TJMG 14/07/2016 - Pág. 3 - Caderno 2 - Publicações de Terceiros e Editais de Comarcas - Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais
Minas Gerais - Caderno 2
Publicações de Terceiros e Editais de Comarcas
quinta-feira, 14 de Julho de 2016 – 3
Prezados Senhores,
A Administração da Indústria de Embalagens Santana S.A. – INPA
(“Companhia”) submete a apreciação dos Senhores Acionistas,
Clientes, Fornecedores, Comunidade Financeira, Colaboradores e
à Sociedade em geral o Relatório da Administração e as
Demonstrações Financeiras de 31 de dezembro de 2015,
acompanhadas do relatório dos Auditores Independentes.
Mensagem da Administração:
Em 29 de Dezembro de 2015 houve alteração do quadro acionário
com a venda de 54.741.500 ações para a Empresa Smurfit Kappa
Participações do Brasil Ltda., que a partir desta data detém o
controle acionário com 99,53% do Capital da sociedade.
Em 2015, continuando um forte desempenho do segundo semestre
de 2014, a Companhia manteve-se trabalhando na redução de
refugo e no aumento de produtividade, incrementando o corte de
custos, que atrelado à queda de preço de nossa principal matériaprima, aparas de papelão ondulado, e uma recuperação em nossos
preços de venda, trouxeram de volta resultados consistentes e
positivos, mesmo com a retração de mercado informada pela ABPO
– Associação Brasileira de Papelão Ondulado, recompondo sua
margem no segundo semestre do ano, mantendo assim, sua
participação em torno de 4%.
- Aumento de 25,8% do nível de EBITDA (Lajida – Lucro Antes
dos Juros, Impostos, Depreciação e Amortização), em
comparação com o ano anterior.
Com uma administração mais eficiente do seu caixa, que possibilitou
uma melhor gestão dos custos financeiros, eliminamos a necessidade
de obtenção de grandes linhas de curto prazo para a rolagem de
empréstimos e financiamentos. A INPA dará seguimento a sua
estratégia financeira de compatibilizar sua carteira de empréstimos
e financiamentos com a maturação dos investimentos realizados no
passado e com a aquisição de novos equipamentos. Para 2015, a
Companhia executará diversas ações de manutenção, para
mantermos a total operacionalidade das plantas. E ainda continuará,
em fase final e de menor monta, os investimentos: - Em atualização
e upgrades nos equipamentos existentes, cristalizando as diversas
oportunidades de aumento de produtividade;
RESPONSABILIDADE SOCIAL e DESENVOLVIMENTO
PROFISSIONAL
As ações de Responsabilidade Social, parte integrante da cultura
da INPA, envolveram ações voluntárias da Companhia que
abrangem boa parte de seus colaboradores e as comunidades em
que atua. O mais significativo esforço nesse sentido é a
manutenção do Centro Integrado de Desenvolvimento do
Trabalhador Dirceu de Oliveira Martins, em parceria com o SESI/
A INPA encerrou 2015 com a consolidação de importantes avanços,
SENAI, que é destinado ao treinamento, a formação profissional
confirmados através dos resultados alcançados, onde destacamos:
e capacitação dos nossos líderes, a escola para os filhos dos
- Aumento de 4,6% na Receita Operacional Bruta, como decorrência do
colaboradores e da comunidade, atividades esportivas e culturais.
crescimento do preço médio e do esforço de vendas no segundo semestre.
GOVERNANÇA CORPORATIVA
BALANÇOS PATRIMONIAIS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 E 2014 - (Em milhares de reais)
ATIVO
2015
2014
PASSIVO
2015
2014
CIRCULANTE
CIRCULANTE
Fornecedores .........................................
35.898
36.284
Caixa e equivalentes de caixa .........
14.125
36.146
Empréstimos e financiamentos ...........
61.668
58.596
Contas a receber de clientes ............
95.916
88.500
Dividendos e juros s/ capital próprio ..
136
2.128
Estoques .............................................
27.132
28.435
Obrigações sociais ................................
11.776
9.043
Depósitos vinculados ........................
1.676
1.584
Obrigações fiscais ................................
5.513
6.297
Tributos a compensar .......................
