DOEPE 22/03/2018 - Pág. 19 - Poder Executivo - Diário Oficial do Estado de Pernambuco
Recife, 22 de março de 2018
Diário Oficial do Estado de Pernambuco - Poder Executivo
Ano XCV • NÀ 53 - 19
TRANSMISSORA DELMIRO GOUVEIA S.A. – TDG
Mensagem da Administração: A Administração da TDG – Transmissora Delmiro Gouveia S.A., em atendimento às disposições legais e estatutárias pertinentes, apresenta este Relatório Anual da Administração e as Demonstrações Contábeis da Companhia referentes ao
exercício de 2017, acompanhadas do parecer dos auditores independentes. Toda a documentação relativa às contas ora apresentadas está à disposição dos senhores acionistas na sede da Companhia. A Companhia: A TDG - Transmissora Delmiro Gouveia S.A., sociedade criada em 12 de janeiro de 2010, tem como objeto social principal, a construção, implantação, operação e manutenção de instalações de transmissão de energia elétrica da rede básica do Sistema Interligado Nacional, incluindo os serviços de apoio e administrativos,
programações, medições e demais serviços necessários à transmissão de energia elétrica. Por meio do Contrato de Concessão de Serviço Público de Transmissão de Energia Elétrica nº 004/2010/ANEEL, datado de 12 de julho de 2010, celebrado com a União, por intermédio da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), foi outorgada à Companhia, a concessão de serviço de transmissão de energia elétrica, pelo prazo de 30 anos, que consiste na implantação, manutenção e operação de instalações de transmissão compostas pela
Linha de Transmissão em 230 kV, circuito simples, com extensão aproximada de 36 km, entre as subestações São Luís II e São Luís III, no Estado do Maranhão, pela Subestação Pecém II, 500/230 kV – 3.600 MVA e Subestação Aquiraz II, 230/69 kV – 450 MVA localizadas
no Estado do Ceará. São também de responsabilidade da TDG a implantação dos trechos de Linha de Transmissão em 500KV compreendidos entre o ponto de seccionamento da LT Sobral III/Fortaleza II C1 e C2 e a Subestação de Pecém II, e dos trechos de Linha de Transmissão em 230 kV compreendidos entre o ponto de seccionamento da LT Banabuiú/Fortaleza e a Subestação de Aquiraz. Composição Acionária: O Capital Social da Companhia, no montante de R$ 119.986 mil, é representado por 119.986 mil ações ordinárias nominativas, todas sem valor nominal. Deste total, 51% pertencem à ATP Engenharia Ltda e 49% à CHESF – Companhia Hidro Elétrica do São Francisco. Governança Corporativa. Administração: Companhia é administrada por um Conselho de Administração e por uma Diretoria.
A Diretoria é constituída por dois Diretores, eleitos pelo Conselho de Administração, com mandato de três anos, podendo ser reeleitos. O Conselho de Administração é formado por cinco membros titulares e dois suplentes. No final do exercício de 2017 o Conselho de Administração está formado por 4 membros titulares e dois suplentes. Investimentos: Os investimentos na TDG, previstos quando da assinatura do Contrato de Concessão já foram praticamente todos concluídos. Desses ainda restam por concluir os investimentos na LT São
Luís II/São Luís III, e suas respectivas entradas de linha nas SE São Luís II e São Luís III, no Estado do Maranhão. Ainda não foram concluídos os investimentos correspondentes à implantação do 4º Transformador, 230/69 kV, 450 MVA, 2º Transformador de Aterramento
69kV, 10 ohms/fase e ampliação do Módulo Geral na SE Aquiraz II, autorizados pela ANEEL através da Resolução Autorizativa nº 4.877, de 14 de outubro de 2014. Desempenho Econômico-Financeiro: Empresa vem aplicando as mudanças nas praticas contábeis adotadas no Brasil introduzidas pelos pronunciamentos técnicos emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis - CPC, estando alinhado às Normas Internacionais de Contabilidade (IFRS) emitidas pelo IASB – (International Accounting Standard Board) com vigência para
