DOEPE 08/05/2015 - Pág. 28 - Poder Executivo - Diário Oficial do Estado de Pernambuco
28-Ano XCII • NÀ 84
Diário Oficial do Estado de Pernambuco - Poder Executivo
Recife, 8 de maio de 2015
...Continua - CONEPAR S.A.
vestimento em condição de uso conforme o seu propósito e os juros capitalizados dos empréstimos. e. Imobilizado. Itens do imobilizado são mensurados pelos custo histórico de
aquisição ou construção, deduzido da depreciação calculada pelo método linear. f. Intangível. É demonstrado ao custo de aquisição ou elaboração, baseando-se nos aspectos de
reconhecimento definidos no CPC 04. g. Provisões. Uma provisão é reconhecida, em
função de um evento passado, se a Companhia tem uma obrigação legal ou construtiva que
possa ser estimada de maneira confiável, e é provável que um recurso econômico seja
exigido para liquidar a obrigação. h. Demais passivos circulante e não circulante. São
apresentados por valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicável, dos
correspondentes encargos e variações monetárias incorridos até a data do balanço. i. Apuração do resultado. O resultado é apurado em conformidade com o regime de competência. j. Imposto de renda e contribuição social diferidos. O imposto de renda e
contribuição social são calculados com base no lucro real a alíquota de 15% (quinze por
cento) sobre o lucro tributável mais adicional aplicável de 10% (dez por cento) e 9% (nove
por cento), respectivamente, sobre o lucro contábil, ajustado pelas inclusões e exclusões
admitidas na sua base de cálculo. k. Determinação do valor justo. Diversas políticas e divulgações contábeis da Companhia exigem a determinação do valor justo, tanto para os ativos e passivos financeiros como para os não financeiros. Os valores justos têm sido
apurados para propósitos de mensuração e/ou divulgação baseados nos métodos abaixo.
Quando aplicável, as informações adicionais sobre as premissas utilizadas na apuração
dos valores justos são divulgadas nas notas específicas àquele ativo ou passivo. • Propriedade para investimento. Uma empresa de avaliação, externa e independente, tendo
apropriada qualificação profissional reconhecida e experiência recente na região e no tipo
de propriedade que está sendo avaliada, avalia a carteira de propriedade para investimento
da Companhia a cada seis meses. Os valores justos são baseados nos valores de mercado, e o valor estimado pelo qual uma propriedade poderia ser negociada, na data da
avaliação, entre partes conhecedoras e interessadas em uma transação sob condições
normais de mercado.
5. Caixa e equivalentes de caixa
Consolidado
Controladora
2011
2010
2011
2010
(Não auditado)
Caixa
9
9
32
9
Bancos conta movimento
891
226
Aplicação financ. de liquidez imediata
94.409
17.823
Total
9
9
95.332
18.058
A aplicação financeira é de liquidez imediata econversível em um montante conhecido de
caixa, estando sujeita à insignificante risco de mudança de valor. Esse investimento financeiro refere-se a cotas de fundo de investimento corporativo cujo objetivo é atingir a remuneração de até 100% do CDI (Certificado de Depósito Interbancário).
6. Impostos a recuperar
Consolidado
2011
2010
(Não auditado)
PIS/COFINS/CSLL a compensar
IRRF a compensar
INSS a compensar
IRRF sobre aplicações financeiras
Total
7. Investimentos
a. Informações sobre os investimentos
6
16
64
2.578
2.664
253
253
Consolidado
2011
2010
(Não auditado)
31/12/2011
31/12/2010
60,25%
60,25%
3.051.032
1.689.142
765.395
490.821
1.198.324
2.285.637
1.377.096
721.990
550.326
1.993
196.107
4.041
354.219
(2.048)
213.416
(1.234)
Cone S.A.