6.287
3.233
Provisões para IRPJ e CSLL ...............
344
610
Outras contas a receber ...................
1.626
2.506
5.667
5.248
Operações com terceiros ....................
146.762
160.404
121.002
118.206
NÃO CIRCULANTE
NÃO CIRCULANTE
Tributos a compensar .......................
9.533
Fornecedores .........................................
1.138
2.145
Depósitos judiciais ............................
13.616
13.459
Empréstimos e financiamentos ...........
108.282
143.935
Imobilizado ........................................
224.864
235.733
Obrigações fiscais ................................
2.706
1.492
Intangível ...........................................
812
390
Impostos e contribuições diferidos .....
19.177
19.177
248.825
249.582
Provisão para processos judiciais .......
13.739
13.331
145.042
180.080
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Capital social .........................................
87.908
55.000
Ajustes de avaliação patrimonial .......
36.236
36.236
Reservas de lucros ................................
5.399
20.464
129.543
111.700
TOTAL DO PASSIVO .........................
395.587
409.986
TOTAL DO ATIVO .........................
395.587
409.986
As notas explicativas anexas são parte integrante das demonstrações contábeis.
DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2015 e 2014 - (Em milhares de reais)
Ajustes de
Capital
Avaliação
Social Patrimonial
Saldos em 31/12/2013 .............................
55.000
36.236
Lucro do exercício .................................
Juros sobre capital próprio .....................
Constituição de Reserva de Lucros .......
Saldos em 31/12/2014 .............................
55.000
36.236
Lucro do exercício .................................
Aumento de capital ................................
32.986
Cisão com redução do capital ...............
(78 )
Constituição de Reserva de Lucros .......
Saldos em 31/12/2015 .............................
87.908
36.236
As notas explicativas anexas são parte
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
31 de dezembro de 2015 e 2014 - (Em milhares de reais)
1. Contexto Operacional
A INPA – Indústria de Embalagens Santana S.A. é uma sociedade
anônima de capital fechado, constituída por escritura pública em
13 de abril de 1961. A Sociedade tem por objetivo a fabricação,
comercialização, importação e exportação de papéis, caixas e outros
produtos elaborados à base de papel e papelão ondulado. Suas
unidades operacionais estão localizadas no Estado de Minas Gerais,
nos municípios de Pirapetinga e Uberaba, mantendo escritórios
para fins comerciais na cidade do Rio de Janeiro – RJ e na cidade
de São Paulo – SP.
2. Apresentação das Demonstrações Contábeis e Principais
Práticas Contábeis
2.1 Apresentação das Demonstrações Contábeis
As demonstrações contábeis são de responsabilidade da
Administração da Sociedade, elaboradas de acordo com as práticas
contábeis adotadas no Brasil, com observância dos dispositivos
constantes da Lei das Sociedades por Ações, nº 6.404/76, sendo
adotadas em 31 de dezembro de 2008 as alterações introduzidas
pela Lei nº 11.638/07 e Medida Provisória nº 449/08 (convertida na
Lei nº 11.941/09), pronunciamentos, orientações e interpretações
emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC).Os
valores são apresentados em Reais, moeda funcional e de
apresentação, e todos estão demonstrados em milhares de reais,
exceto quando indicado de outra forma. As políticas, práticas e
critérios contábeis foram consistentemente adotados no preparo
dessas demonstrações contábeis nos exercícios apresentados. Não
existem normas e interpretações emitidas e ainda não adotadas que
possam, na opinião da Administração, ter impacto significativo no
resultado ou no patrimônio divulgado pela Sociedade.