os exercícios sociais iniciados a partir de 1º de janeiro de 2011. No exercício foi registrada uma receita bruta de R$ 41,08 milhões e uma receita líquida de R$ 35,3 milhões. Os custos e despesas operacionais foram de R$ 13,4 milhões, o que proporcionou um resultado bruto
de R$ 13,3 milhões. As receitas e despesas financeiras foram de R$ 5,4 milhões e o Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido apurados foram de R$ 3,4 milhões, resultando no lucro líquido de R$ 13,1 milhões. Entretanto, em dezembro do exercício foi
realizado o teste de recuperabilidade do Ativo Financeiro da TDG, tendo sido verificada a necessidade de ajustar o valor desse Ativo Financeiro da Concessão registrado em 31 de dezembro de 2016 com uma redução de R$ 3,2 milhões. Com isso o resultado líquido do exercício passou a corresponder a um lucro de R$ 9,8 milhões. Finalizando, a Administração da Companhia está à disposição para prestar eventuais esclarecimentos adicionais. A Diretoria. Conselho de Administração: Alfredo José Bezerra Leite; Helder Rocha Falcão; José
Theodózio Netto; Henrique Collier Perrusi Alves; Rodrigo Lopes Theodózio; Nivaldo Nogueira Burgos. Diretoria: Antonio Lopes de Moraes Junior; Bernardo Feldman Neto. Contadora: Anna Carolina de Sousa Silva Ferreira - CRC-PE-018462/0-2.
BALANÇO PATRIMONIAL EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E 2016
(Em milhares de reais)
Nota
Explicativa 31.12.2017 31.12.2016
ATIVO
ATIVO CIRCULANTE
Caixa e equivalentes de caixa
Concessionárias e permissionárias
Serviços em curso
Devedores diversos
Tributos e contribuições sociais a compensar
Ativo financeiro da concessão
Despesas antecipadas
ATIVO NÃO CIRCULANTE
Ativo financeiro da concessão
Depósitos judiciais
Ativo imobilizado
TOTAL DO ATIVO
PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO
PASSIVO CIRCULANTE
Fornecedores
Folha de pagamento
Tributos e contribuições sociais
Empréstimos e financiamentos
Provisões de férias e respectivos encargos sociais
Encargos setoriais
Provisão para litígio
Outros créditos
PASSIVO NÃO CIRCULANTE
Empréstimos e financiamentos
Crédito de acionista – Chesf
Tributos e contribuições sociais
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Capital social
Prejuízos acumulados
TOTAL DO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO
4f e 5
4a e 6
4i e 7
4g e 8
4g e 8
4h
4i e 9
10
11
12
10
13
4i e 9
21.211
3.060
371
78
5.457
15.452
419
46.048
302.118
9.198
124
311.440
357.488
460
52
449
3.301
127
1.190
15.822
641
22.042
157.501
101.000
23.192
281.693
14
119.986
( 66.233 )
53.753
357.488
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO FINDO EM
31 DE DEZEMBRO DE 2017 E 2016 (Em milhares de reais)
Nota
Explicativa 31.12.2017 31.12.2016
Receita Operacional Líquida
15
35.348
26.429
Despesas Operacionais
16.833 Pessoal e administradores
( 2.814 )
( 2.440 )
3.152
85 Material
( 460 )
( 114 )
71 Serviços de terceiros
( 6.559 )
( 6.481 )
5.761 Depreciações e amortizações
( 23 )
( 32 )
10.943 Arrendamentos e aluguéis
( 724 )
( 635 )
346 Provisão para litígio
12
( 427 )
( 935 )
37.191 Ajuste por redução ao valor recuperável de ativos
8
( 3.176 )
( 86.818 )
Custo de implantação de infraestrutura
4a
( 1.777 )
( 2.507 )
( 611 )
( 217 )
300.276 Outras despesas operacionais
( 16.571 ) ( 100.179 )
9.119
18.777
( 73.750 )
147
16
( 5.460 )
( 5.700 )
309.542 Receitas (despesas) financeiras
13.317
( 79.450 )
346.733 Resultado antes da tributação
Imposto de Renda e Contribuição Social
4j, 7 e 9
- Contribuição Social sobre o Lucro Líquido
( 1.485 )
( 665 )
( 2.895 )
( 593 )
737 - Imposto de Renda da Pessoal Jurídica
945
43 - Incentivo Fiscal limitado ao valor do IRPJ Corrente
( 3.435 )
( 1.258 )
378
9.882
( 80.708 )
3.203 Lucro (prejuízo) líquido do exercício
0,08
( 0,67 )
203 Lucro (prejuízo) por lote de mil ações – R$
1.942
DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO DO
15.395
EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E 2016
111
(Em milhares de reais)
22.012
LUCROS
CAPITAL RESERVA
(PREJUÍZOS)
160.309
ACUMULADOS
TOTAL
SOCIAL DE LUCROS
101.000
119.986
4.593
124.579
19.541 Saldos em 31 DEZ 2015
( 80.708 ) ( 80.708 )
280.850 Prejuízo do exercício
Absorção do prejuízo
( 4.593 )
4.593
119.986 do exercício
119.986
( 76.115 )
43.871
( 76.115 ) Saldos em 31 DEZ 2016
9.882
9.882
43.871 Lucro líquido do exercício
119.986
( 66.233 )
53.753
346.733 Saldos em 31 DEZ 2017
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E 2016 (Valores expressos em milhares de Reais)
1. Informações gerais: A TDG – Transmissora Delmiro Gouveia S.A. foi constituída em
12 de janeiro de 2010 com o propósito específico de exploração da concessão do serviço
público de transmissão de energia elétrica, tendo como objeto social a construção, implantação, operação e manutenção de instalações de transmissão de energia elétrica da
Rede Básica do Sistema Interligado Nacional, constituídas pela LT São Luís II/São Luís III,
em 230 kV, das respectivas Entradas de Linha na SE São Luís II e São Luís III, todas no
estado do Maranhão; pela SE Pecém, 500 kV; e pela SE Aquiraz, 230 kV, ambas no estado do Ceará. Por se tratar de uma concessionária de serviço público de transmissão de
energia elétrica, suas atividades são regulamentadas e fiscalizadas pela Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL. Em 06.10.2013, a Companhia iniciou, parcialmente sua
operação comercial com a energização da Subestação de Pecém e, em 10.12.2013, com
a Subestação de Aquiraz, ambas no estado do Ceará, e seus respectivos trechos de linhas
de transmissão. A subestação de São Luís, no estado do Maranhão, tem energização prevista para 30.09.2018. A subestação Aquiraz II está sendo ampliada com a instalação do
4º transformador trifásico e do 2º transformador de aterramento, investimentos autorizados
pela ANEEL através da Resolução Autorizativa n° 4.877, de 14 de outubro de 2014. A conclusão está prevista para 31.10.2018. 2. Concessões: Pelo Contrato de Concessão n°
04/2010, de 12 de julho de 2010, foi outorgada à Companhia pela União, por intermédio
da ANEEL – Agência Nacional de Energia Elétrica, a concessão de serviço de transmissão
de energia elétrica, pelo prazo de 30 anos, que consiste na implantação, manutenção e
operação de instalações de transmissão, assim compostas: Subestações energizadas:
• Subestação Pecém II 500/230 kV, 3.600 MVA, localizada no estado do Ceará; e • Subestação Aquiraz II, em 230/69 kV, 450 MVA, localizada no estado do Ceará. Subestações com previsão de energização para 30.09.2018: • Entradas de Linhas nas SE São
Luís II e São Luís III, em 230 kV, localizada no estado do Maranhão. Linhas de Transmissão energizadas: • Trechos de Linha de Transmissão em 500 kV, em dois circuitos
simples, entre a SE Pecém II e os pontos de seccionamento das LT Sobral III/Fortaleza II,
no estado do Ceará. • Trechos de Linha de Transmissão em 230 kV, em circuito simples,
entre a SE Aquiraz II e o ponto de seccionamento da LT Banabuiu/Fortaleza, no estado do
Ceará. Linhas de Transmissão com previsão de energização para 30.09.2018: • LT
São Luis II/São Luis III, em 230 kV, segundo circuito, circuito simples, com extensão aproximada de 36 km, entre as Subestações São Luís II e São Luis III, no estado do Maranhão. A Receita Anual Permitida - RAP da TDG é reajustada anualmente, a partir de 01 de
julho de cada ano, pela variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo IPCA verificada nos 12 meses anteriores, conforme estipulado no Contrato de Concessão
n° 004/2010. Entretanto, a cada cinco anos a ANEEL promove uma revisão da Receita
Anual Permitida – RAP com bases em parâmetros também estabelecidos no Contrato de
Concessão. A receita é recebida mensalmente, em duodécimos da RAP, após a entrada