Data de fechamento
Percentual de participação (%)
Total de ativos
Total de passivos
Patrimônio líquido
Saldo de investimentos
Receita
Despesa
Lucro ou prejuízo
Resultado de equivalência patrimonial
b. Composição acionária
ACIONISTA
CNPJ/CPF
Ordinárias
GJMD - Participações Ltda
08.451.477/0001-03
2.865
Umbuzeiro Empreendimentos
Imobiliários Ltda
10.876.584/0001-17
2.865
Benvinda Participações Ltda
16.665.202/0001-01
2.865
Marcos José Moura Dubeux
062.540.044-53
405
Total
9.000
8. Propriedades para investimento
Total
2.865
%
31,833333%
2.865
2.865
405
9.000
31,833333%
31,833333%
4,50000%
100,00000%
Consolidado
2011
2010
(Não auditado)
Propriedades para investimento
Terrenos - valor de custo por subscrição (a)
Adições - valor de custo
53.767
130.535
53.208
160.552
Propriedade para investimento em construção
187.539
17.222
Sinal pagamentos compra para entrega futura
5.021
Materiais para aplicação
389
1.439.032
Avaliação ao valor justo (b)
2.569.536
Total
2.946.787
1.670.014
A controladora não possui propriedades para investimento.
(a) No exercício de 2011, o saldo da conta Propriedades para Investimentos - Terrenos da
Controladora foi acrescido pelo valor de R$ 559, como custo de formação do terreno, referente à indenização paga a Usina Bom Jesus S.A., conforme estabelecido contratualmente, visando ressarcir aquela empresa de perdas com o plantio de culturas agrícolas.
(b) As propriedades para investimento são reconhecidas pelo valor justo. As avaliações
foram feitas por especialistas externos utilizando modelo próprio por meio do “Método Comparativo Direto de Dados de Mercado”, com a utilização da estatística descritiva. Como os
imóveis ainda não estão plenamente desenvolvidos, ou seja, por ainda não possuírem empreendimentos que possibilitem a geração de receitas, o “Método Comparativo” é a metodologia mais adequada para a avaliação, por ser a que menos incorpora critérios de
subjetividade. As propriedades para investimento em construção são reconhecidas pelo
custo até o momento que a Companhia consiga mensurar com confiabilidade o valor justo
dos respectivos ativos. O valor justo das propriedades para investimentos não reflete os investimentos futuros de capital fixo que aumentam o valor das propriedades e também não
refletem os benefícios futuros derivados desses dispêndios. No exercício de 2011, após o
reconhecimento inicial, as propriedades para investimento mensuradas a valor justo foram
avaliadas novamente e seus efeitos registrados no resultado do exercício, nos termos do
CPC 28 e ICPC 10.
9. Empréstimos e financiamentos
Consolidado
Modalidade
2011
2010
(Não auditado)
Leasing financeiro
269
Total
269
Circulante
85
Não circulante
184
Em 06 de julho de 2011 foi firmado um contrato de arrendamento financeiro, relativo a três
veículos, com o prazo de 36 meses à taxa de juros de 19,12% a.a.
10. Obrigações tributárias
Consolidado
2011
2010
(Não auditado)
Imposto de Renda Retido na Fonte - IRRF
266
Contribuição Social Retida na Fonte - CSRF
661
180
PIS não cumulativo a recolher
3
353
COFINS não cumulativo a recolher
14
Imposto sobre Serviços - ISS
1.222
34
INSS
707
137
Diferença alíquota de ICMS
189
Provisão para IRPJ - Corrente
145
Provisão para CSLL - Corrente
61
Contribuição sindical funcionários
388
FGTS
8
Total
3.656
712
11. Ativo e passivo fiscais diferidos
Impostos diferidos de ativos e passivos foram atribuídos da seguinte forma:
Passivo fiscal diferido sob ajuste de avaliação patrimonial. O Cone S.A., reconheceu
o Imposto de Renda e Contribuição Social Diferidos calculados a 25% e 9% respectivamente, sobre o ajuste a valor justo das propriedades para investimentos (nota explicativa
8) dado a exigüidade de tempo para divulgar suas demonstrações financeiras e por se tratar de tema novo ainda não consolidado.
