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Diário Oficial do Estado de Pernambuco - Poder Executivo
Recife, 25 de abril de 2015
RECURSOS DO FEM
Obras urbanas inauguradas pelo
Governo do Estado em Carpina
O
secretário de Planejamento e Gestão do Estado,
Danilo Cabral, participou
ontem em Carpina, Zona
da Mata Norte, da inauguração de obras realizadas em parceria com a
Prefeitura do município.
São cinco praças construídas com recursos do
Fundo Estadual de Apoio
ao Desenvolvimento Municipal - FEM, que re-
presentam um investimento de R$ 1,8 milhão. Cerca
de R$ 200 mil foi a contrapartida da Prefeitura.
As praças inauguradas
são a Joaquim Nabuco,
Murilo Silva, Emancipadores, José Otávio e Mestre Salon. Todas elas estão
localizadas no centro da
cidade. Mais uma praça, a
Otávio Guerras, também
está sendo implantada
com recursos do FEM
2013, mas a obra ainda
não foi concluída.
Além das praças, o
FEM financia a pavimentação de ruas de quatro
bairros no município Centro, Três Marias, João
Alfredo e Bairro Novo.
Esses investimentos, um
total de R$ 1,9 milhão,
estão sendo realizados
com recursos de 2014 do
Fundo. As obras ainda
estão em andamento.
Na edição de 2015, o
FEM vai disponibilizar
R$ 263 milhões para investimentos em todo o
Estado. A novidade deste
ano é a obrigatoriedade
de pelo menos 5% do valor repassado ser investido em políticas públicas
voltadas para as mulheres. Os recursos destinados ao FEM Mulher,
como está sendo chamada a iniciativa, tem algu-
mas diferenças do FEM
tradicional. Os municípios precisam ter uma
estrutura de políticas públicas para mulheres já
estabelecidas, seja uma
secretaria, coordenadoria
e assessoria por exemplo.
O FEM foi criado em
2013 com o objetivo de
apoiar prefeituras na implantação de projetos que
contribuam para o desenvolvimento municipal e
permitam a retomada da
realização de investimentos cuja execução foi comprometida pelo atual momento de fragilidade das
finanças municipais. Os
recursos repassados são
equivalentes a uma cota
média mensal do Fundo
de Participação dos Municípios - FPM recebida
por cada município no
ano anterior e são liberados em parcelas.
Chile busca em Pernambuco
experiência para cultivar palma
F OTO : D IVULGAÇÃO /IPA
CRIADORES
chilenos
durante visita
à Estação
Experimental
do IPA em
Arcoverde:
palma
forrageira
para o gado
C
riadores chilenos
de bovinos de corte e professores
da Universidade Federal
de Pernambuco - UFPE
visitaram a Estação Experimental do Instituto
Agronômico de Pernambuco - IPA em Arcoverde,
Sertão do Estado. O objetivo foi obter informações sobre o cultivo da
palma forrageira, saber as
vantagens e desvantagens
frente às gramíneas, a fim
de introduzi-la na dieta
dos animais no semiárido
chileno.
Eles obtiveram informações sobre o trabalho
desenvolvido pelo IPA,
por meio das publicações
científicas do pesquisador Djalma Cordeiro. “O
Chile planta a palma de
fruto para consumo humano, mas não possui
tecnologia nem tradição
para produção da palma
forrageira para alimentação animal”, disse Cordeiro. Além da visita, eles
também conheceram a fazenda Várzea Alegre, em
Pesqueira, acompanhados dos pesquisadores
Júlio Zoé, Djalma Cordeiro, Maria da Conceição e Sérvulo Siqueira.
A palma forrageira foi
introduzida no Brasil no
final do século 19 com o
objetivo de produção do
corante carmim, sendo
logo descoberta sua
vocação forrageira. No
início do seu cultivo, para fins forrageiros, a palma não era de fato encarada como cultura agrícola, sendo geralmente
plantada em recantos de
solos de menor fertilidade. Com o passar do
tempo, foi se observando sua grande exigência
em relação à fertilidade
do solo.
Com o objetivo de ampliar a base genética da
palma forrageira no Nordeste, o IPA tem introduzido espécies de diversos
países, tais como México,
Argélia, África do Sul,
Chile, Israel, Tunizia e
Estados Unidos, bem como obtido novas formas
de polinização não controlada de palmais da re-
gião. Mais recentemente
o Instituto vem fazendo
cruzamentos dirigidos entre as cultivares redonda,
gigante e IPA clone 20,
para obtenção de novas
variedades e deverá incluir mais sete outras cultivares para gerar novos
clones, mais produtivos e
que tenham tolerância a
cochonilha, uma praga
que atinge os plantios de
palma no Nordeste.