TJPA 14/06/2021 - Pág. 4153 - Diário da Justiça - Tribunal de Justiça do Estado do Pará
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7160/2021 - Segunda-feira, 14 de Junho de 2021
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vendedora, residente de domiciliada na Rua Vinicius de Morais n.° 443, nesta cidade de Xinguara, Estado
do Pará. Testemunha compromissada. O MM. Juiz de Direito formulou perguntas, as quais respondeu que:
que o pai da depoente possui alguns cômodos para alugar nesta cidade de Xinguara; que uma pessoa
conhecida por "primo" conversou com o pai da depoente se responsabilizando pela locação de um quarto;
que a depoente não se lembra quando aconteceu a combinação de seu com o tal "primo"; que no quarto
se hospedavam Elielson e seus irmãos, bem como a pessoa conhecida por "Matogrosso", sendo que
todos eles mexiam com tropa, por isso às vezes dormiam no quarto e às vezes não apareciam para
dormir, ocasião em que estavam na estrada transportando gado; que três irmãos de Elielson dormiam no
quarto, cujo nome de um deles é Roberto não se lembrando a depoente dos demais, que "Matogrosso" era
um dos que mais dormia no quarto, que a depoente não sabe informar qual foi o lapso de tempo em que
tais pessoas se hospedaram no quarto de seu pai; que a depoente conheceu "matogrosso" em razão do
mesmo se hospedar no quarta, não tendo conhecimento de notícias do mesmo por outros motivos; que a
depoente tem certeza absoluta, após verificar a foto constante às fls. 59 destes autos, que "Matogrosso" é
o homem de chapéu preto e camisa amarela reproduzida na fotografia, que a depoente não conhece a
mulher e nem a criança reproduzida na referida fotografia; que certa vez a depoente se encontrava na sala
de sua casa juntamente com sua irmã e sua amima, ocasião em que Elielson pediu para a depoente
guardar uma arma cujo tipo a depoente não sabe informar porque não entende de arma, ocasião em que
Elielson disse que iria abastecer uma moto no posto e não pretendia sair armado; que a depoente não
perguntou e nem Elielson informou a quem pertencia a arma, se era sua ou de outra pessoa; que a
depoente perguntou a Elielson se aquela arma não lhe traria problema; que Elielson disse que não; que
mais ou menos quinze minutos depois a polícia chegou na casa da depoente juntamente com Elielson,
ocasião em que este falou para a depoente entregar a arma; que a depoente mostrou o local onde havia
guardado a arma e a própria polícia foi quem pegou a arma; que a depoente chegou a perguntar o que
estaria acontecendo, ocasião em que recebeu a resposta de que se tratava da polícia; que a depoente
nunca percebeu Elielson andar armado; que a depoente nunca percebeu ¿Matogrosso" andar armado;
que a depoente não tomou conhecimento do crime ocorrido em Agua Azul, contra a vítima; que a
depoente não sabe muito bem o motivo que Elielson encontra-se preso, sendo que ouviu dizer, por
informações prestadas por um amigo de Elielson chamado Luiz, que Elielson estaria preso em virtude da
morte de um rapaz Ocorrido em Agua Azul; que a depoente conheceu Luiz em virtude de que o mesmo
passou mais ou menos três dias no quarto em que se hospedava Elielson e os demais companheiros de
tropa, após chegar junto com Elielson de uma viagem de transporte de uma boiada; que a depoente qual
era o destino do transporte da boiada, mais informa que Luiz e Elielson chegaram do rumo de Agua Azul;
que a depoente não sabe informar se Luiz e Elielson eram amigos anteriormente aquela data, sabendo
apenas que chegaram juntos; que a depoente não percebeu eventual inimizade entre Luiz e Elielson; que
a depoente não tem conhecimento de nenhuma informação a respeito de algum carro localizado por
Elielson; que a depoente tomou conhecimento posterior de que a polícia teria acusado Luiz e Elielson de
ter roubado um carro; que Elielson não possui motocicleta, mas sempre locava esse tipo de veículo; que
no dia em que Elielson pediu para a depoente guardar uma arma, o mesmo encontrava-se de posse de
uma motocicleta locada; que não sabe informar de que Elielson locava motocicleta; que a depoente não se
lembra onde a mesma se encontrava no dia dezenove de julho de 2002; que a depoente não se lembra
onde Elielson e "Matogrosso" estavam no dia 19 de julho de 2002; que depois que Elielson, Matogrosso e
os demais saíram para o rumo de Agua Azul, apenas Elielson e Luiz retornaram, sendo que a depoente
nunca mais viu "Matogrosso"; que a depoente não sabe informar se os pertences de "Matogrosso" ficavam
guardado no quarto, que a arma que Elielson pediu para a depoente guardar não estava acondicionada
um em coldre, e a depoente não sabe informa se a mesma estava carregada, porém Elielson Ihe entregou
algumas balas soltas, achando a depoente que eram cinco ou seis. Dada a palavra ao Ministério Público,
foi requerida a apresentação da arma a depoente, a qual a após verificar a arma, respondeu que: a arma
apresentada parece com a arma que a mesma guardou a pedido de Elielson, seneo que não tem certeza
porque estava a noite. As perguntas do advogado de defesa, respondeu que: que a depoente não tem
conhecimento de Elielson em arruaça durante o tempo em que o mesmo ficou hospedado no quarto que
alugava de seu pais, sendo que a depoente tinha pouco contato com os mesmos, visto que trabalha fora;
que Elielson nunca praticou nenhum ato que desrespeitasse a depoente; que Elielson pediu para a
depoente guardar a arma por volta das dezenove ou vinte horas. NADA MAIS FOI PERGUNTADO.
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QUINTA TESTEMUNHA DA ACUSAÇÃO: MARIA JOSÉ RODRIGUES GAMA, brasileira, casada, do lar,