Consolidado
2011
2010
(Não auditado)
Ativo não circulante:
Imposto de renda diferido
373
446
Contribuição social diferida
135
161
Total
508
607
Passivo não circulante:
Imposto de renda diferido
542.344
359.758
Contribuição social diferida
195.253
129.513
PIS diferido
3.903
COFINS diferida
12.032
(3)
Total
753.532
489.268
Ativo fiscal diferido. Em 31 de dezembro de 2011 a controlada possuía prejuízo fiscal
acumulado e base negativa de contribuição social e imposto de renda.
12. Patrimônio líquido. Capital social. Em 31 de dezembro de 2011 e 2010, o capital social subscrito da Companhia é de R$ 9, representado por 9.000 ações ordinárias nominativas sem valor nominal, totalmente integralizadas. Reserva legal. É constituída
anualmente à razão de 5% do lucro líquido apurado em cada exercício social, reduzindose a parcela referente à subvenção governamental, nos termos do art. 193 da Lei nº
6.404/76, até o limite de 20% do capital social. Ajustes de avaliação patrimonial. A reserva para ajustes de avaliação patrimonial reflexa, inclui as alterações líquidas acumuladas no valor justo de propriedades para investimento até que os investimentos sejam
desreconhecidos ou sofram perda por redução no valor recuperável. Os valores registrados em ajustes de avaliação patrimonial são reclassificados para o resultado do exercício
integral ou parcialmente, quando da alienação dos ativos a que elas se referem. 12.1.
Adiantamento para futuro aumento de capital (AFAC). .Em 31 de dezembro de 2011, a
Companhia possuía a título de adiantamento para futuro aumento de capital o montante de
R$ 53.208 junto á sua controlada. A Companhia estima capitalizar o AFAC até o dia
31/12/2013.
13. Resultado financeiro.
Consolidado
2011
2010
(Não auditado)
Receitas financeiras
Juros de aplicações financeiras
Juros recebidos e atualização monetária
Descontos obtidos
Total
Despesas financeiras
Resultado financeiro, líquido
14.447
10
8
14.465
(308)
14.157
1.386
1.386
(7)
1.379
14. Imposto de renda e contribuição social
a. Imposto de Renda e Contribuição social do período
Consolidado
2011
2010
(Não auditado)
Imposto de renda e contribuição social - corrente
(206)
Imposto de renda e contribuição social - diferido
(182.135)
607
Total
(182.341)
607
Os impostos diferidos foram constituídos com base no resultado gerado pelo reconhecimento da avaliação das propriedades para investimentos, conforme descrito na nota explicativa nº 11.
15. Instrumentos financeiros. A Companhia e suas controladas não efetuam operações
com instrumentos financeiros de caráter especulativo, em derivativos ou quaisquer outros
ativos de risco. Os resultados obtidos com estas operações estão condizentes com as políticas e estratégias definidas pela administração da Companhia. Em 31 de dezembro de
2011 e 2010, a Companhia possuía instrumentos financeiros representados por aplicação
financeira. Os valores contábeis dos instrumentos financeiros referentes a estes ativos e
passivos da Companhia reconhecidos no balanço patrimonial, se aproximam dos seus valores de mercado, mediante comparação das taxas de juros efetivas com as taxas prevalecentes no mercado de operações similares na data. Valorização dos instrumentos
financeiros: • Caixa e equivalentes de caixa. Os saldos em conta-corrente mantidos em
bancos têm seus valores de mercado conciliados aos saldos contábeis. A aplicação financeira foi avaliada com base no valor das cotações de mercado dos títulos. As operações
da Companhia estão sujeitas aos fatores de riscos abaixo descritos: a. Risco de crédito.
A Companhia está exposta ao risco de crédito das instituições financeiras decorrentes da
administração de seu caixa. Tal risco consiste na possibilidade de não saque ou resgate dos
valores depositados, aplicados ou garantidos por instituições financeiras. A exposição máxima ao risco de crédito está representada pelos saldos de caixa de equivalentes de caixa
em 31 de dezembro de 2011 e 2010. A Administração avalia que os riscos de crédito associados aos saldos de caixa e equivalente de caixa são reduzidos, em função de suas operações serem realizadas com instituições financeiras brasileiras de reconhecida liquidez. b.
