DOEPE 18/04/2017 - Pág. 2 - Poder Executivo - Diário Oficial do Estado de Pernambuco
2 – Ano XCIV • N0 71
Diário Oficial do Estado de Pernambuco – Poder Executivo
Recife, 18 de abril de 2017
Ouvidorias que se destacaram em
2016 recebem menção honrosa
F OTO : D IVULGAÇÃO /SCGE
DESTACARAM-SE as ouvidorias do Porto do
Recife, do Instituto de Recursos Humanos (IRH)
e da Secretaria da Micro e Pequena Empresa,
Trabalho e Qualificação (SEMPETQ)
s resultados alcançados pela Rede
de Ouvidorias do Poder Executivo
Estadual mantêm Pernambuco em
destaque no cenário nacional e atestam a
qualidade dos serviços prestados ao cidadão. Como reconhecimento pela dedicação e trabalho, uma menção honrosa foi entregue as três unidades com os melhores desempenhos de 2016. Destacaram-se as
ouvidorias do Porto do Recife, do Instituto
de Recursos Humanos (IRH) e da Secretaria
da Micro e Pequena Empresa, Trabalho e
Qualificação (SEMPETQ). O reconhecimento foi feito durante a primeira reunião
de monitoramento da rede, realizada pela
Ouvidoria-Geral do Estado (OGE), unidade
O
ligada à Secretaria da Controladoria-Geral
do Estado (SCGE).
A honraria foi entregue pelo chefe de
gabinete da SCGE, Daniel Penaforte, que,
na ocasião, representou o secretário e ouvidor-geral do Estado, Ruy Bezerra. “O cidadão pernambucano conta hoje com uma
Rede de Ouvidoria eficiente e de referência
nacional. Todos os resultados são frutos do
comprometimento e dedicação de todos.
Essa homenagem é um reconhecimento pelo serviço de excelência prestado à sociedade”, destacou.
A Rede de Ouvidoria tem um percentual
de resolutividade (demandas atendidas dentro do prazo de 20 dias) de 83,60%, e conta
REEDUCANDOS
PENITENCIÁRIO
O Patronato Penitenciário, órgão da Secretaria de Justiça e Direitos Humanos
(SJDH), responsável pelo cumprimento da
pena no regime aberto e livramento condicional, acompanha também o desempenho
dos reeducandos que retornam ao mercado
de trabalho em empresas parceiras do órgão.
Nesse acompanhamento, é comum encontrar
pessoas que se destacam nas atividades e são
promovidas cargos de confiança, devido a
disciplina e pontualidade.
Edvaldo Félix, 51, é um dessas pessoas.
Enfrentou pena de 5 anos e 11 meses, e quan-
com 95% dos ouvidores da rede certificados, o que atesta a eficiência do instrumento
de participação da gestão pública, capaz de
assegurar o pleno exercício da cidadania.
São 60 ouvidorias, coordenadas pela SCGE,
através da OGE.
Ao longo dos anos, o número de registros
de manifestações na Rede de Ouvidorias
vem crescendo significativamente. Em 2016,
o quantitativo de manifestações foi de
99.556, um crescimento de 37%, em relação
aos números de 2014 (72.810). As ouvidorias
são utilizadas ainda como Serviço de Informação ao Cidadão (SIC), onde são registrados os pedidos de acesso à informação. Em
2016, foram 929 pedidos, um crescimento de
VINCULADOS AO
mais de 90% com relação a 2014 (484).
MENÇÃO - O critério de escolha das unidades levou em consideração os procedimentos a serem seguidos pelas ouvidorias do Poder Executivo Estadual, estabelecidos na
Portaria SCGE no 44/2013. Com base nisso,
17 ouvidorias empataram em 1o lugar, sendo
o critério de desempate a melhor resolutividade. “É visível a melhora do funcionamento da Rede de Ouvidorias. Isto pode ser
comprovado pela avaliação da qualidade das
respostas, que atingiu em 2016 o patamar de
83,7%, um acréscimo de 14,82% quando
comparado a 2015”, ressaltou a coordenadora da Rede de Ouvidorias, Zélia Correia.
PATRONATO
SE DESTACAM NO MERCADO DE TRABALHO
do passou para o regime aberto, em 2012,
conseguiu uma oportunidade na Algo Bom,
fábrica de panos de chão, no Paulista. Passou
pelas funções de ajudante de operador, operador de gaiola, distribuindo as linhas para a
confecção do pano, e, há um ano, foi promovido a porteiro.
O trabalho exige muita responsabilidade,
mas a equipe de Recursos Humanos da empresa apostou na confiança. “Ele controla tudo que entra e sai na fábrica, inclusive os caminhões de mercadorias”, destaca Rosineide
Carvalho, coordenadora do RH.
A Algo Bom recebe reeducandos desde
2000. Tem 21 no quadro de funcionários, e 14
que já concluíram a pena e foram contratados
no regime CLT. “Eles saem sem perspectivas
e precisam de oportunidade”, ressalta Rosineide. Para Edvaldo, “o momento é de agradecer e se empenhar cada vez mais. Sou grato
primeiramente a Deus, a empresa, e agora
quero viver com a minha família”.
Outra reeducanda destaque no trabalho
é Rita Pedro de Lima, 39, que em 2011
entrou na GI Indústria de Plástico, em
Abreu e Lima, para operar máquinas
injetoras, que fabricam peças para caixas
de descarga. Hoje, contratada no regime
CLT, atua no setor de montagem e
embalagem, onde é remunerada com
pouco mais de um salário mínimo, R$
968,00, recebe vale transporte e almoça na
empresa.
O superintendente do Patronato Penitenciário, Josafá Reis, explica que os reeducandos que trabalham já participaram
de palestras e cursos. “Eles entenderam
que o caminho para a ressocialização é o
trabalho e qualificação”, completa.