto
de um contrato no mercado
livre”, acrescenta Pedro Vaquer Brunet, presidente da
Solatio. Atualmente, a maior
usina de energia solar do
País, com capacidade instalada para gerar 400 MW, fica
em Pirapora (MG) e também
é da Solatio.
Vale destacar o papel
social do empreendimento, visto que as áreas que
abrigarão o complexo fotovoltaico foram arrendadas
de 97 famílias sertanejas
que viviam em condições
precárias. A empresa espanhola garantirá cerca de
R$ 4 mil por mês, para cada

família, durante um período
de 35 anos.

PANORAMA

DO SETOR

-

Pernambuco é o 10o Estado
no ranking de potência instalada de energia solar fotovoltaica, com capacidade de gerar 19 Megawatts (MW) em
geração distribuída, 2,8% do
potencial nacional. Os dados
são da Associação Brasileira
de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar).
De acordo com a entidade,
o Brasil já ultrapassou a marca de 2 mil megawatts (MW)
de potência operacional da
fonte solar conectados na sua
matriz elétrica. Para 2019,
a entidade prevê que o setor
vai ultrapassar de 3 mil MW.
Com isso, deve atrair R$ 5,2
bilhões de novos investimentos privados. A instalação de
mais 1 mil MW deverá ser
realizada por empresas de pequeno, médio e grande porte.

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