integral em operação comercial das instalações e reajustada anualmente, no mês de julho
de cada exercício, pela variação acumulada do Índice de Preço ao Consumidor Amplo –
IPCA. As LT São Luís II/São Luís III, e as Entradas de Linha correspondentes nas SE São
Luís II/São Luís III, ainda estão em fase de construção. O Contrato de Concessão estabelece que a extinção da Concessão determinará a reversão ao Poder Concedente dos
bens vinculados ao serviço, procedendo-se aos levantamentos e avaliações, bem como à
determinação do montante da indenização devida à transmissora, observados os valores
e as datas de sua incorporação ao sistema elétrico. Assim sendo, a Administração da Companhia entende que ao final do prazo de concessão os valores residuais dos bens vinculados ao serviço serão indenizados pelo poder concedente. 3. Apresentação das
demonstrações contábeis. a) Declaração de conformidade: As demonstrações contábeis estão apresentadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, cujas
principais aplicadas estão descritas na nota explicativa 4. A emissão das demonstrações
contábeis foi autorizada pela Administração em 02 de fevereiro de 2018. Após a sua emissão, somente os acionistas têm o poder de alterar as referidas demonstrações contábeis.
b) Base de mensuração: As demonstrações contábeis foram preparadas com base no
custo histórico. c) Moeda funcional e moeda de apresentação: Estas demonstrações
contábeis são apresentadas em Real, que é a moeda funcional da Companhia. Todas as
informações financeiras são apresentadas em milhares de Reais. d) Uso de estimativas
e julgamento: A preparação das demonstrações contábeis, de acordo com as práticas
contábeis adotadas no Brasil, exige que a Administração faça julgamentos, estimativas e
premissas que afetam a aplicação de políticas contábeis e os valores reportados de ativos,
passivos, receitas e despesas. As estimativas contábeis envolvidas na preparação das
demonstrações contábeis foram baseadas em fatores objetivos e subjetivos, com base no
julgamento da Administração para determinação do valor adequado a ser registrado contabilmente. Itens significativos sujeitos à estimativa incluem (i) a seleção de vidas úteis do
ativo imobilizado; (ii) o imposto de renda e contribuição social diferidos; (iii) a provisão para
contingências; (iv) a mensuração do valor justo de instrumentos financeiros; e (v) as estimativas para divulgação do quadro de análise de sensibilidade dos instrumentos financeiros. A liquidação das transações dessas estimativas poderá resultar em valores
significativamente divergentes dos registrados nas demonstrações contábeis devido às
imprecisões inerentes ao processo de sua determinação. A Companhia revisa suas estimativas e premissas anualmente. 4. Resumo das principais políticas contábeis. a) Reconhecimento de receitas: A Companhia reconhece a receita da prestação de serviços
de transmissão em conformidade com a ICPC 01 (IFRIC 12) e OCPC 05. Receita de
Transmissão de Energia Elétrica: O valor da receita pode ser mensurado com segurança, e os benefícios são atingidos para as atividades de transmissão de energia, uma vez
que, na atividade, a receita prevista no contrato de concessão, a RAP, é realizada (auferida/recebida) pela disponibilização das instalações do sistema de transmissão e não depende da utilização da infraestrutura pelos usuários do sistema. • Receita de implantação
da infraestrutura: A Companhia, abrangida pelo escopo do ICPC 01 (IFRIC 12), registra
o desenvolvimento de infraestrutura ou melhoria de infraestrutura da concessão de acordo
com o CPC 17 e CPC 30. Quando a concessionária presta serviços de desenvolvimento
de infraestrutura, é reconhecida a receita pelo valor justo e os respectivos custos transformados em despesas relativas ao serviço prestado. Na contabilização das receitas, a
Administração avalia questões relacionadas à responsabilidade primária pela prestação