2.2 Principais Práticas Contábeis
As principais práticas e procedimentos contábeis adotados na
elaboração das demonstrações contábeis em 31 de dezembro de
2015 e de 2014, juntamente com a composição dos saldos das
principais rubricas, estão descritas a seguir:
a. Estimativas
As demonstrações contábeis foram elaboradas com base em
diversas bases de avaliação utilizadas nas estimativas contábeis. As
estimativas contábeis envolvidas na preparação das demonstrações
contábeis foram baseadas em fatores objetivos e subjetivos, com
base no julgamento da Administração da Sociedade para
determinação do valor adequado a ser registrado nas demonstrações
contábeis. Itens significativos sujeitos às estimativas incluem: a
provisão para devedores duvidosos; provisão para perdas em
estoques; a seleção de vidas úteis do ativo imobilizado; o imposto de
renda e contribuição social diferidos; a provisão para contingências;
a mensuração do valor justo de instrumentos financeiros. A
liquidação das transações envolvendo essas estimativas poderá
resultar em valores significativamente divergentes dos registrados
nas demonstrações contábeis devido às imprecisões inerentes ao
processo de sua determinação. A Sociedade revisa suas estimativas
e premissas no mínimo anualmente ou quando eventos ou mudanças
de circunstâncias assim o exijam.
b. Apuração do resultado
A receita é reconhecida na extensão em que for provável que
benefícios econômicos serão gerados para a Sociedade e quando
seja mensurada de forma confiável, de acordo com o
Pronunciamento Técnico CPC 30 - Receitas. A receita é mensurada
com base no valor justo da contraprestação recebida, excluindo
descontos, abatimentos e impostos ou encargos sobre vendas. A
Sociedade avalia as transações de receita de acordo com os critérios
específicos para determinar se está atuando como agente ou principal
e, ao final, concluiu que está atuando como principal em todos os
seus contratos de receita. Os critérios específicos, a seguir, devem
também ser satisfeitos antes de haver reconhecimento de receita.
Venda de produtos
A receita de venda de produtos é reconhecida quando os riscos e
benefícios significativos da propriedade dos produtos forem
transferidos ao comprador, o que geralmente ocorre na sua entrega.
Receita de juros
Para todos os instrumentos financeiros avaliados ao custo amortizado
e ativos financeiros que rendem juros, classificados como
Reserva de
Reserva Reserva Retenção de
Resultados
Legal
Especial
Lucro Acumulados
Total
867
3.468
8.418
103.989
10.064
10.064
(2.353 )
(2.353 )
503
2.013
5.195
(7.711)
1.370
5.481
13.613
111.700
17.921
10.064
(1.370 )
(5.481 )
(13.613 )
(12.522 )
(2.353 )
(78 )
896
3.584
919
(5.399)
896
3.584
919
129.543
integrante das demonstrações contábeis.
disponíveis para venda, a receita ou despesa financeira é contabilizada
utilizando-se a taxa de juros efetiva, que desconta exatamente os
pagamentos ou recebimentos futuros estimados de caixa ao longo da
vida estimada do instrumento financeiro ou em um período de tempo
mais curto quando aplicável, ao valor contábil líquido do ativo ou
passivo financeiro. As receitas de juros são incluídas na rubrica
receitas financeiras, na demonstração do resultado.
c. Caixa e equivalentes de caixa
Estão representados pelos recursos mantidos em espécie na tesouraria
da Sociedade e pelos saldos dos depósitos bancários à vista, de livre
movimentação em instituições bancárias no País. As aplicações
financeiras, representadas por investimentos temporários de curto
prazo mantidos em instituições financeiras no País (certificados de
depósitos bancários), com prazos de vencimentos de até três meses
a contar da data da aquisição, que estão sujeitas a um insignificante
risco de mudança de valor, são avaliadas pelos valores efetivamente
aplicados, acrescidos dos rendimentos auferidos até a data do balanço.
Nenhuma das aplicações financeiras é destinada à negociação ou se
encontra disponível para venda, motivo pelo qual não são avaliáveis
pelo seu valor justo ou de mercado. Deste modo, não foram efetuados
registros contábeis no Patrimônio Líquido a título de ajustes de
avaliação patrimonial em decorrência dos aumentos ou diminuições
de valor resultante das avaliações pelo critério de valor justo ou de
mercado, visto que os montantes demonstrados efetivamente
representam os respectivos valores de realização.
d. Conversão de saldos denominados em moeda estrangeira
Os ativos e passivos monetários denominados em moeda estrangeira,
são convertidos para a moeda funcional (o Real) usando-se a taxa de
câmbio vigente na data do balanço. Os ganhos e perdas resultantes
da atualização desses ativos e passivos verificados entre a taxa de
câmbio vigente na data da transação e os encerramentos do exercício
são reconhecidos como receitas ou despesas financeiras no resultado.
