DOEPE 07/06/2018 - Pág. 4 - Poder Executivo - Diário Oficial do Estado de Pernambuco
4 – Ano XCV • N0 104
Diário Oficial do Estado de Pernambuco – Poder Executivo
Recife, 7 de junho de 2018
IMUNIZAÇÃO
Influenza: 74,8% do público
já foram vacinados no Estado
F OTO : D IVULGAÇÃO /SES
Até o dia 15 de junho, mais
de 606 mil pessoas precisam se
vacinar em Pernambuco.
té a última terça-feira
(5), Pernambuco havia
vacinado 1.796.847 pessoas (74,8%) contra a influenza.
Mas, ainda faltam ser imunizadas
outras 602.514. A meta é beneficiar, no mínimo, 90% do público
total, formado por 2.399.361 pernambucanos. Apenas os grupos integrados pelas puérperas (mulheres que tiveram filho até 45 dias) e
população indígena atingiram a
meta, com 98,1% e 93%, respectivamente. Os públicos formados
pelas crianças de 6 meses e com
menos de 5 anos e das gestantes
estão com as menores coberturas:
62,1% e 74,5%, respectivamente.
Podem se vacinar contra a influenza: idosos, crianças de 6 meses a menores de 5 anos (4 anos,
11 meses e 29 dias), gestantes,
puérperas (mulheres que tiveram
filhos até 45 dias), trabalhadores
de saúde, professores, povos indí-
A
genas, adolescentes e jovens de 12
a 21 anos de idade, sob medidas
socioeducativas, população privada de liberdade e funcionários
do sistema prisional.
A campanha de vacinação também contempla pessoas portadoras de doenças crônicas não
transmissíveis e outras condições
clínicas especiais: doença respiratória crônica, cardíaca crônica, renal crônica, hepática crônica, neurológica crônica; diabetes, imunossupressão, obesos, transplantados e portadores de trissomias.
BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO –
Até o dia 26 de maio, Pernambuco
tinha registrado 842 casos de
síndrome respiratória aguda grave
(Srag), quadro que pode ser provocado por diversos agentes (vírus
e bactérias) e é caracterizado pela
necessidade de internação de
pacientes com febre, tosse ou dor
CRIANÇAS de 6 meses a menos de 5 anos fazem parte do grupo com menor cobertura vacinal
de garganta, associada à dispneia
ou desconforto respiratório. Do total de casos, 26 tiveram resultado
laboratorial confirmado para influenza A(H1N1), 14 para influenza A(H3N2) e 1 para vírus sinci-
cial respiratório (VSR). No mesmo período de 2017, foram 953
casos de Srag, com 64 confirmações para influenza A(H3N2), 21
de influenza B, 3 VSR e 1 para influenza1.
Em 2018, também foram registrados seis óbitos de Srag com
resultados laboratoriais confirmados para influenza – cinco de influenza A(H1N1) e um de influenza A(H3N2).
Teste do pezinho: 100% dos municípios em
Pernambuco possuem pontos de coleta
F OTO : D IVULÇAÇÃO /SES
Novo sistema on-line, em implantação pelo Ministério da Saúde,
facilitará acesso ao resultado do exame no Estado.
BEBÊS devem ser submetidos à coleta entre o 3o e o 5o dia
Em 2012, Pernambuco possuía
158 pontos de coleta para o teste do
pezinho, espalhados por 158 municípios pernambucanos (86%). Atualmente, já são 262 pontos por todas
as 184 cidades do Estado (100%). O
teste do pezinho pode diagnosticar,
precocemente, quatro doenças (hipotireoidismo congênito, fenilcetonúria, doença falciforme e outras
hemoglobinopatias e fibrose cística)
e deve ser feito, prioritariamente,
entre o 3o (72 horas completas) e o
5o dia, após o nascimento do bebê.
A partir do próximo mês, todos
os pontos de coleta terão acesso a
um sistema on-line do Programa
Nacional de Triagem Neonatal/Ministério da Saúde (MS), no
qual terão acesso ao resultado dos
exames. “Os pais ou responsáveis
precisam ser estimulados pelas
equipes de saúde, que acompanham
a gestação, a realizar o teste do pe-
zinho no tempo oportuno. Além
disso, é importante que o resultado
seja apresentado nas consultas de
puericultura”, afirmou a coordenadora de Triagem Neonatal, da Secretaria Estadual de Saúde (SES),
Telma Costa.
Em Pernambuco, cerca de 75%
dos nascidos vivos são triados.
Contudo, apenas 22% fazem o teste
do pezinho, no tempo ideal (entre o
3o e o 5o dia de vida). No ano passado, 97.228 crianças foram triadas
em Pernambuco. “Nossos esforços
objetivam que 100% das crianças
façam o teste do pezinho. Conseguimos expandir o número de
pontos de coleta e implantá-los, em
todos os municípios pernambucanos, para facilitar esse acesso”, pontuou a coordenadora de
Triagem Neonatal.
Para fazer o teste do pezinho, os
pais ou responsáveis devem levar
um documento de identificação com
foto, a certidão de nascimento da
criança ou declaração de nascido
vivo, entregue pela maternidade na
alta (via amarela), e o comprovante
de residência. “Se o recém-nascido
receber alta, antes de completar 72
horas de vida, e residir em município distinto do local de nascimento,
a maternidade deve orientar os pais
ou responsáveis para levar o bebê ao
ponto de coleta mais próximo da sua
residência”, reforçou Telma.
Quando algum recém-nascido
tem resultado suspeito para alguma
das quatro doenças triadas, há uma
articulação com a atenção primária
do município e o ponto de coleta. O
objetivo é a busca ativa do recémnascido, visando à confirmação do
diagnóstico, o tratamento e o acompanhamento, o que irá dar mais qualidade de vida e de desenvolvimento
para a criança.