de serviços, mesmo nos casos em que haja terceirização, custos de gerenciamento e/ou
acompanhamento da obra, levando em consideração que os projetos embutem margem
suficiente para cobrir os custos mais determinadas despesas do período de desenvolvimento de infraestrutura. Todas as premissas descritas são utilizadas para fins de determinação do valor justo das atividades. • Remuneração dos ativos da concessão: A receita
de remuneração do ativo financeiro corresponde à remuneração do investimento no desenvolvimento de infraestrutura e é calculada com base na aplicação da taxa de juros efetiva, sobre o valor do investimento. A taxa efetiva de juros é a taxa que desconta
exatamente os pagamentos e recebimentos de caixa futuros estimados durante o prazo de
vigência do instrumento. No período operacional do negócio de transmissão de energia,
quando registradas, são segregadas em (i) Receitas de operação e manutenção, que se
refere à parte realizada, destinada a cobrir as despesas necessárias a sua atividade e (ii)
Receitas de remuneração dos ativos da concessão, comentada anteriormente. Receita
de juros: A receita de juros decorrente de aplicações financeiras é calculada com base na
aplicação da taxa de juros efetiva, pelo prazo decorrido, sobre o valor do principal investido. A receita de juros é incluída na rubrica receita financeira, na demonstração do resultado. b) Instrumentos financeiros: Os instrumentos financeiros somente são
reconhecidos a partir da data em que a Companhia se torna parte das disposições contratuais dos instrumentos financeiros. Quando reconhecidos, são, inicialmente, registrados ao seu valor justo acrescido dos custos de transação que sejam diretamente atribuíveis
à sua aquisição ou emissão, exceto no caso de ativos e passivos financeiros classificados
na categoria ao valor justo por meio do resultado, onde tais custos são diretamente lançados no resultado do exercício. Sua mensuração subsequente ocorre a cada data de balanço de acordo com as regras estabelecidas para cada tipo de classificação de ativos e
DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA DO EXERCÍCIO FINDO
EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E 2016 (Em milhares de reais)
31.12.2017 31.12.2016
Atividades operacionais
Lucro (Prejuízo) líquido do exercício
9.882
( 80.708 )
Ajustes para conciliar o lucro do exercício com
recursos provenientes de atividades operacionais:
23
32
- Depreciações e amortizações
9.905
( 80.676 )
Redução (Aumento) nos ativos operacionais
Concessionários e permissionários
92
( 140 )
Serviços em curso
( 286 )
( 85 )
Devedores diversos
(7)
29
Tributos e contribuições sociais a compensar
304
190
Despesas antecipadas
( 73 )
62
( 79 )
( 602 )
Depósitos judiciais
( 49 )
( 546 )
Aumento / (Redução) nos passivos operacionais
Fornecedores
( 277 )
270
Folha de pagamento
9
( 26 )
Tributos e contribuições sociais
3.722
1.831
Provisões para férias e respectivos encargos sociais
( 76 )
23
Encargos setoriais
( 752 )
608
Provisão para litígio
427
924
Outros créditos
530
88
3.583
3.718
Caixa oriundo de atividades operacionais
13.439
( 77.504 )
Atividades de financiamento
Empréstimos e financia mentos
( 2.710 )
( 3.916 )
Total de ingresso de recursos
10.729
( 81.420 )
Atividades de investimentos
Em ativos financeiros da concessão
( 6.351 )
83.981
Variação líquida de caixa e equivalentes
4.378
2.561
Saldo inicial de caixa e equivalentes de caixa
16.833
14.272
Saldo final de caixa e equivalentes de caixa
21.211
16.833
Variação líquida no caixa
4.378
2.561
DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO DO EXERCÍCIO FINDO
EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E 2016 (Em milhares de reais)
31.12.2017 31.12.2016
Receitas
Receita operacional
(-) Tributos diretos
Insumos adquiridos de terceiros
Custo de construção
Serviços de terceiros
Provisão para litígio