e. Provisão para créditos de liquidação duvidosa
É apresentada como redução das contas a receber de clientes e
constituída em montante considerado suficiente pela Administração,
para fazer face a eventuais perdas na realização das contas a receber.
f. Estoques
O custo dos estoques é determinado usando o custo médio de aquisição,
não excedendo o seu valor de mercado. As provisões para estoques
de baixa rotatividade ou obsoletos são constituídas quando
consideradas necessárias pela Administração da Sociedade.
g. Imobilizado
O ativo imobilizado é registrado ao custo de aquisição e corrigido
monetariamente até 31 de dezembro de 1995, acrescido de
reavaliações de terrenos e edificações em 2000 e 2004, e de
equipamentos industriais e veículos em 2005. As taxas de depreciação
da conta de equipamentos industriais são variáveis em função da
reavaliação dos bens, tendo sido ampliada sua vida útil média, trazendo
como consequência uma taxa de depreciação média inferior a 10%
a.a.. A depreciação dos demais bens é calculada pelo método linear,
com base na vida útil estimada dos bens, e apropriada ao resultado
do exercício. O valor do imobilizado, deduzido das depreciações,
não supera o valor provável de recuperação determinado com base
nos resultados futuros das operações da Sociedade. Um item de
imobilizado é baixado quando vendido ou quando nenhum benefício
econômico futuro for esperado do seu uso ou venda. Eventual ganho
ou perda resultante da baixa do ativo (calculado como sendo a
diferença entre o valor líquido da venda e o valor contábil do ativo)
são incluídos na demonstração do resultado no exercício em que o
ativo for baixado. O valor residual e vida útil dos ativos e os métodos
de depreciação são revistos no encerramento de cada exercício, e
ajustados de forma prospectiva, quando for o caso.
h. Empréstimos e financiamentos
Os empréstimos e financiamentos tomados são reconhecidos
inicialmente pelo valor justo no recebimento dos recursos. São
subsequentemente apresentados ao custo amortizado, ou seja,
acrescidos de encargos e juros proporcionais ao período incorrido
(pro rata temporis). Quando relevantes, os custos de transação são
contabilizados como redutores dos empréstimos e reconhecidos no
resultado ao longo do período da dívida, utilizando o método da taxa
de juros efetiva. Os custos dos empréstimos que são diretamente
atribuíveis à aquisição, à construção ou à produção de ativo
qualificável formam parte do custo de tal ativo. Outros custos de
Visando assegurar o seu desenvolvimento perene, a Companhia vem
promovendo contínuo aprimoramento do seu modelo de gestão do negócio.
RELACIONAMENTO COM AUDITORES INDEPENDENTES
Em atendimento à Instrução CVM nº 381/2003, informamos que a
INPA tem como política de atuação não contratar os Auditores
Independentes em serviços de consultoria que possam gerar conflito
de interesse, perda de objetividade ou independência do auditor no
seu relacionamento com a Companhia. No decorrer do exercício de
2015 não foram contratados junto aos nossos Auditores
Independentes serviços não relacionados à auditoria.
DECLARAÇÃO DA DIRETORIA
Nos termos da Instrução CVM nº 480/2009, os Diretores da Companhia
declaram que revisaram, discutiram e concordam com estas
Demonstrações Financeiras e com as opiniões expressas no parecer
dos Auditores Independentes, referente às mesmas.
CONCLUSÃO E PERSPECTIVAS
O mercado projeta um crescimento de 0%. Alinhado a queda do PIB
e amparado num aumento na taxa de desemprego o nível de atividade
industrial do setor deve-se manter abaixo do ano anterior, com pouco
estímulo ao consumo das famílias e a menor incorporação ao mercado
de novos consumidores, refletindo o decréscimo na atividade
econômica do País. Apesar do cenário macroeconômico para 2016
não ser favorável, estamos confiantes que as metas estabelecidas pela
Companhia para esse período, serão cumpridas, corroborando com
os planos de expansão de vendas e ajuste de preços.
DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2015 e 2014
(Em milhares de reais, exceto o lucro por
lote de mil ações, expresso em reais)
2015
2014
Receita operacional bruta .............