Risco de taxas de juros. Decorre da possibilidade da Companhia sofrer ganhos ou perdas decorrentes de oscilações de taxas de juros incidentes sobre seus ativos e passivos
financeiros. A Administração avalia que os riscos das aplicações financeiras de suas disponibilidades são reduzidos, em função de suas operações serem realizadas em bancos
de reconhecida liquidez.
16. Partes relacionadas. As partes relacionadas da Conepar S.A. foram definidas como
sendo suas controladas e acionistas com participação relevante, Sociedades a elas ligadas, seus administradores e demais membros do pessoal-chave da administração e seus
familiares, conforme definições contidas no Pronunciamento técnico CPC 05 - Divulgação
sobre Partes Relacionadas. Nos exercícios de 2011 e 2010 as únicas transações com partes relacionadas ocorridas, referem-se à Adiantamentos para futuro aumento de capital AFAC no montante de R$ 53.208 (R$ 53.221 - consolidado). Outros benefícios. A Companhia não possui benefícios de longo prazo, de pós-emprego, de contrato de trabalho ou
remuneração baseada em ações para o pessoal-chave da Administração. Durante o exercício de 2011 e 2010, a Companhia não efetuou transações com outras partes relacionadas diferentes das descritas acima.
17. Cobertura de seguros (Não auditado). A Companhia adota a política de contratar cobertura de seguros para os bens sujeitos a riscos por montantes considerados suficientes
para cobrir eventuais sinistros, considerando a natureza de sua atividade. As premissas
de risco adotadas, dada a sua natureza, não fazem parte do escopo de uma auditoria das
demonstrações financeiras, consequentemente não foram analisadas pelos auditores independentes.
18. Contingências. A Companhia não é parte (pólo passivo) em ações judiciais, tributárias,
trabalhistas e outros processos administrativos, portanto, não constituiu provisão para perdas prováveis estimadas e nem divulgou perdas possíveis.
DIRETORIA: Aluisio José Moura Dubeux – Diretor; Gustavo José Moura Dubeux – Diretor;
Marcos José Moura Dubeux – Diretor; CONTADOR: Otacílio Xavier da Rocha Junior –
CRC PE 14973-O/8.
RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
Aos Conselheiros e Diretores da Conepar S.A.
Recife - PE
Examinamos as demonstrações financeiras da Conepar S.A. (“Companhia”), individuais e
consolidadas, que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2011 e as
respectivas demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas.
Responsabilidade da administração sobre as demonstrações financeiras
A administração da Companhia é responsável pela elaboração e adequada apresentação
dessas demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, assim como pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir
a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.
Responsabilidade dos auditores independentes
Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e in-
ternacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas
pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante.
Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações financeiras.
Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação
dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se
causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras da Companhia para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas
circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Companhia. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação
das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela
administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião
Opinião
Em nossa opinião as demonstrações financeiras, acima referidas, apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Conepar
S.A. em 31 de dezembro de 2011, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de
caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas
no Brasil.
Outros assuntos
Auditoria dos valores correspondentes ao exercício anterior
Os valores correspondentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2010, apresentados
para fins de comparação, nao foram anteriormente auditados por nós nem por outros auditores independentes.
Recife, 30 de novembro de 2012
KPMG Auditores Independentes
CRC 2SP014428/O-6
Eliardo Araújo Lopes Vieira
Contador CRC SP-241582/O-1 T-CE
(73884)
PÚBLICOS
OS
PÚBLICOS
OS
Ç
ERGÊNCIA
EM
100
ERGÊNCIA
EM
Conselho Tutelar
EIS E DE
ÚT
SERVI
EIS E DE
ÚT
Previdência Social
135
SERVI
Ç