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DOEPE - 4 – Ano XCV • N0 61 - Página 4

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DOEPE 05/04/2018 - Pág. 4 - Poder Executivo - Diário Oficial do Estado de Pernambuco

Poder Executivo ● 05/04/2018 ● Diário Oficial do Estado de Pernambuco

4 – Ano XCV • N0 61

Diário Oficial do Estado de Pernambuco – Poder Executivo

Recife, 5 de abril de 2018

REFÚGIO DA SERRA DO GIZ

Semas e CPRH propõem criação
da Unidade de Conservação
F OTO : D IVULGAÇÃO /C EPAN

Iniciativa visa à preservação
da biodiversidade da região
do Sertão do Pajeú.
proposta de criação de uma
Unidade de Conservação
(UC), que busca proteger
uma área de 301,2 hectares da propriedade Sítio Baixa Verde, numa
região conhecida como Serra do
Giz, nos limites dos municípios de
Carnaíba e Afogados da Ingazeira,
de grande riqueza da fauna e da
flora do Bioma Caatinga, será
debatida com a sociedade em duas
consultas públicas. A primeira delas
está prevista para os dias 10 e 11 de
abril, às 9h, no Teatro José Fernandes de Andrade, em Carnaíba, e
a outra na Câmara Municipal de
Afogados da Ingazeira, na região do
Pajeú. Os encontros sobre a UC de
proteção integral Refúgio de Vida
Silvestre, promovidos pela Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas) e Agência
CPRH, têm como objetivo receber
contribuições e sugestões dos
representantes de órgãos públicos,
da sociedade civil e da iniciativa
privada, ONGs, pesquisadores,
empresários, proprietários e sindicatos rurais, além das comunidades
e dos quilombolas da região.
Os estudos técnicos e levantamento das características ambientais
da região foram contratados por
meio de um Termo de Cooperação,

A

firmado entre a Agência Estadual de
Meio Ambiente (CPRH) e a
Prefeitura Municipal de Afogados
da Ingazeira, e realizados através da
consultoria do Centro de Pesquisas
Ambientais do Nordeste (Cepan).
De acordo com os dados sobre as
características ambientais, socioeconômicas, culturais e históricas, a
região é rica em diversidade da
flora, algumas ameaçadas de extinção, como é o caso da aroeira do
sertão (Myracrodruon urundeuva).
Além disso, com relação aos
animais identificados nos estudos,
há espécies da fauna classificadas
como vulneráveis ou em risco de
extinção, como o gato-do-mato
(Leopardus tigrinus).
Outros bens, de natureza cultural
e histórica, identificados na região
pela Fundação do Patrimônio
Histórico e Artístico de Pernambuco
(Fundarpe), são os sítios arqueológicos, catalogados no Cadastro
Nacional de Sítios Arqueológicos
(SNSA/SGPA), do Instituto do
Patrimônio Histórico e Artístico
Nacional (Iphan), entre eles a Serra
da Queimada Grande, o Riacho do
Leitão e o Sítio dos Leitões, que
abrigam registros pré-históricos,
formados por inscrições, pinturas e
grafismos. Um dos sítios de

SERRA DO GIZ é um dos sítios arqueológicos localizado nos limites de Carnaíba e Afogados da Ingazeira
destaque é o da Serra (ou Serrote)
do Giz, com importantes inscrições
de arte rupestre, que inspirou o
nome da nova unidade proposta
pela Secretaria Estadual de Meio
Ambiente.
De acordo com o secretário de
Meio Ambiente e Sustentabilidade,
Carlos Cavalcanti, “o Governo de
Pernambuco está dando continuidade à sua estratégia de conservação
da biodiversidade, nesta região tão
vulnerável às mudanças climáticas,
que é o semiárido. Iremos nas duas

consultas públicas apresentar e
debater com os atores locais a
criação de mais uma unidade de
proteção integral na Caatinga”.
Entre as principais justificativas
para criação de um Refúgio de Vida
Silvestre que, de acordo com os
Sistemas Nacional e Estadual de
Unidades de Conservação da Natureza (SNUC e SEUC), tem como
objetivo “proteger os ambientes
naturais, onde se assegurem condições para a existência ou reprodução de espécies ou comunidades

da flora local e da fauna residente ou
migratória”, é principalmente conservar as áreas de Caatinga, evitando-se assim a diminuição da diversidade desta região. Para a gerente de Conservação da Biodiversidade da Semas, Samanta Della Bella,
“além de promover ações de proteção à biodiversidade, que incluem a
gestão, a fiscalização e o monitoramento, outro benefício é a apropriação pela comunidade local desse
bem ambiental, além da proteção do
patrimônio arqueológico”.

Sagui que sofreu choque é o novo hóspede do Cetas Tangara
F OTO : N ATHÁLIA L ÍGIA - C ETAS /CPRH

Vítima de queimaduras graves, mico foi resgatado por um biólogo, recebeu tratamento
na UFRPE e encontra-se em recuperação no Centro de Triagem da CPRH.
Um sagui-de-tufo-branco (Callithrix jacchus), que sofreu um choque elétrico em um poste de alta
tensão, na última terça-feira (3), em
área próxima à Arena Pernambuco,
em São Lourenço da Mata, teve
apoio fundamental para que conseguisse receber atendimento médico
e os cuidados necessários. Deixando afazeres e compromissos profissionais de lado, o biólogo Sérgio
Correia passou mais de seis horas
com o macaco - parte do tempo transportando-o em sua moto - para conseguir salvá-lo. O sagui, que teve
exposição óssea na mão direita, foi
entregue à tarde ao Centro de Tria-

gem de Animais Silvestres de
Pernambuco (Cetas Tangara), da
Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH), onde se recupera.
O choque ocorreu por volta das
8h30. Atuando em um projeto de
reflorestamento, em área de mata
por trás da Arena Pernambuco, o
biólogo contou que, junto com colegas de trabalho, ouviu um barulho
provocado por animais de médio
porte, que não chegou a identificar
quais, o que assustou um grupo de
uns seis saguis. Todos se afastaram
pela mata, mas um deles subiu num
poste de alta tensão e terminou
levando o choque e caindo no chão,

com queimaduras graves. “Suas
mãos foram dilaceradas”, disse. Começou, então, a ação de Sérgio para
salvar o animal silvestre. De imediato, o rapaz enrolou o sagui em
um pano e o colocou numa caixa
apropriada, partindo na sua moto
para o Horto de Dois Irmãos. Como
no Horto, entretanto, não se faz
mais esse tipo de atendimento, seguiu então para o Hospital Veterinário, da Universidade Federal
Rural de Pernambuco (UFRPE), de
onde só saiu após o animal receber
os cuidados necessários. Sérgio
Correia revelou que chegou a se
irritar no hospital veterinário, com

informações de que não poderia
ocorrer o atendimento, uma vez que
a prioridade seria para animais
domésticos. Mas, no final, o sagui
terminou recebendo os cuidados
necessários na própria unidade.
“Tomei a iniciativa como ser
humano, como biólogo e como
cidadão. O sagui precisava ser
atendido com urgência. Mas agora
estou mais tranquilo, sabendo que
ele está em melhores condições”,
disse, após fazer a entrega do
primata ao Cetas Tangara, no bairro
da Guabiraba, no Recife. Só depois
da entrega, já por volta das 14h30,
voltou aos afazeres cotidianos.

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