509.654
487.248
(-) Deduções da receita bruta .........
(104.410 )
(102.010)
Receita líquida .................................
405.244
385.238
(-) Custo dos produtos vendidos ......
(269.237 )
(274.614)
Lucro bruto ......................................
136.007
110.624
Despesas/receitas operacionais:
Despesas com transportes ...............
(35.600 )
(31.356)
Despesas comerciais ........................
(18.109 )
(18.009)
Despesas administrativas e gerais ..
(23.924 )
(21.248)
Despesas financeiras ........................
(34.212 )
(31.554)
Receitas financeiras .........................
6.203
5.392
Despesas tributárias ..........................
(1.452 )
(1.379)
Outras despesas operacionais ..........
(1.100 )
Outras receitas operacionais ...........
537
582
Total despesas/receitas operacionais ...
(107.657 )
(97.572)
Lucro antes dos impostos ................
28.350
13.052
Imposto de renda e contribuição social ..
(10.429 )
(5.341)
Lucro do exercício após impostos ....
17.921
7.711
Ajuste juros s/ cap. próprio (Delib.
207/96 CVM) .....................................
2.353
Lucro líquido do exercício ..............
17.921
10.064
Lucro por lote de mil ações ............
325,84
182,98
As notas explicativas anexas são parte integrante das demonstrações contábeis.
empréstimos são reconhecidos como despesas, de acordo com o
regime contábil de competência.
i. Impostos
Imposto de renda e contribuição social - correntes
Quando da existência de base positiva, as provisões para imposto
de renda e contribuição social sobre o lucro são constituídas com
base no lucro ajustado pelas adições e exclusões de caráter
permanente e temporário (quando aplicáveis), às alíquotas de 15%,
acrescidas do adicional de 10% sobre o lucro tributável no caso de
imposto de renda, e de 9% de contribuição social. Os adiantamentos
de imposto de renda e de contribuição social efetuados durante o
período (quando aplicáveis) são registrados no ativo circulante e
são compensados com o imposto de renda e a contribuição a pagar
registrados no passivo circulante.
Impostos diferidos
Impostos diferidos ativos são reconhecidos para todas as diferenças
temporárias dedutíveis, créditos e perdas tributários não utilizados,
na extensão em que seja provável que o lucro tributável esteja
disponível, para que as diferenças temporárias dedutíveis sejam
realizadas, e créditos e perdas tributários não utilizados sejam
utilizados. Impostos diferidos passivos são reconhecidos para todas
as diferenças tributárias temporárias. O valor contábil dos impostos
diferidos ativos é revisado em cada data do balanço e baixado na
extensão em que não é mais provável que lucros tributáveis estarão
disponíveis para permitir que todo, ou parte do ativo tributário diferido
venha a ser utilizado. Impostos diferidos ativos e passivos são
mensurados à taxa de imposto que é esperada de ser aplicável no ano
em que o ativo será realizado, ou o passivo liquidado, com base nas
taxas de imposto (e lei tributária) que foram promulgadas na data do
balanço. Impostos diferidos ativos e passivos são apresentados líquidos
se existe um direito legal, ou contratual, para compensar o ativo
fiscal contra o passivo fiscal e os impostos diferidos são relacionados
à mesma entidade tributada e sujeitos à mesma autoridade tributária.
Impostos sobre vendas
Receitas, despesas e ativos são reconhecidos líquidos dos impostos
sobre vendas, exceto:
Quando os impostos sobre vendas incorridos na compra de bens ou
serviços não forem recuperáveis junto às autoridades fiscais, hipótese
em que o imposto sobre vendas é reconhecido como parte do custo
de aquisição do ativo, ou do item de despesa, conforme o caso; Quando
os valores a receber e a pagar forem apresentados junto com o valor
dos impostos sobre vendas; Quando o valor líquido dos impostos sobre
vendas, recuperável ou a pagar, é incluído como componente dos
valores a receber ou a pagar no balanço patrimonial; Quando as
receitas de vendas e serviços estão geralmente sujeitas aos seguintes
impostos e contribuições, pelas seguintes alíquotas:
Programa de Integração Social - PIS: 1,65%.
Contribuição para Financiamento da Seguridade Social - COFINS: 7,6%.
Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços - ICMS: 12%.
Nas demonstrações de resultado, as receitas são demonstradas pelos
valores líquidos dos correspondentes impostos.
j. Provisão para contingências (processos judiciais)
Os processos considerados com risco de perda possível são apenas
objeto de divulgação, quando representam valores materiais, e os
processos considerados com risco de perda remota não são divulgados
ou provisionados. As provisões são revisadas e ajustadas para levar
em conta alterações nas circunstâncias, tais como prazo de prescrição
aplicável, conclusões de inspeções fiscais ou exposições adicionais
identificadas com base em novos assuntos ou decisões de tribunais.
k. Demais ativos e passivos circulantes e não circulantes
Um ativo é reconhecido no balanço, quando for provável que seus
benefícios econômicos futuros serão gerados em favor da Sociedade
e seu custo, ou valor, puder ser mensurado com segurança. Um
passivo é reconhecido no balanço quando a Sociedade possui uma
obrigação legal, ou constituída como resultado de um evento passado,
sendo provável, que um recurso econômico seja requerido para
liquidá-lo. As provisões são registradas tendo como base as melhores
estimativas do risco envolvido. Os ativos e passivos são classificados
como circulantes quando sua realização, ou liquidação é provável
que ocorra nos próximos doze meses. Caso contrário, são
demonstrados como não circulantes.
l. Impairment de ativos não financeiros
Os ativos que estão sujeitos à amortização são revisados para a
verificação de impairment sempre que eventos, ou mudanças nas
circunstâncias indicarem que o valor contábil pode não ser
recuperável. Uma perda por impairment é reconhecida pelo valor ao
qual, o valor contábil do ativo excede seu valor recuperável. Este
último é o valor mais alto entre o valor justo de um ativo, menos os
custos de venda e o seu valor em uso. Para fins de avaliação do
impairment, os ativos são agrupados nos níveis mais baixos, para os
quais existam fluxos de caixa identificáveis separadamente (Unidades
Geradoras de Caixa (UGC)). Em 31 de dezembro de 2014, por
intermédio das avaliações ocorridas, não foram identificados indícios
de redução do valor recuperável dos ativos não financeiros.
m. Lucro (prejuízo) básico e diluído por ação
A Sociedade efetua os cálculos do lucro (prejuízo) básico e diluído
por lote de mil ações utilizando o número médio ponderado de ações
A Administração da Companhia continuará realizando grande
esforço de redução dos custos e despesas operacionais visando à
melhoria do resultado e do EBITDA, conforme já operacionalizado
no 2º semestre de 2014. Além disso, não é menor o esforço na
gestão do capital de giro e do caixa, de forma a manter um nível
confortável para a sua operação em 2015. As dívidas de curto
prazo de nossas principais operações de financiamento estão sendo
renegociadas visando alongar o perfil da mesma.
Nosso modelo de negócio continuará focado na ampliação de
vendas de papelão ondulado, enquanto as demais áreas de
produção e “supplychain” se voltarão para aumento da
eficiência industrial e redução de custos.
AGRADECIMENTOS
A Administração da INPA agradece aos seus Acionistas,
Clientes, Fornecedores, Parceiros e à Sociedade em geral
pelo apoio e confiança depositada na Companhia neste ano
de 2015. Em especial, agradece também aos seus
Colaboradores, cuja dedicação constante contribui para a
realização do nosso trabalho e o reconhecimento pelos nossos
clientes, renovando a confiança no empenho para superação
dos desafios que se apresentam.
A Administração
Rio de Janeiro, 31 de Março de 2016.
DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA
31 de dezembro de 2015 e 2014 - (Em milhares de reais)
2015
2014
Atividades Operacionais
Lucro líquido do exercício ...............
17.921
10.064
Ajustes por
Juros, encargos e variações
monetárias/cambiais líquidos ..........
28.007
23.809
Depreciação e amortização ............
17.466
19.457
Despesas tributárias ..........................
1.453
1.379
Provisões para IRPJ e CSLL ...........
10.430
5.341
Constituição de provisão para
devedores duvidosos .........................
1.502
2.664
76.779
62.714
Atividades Operacionais
(Aumento)/redução do contas a
receber de clientes ...........................
