DOEPE 28/05/2021 - Pág. 2 - Poder Executivo - Diário Oficial do Estado de Pernambuco
2 - Ano XCVIII • NÀ 102
Diário Oficial do Estado de Pernambuco - Poder Executivo
Recife, 28 de maio de 2021
SAÚDE
Governo de Pernambuco envia 149
concentradores de oxigênio aos municípios
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Cidades do Agreste, que vivem o pior
momento da pandemia, receberão
a maior parte dos equipamentos,
destinados a filtrar o ar ambiente
e fornecer oxigênio puro.
O
Governo de Pernambuco deu início ontem à logística de envio de 149
concentradores de oxigênio para cidades pernambucanas, com
o objetivo de auxiliar os gestores municipais na qualificação da
assistência à Covid-19. Ao todo, a Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) remeterá equipamentos para 44 cidades, 29 delas no
Agreste, para onde serão enviados
99 aparelhos. A destinação do material foi pactuada com os gestores municipais em deliberação da
Comissão Intergestora Bipartite
(CIB), na manhã de ontem.
Os concentradores de oxigênio filtram o ar do ambiente e fornecem apenas o oxigênio puro (5
litros por minuto) para o paciente. Com isso, o equipamento pode
substituir os cilindros de oxigênio, que precisam ser preenchidos
constantemente por uma empresa
que forneça gases medicinais. “O
Governo de Pernambuco tem garantido o fornecimento de oxigênio nas unidades da rede estadual,
destinada aos casos mais graves, e
também estamos atentos para auxiliar como for possível os municípios, possibilitando que os casos leves sejam absorvidos nos
serviços municipais”, explicou o
secretário estadual de Saúde, André Longo.
O secretário ressaltou ainda que
não há risco de desabastecimento.
“Estamos trabalhando em conjunto com os municípios pernambucanos, porque os problemas deles
são problemas nossos. Os municípios e unidades que têm tanques de
O! não têm o que temer. Inclusive
temos plantas industriais em Pernambuco, responsáveis pelo abastecimento de oxigênio de outros
Estados do Nordeste. O problema
relatado por alguns municípios está na logística de reabastecimento
de cilindros de O!. Neste sentido,
oficiamos o MPPE, porque há indícios de interesses comerciais por
trás de algumas dificuldades dos
municípios”, destacou.
Além dessa oferta de concentradores de oxigênio, já foi realizado
contato com o Ministério da Saúde
solicitando mais 500 equipamentos, também para distribuição entre os municípios pernambucanos.
C$•-'• $••,$*• ./0•• –
Os últimos indicadores epidemiológicos apontam que o Agreste de
Pernambuco vivencia o pior momento da pandemia de Covid-19.
Em análise dos indicadores epidemiológicos da última semana e dos
15 dias anteriores, divulgada ontem, a 2a Macrorregião de Saúde
registrou um aumento de 35% em
apenas uma semana e de 55% nas
últimas duas, nas solicitações de
vagas de UTI para pacientes suspeitos ou confirmados para a doença na região.
O cenário na localidade já está repercutindo, inclusive, nas
outras macrorregiões. O Estado inteiro notificou, no mesmo
período, crescimento de 15% e
18% nas solicitações, respectiva-
N) $•+'$%•!+) coletiva de ontem, o secretário de Saúde André Longo anunciou
a imediata logística de transporte para garantir a ampliação da infraestrutura
para suprir demanda por oxigênio em todo o Estado
mente. “Nenhum sistema de saúde consegue suportar a velocidade
de crescimento de demanda que
observamos na região nesta última semana”, alertou o secretário
de Saúde do Estado, André Longo. As análises epidemiológicas
apontam, ainda, que, em relação
aos casos de síndrome respiratória
aguda grave (SRAG), Pernambuco teve um aumento de 17% nas
notificações em uma semana e de
22,5% em 15 dias. No mesmo período, a 2a macrorregião de Saúde
registrou aumento de 20% e 48%,
respectivamente.
O secretário disse, ainda, que
o Governo de Pernambuco está
atento também à situação da Região Metropolitana e da Zona da
Mata, já que a I Macrorregião de
Saúde, em uma escala menor, também registrou dados preocupantes, com aumento de 9% nas solicitações de UTI em uma semana e
de 9,8% em 15 dias. Além do crescimento de 15% e 16,7% nas notificações de SRAG em uma semana e 15 dias, respectivamente.
Longo lembrou que, além do
respeito às medidas restritivas, é
preciso uma mudança de comportamento da população. “Precisamos reverter esta situação, o que
só será possível com o engajamento e conscientização de todos. O
curso da pandemia está em nossas
mãos. Nossas atitudes serão determinantes para o futuro e o controle da pandemia”, concluiu.
A secretária-executiva de Desenvolvimento Econômico, Ana
Paula Vilaça, que também participou da coletiva online na tarde de
ontem, reforçou que a intensificação das medidas restritivas será decisiva para a diminuição da doença
no Estado, mas que somente com
a mudança de postura dos pernambucanos é que esse quadro poderá ser revertido. “Não bastam os
decretos se a gente não tiver uma
mudança urgente do nosso comportamento. Precisamos seguir todos os protocolos, usar a máscara
de forma correta o tempo inteiro
e em qualquer lugar e respeitar o
distanciamento social. O momento
exige que a gente redobre os cuidados”, disse.
M••••••• ! #•$ %& '$•$($' ! $#•••)*$•+ ! , G %$'• , E!+), :
F ! : M%+& F%$( /SES-PE
Araçoiaba – 1
Orobó – 3
Catende – 2
Alagoinha – 2
Bonito – 2
Cupira – 3
Pesqueira – 4
Santa Maria do Cambucá – 2
Bom Conselho – 7
São João – 3
Inajá – 2
Feira Nova – 3
Surubim – 9
Escada – 5
Altinho – 3
Brejo da Madre de Deus – 3
Frei Miguelinho – 2
Riacho das Almas – 2
São Bento do Una – 7
Canhotinho – 3
Saloá – 3
Venturosa – 2
João Alfredo –2
Vicência – 3
Primavera – 2
Belo Jardim – 4
Cachoeirinha – 3
Jataúba – 3
Sairé – 2
São Caitano – 3
Capoeiras – 4
Buíque – 2
São José do Egito – 6
Machados – 2
Amaraji – 3
Agrestina – 7
Bezerros – 8
Camocim de São Félix – 2
Panelas – 2
Santa Cruz do Capibaribe – 5
São Joaquim do Monte – 2
Paranatama – 4
Custódia – 5
Tuparetama - 2