Ajuste por redução ao valor recuperável de ativos
Outros custos operacionais
Valor adicionado bruto
Valor adicionado recebido em transfer. (rec. financeiras)
Valor adicionado total a distribuir
Distribuição do valor adicionado
Colaboradores
Tributos
Encargos setoriais
Remuneração de capital de terceiros (despesas financeiras)
Remuner. de capitais próprios (lucro (prejuízo) do exercício)
41.082
( 3.800 )
37.282
39.279
( 3.633 )
35.646
( 1.778 )
( 6.559 )
( 427 )
( 3.176 )
( 1.817 )
( 13.757 )
23.525
3.019
26.544
( 2.507 )
( 6.481 )
( 935 )
( 86.818 )
( 998 )
( 97.739 )
( 62.093 )
3.364
( 58.729 )
2.814
3.435
1.934
8.479
9.882
26.544
2.440
1.258
9.217
9.064
( 80.708 )
( 58.729 )
passivos financeiros em: (i) ativos e passivos financeiros mensurados ao valor justo por meio
do resultado, (ii) investimentos mantidos até o vencimento, (iii) empréstimos e recebíveis e (iv)
disponível para venda. Os principais ativos financeiros reconhecidos pela Companhia são:
caixa e equivalentes de caixa e ativo indenizável. Os principais passivos financeiros reconhecidos pela Companhia são: empréstimos bancários e contas a pagar e fornecedores,
amortizados/liquidados de acordo com a taxa efetiva da transação até o prazo de vencimento
das respectivas obrigações. c) Baixa de ativos financeiros: A Companhia baixa seus ativos
financeiros quando expiram os direitos contratuais sobre o fluxo de caixa desse ativo financeiro, ou quando substancialmente todos os riscos e benefícios desse ativo são transferidos
à outra entidade. Caso a Companhia mantenha substancialmente todos os riscos e benefícios de um ativo financeiro transferido, esse ativo financeiro é mantido nas demonstrações
contábeis, e um passivo é reconhecido por eventuais montantes recebidos na transação. d)
Provisão para redução ao provável valor de recuperação de ativos financeiros: Ativos
financeiros são avaliados a cada data de balanço para identificação de eventual indicação de
redução no seu valor de recuperação (impairment). Os ativos são considerados irrecuperáveis quando existem evidências de que um ou mais eventos tenham ocorrido após o seu reconhecimento inicial e que tenham impactado o seu fluxo estimado de caixa futuro. e)
Provisão para redução ao provável valor de realização dos ativos não financeiros: A Administração revisa anualmente o valor contábil líquido dos ativos com o objetivo de avaliar
eventos ou mudanças nas circunstâncias econômicas, operacionais ou tecnológicas, que
possam indicar deterioração ou perda do seu valor recuperável. f) Caixa e equivalentes de
caixa: Caixa e equivalentes de caixa incluem saldos de caixa, depósitos bancários à vista e
as aplicações financeiras com liquidez imediata. São classificadas como ativos financeiros disponíveis para negociação, e estão registradas pelo valor original acrescido dos rendimentos
auferidos até as datas de encerramento das demonstrações contábeis, apurados pelo critério pró-rata, que equivalem aos seus valores de mercado. g) Ativo financeiro (Concessão):
De acordo com o ICPC 01 (IFRIC 12), as infraestruturas desenvolvidas no âmbito dos contratos de concessão não são reconhecidas como ativos fixos tangíveis ou como uma locação
financeira, uma vez que a concessionária não possui a propriedade, tampouco controla a utilização dessas infraestruturas, passando a ser reconhecidas de acordo com o tipo de compromisso de remuneração a ser recebida pela concessionária. No caso dos contratos de
concessão de transmissão de energia, entende-se que a concessionária tem o direito incondicional de receber determinadas quantias monetárias independentemente do nível de utilização das infraestruturas abrangidas pela concessão na utilização do modelo de ativo
financeiro, classificado como “recebíveis” e registrado ao valor justo. As contas a receber –
ativos financeiros – incluem os valores a receber decorrentes dos serviços de desenvolvicontinua...