(8.917)
(18.948 )
(Aumento)/redução dos estoques ....
1.303
7.451
(Aumento)/redução dos impostos
a recuperar ........................................
(607)
(661 )
Aumento nas outras contas a receber ...
632
(126 )
Aumento/(redução) dos fornecedores ..
(1.394)
(9.836 )
Redução dos impostos, taxas
e contribuições ..................................
(23.698)
(14.095 )
Aumento das provisões de férias e
encargos sociais ................................
2.733
821
Aumento das outras contas a pagar ....
827
2.664
Caixa Líquido Gerado Pelas
Atividades Operacionais .................
47.658
29.984
Atividades de Investimentos
Aumento do ativo imobilizado e
intangível ...........................................
(7.098)
(7.065)
Caixa Líquido Gerado Pelas
Atividades de Investimentos ...........
(7.098)
(7.065 )
Atividades de Financiamentos
Aumento (redução) dos empréstimos
e financiamentos ..............................
(60.589)
(50.075 )
Juros sobre capital próprio e
dividendos pagos ...............................
(1.992)
Caixa Líquido Gerado Pelas
Atividades de Financiamentos ........
(62.581)
(50.075 )
Aumento (redução) Líquido de
Caixa e Equivalentes de Caixa .......
(22.021)
(27.156)
Caixa e equivalentes de caixa no
início do exercício ............................
36.146
63.302
Caixa e equivalentes de caixa no
fim do exercício ...............................
14.125
36.146
Aumento (redução) Líquido de
Caixa e Equivalentes de Caixa .......
(22.021)
(27.156)
As notas explicativas anexas são parte integrante das demonstrações contábeis.
DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO
31 de dezembro de 2015 e 2014 - (Em milhares de reais)
2015
2014
Receita
Receita de vendas, vendas canceladas
e demais receitas ..............................
502.232
479.436
Provisão para créditos de
liquidação duvidosa ..........................
(1.502)
(2.664)
500.730
476.772
Insumos adquiridos de terceiros
Custo dos produtos vendidos ............
(199.155)
(211.188 )
Materiais, energia, serviços de
terceiros e outros ..............................
(98.642)
(91.010)
(297.797)
(302.198 )
Valor adicionado bruto ...................
202.933
174.574
Depreciações e amortizações .........
(17.466)
(19.457)
Valor adicionado líquido ..................
185.467
155.117
Valor adicionado recebido de terceiros
Receitas financeiras .........................
6.204
5.392
Outras receitas ..................................
619
651
6.823
6.043
Valor adicionado a distribuir ..........
Distribuição do valor adicionado
Colaboradores
Remuneração direta .........................
Benefícios ..........................................
FGTS ..................................................
Impostos, taxas e contribuições
Federais .............................................
Estaduais ............................................
Municipais .........................................
Remuneração do capital de terceiros
Juros ...................................................
Aluguéis .............................................
Remuneração do capital próprio
Lucro do exercício ...........................
192.290
161.160
47.682
10.417
3.049
61.148
41.991
8.870
2.859
53.720
63.981
9.779
139
73.899
54.916
7.244
41
62.201
34.212
5.110
39.322
29.201
5.974
35.175
17.921
10.064
192.290
161.160
As notas explicativas anexas são parte integrante das demonstrações contábeis.
totais, durante o período correspondente ao resultado, conforme
pronunciamento técnico CPC 41.
n. Demonstrações dos fluxos de caixa e do valor
adicionado
As demonstrações dos fluxos de caixa foram preparadas
e estão apresentadas de acordo o pronunciamento
contábil CPC 03 - Demonstração dos Fluxos de Caixa.
As demonstrações do valor adicionado foram preparadas
e estão apresentadas de acordo o pronunciamento
c o n t á b i l C P C 0 9 - D e m o n s t r a ç ã o d o Va l o r A d i c i o n a d o .
3. Contas a Receber de Clientes
Os créditos operacionais são assim demonstrados, em 31
de dezembro:
2015
2014
Clientes - Duplicatas a receber .......
106.684
97.766
(-) Perdas de clientes .......................
(10.768)
(9.266 )
Total ...................................................
95.916
88.500
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